Minha Querida Mãe

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      Minha Querida Mãe

     Bem, hoje preciso muito da tua ajuda, ai ai, o amor é tão confuso, Mãe, só gostava de ter aqui e dares-me aqueles teus abraços, Mãe, mas nem toda a gente tem sorte na vida e nada acontece por acaso…

     Bem, voltando ao tema que te vinha perguntar: minha vida, lembras-te daquele rapaz de quem te falei na semana passada? Aquele loiro, de olhos azuis, alto, ai ai, com os abdominais tipo Dylan O’brian? Mãe, ah ah ah, o Dylan O’brian é um rapaz famoso pelo qual todas as adolescentes são loucas, ai ai, lá estou eu a desviar-me do tema, mas ele é mesmo giro!

     Então, esse rapaz mudou  de lugar e veio para a minha frente, e pronto, como já sabes, sou muito distraída e, por esse motivo, Mãe, eu comecei a fazer-lhe festinhas nas costas, como o meu antigo colega Diogo gostava que lhe fizesse. Ele, nesse momento virou-se para  trás e começou-se a rir… eu fiquei super- envergonhada, e ele  disse-me que podia continuar, que ele gostava e piscou-me o olho!

   Ai, ele é tão giro, Mãe, eu sei que não o deveria ter feito, mas, minha vida, aquilo, sei que não o deveria ter feito, mas, minha vida, era mesmo um CASO DE VIDA  OU DE MORTE!

     Pronto, ele mandou-me um  um papel, que dizia:

“És muito simpática e essa covinha fica linda quando estás envergonhada.”

     “Nós não nos conhecemos muito bem, mas acho que devíamos começar a falar mais.  Hoje aparece no spot às 17h.”

     Mãe, o spot é um parque que nós temos ao pé da escola. Então lá fui para o parque; fui 15 minutos mais cedo, pois estava tão nervosa e ansiosa que não aguentei, tive que ir! Foi então que o avistei ao fundo…

    Madalena G, 8B

Sofia e um Natal Especial

Christmas.

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     Passados cinco meses, os cahorrinhos foram adotados e chegou o Natal!

    A Pastelaria cheia de pessoas para encomendar bolos, a aldeia cheia de enfeites, em cada casa, todas as famílias estavam felizes…

     Quando Sofia saiu da pastelaria, olhava para as casas por onde passava e via muita alegria!

     Até que passou por uma casa sem nada destas coisas; lá dentro, através da janela, via-se um velhote sozinho com um ar muito tristonho. Sofia ficou com muita pena; estava sozinho e era Natal; então Sofia bateu à porta do senhor; ele abriu-a e perguntou:

     – Boa Noite! Esta menina bonita deseja alguma coisa?

     E ela respondeu:

     – Sim, desejo que o senhor me acompanha até a minha casa ! Pois tenho medo de estar sozinha à noite na aldeia.

    (Isto foi a  desculpa para o senhor ir com ela.)

    O senhor disse:

   – Claro, deixe-me só vestir o casaco… Bem… lá foram os dois até casa de Sofia. Os pais tinham ido ao concerto da sua irmã Matilde. Ela e o senhor entraram em casa. 

     Enquanto a Sofia fazia umas torradas e um chá, o senhor sentou-se no sofá a apreciar a beleza do Natal. Observou, na sala, a lareira com botas natalícias, a árvore de Natal decorada com enfeites e um Pai Natal de peluche pendurado na chaminé.

          Sofia preparou-lhe um chá, umas torradas e, quando lhas entregou, disse-lhe:

      –  Esta noite fica cá a dormir. 

    O Senhor recusou e Sofia insistiu tanto que ele disse:

    – Está bem, mas porquê?

    E Sofia explicou:

    – Porque é Natal. E toda a gente tem que estar feliz neste dia tão especial!

Mafalda C, 8A

Minha Maravilhosa Casa de Sonho

     Home Sweet Home

elbyincali via Compfight

     Quando eu for mais velha, espero ter um emprego bom em que o ordenado seja alto.

     A minha casa ia ser ao pé da praia, de onde se saía e estava-se em cima da areia. Atrás da casa ia ter um jardim enorme, com uma piscina gigante, com um bar e uma cascata no meio. Havia um baloiço cor de laranja, um escorrega pelo jardim gigante e outro escorrega, só que com água.

     Tinha uma garagem cheia de carros caros, que eu ia guiar um em cada dia do mês.

     Lá em baixo, também havia uma sala com imensos jogos: matraquilhos, ping-pong, vídeo-jogos em 3D ou sem, snooker, bowlling, karts, etc. Ao lado dessa sala, havia um ringue de patinagem.

     No andar de baixo, também havia uma sala de cinema, um ginásio com todas as máquinas que podes imaginar, uma sala de massagens (esperem, isto é só o rés-do-chão).

     No segundo andar havia uma sala com uma mesa duma ponta à outra da sala, parecendo que estava a preencher a sala toda, mas não se enganem, pois ainda havia móveis e objetos caríssimos de decoração.

     Existia uma cozinha pequenina, mas com imensa comida, um frigorífico eletrónico onde se dizia a comida que se queria e o frigorífico cozinhava-a.

(Cont.)

Carlota C, 6C

Sabichona e sua Amiga

Alice in Wonderland Caterpillar concept art by Mary Blair

Tom Simpson via Compfight

     Era uma vez uma lagarta chamada Sabichona; toda a gente gozava com ela por gostar de estudar.

     Uma vez, ela foi para uma casa na árvore: subiu e subiu, até que lá chegou. Quando entrou, já lá estavam três caracóis a fazer uma corrida. Então decidiu ir embora.

     Foi para uma biblioteca estudar. Quando lá chegou, subiu para uma parteleira, encontrou um livro sobre animais. Pegou no livro e levou-o para uma mesa, começou a ler e começou a perceber muito mais sobre a sua espécie animal.

     Depois de ver bem o livro, foi pedir à caracoleta bibliotecária se podia comer na biblioteca; a caracoleta disse que sim, mas que tentasse não sujar. A Sabichona tirou do bolso uma tabulete de chocolate e comeu-o, mas depois caiu chocolate no livro e sujou-o.

     Uma lagarta que estava no livro, de repente saiu do livro e estava ao seu lado. A lagarta disse:

      – Olá, eu chamo-me Ariel. E tu?

     A lagarta Sabichona, um bocado confusa, disse:  

     – Mas tu não és uma imagem de um livro?

     E a Ariel respondeu:

     – Não sei, mas como te chamas?

     A Sabichona respondeu:

    – Chamo-me Sabichona.

     E a Ariel perguntou:

    – Podemos ser amigas?

     E a Sabichona disse que sim. Logo de seguida, a Ariel perguntou:

    – Queres estudar? Eu adoro estudar!

     Com um ar contente, a Sabichona respondeu:

    – Eu também adoro! Finalmente, alguém com quem posso estudar!

     As duas, contentes, foram estudar. Leram vários livros e, no final, foram brincar lá para fora. Passaram momentos muitos bons, mas houve um dia em que Ariel disse:

     – Desculpa, mas tenho que voltar para o livro.

     A Sabichona, com um ar triste, disse:

    – Ok, tudo bem, mas eu vou contigo.

     Então, as duas foram buscar o livro e saltaram para dentro dele. Assim ficaram as duas a viver lá.

Madalena M, 5C

A Chave da Sabedoria

The key of Saint Peter

jaci XIII via Compfight

     Há muitos anos atrás, numa terra chamada Trapalhândia, existia um belo príncipe muito trapalhão. Um dia, de repente, recebeu uma mensagem: 

Se queres voltar a ver a tua querida Princesa,

tens de ir ao meu castelo e encontrar a chave da Sabedoria!

Assinado:

O Dragão Opala

     – Oh Não! – exclamou o príncipe.

     Foi andando para o seu Castelo. Tudo estava calmo, nem os pássaros falavam, tudo estava tranquilo… de repente, vindo do nada, cai um monte de espadas! O Príncipe encolheu-se e ficou a salvo, estranhamente!

     Foi andando pela floresta e quanto mais caía, mais se salvava de armadilhas. Quando chegou a uma clareira, viu a chave que brilhava no ar: era enorme, suspensa da maior árvore da floresta! Aproximou-se da chave e… a Princesa estava lá dentro!

     Vindo do nada, o Dragão rugiu e disse:

     – Passaste o primeiro teste! Agora escolhe: a chave da Sabedoria, as riquezas mais belas da Terra ou a Vida Eterna?

      O Príncipe, muito intrigado, respondeu-lhe:

     – Não preciso de ter as mais belas riquezas, porque tenho a Princesa; nem preciso da tua vida eterna, porque o meu maior sonho é ficar com ela para sempre!

Maria S, 5C

As Folhas que eram Morcegos

     'Anybody Out There?', United States, Maine, Wheeler Bay

Chris Ford via Compfight

     Numa vulgar noite, quatro amigos, chamados Vera, Gabriel, Inês e António, foram acampar num parque aonde ninguém ia.

     Quando já passava da uma da manhã, adormeceram.

     O dia apresentou-se claro e límpido; Gabriel saiu da tenda e, logo ao abrir a porta da tenda, disse:

     – Malta, venham cá ver isto! – com uma cara espantada e, ao  mesmo tempo, assustada.

     Os amigos foram lá e ficaram com a mesma cara durante dois minutos inteiros.

     Sabem onde eles foram parar? Sabem onde? Numa floresta com os troncos encaracolados comos os caracóis do cabelo da Inês e as folhas eram morcegos!

     Quando os “morcegos” caíam, eles, em vez de irem para  o chão, iam para o céu. E o chão, pelo contrário, era uma espiral às cores, tal com o arco-íris.

     Passados dois minutos, a Vera disse:  

    – Onde estamos? Como viemos aqui parar?  

    Todos tinham essa questão, eles não iam descobrir ficando ali especados!

     Então começaram a desmontar a tenda e os seus mantimentos, e puseram mãos à obra. Deram só uns passinhos e o Gabriel pediu ajuda ao amigos; olharam e:

     – Como foste aí parar?

    – Não sei! Achou que foi a árvore que me fez isso!  – disse o Gabriel, que tinha ficado preso nos ramos.

    Os amigos foram logo ajudá-lo a sair de lá. Quando o tiraram, continuaram a caminhar , mas a cada passo que davam, um amigo enrolava-se numa árvore; só faltava o António a ser “comido”: ele ia dar o próximo passo e eles todos disseram em coro:

     – Não dês outro passo! – Mas disseram-no tarde demais e os quatro foram sugados para baixo. Eles foram parar a outro sítio, mas este era normal.

(Cont)

Mariana S, 6C

Aquela Casa

   I sat in the dark alone to see my house

Wasfi Akab via Compfight

    Era branca,  de dois pisos,  com uma porta verde baixa, mas larga, com a cabeça de pedra de um leão, que servia para bater à porta e um local destinado para pôr as cartas, em ferro pintado de verde também.

     Coroava essa casa um grande telhado em bico, como aqueles que se encontram quando se viaja para a neve, aqueles que conduzem a neve até ao chão,  até fora dos telhados, evitando assim uma sobrecarga de neve em cima da casa e que pode ter consequências desastrosas.

     Esqueci-me ainda de referir as várias janelas pequenas espalhadas pela parede exterior, que deixavam entrar a luz do sol e da lua, a do céu e da iluminação pública.

      Quem é que viveria naquela casa? O que aconteceria dentro daquela casa? Ardia em mim um imenso fogo de curiosidade por aquela casa. Uma casa como qualquer outra  (apesar de nada se repetir, apesar de nada ser igual a nada, assim como defende a teoria do caos).

     Segui caminho, mas sempre com um desejo de voltar à casa. Aquela tal casa. Tinha pressa de ter coragem de me virar. Algo que a minha mente classificava secamente como uma ideia parva, mas o meu coração sentia-se simplesmente atraído.

     Mas, como sempre, a parte cerebral ganhou aos sentimentos.

Vasco S 

A Rapariga das Flores

     Tuscan countryside

Wasfi Akab via Compfight

     Numa aldeia muito distante, vivia um rapaz de 14 anos; ele era pobre, por isso a mãe não o conseguiu pôr na escola e, em vez disso, ele trabalhava, ajudava o pai na quinta do homem mais rico da aldeia.

     Todos os dias, o pobre rapaz começava por varrer as folhas do jardim, dar comida ao cão e à vaca e, por fim, carregar a lenha; e todos os dias recebia duas moedas de prata, enquanto o seu pai recebia cinco.

     Um dia, a caminho da quinta, o rapaz conheceu uma rapariga que levava flores para o senhor António, que era o dono da quinta, pois a mãe do mesmo tinha falecido. O rapaz pediu-lhe uma das suas flores para dar ao seu patrão.  

     Maria Papoila era alta, tinha os cabelos castanhos cor de avelã, usava roupas simples, mas sempre com um sorriso no rosto; não era de muitas conversas, apenas as necessárias.

     Quando chegaram à quinta, o patrão já lá não estava, tinh-se mudado para junto da sua própria família, mas deixou a casa para a pobre família de trabalhadores, mais mil moedas. Então, a mãe do rapaz conseguiu pô-lo na escola.

      Ele andava muito feliz, não só por poder ir para a escola, mas também porque andava a sair com a rapariga que tinha encontrado no dia em que a mãe do Senhor António tinha morrido; ele estava realmente apaixonado, estava a pensar em pedi-la em namoro.

     Então combinaram ir ao restaurante do mestre Zé, que fazia uns belos pratos. E assim foi: ele chegou-se ao lado dela, no fim do jantar e disse:

     – Maria Papoila, tornas o meu desejo possível e namoras comigo?

     Ela respondeu sem hesitar, que sim.

Matilda M, 7A

Sonho ou Realidade?

   Aurora / Aurore boréale - Saguenay

Laurent Silvani via Compfight

     Eram oo h e oo m e eu tinha de ir para a cama. Assim que adormeci fiquei ferrada a dormir, mas acordei na Nova Zelândia. Esquisito: será que é realidade ou um sonho? Não sei.

     Agora vou-vos contar uma história de pasmar.

    Assim que acordei na Nova Zelândia, pensei: “- Isto é um sonho.” Assim que acabei de pensar isto, andei, gritei, mas nada…

     Eu estava no deserto, rodeada de catos espinhosos, à minha frente um imenso areal seco e a escaldar estendia.se prolongadamente até ao limite máximo.

     Até que apareceu um lagarto – chamava-se Óscar – eu pisei-o sem querer e ele gemeu. O lagarto, que era verde e sujo, atirou-me ao chão com a sua enorme língua. Até que apareceu uma mulher a beber água das pedras e com ela, o país inteiro surgiu de debaixo da terra.

     Assim, comecei a andar e as pessoas a saírem das lojas e a cumprimentarem-me como se eu fosse a rainha deles.

(Cont)

Margarida C, 6C 

Uma Noite no Shopping – III

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   Imagem do Cascais Shopping

     – O que é que fazemos? – Perguntou a Vera a gritar.

     – Vocês não vão fazer nada! – Ouviram uma voz grossa atrás deles.

     Quando se viraram, qual não foi a surpresa deles, ao ver os senhores que estavam a falar. O senhor gritou:

     – Apanhem-nos!

     E começaram a vir patrulhas de todos os lados, sem deixar um sítio para fugir. De repente, puseram-lhes uns lenços brancos no nariz e eles desmaiaram.

      Quando acordaram, os miúdos viram uma sala grande sem iluminação, só com uma luz forte a apontar para eles. Lá fora, continuava a tempestade. Os bandidos começaram a fazer imensas perguntas gigantes e complicadas. Eles não queriam responder, mas ficaram sem alternativa, porque o chefe começou a ameaçar as suas famílias.

    A certa altura, ficou só o escravo com eles; o Bernardo conseguiu que o escravo se aproximasse.

     Quando o criado se chegou ao Bernardo, este fez-lhe logo um golpe de karaté e ele caiu no chão. O Bernardo saiu da cadeira a pensar que já estava tudo bem, mas  estava enganado. O criado levantou-se e começaram uma luta gigante como nunca tinham visto. O Bernardo segurou-se aos cortinados e deu-lhe com os pés no tronco, fazendo-o cair e ir contra a parede, magoando-se e caindo no chão.

     O Bernardo aproveitou, desamarrou os seus companheiros e fugiram.

     Eles refugiaram-se num caixote que tinham encontrado fora do esconderijo. Enquanto os amigos discutiam o que fazer, a Leonor pegou no seu telemóvel e ligou para a polícia que, por acaso, estava perto e chegou depressa.

     Os polícias disseram que já tinham recebido queixas sobre eles e descobriram que eles eram traficantes de filmes pirateados.

   E foram todos para casa, contentes.

 Carlota C, 6C

Uma Tragédia Surgiu

Flying the California Desert with Fire Chief

Russ Seidel via Compfight

     O meu professor de Surf, com aqueles carros ingleses de Surf ia ter uma reunião com a minha mãe. Eu estava a jogar na rua quando ele passou, mas o carro não tinha travões; sem querer, chutei a bola com muita força e o carro começou a andar instantaneamente.

     Fui a andar de skate para ver se eu encontrava o carro, mas não. Percebi que tinha o meu I-Pad na mão e, de repente, eu tropecei e caí ao chão, pois o skate tinha batido numa pedra e o meu I-Pad partiu-se em pequenos fragmentos, como se fosse uma peça de vidro.

    Então, fui a casa, e disse à minha mãe o que tinha acontecido. A minha mãe disse que tinha de procurar melhor. Mas nada surgiu. Voltei a casa e disse ao meu professor de Surf que não encontrava o seu carro. Ele aceitou as minhas desculpas e ficou tudo bem.

    Isto foi um sonho, UF!

Vasco L, 6C

A Viagem no Tapete Mágico

magic carpet

Rod McLatchy via Compfight

      Era uma vez uma menina chamada Constança, que era filha de um rei muito rico e vivia em Nova Iorque. Tinha um melhor amigo: era o seu leão, que se chamava Simba e era o único amigo dela.

     O pai já andava a pensar para ela se casar com um rapaz que era mau, muito mau. Ele tratava mal as pessoas e só ia casar com ela porque era rica. A princesa já sabia e não queria casar com ele.

     Um dia, um menino, o Rodrigo, que era pobre, mascarou-se de rico, porque ele amava a princesa; ele também tinha um melhor amigo: um macaco que roubava comida das bancas, no mercado, para ele e o Rodrigo comerem.

     Então, nessa mesma noite, foi ao palácio dar-se a conhecer a princesa. Ele convenceu o rei que era um príncipe e iniciou-se o casamento.

     Passados alguns anos de eles estarem casados, o Rodrigo disse à princesa que era mágico, que tinha um tapete mágico, e ela perguntou:

     – Podemos ir dar um passeio?

     – Sim, claro.

    Eles foram; foi um dia mágico para ela e acabaram o passeio a cantar os dois: “Juntos para Sempre”.

Carolina S-C, 6B

Pégasos de Coração

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Creative Commons License Five Furlongs via Compfight

      Há alguns anos atrás , um cavalo voador da família real, ouviu falar num lugar onde os cavalos eram livres; então, quis ir para lá, despediu-se da sua família e pôs-se a caminho.

     No caminho, os cavaleiros negros apanharam-no levando-o para o seu estábulo.

      Ficou lá durante uns meses, até que a princesa da Família Real percebeu que ele tinha fugido: então, perguntou ao seu irmão Rufus. A princesa conseguia falar com os animais, pois era o poder do seu amuleto; além deste eram muitos mais. A princesa e Rufus foram à procura dele, vendo por um GPS na sua coleira. Por fim, encontraram-no no estábulo; entraram em silêncio e lá estava ele.

    A partir deste momento da história  dispomos do Diário da própria Princesa: 

     Quando estávamos a soltá-lo, um cavaleiro negro chegou e perguntou com uma voz grossa e assustadora:

    – O que estão a qui a fazer?

   Eu só agarrei no Rufus e no Pégaso, montei-me no Rufus  e começamos a voar. O cavaleiro lançou uma corda, apanhando o pescoço do Pégaso. Continuei a voar e pousei para pensar o que iria fazer; até que disse ao Rufus:

    – O que é que vamos fazer? Ele tem uma espada e nós só temos um guarda-chuva. Assustada voltei-me e o cavaleiro ainda estava a voar com o Pégaso preso com uma trela; então, disse para o Rufus acelerar como nunca o tinha feito. Aproximamo-nos,  eu peguei no guarda-chuva e abri o cadeado da trela do Pégaso:

    – Pégaso, voa rápido – disse eu com uma voz alta.

     No entanto,  o Pégaso ainda queria ir para o tal sítio onde os cavalos eram livres. Então fomos a caminho deste. Chegamos e era fabuloso, parecia o paraíso: havia um arco-íris gigante, uma cascata maravilhosa. O Pégaso perguntou ao seu irmão:

     – Rufus, não queres ficar aqui comigo, neste paraíso?

     Ele negou, pois gostava de trabalhar com a Família Real, ao contrário do seu irmão que queria ser livre. Então, ele disse:

    – Somos diferentes, mas eu adoro-te, pois és o melhor irmão do mundo.

     Esta foi uma história do meu Diário.

Mariana S, 6C

Olá, meu Amor

    embrace

Thomas Mathie via Compfight

     Meu amado,

     Escrevo-te esta carta para saber notícias tuas. Faz hoje 10 anos que partiste para a guerra em França e desde aí não recebi notícias tuas.

     Meu querido, está tudo bem por aqui, o nosso filho está crescido e diz que tem saudades do pai. Ele está a ter sucesso na escola e poupou dinheiro para comprar uma farda igual à tua, a que levaste no dia em que partiste.

     Meu amor, meu amor, tenho saudades dos teus abraços, dentro deles sentia-me como um pequeno pardalito nas asas da sua Mãe, sentia-me protegida. Tenho saudades dos teus lábios, tão suaves como algodão; quando os teus braços me agarram são correntes, quando salto para as tuas costas é como se conseguisse chegar às nuvens.

     Tu, com essa altura, homem, mais pareces uma torre sem limite, mas é a essa torre que eu posso chamar “homem da minha vida”.

Beijinhos, tua amada,

 Maddy

PS – Amo-te muito e aguardo notícias tuas.

2º TS de Português

Madalena G, 8B

Uma Amiga em Espanha

Doorway to Paradise?

Michael Summers via Compfight

      Apetecia-me soltar algumas palavras que exprimissem o que estava a sentir.

     – Finalmente, já não era sem tempo! – (Foram seis palavras, é para vocês saberem).

     – Eu não acho – dizia o meu pai – Passou num instantinho.

     Lá vou eu! Já vai começar o instantinho! Isto irrita-me tanto, que mania! Demoramos horas a vir para aqui!

     Entramos no hotel Ana Maria de Granada, (que era em Granada, óbvio) e fomos ver o nosso quarto.

     Era todo decorado com quadros lindos, como uma pintura de artista, as camas todas com pormenores, as molduras belas, os candeeiros em cima das molduras, iluminando como se estivesse sol e já era noite! Finalmente, larguei a minha mala com um cansaço, como se estivesse na guerra !

     Na mala levava batons, espelhos, coisas de higiene, roupa, brincos, pulseiras, perfumes e, claro, o meu telemóvel e o meu  ipad! (Na verdade, o ipad é meu e da Rosa).

     Então, logo a seguir, abrimos as camas e dormimos.

     Passadas seis horas, já era de dia, mas a Rosa e os meus pais ainda estavam a dormir! Então, lentamente, fui até à cozinha preparar o meu pequeno almoço: fiz um batido de morango e um iogurte com smarties. Contudo, fiz tanto barulho que acabei por acordar os meus pais, mas a Rosa estava com tanto sono que continuava a dormir!

     Passada uma hora, fui à piscina e encontrei uma menina sozinha. Era loira, tinha olhos azuis-claros, como o céu, lábios macios e era muito clarinha. Parecia ser simpática e amigável.

     – Olá – disse lentamente.

     – O…lá – disse ela, assustada.

     – Não é preciso ficares assim…. Queres ser minha amiga e queres brincar comigo?

      – Sim – Disse a Francisca (é o nome dela).

     Então, brincamos, sempre felizes e contentes. Porém, houve um problema. No terceiro dia, tive de voltar para Portugal. Então disse assim:

     – Espero que nos voltemos a encontrar; adorei estar contigo!

     – Também eu. – Disse ela, a Francisca, quase a chorar…

     Agora sim, é que estas férias passaram num instantinho!

Inês M, 6C

2º TS de Português

Criação de um Episódio para “Chocolate à Chuva”

 

As Corujas Douradas

     Coruja

Louise Kenes via Compfight

     Uma vez, eu e a minha mãe, estávamos a passar por uma floresta e vimos três corujas douradas. Quando olhamos, vimos elas a passar por nós: deixaram cair um ovo dourado! Então tive de cuidar dele.

     Dez anos depois, já estava muito crescido, por isso abri a gaiola e a janela e deixei-o ir. Antes de sair, deixou-me um bebé e eu tive de cuidar dele.

     Um mês depois, levei-o para a escola e todos quiseram dar festinhas à coruja. Desde aí, comecei a ser a pessoa mais sortuda do mundo.

     Agora, passeio com a minha coruja dourada empoleirada no meu ombro e faz-me cócegas no pescoço.

André S, 6B

O Nobre Guerreiro

   This is Sparta

Creative Commons License Nathan Forget via Compfight

     Num mau dia de chuva e trovoada, erguia-se uma montanha ardente dos trovões, aí havia uma pequena aldeia onde vivia um nobre cavaleiro.

     Nessa aldeia havia muita alegria; em honra dela tinham construído uma torre muito grande, onde estava sempre um soldado.

    Passados alguns dias, ainda chovia de forma agreste, quando o homem da torre avistou um grupo gigante de soldados. Rapidamente, o nobre armou e preparou os seus homens, mandando um cavaleiro pedir ajuda. Quando o cavaleiro veio, trazia cem mil elfos para ajudar e eles, então, construíram muralhas.

    De repente, o homenzinho da Torre vislumbrou que eram mais de dois milhões de soldaditos inimigos.

    Nessa noite, eles atacaram a aldeia. Passados quatro anos, a aldeia era um terror.

    Numa noite, começaram a cair pedregulhos; os Orcs meteram-se em posição de defender-se, mas o nobre que voltava levava mais de duzentos biliões de homens.

    Todos eles atacaram com garra e ganharam. Depois da guerra o nobre tinha desaparecido. Todos o procuravam, mas ele tinha morrido. Então, em sua honra, construíram muralhas com estátuas dele.

Afonso C, 6A

Mistério na Biblioteca

 Cat and fire

Creative Commons License Michel Filion via Compfight

     Entrei na biblioteca de Cascais e sentei-me ao pé da lareira a ler um livro sobre gatos. O livro era delicioso: imaginem que um gato persa, peludo usava uma capa com uma cara de gato e conseguia voar!

      Ora havia um gato muito parecido com o que eu estava a ler, deitado em frente à lareira, enroscado num tapete vermelho, muito sossegado, enquanto eu estava a ler, sentado numa cadeira, exactamente a mesma coisa.

      O gato levantou a cabeça e falou comigo:

     – Queres fazer uma aventura comigo?

      Senti-me espantado mas disse que sim.

   Então o gato deu-me superpoderes, como por exemplo, voar. Saímos dali num instante, mas não da Biblioteca, antes entramos pelo livro adentro.

     Voamos, por entre picos altíssimos, cobertos de neve, até chegarmos à entrada de uma gruta escondida. Lá dentro, estava uma centena de livros velhos com umas estantes para segurar e organizar os livros.

     E foi graças a ler esses livros que o gato passou a ter superpoderes.

André S, 6B

Os Milagres de Sofia

   "I" litter [English Setter]

dgarkauskas via Compfight

     Quando chegaram as 19 horas, Sofia foi de bicicleta para  o pavilhão de ginástica rítmica da aldeia.

     Chegou, foi vestir o fato de treino para o balneário, onde encontrou a Emiliy e a Sophie; ela não ligou, vestiu-se e, quando estava a sair, a Emily chamou-a:

     – Sofia, podes vir cá, por favor?

     Sofia interrompeu-a:

     – Não tenho nada para falar contigo!

     Emily respondeu:

     – Tu não tens, mas eu tenho!

      Como Sofia não tinha nada para responder, foi ter com elas:

     – Então, afinal, o que é que vocês querem falar comigo? Emily afirmou:

     – Nós queríamos pedir desculpa pela atitude que tivemos. Não era suposto ouvires, mas ouviste. Nós pedimos imensa desculpa.

     Ela foi-se embora sem responder. Deu meia-volta, saiu do balneário para ir treinar, foi para o pavilhão e começou a aquecer. A Emily e a Sophie foram ter com ela pedir desculpa outra vez e Sofia respondeu: 

     – Ai, que chatas, parem com essas lamechices, já parecem a minha irmã Matilde quando está com sono, sempre a carregar na mesma “tecla”. Deixem-me em paz e sossego. Eu sei que não foi de propósito, mas o mal desta história é que vocês não me conhecem!

     Sofia lá foi para casa e, a caminho de casa, ouviu um barulho que vinha dos arbustos no jardim da D. Olívia, uma vizinha. Foi lá ver e era uma ninhada de sete cães acabados de nascer! Sofia pegou neles um por um para os pôr no cesto da bicicleta.

     Levou-os para casa, falou com os pais sobre o assunto e os pais disseram que os cachorros podiam ficar lá em casa até aos cinco meses. Enquanto os cachorros estiveram em casa, foi a mãe de Sofia que tomou conta deles.

Mafalda C, 8A

Os Desastres de Sofia

Pedalea .

Ari Tiago via Compfight

     No dia seguinte , Sofia foi trabalhar para a a Pastelaria e, como tal, vestiu a sua fardita: uns toques ali, outros aqui, e quando saía do balneário, deu de caras com uma rapaz alto, de estatura elegante, cabelo loiro, olhos azuis, a dirigir-se para a cozinha. Ela achou-o giro, como se diz, “foi amor à primeira vista”. Sofia não achava nenhum rapaz giro, mas aquele era interessante: parecia que algum Cupido a tinha atingido.

     Quando Sofia ia para a entrada principal, viu muitos clientes irritados, não estava a ver ninguém no balcão. Então Sofia pôs as mãos na massa, serviu todos os clientes um por um.

      Depois, quando estava a ir para casa, viu o seu Romeu. Como estava a ir para casa de bicicleta, caiu da bicicleta.

     O rapaz olhou para trás e foi ajudá-la. Como ele queria ter a certeza que ela não se tinha aleijado, levou-a ao colo na bicicleta. No caminho , conheceram-se, falaram sobre a pastelaria…

     Quando chegaram, o rapaz entrou em casa dela, viu os seus próprios pais e os pais de Sofia a conversar.  O rapaz achou estranho e interrogou:

      – Pai, Mãe?

     E os pais exclamaram:  – Lorenzo! O que fazes aqui?

    Lorenzo respondeu:

    – Vim trazer a Sofia a casa, porque ela caiu da bicicleta. Mas então, o que estão a fazer aqui em casa dela?   

    Os pais explicaram:

     – Viemos dizer aos pais de Sofia que, se não fosse ela, a nossa pastelaria já tinha sido posta em causa, porque nós não estávamos lá, pensávamos que era dia de folga. Olha, mas antes de acabar: muito obrigada, Sofia.

     Depois, os pais dele foram-se embora e Lorenzo deu-lhe dois beijinhos. Ela ficou toda corada.

Mafalda C, 8A

O Temporal – Episódio 3

   Ahi detrás

Paula via Compfight

      De manhã estava um dia lindíssimo, de São Martinho.

     Nessa noite, por volta das 20 horas, ouviu-se um trovão. De repente, desligaram-se as luzes outra vez.

No dia seguinte, era sábado de manhã. Houve uma cimeira de cientistas e um cientista disse:

     – Vamos inventar um dispositivo para afastar as nuvens para o deserto do Sahara.

     No dia em que o dispositivo ficou pronto, o tempo ficou bom. Passada uma semana,  o tempo ficou normal.

Lourenço C, 5B

A Estranha Febre

     Homer

Tracy Lee Carroll via Compfight

     Era uma vez uma cidade muito alegre. Um dia, apareceu uma doença que era a febre amarela; a partir desse dia, as pessoas começaram a ficar amarelas.

      Passado algum tempo, os cientistas descobriram que não havia cura. Eles habituaram-se a viver amarelos e a família mais engraçada era a do Bart Simpson.

     Ele vivia numa cidade desconhecida pelo homem: só viviam lá anões muito resmungões e divertidos, como o Bart e o seu pai, o Homer Simpson.

     Os dois só faziam travessuras, e a mãe do Bart dizia:

      – Não têm remédio, são assim mesmo.

     -Vamos lá, vamos mandar mais ovos às casas! – desafiava o Bart.

     – Boa ideia! – concordava o pai.

     Passado pouco tempo, eles foram presos.

Afonso C, 6A

Amazónia Incrível

 toco Herbert Kajiura via Compfight

     Tinha chegado ao Brasil a seguir ao almoço e ia para a selva amazónica; comecei a andar na selva: só se ouviam as onças, os papagaios, os tucanos….

     Passou um macaco e eu assustei-me; continuei e encontrei um bando de papagaios, verdes, amarelos, vermelhos e azuis: aquilo era um espetáculo de cores; eu fiquei espantado, mas se aquilo era o princípio, o que me esperava devia ser maravilhoso!

     Mais uns Passos e, na margem de um afluente do Amazonas, encontrei uns jacarés; os macacos fugiam a sete pés; uma anaconda  conseguiu ganhar a luta contra os jacarés.

     Dei mais uns passos, então não é que havia ali um sítio onde vivia uma onça e as suas crias fêmeas e machos. Eu decidi sair dali logo, ainda me atacavam. Fugi dali a sete pés, acabei por me encontrar com os macacos: eram imensos! Era uma macacada ver aquilo!

     Então fui embora para a continuar explorar a Amazónia. Passou-me uma piton pelos pés: fiquei com medo que ela me mordesse os pés ou noutro sitio.

     Depois fui ver mais coisas e encontrei um Dragão barbudo: ele era muito fofinho, então fiquei com ele; enquanto estava na Amazónia ficamos muito amigos.

     Depois vi uma pantera preta: ela tinha uma cria que era macho, ela estava mais agressiva, porque tinha medo que roubassem a sua cria que era muito bebé.

     Então, eu fui para outro lugar, encontrei um papagaio ferido na asa direita; ajudei-o, imobilizei-lhe a asa; depois vi que estava a escurecer, larguei o Dragão barbudo e comecei a correr para casa.

     Finalmente, contei  a minha aventura aos meus pais.

Manuel D, 6A

O Temporal – II Episódio

     storm_mini

   Imagem: Captain Brad - Flickr Creative Commons

      Nesse dia do temporal, acenderam-se as luzes novamente e toda a gente ficou aliviada; mas, de repente, o temporal era tão grande que a Vila de Cascais ficou sem electricidade.

     A escola encerrou e a Direção também telefonou aos nossos pais para nos irem buscar.

     Passado uma hora, todos os pais chegaram à escola; toda a gente também estava aliviada outra vez, com os seus pais.

     Passadas algumas horas, voltaram a acender-se as luzes. Eu liguei a televisão, pus no canal 3 e o senhor jornalista disse para as pessoas se prepararem para o temporal.

    O vento já era de 350 km por hora, chuva intensa e ondas de dez metros.

     À noite, em minha casa, as luzes apagavam-se e voltavam a acender.

     Mas de manhã, estava um dia lindíssimo de S. Martinho…

Lourenço C, 5B

O Náufrago

 Vasco_l_6-cVannaGocaraRupaImagem: Lonely Planet Creative Commons

     Estava num avião de mercadoria, ia fazer entregas, mas o motor teve uma falha e ele tinha pelo menos sete entregas para fazer!

     Com sorte, aterrou numa ilha, mas com muita pouca sorte, não havia lá ninguém. A comida, já quase não havia, a única coisa que lhe restava eram  sete caixas: cada caixa tinha uma coisa útil, mas uma delas tinha uma bola que ficou a melhor amiga dele durante vinte anos.

      Experimentou fazer fogo. Para fazer comida: peixe, caranguejo, mas ele só conseguiu fazer fogo no dia seguinte. Nas ilhas, de manhã, está bom tempo, mas à noite é uma tempestade. Ele, já bem cheio, construiu uma barraca e nela viveu 20 anos!

     Ninguém sabia onde ele estava. Fez uma conta de quanto é que a ilha media e onde se situava.

      Quando estava a pescar, encontrou metade de uma casa de banho portátil. Construiu uma jangada em que o teto era a metade dessa casa de banho. A jangada tinha de ser muito resistente para atravessar as ondas e o oceano pacífico.

     Passados 3 meses, o homem já estava em terra firme, na América. Foi considerado como a pessoa mais corajosa da América. E foi entregar a encomenda que não tinha aberto ainda!

Vasco L, 6C

Aventura com meus Amigos e Cães

   Forêt Serge Costa via Compfight

     Era uma vez três crianças e três cães: o Jim, um cão Beagle, de tamanho médio e também muito forte, o Pipo, também um Beagle, o Caetano, um cão grande, fofo e brincalhão. Os nomes  dos meus amigos são  Afonso, a dona do Jim, Tabia, a dona do Caetano e eu, que sou a dona do Pipo.

      Um dia, nós fomos a uma floresta, até lá ao fundo e os cães começaram a ladrar. Só ouvimos:

     – É melhor irem para casa! – com uma voz assustadora.

     E a Tabia gritou:

      – Caetano, ataca!

     E lá foram, o Caetano, o Jim e o Pipo. Mas eles voltaram para trás e só ouvimos:  “Pá!”

       E começamos a correr. O Afonso tinha uma empregada que tinha ido connosco, mas tinha parado mais no início. Então o Afonso gritou

      – Nini, acuda! Está aqui um psicopata!

      Mas quando chegamos, ela não tinha acreditado, e nós nunca mais vimos o psicopata. É que o grito do Afonso pô-lo a milhas.

Margarida L, 5B

Um Novo Super-Herói

    Take Off Ben Lyon via Compfight

     O meu Super-Herói seria Super-Músculos, os meus super poderes seriam ter músculos e lança-teias. O meu fato seria um rectângulo a dizer SM, preto e laranja fluorescente e umas botas pretas. O meu arqui-inimigo seria o batatóide e ele lançaria batatas muito quentes que me queimavam muitas vezes.

     Eu viveria disfarçado como um adolescente que era muito rebelde mas tinha boas notas e era super-giro, basicamente, era o rapaz mais popular.

    Eu costumava dizer: “os meus amigos gostariam que eu fosse às festas, mas quase sempre não posso ir, porque tenho missões. Os meus pais querem saber onde é que eu vou e eu digo: – Vou à festa do Costa.”

     As missões de que eu gostaria eram ir à esquadra da Polícia vestir-me de S.W.A.T. e ir atrás dos ladrões. Outra missão era comprar uma loja de vídeo-jogos para ter acesso às câmaras de vigilância.

     Os Supervilões tinham roubado o banco Inicial e receberam as 100 peças que tornam qualquer pessoa um vilão, mas, no outro banco, havia as peças que transformavam as pessoas em pessoas com superpoderes bons, para ajudar os outros. As pessoas ficavam boas e com superpoderes.

Manel D, 6A

Os Piratas Afonso e Manuel

Dead Men Tell No Tales SoCalDork via Compfight 

     Os piratas Afonso e Manuel eram muito bons a caçar tesouros; já eram podres de ricos.

     Um dia, eles tentaram assaltar outro barco de piratas, mas eles eram sete e o Manuel e o Afonso, com mais dois tripulantes, eram quatro.

     Por isso eles aplicaram uma grande tática: enquanto os outros dois tripulantes iam contra os sete, o Afonso e o Manuel iam roubar o tesouro, que era de cem biliões de euros. E conseguiram roubá-lo! Então, quando foram comprar um papagaio, um deles disse: 

      – Ah, que bela paisagem! Lindo, olha!

     E estava uma paisagem assim: mar calmo, uma praia deserta, com uma palmeira e o Sol a pôr-se. O Manuel disse:

     – Bem, acho que vamos dormir aqui.

      – Sim, acho que sim. – Concordou o Afonso.

      No dia seguinte, encontravam-se no meio do Oceano. Mas rapidamente foram para o mar Mediterrâneo. De repente, sentiram um embate: estavam em França!

      Depois, foram a terra e comeram um peixe grelhado com muitos legumes. A partir daí, sempre que iam caçar um tesouro, depois vinham para França. E tiveram uma casa em França, com piscina e um jacuzzi.

Manuel D, 6A

O Dia em que os Dentes Caíram

 minions_1_miniImagem: Orlee Pasion/Creative Commons

      Era uma vez uma ilha tropical, onde a água era tão transparente e límpida!

     Os habitantes eram os Minions e o Super Mário e o Luigi.

     De repente, quando o minion vigia deixou cair um queque no vulcão, começaram todos a fugir. Mas, como o vulcão gostava tanto deles, mandou-os para o fundo de uma ravina cheia de chocolate.

     Então, o Mário disse:

     – Já sei! Que tal nós comermos este chocolate “fantabulástico”!

     – Sim, que bela ideia!

      E os habitantes começaram a comer aquele doce irresistível.

     Mas, no fim, os Minions, o Super Mário e o Luigi jogaram todos consola e brincaram sem parar. Até que:

     – Au! O meu dente! – queixaram-se todos os habitantes.

Maria S, 5C

(Colaboração de Duarte S)


Motorcar Painting No.7 Mark Chadwick via Compfight

     Por esta altura, já o sol desaparecera atrás das nuvens carregadas de chuva; e esta chuva caía com tamanha intensidade que fazia um imenso barulho quando embatia no chão, um  barulho maior ainda quando embatia nas guarda-chuvas das pessoas que apressadamente se dirigiam para o seu destino.

     E é para aí que vamos, para um guarda-chuva que produzia barulho e para uma pessoa que caminhava apressada debaixo desse guara-chuva, um guarda-chuva preto e uma pessoa que caminhava apressada debaixo deste; essa pessoa era a nossa personagem, o nosso herói que de resto nada de heróico faz.

    Ele estava apenas apressado, já tinha estacionado o carro e caminhava rapidamente para o escritório, naquele dia em que tinha cometido um atraso bastante grande. Quando chegou à sua secretária, logo os colegas o avisaram que o chefe queria falar com ele.

      Foi uma conversa desagradável e rápida, tudo o que posso dizer é que depois de tal “conversa”, Guilherme já não tinha emprego.

    Sara era uma rapariga que tinha 27 anos e trabalhava em Marketing numa pequena empresa. Era uma pessoa muito amável e prestável, muito simpática e cheia de vida. Duma boa zona e de uma boa família, ela era uma boa pessoa. Gostava de ser como ela, era justa e simpática para todos, por onde passava deixava um pouco de amor e de alegria.

     Guilherme passou os seis meses seguintes da sua vida sem conquistas, sem percas nem memórias, nem pensamentos assinaláveis. Passou muito tempo no fundo de desemprego, mas não conseguia nada, visto que não tivera grandes notas enquanto estudante. Guilherme acabou por duvidar e pensar seriamente em voltar a estudar, mas mesmo os seus próprios fundos não o tornavam possível. Enfim, Guilherme decidiu procurar um trabalho que metesse menos cabeça e mais físico. Lá ia conseguindo um trabalhinho ou outro.

     Passados três meses, ou melhor, nove meses desde que Guilherme fora despedido, estávamos em agosto, em finais de agosto, a nossa personagem recebeu uma proposta para trabalhar numa oficina de automóveis (automóveis, a paixão do nosso herói), passaria assim a ser mecânico.

     Como já se deduzia, Guilherme aceitou logo o emprego. Passou alguns meses como assistente, para perceber a arte necessária para desempenhar a função. Ia fazendo uns trabalhitos e, passados três meses da sua entrada na oficina, já não era assistente nenhum, era mesmo mecânico; trabalhava sempre com o seu colega Pedro.

     E assim, passado tão rapidamente um ano desde o seu despedimento, voltamos a Novembro, a um Novembro escuro e apressado. Era um Novembro quase igual ao antigo Novembro e um Guilherme um pouco mais completo que o antigo Guilherme.

[…]

Vasco S, 7A

Uma Noite no Shopping – II

     caiscais-shopping_mini

Imagem: My Christmas Experience in Cascais Shopping

     Quando já estavam cheios de sono foram-se deitar com pijamas e roupas quentes que tiraram de lojas.

     Quando estavam a dormir, a Maria ouviu um som esquisito e acordou os outros, muito assustada.

     – O que foi agora, Mariana? – Refilaram as duas ao mesmo tempo.

     – É que eu ouvi um barulho muito esquisito e depois pareceu-me ouvir uma pessoa a refilar.

     No exato momento em que a Mariana acabou a frase, ouviu-se outra vez e aí os rapazes acordaram.

     O que foi isto? – Perguntou o Bernardo.

     – Não sei, mas também não tenho medo! – Afirmou o Rui, cheio de medo por dentro.

     – É melhor irem ver! – Desafiaram as raparigas para ver se os rapazes tinham medo.

     – Porque não vão vocês? – Replicou o Salvador indignado.

    – Nós não vamos, porque somos raparigas!

    – Então, para agradar toda a gente, podemos ir todos. – disse a Leonor, já cansada da discussão.

     Todos apoiaram a opinião da Leonor. Lá foram eles por ali fora. Parecia um autêntico filme de terror. De repente, todos pararam, para ouvir uma conversa que vinha de uma loja.

     – De que estarão a falar? –  Perguntou o Bernardo.

     – Não sei, tu não deixas ouvir! – Refilou o Salvador.

     – Deixem ouvir! – Resmungou o resto do grupo. Ficaram todos calados a ouvir a conversa.  

     – Estes miúdos vão-nos dar muitos problemas.

     – Sim, Chefe! – Concordou o criado dele.

     – Temos de tratar deles.

     – Pois é, Chefe.

     – Para de responder! – Refilou o chefe.

     – Claro, Chefe.

     – Para! Que irritante! Continuando, chama as patrulhas e que cheguem depressa, porque são muitos miúdos.

     A conversa acabou; os amigos ficaram a olhar uns para os outros e desataram a correr. Quando estavam a correr, fechou-se a porta da frente. Correram para todas as portas, mas sempre que chegaram lá, fecharam-se.  

     – Bolas, eles foram rápidos! – Afirmou o Salvador.

     – Não temos nenhum lado para fugir…

[…]

Carlota C, 6C

 

Wavy Fluid Painting Mark Chadwick via Compfight

     Guilherme acabara o trabalho e ia para casa. Entrou no Audi A6 e andava na auto-estrada, enquanto esboçava um pequeno sorriso no rosto, um sorriso que Guilherme não notava que  esboçava,  um sorriso que só esboçava dentro do seu Audi A6. Apesar de ele não saber, o seu sonho era andar sempre com aquele sorriso no rosto.

     Guilherme estacionou o seu carro; nesta altura já era noite cerrada. Entrou no seu prédio e subiu o elevador que chiava sem parar durante o seu percurso.

     Entrou no seu pequeno apartamento e mandou-se de forma brusca para o sofá. Nessa altura, ligou a televisão e procurou um filme para ver. Levantou-se  e foi à cozinha. Abriu o frigorífico e tirou a sopa, pôs numa caneca e aqueceu-a. Voltou para a sala de caneca na mão. Enrolou-se numa manta e pôs o filme.

     O Sol brilhava pela manhã no 13º de Novembro. Raios de sol que batiam nos olhos de Guilherme. Até que este, finalmente acordou. Eram 10h 32. O Trintão acordou atrapalhado e preocupado. Estava deitado no sofá da sala e tapado com uma manta. Olhou para o pulso direito e confirmou as horas. Levantou-se e vestiu-se muito apressadamente, mais não fez.

Vasco S, 7A

Dia de Outono com o Marley

 A walk in the mist. Stephen Bowler via Compfight

     Lá estava eu a apanhar as folhas de Outono pela milésima vez e estava o Marley a olhar para mim, com um ar furioso, como quem diz:

     – Tu estás-te aí a gabar porque apanhaste as folhas todas; depois, logo vês o que te vai acontecer.

     Lá vai o Marley para cima do monte de folhas, a toda a velocidade, mas não conseguiu, porque eu meti-me à sua frente, para ele não voltar a mandar o monte de folhas abaixo.

    O Marley rosnou-me com um ar feroz e eu disse-lhe:

     – Marley, não pode ser, pois  eu já apanhei estas folhas muitas vezes sozinho, e tu nunca me ajudaste, só me distrais…

     O Marley foi-se embora porque percebeu que comigo não brinca.

     No dia seguinte, estava eu a continuar a apanhar o resto que faltava; o Marley continuava a olhar para o molho de folhas e eu disse-lhe:

     – Marley, o dono já vem e não estragues o meu trabalho.

     Fui-me embora e, passados cinco minutos, estava o Marley no mesmo sítio sem mexer nas folhas, pois já estava entretido com um coelho. E assim o Marley aprendeu a lição.

(Texto escrito  em Aula de Português)

Catarina C, 7D

rainy (cc)Creative Commons License Martin Fisch via Compfight

     Estávamos no décimo segundo dia do mês de Novembro; estava um céu cinzento naquela zona, vento e mar bravo; os pássaros cantavam, tentando alegrar o mundo, mas nada alcançando.

     Guilherme era uma pessoa solitária, que não tinha onde cair morto; vivia num pequeno apartamento de um prédio humilde, numa má zona.

     Ele era trintão e solteiro, triste e incompleto. Vivia a sua vida numa rotina chata e amarga, vazia. Sentia-se incompleto e ele queria completar-se; não procurava de forma completa e faltava-lhe completar a sua busca incompleta da completude absoluta.

     Acelera, muda de faixa, pé na embraiagem e quarta mudança, pé no acelerador, toque leve no travão, travão e acelerador. Enquanto fazia a curva, vinha uma descida: acelera, embraiagem, quinta mudança, três mil rotações. Guilherme já se aproximava da descida: ponto morto e o carro simplesmente deslizava.

     Era esta a forma de Guilherme se completar um pouco mais, com esta sua paixão. Todos os dias ele se desafiava a dar mais e a dar melhor; tinha uma condução perfeita e suave e estava bem acostumado ao seu Audi AG, a única riqueza que ele tinha.

     Guilherme chegou ao escritório às oito e quarenta e cinco, no seu horário puxado. Treze e cinquenta: Guilherme fazia a primeira pausa no seu trabalho árduo. O dia aquecera e o sol aparecera, ganhando, assim, uma vez mais, às nuvens, que surgiam no horizonte, escuras e pesadas; adivinhava-se chuva forte.

     Mesmo assim, Guilherme achava que estava muito abafado, que o dia estava mau, mas ele achava isto porque o dia dele estava a ser um dia mau. Os seus olhos brilhavam e o dia iluminava, quando o seu dia melhorava. Quando ele conduzia o seu Audi AG.

     Guilherme foi à cozinha da empresa aquecer o seu almoço. Tomou-o de uma forma rápida e solitária. Foi tirar o café e dirigiu-se à sua secretária para voltar ao trabalho; eram duas e vinte e cinco.

      Ele trabalhava muito e recebia mal. A sua própria função afastava-o das pessoas. Era uma sala com cerca de uma dúzia de secretárias, mas poucos deviam saber o nome daquele jovem.

[…]

Vasco S, 7A

Uma Noite no Shopping

cascaishopping-interiorImagem: Portugal Virtual    

      Era uma vez um grupo de sete amigos que decidiram ir almoçar fora e ir ver um filme ao Cascais Shopping.

      Estava um dia muito chuvoso e com muito vento, as árvores caíam por todo o lado, ouvia-se o ruído do vento a passar pelas folhas castanhas.

     Os amigos saíram do cinema, depois de ver o “Ataque de Zombies 2”, que era o filme mais assustador do ano. Claro que as raparigas ficaram cheiinhas de medo e o Rui também estava, mas tentava mostrar que não tinha medo, para passar a seu lado como “macho”.

     De repente, ouve-se:

    – Caros clientes, Cascais está sob alerta vermelho, portanto só vão poder sair amanhã de manhã. Até lá, podem pedir tudo o que quiserem, sem pagar. Esperamos que tenham uma noite descansada.

     A Carlota, que sabia muito sobre o Cascais Shopping, disse:

      – Vamos dormir para a Area, têm lá muitas camas! Despachem-se, senão as pessoas vão ocupar as camas todas!

     Quando lá chegaram, não havia ninguém; então, fecharam, para ficarem só eles nas lojas.

     A meio  da noite, eles andaram pelas lojas todas a comer gelado, gomas e, claro, as raparigas queriam levar tudo: todos os sapatos, vestidos, calças, jardineiras, colares lindos com jóias lindas de morrer. Os rapazes andavam na Fnac, nas lojas de Surf, na Sport Zone. Todos estavam a divertir-se imenso!

[…]

Carlota C, 6C

 Rain Room - Random International

Tom via Compfight

     Este era um daqueles dias tristes e escuros, frios e apressados.

    Parece que as pessoas vivem porque vivem, que as pessoas vivem porque sim, vivem sem razão, numa vida apressada; não é propriamente uma vida triste, é uma vida sem sentimentos e sem emoções, uma vida sem sentido, para as pessoas que não o buscam.

     Não sabem o que fazem, mas nem se perguntam. Acho que é o que elas têm, porque é o que merecem. São pessoas que se distraem da vida. Mas, na minha opinião, são porque o querem.

     Se eu sou triste, sou porque quero, apesar de nós não pensarmos nisso, se eu não conseguir fazer algo, não consigo porque não quero. Porque não me empenho, porque não o quero realmente, porque tenho medo de falhar ou medo de conseguir o que mais quero conseguir e depois já nada fazer sentido. Tenho medo de conseguir, e, em algumas coisas, prefiro sonhar, querer, esperar, e às vezes, sofrer e nunca chegar.

     Até isto não serve para tudo, mas se a única coisa que me faz sentido na vida é sonhar algo, quando o concretizar, a vida já não faz sentido. Talvez porque eu, sem me aperceber, não quero que faça sentido.

     Mas adiante, era um dia frio e triste.

    E numa rua fria e triste, alguém frio e triste se perguntava o porquê de tão pouca alegria. Perguntava-se o que fazia naquela vida, naquele mundo criado por ele, no mundo dele. Assim como cada um de nós vive no seu próprio mundo, no mundo que temos, no mundo que fizemos, mas às vezes não é o mundo que queremos.

     No mundo desse alguém pairava ódio e tristeza, parecia que esse alguém estava triste com ele e cansado dele, sim, estava cansado dele próprio. Já nada lhe fazia sentido e ele já nem sabia se alguma vez algo lhe fizera sentido outra vez. Já nem tinha sonhos, nem ninguém, já só tinha bens materiais que, normalmente, de nada servem…

Vasco S, 7A

O Porquinho-da-Índia

   Not sure about this look, Mal, 9 Dec 12

Castaway in Scotland via Compfight

      Era uma vez um porquinho que era muito importante para o Rei da Índia, o Grande e Poderoso.

     Costumava estar ao pé do Rei, em cima de uma almofada grande e peluda. À noite é que dormia numa gaiolinha dourada, no salão real. Só quando o Rei saía é que o Porquinho tinha de ficar na gaiola. 

     Uma noite, houve uma trovoada e o porquinho desapareceu da gaiola. O rei começou a ouvir guinchos do Porquinho:

     – Hi,Hi,Hi!

      E o Rei perguntou, aflito:

   – Onde estás, onde estás, meu Porquinho?

    Quando o Rei chegou ao salão já o porco tinha desaparecido.

    Então, foi à procura dele e dizia em voz alta:

  – Porquinho, és tu? Aparece, apareeeeeeeece! –  Enquanto isso, chorava. – Porquê? Porque me aconteceu isto? Porquê? Eu não sou mau com ele!

   De repente, viu uma luz muito brilhante: era a sua Fada Madrinha, que lhe disse:

   – Não chores meu amigo, ele é teu e só teu. Ele vai aparecer.  

   – E tu podes ajudar-me, Fada?

   – Sim!

   – Como?

   – Ele está ali.

   – Obrigada, Fada!

(Continua)

Carolina S-C 5B

Quando Eu For Famosa

Metallica at Rock Werchter 2009 ♫♪

Creative Commons LicenseChristian Holmér via Compfight

     É muito difícil adivinhar o futuro, mas espero acertar no que vou dizer: o que eu quero ser quando for grande, é famosa!

   Quando eu for famosa, vou ser muito boa quando tiver motivos, mas também vou saber ser negociadora e má quando me aborrecerem.

    Sei que ser famosa é uma grande responsabilidade: revistas, fotógrafos, entrevistas, perguntas… Temos de ter muito cuidado com o que dizemos, porque se dizemos alguma coisa fora do contexto e sair logo publicado num jornal, é um bocado embaraçoso; depois temos de ir explicar tudo outra vez.

    Estou ansiosa por dar concertos, autógrafos e estar em contacto com os fãs…aquela multidão a gritar o meu nome! Ah, que sonho… Era ótimo se fosse assim, era a vida dos meus sonhos!

    – Olá Matilde fora do planeta Terra, está na hora de acordar!

Matilde S 6B

Olha o Paparazi!

O Dia Perfeito

初音ミク、スク水 Beryl_snw via Compfight

     Certo dia, cheguei à Escola e conheci a minha Turma; estava um ambiente muito puro e transmitia-me insegurança por não conhecer ninguém.

     Olhei à minha volta dentro da sala;  a professora chamou pelo meu nome e eu levantei-me; entretanto observei um rapaz que me pareceu simpático, que está sempre a olhar para mim.

     O que será que está a acontecer?

     Começo a sentir-me estranha, a sentir o meu coração a ficar cada vez mais sentimental e a palpitar cada vez mais.

     Será? Meu Deus, estou apaixonada!

     Ele começou a ficar corado e muito irrequieto. Ele é moreno, do meu tamanho, tem  olhos azuis esverdeados como o mar salgadinho…

    De seguida, não ouvi nada do que a professora me disse. O que vou fazer, não posso adiá-lo: vou saber o nome dele e tudo o que ele faz…

Rafaela C, 7A

Uma Viagem Estranha

TargetBRANNTIC opDayCreative Commons License jeici1 via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Hevaline, que estava numa viagem estranha. Uma viagem tão estranha que parecia ser diferente. Uma viagem ao espaço! Onde tudo era deserto. Lá ao fundo havia uma bola gigante com buracos.

     – Mas o que é aquilo?  – Pensava Hevaline.

     Foi-se aproximando, aproximando… e, de repente foi apanhada de surpresa por uma luz amarela tão forte e infinita que não acabava. Era de dia, a tal bola com buracos era a Lua, mas agora era o Sol! Ela imaginava o dia lindo que devia estar lá em baixo, mas atingida pela luz, tinha os olhos tão semicerrados que acabaram por se fechar.

     Hevaline tentava abrir os olhos, mas tão perto da luz, não conseguia. Então pensou que, se se afastasse, talvez conseguisse ver melhor. Então afastou-se, mas, de repente, veio uma brisa que parecia aborrecida que levou Hevaline para muito longe… tão longe que a luz que antes conseguia ver desapareceu. 

    Ficou tão triste que veio embora e nunca mais lá voltou. Ficou triste, tão triste que se deprimiu e acabou por morrer.

Rafaela C, 7A

A Minha Personagem – II

snow white Aimee Ray via Compfight

     – Ó Avô!... A tua namorada não era a avó?

     – Mais ou menos, Joãozinho, já vais perceber. Onde é que eu estava? Pois sim, então como eu disse, a Branca de Neve era a minha namorada, mas acabamos logo o namoro, pois descobri que, no final da história ela casava com um príncipe; então, arranjei outra namorada!

     Foi muito difícil arranjar outra namorada! Então, os anos acabaram por passar, eu fui para a Universidade e tirei o curso de Literatura. Depois, enquanto não arranjava emprego como professor, que era o que eu queria, fiquei a trabalhar numa biblioteca.

     Certo dia, uma escritora foi ler o seu novo livro aos meninos pequeninos, eles apaixonaram-se pela história e eu pela escritora!!!

     – Ai! Já não percebo nada! E afinal onde estava a avó?

      O mano do Joãozinho interrompeu:    

      –  És tão estúpido, João! A Avó é a escritora! Como é que tu és meu irmão?

     – Meninos! Não discutam! E, Pedro, não voltas a chamar estúpido ao teu irmão! Vá, deixem-me acabar de contar a história.

     Convidei logo a escritora; sim, a vossa avó. Ela aceitou logo: fomos jantar a uma pizzaria; eu mostrei-lhe uma história que tinha começado a escrever. Ela disse que estava linda e eu corei logo! Ela riu-se, riu-se tanto, que eu até parecia um tomate!

     Ficamos bons amigos! Ela começou a ler uma história todos os sábados, na biblioteca em que eu trabalhava. Assim, víamo-nos muito mais vezes. Quando ela fez vinte e três anos, dei-lhe um gatinho. Ela ficou supercontente e deu-lhe o nome de Lola. A partir daquele dia ficamos namorados e fazíamos tudo juntos! Passados dois anos, casamos e tivemos dois filhos lindos e, logo a seguir, uma filha!

       Posso dizer que isto foi o melhor da minha vida!

     – Conhecer a avó?

     – Não, Joãozinho. Ter entrado naquela biblioteca!

Matilda M, 6A

O Tesouro

   BOOTY

Blake via Compfight

      Num belo dia de sol, quatro crianças do Colégio Amor de Deus, encontraram no chão, um mapa, ao pé de umas escadas estranhas. O João pegou no mapa e exclamou:

     – Acho que aqui está um tesouro!

     A Mariana perguntou:

     – Onde fica esse tesouro?

      O João respondeu:

     – Fica na floresta.

    A floresta ficava perto da escola, tinha pinheiros altos, carvalhos antigos e pedras cobertas de musgo. Então, todos entusiasmados, foram à procura do tesouro. Começaram a seguir o que o mapa dizia, e, entretanto, passaram por um sítio que tinha animais ferozes, e o Bernardo segredou:

     – Não façam barulho.

     Mas o Diogo, sem querer, pisou um galho e todos os animais, que estavam a dormir, acordaram e foram atrás das crianças. Elas correram tão rápido, todas em conjunto, que os animais não conseguiram apanhá-las.

     Depois, pararam e viram o que estava no mapa; de repente, o Bernardo exclamou:

     Acho que chegámos ao sítio!

     E todos concordaram. Começaram a escavar com muita pressa, em sítios diferentes da floresta, mas na mesma zona, até que a Mariana disse:

     – Acho que encontrei alguma coisa!

      Todos foram a correr, puxaram ao mesmo tempo e encontraram a arca do tesouro! Depois, o Diogo fez saltar a fechadura com o canivete, abriu-a e gritou:

      – Estamos ricos! Viva!

     A arca estava cheia de moedas de ouro douradas e redondas, a brilhar com uma luz reluzente. Todos em conjunto levaram a arca para casa da Mariana e dividiram o tesouro pelos quatro. Quando chegaram a suas casas, as mães ficaram muito contentes e eles também.

Mariana H, 6C

A Biblioteca Misteriosa

Bryce Canyon National Park, UtahCreative Commons License Justin Sewell via Compfight

     Vim para uma escola nova e não conheço ninguém. A escola é enorme, perdi-me várias vezes, até que cheguei a uma porta: era uma biblioteca.

     Entrei lá dentro: a biblioteca era escura, só com luz das velas, livros com pó e a capa dura. Mais à frente do corredor de entrada, havia outra porta que tinha umas letras encarnadas, que diziam:

“Era uma vez…”

      Entrei e vi um homem de fato cinzento, com um bastão na mão, cabelo grande e barba. E aí perguntei:

     – Trabalha aqui?

     – Não. – Respondeu o homem.

     – Então como se chama?

     – Eu? Ah, já devias saber. Eu sou Gandalf, o Cinzento.

     Nessa altura, eu já tinha percebido tudo.

     – Gandalf, o Cinzento, do “Lord of the Rings”?

     – Sim.

     E assim, pedi a Gandalf que me contasse histórias das suas Aventuras.

Pedro G, 6d

A Menina do Mar

 Sea lion pup Tomer Arazy via Compfight

     Chamo-me Maria do Mar; não sei quem são os meus pais e não sei onde nasci; mas tenho agora uma grande família: os animais marinhos. Talvez encontre pistas sobre quem são os meus pais, porque eles me deixaram um testamento a dizer:

     Minha Querida Maria do Mar,

     Eu e a tua Mãe tivemos de te deixar; já és grandinha; achamos que tens idade suficiente para  ficares sozinha. Qualquer dia, eu e a tua mãe iremos voltar paa te ver já uma mulher linda, cuidadosa, amorosa e com muito bom coração. Um grande beijo dos teus pais lindos, amo-te, filha.”

     Este foi o testamento que ele me deixaram; eu acho que não tem nenhuma palavra-mistério. Vou ler este testamento de novo e depois logo digo se encontrei alguma pista. Até amanhã.

     No dia seguinte… Fui ao mar, ter com os meus pais não-biológicos! Estava tão contente, porque acho que descobri onde os meus pais biológicos moram.

     Hoje vou andar pela minha rua à procura deles ou então vou à Instituição que me acolheu na infância, pode ser que tenham uma foto deles.

[…]

     Já fui lá;  eles só tinham os nomes, mas eram nomes muito vulgares: Francisco Sousa, Mariana Santos…Vai ser muito difícil encontrar, existem tantos Franciscos e Marianas…  Se eu os encontrasse era um milagre tornado realidade!

[…]

     Assim se passou o meu dia de anteontem.

    No dia seguinte eu comecei a pensar para que é que eu precisava eles, se eu já tinha estes pais que são tão bons para mim. Acho que não vai ser preciso, este pais deram-me tudo o que eu queria, bastava eu pedir, eles davam.

Beijos grandes.

     P. S.  – Isto é uma lição de vida: nós temos de nos contentar com aquilo que temos, não com aquilo que queremos.

Catarina C, 6A

Viagem a um Planeta Desconhecido

DoggySpace Xpectro via Compfight

     Os motores já estão a aquecer, começou a contagem decrescente 5, 6, 4, 3, … os senhores da Nasa estão todos a olhar para nós, eu a sentir borboletas na barriga e, finalmente, 2, 1, 0!

     Arranquei! Já estou no Ar! Lindoooo!

     Estava tão ansiosa por me pôr a navegar neste espaço infinito que me parece que nunca mais acaba… Tenho aqui ao meu lado uma astronauta que se chama Marta. Nesta viagem vamos ficar muito amigas, de certeza: vamos ficar aqui no Espaço quase um ano, o tempo vai passar devagar…

    O Espaço é tão negro porque o Sol não consegue passar, pois não existe oxigénio. Agora estou com o nariz encostado ao vidro redondo a ver o Espaço. Vou perguntar à minha pilota da nave se posso sair da nave e pisar a Lua. Deve ser uma sensação muito boa dar cambalhotas…

     Ela respondeu que sim. Vou gravar esta sensação e depois partilho-a por Instagram quando voltar á Terra. Vamos lá! O meu fato é cor-de-laranja, a minha cor favorita, estou tão linda! Estou a abrir a porta da nave… acabo agora mesmo de pisar a Lua…Estou a ver lá no fundo a bandeira de Inglaterra – deve ter sido o primeiro país a  conseguir chegar á Lua.

    Uma grande sensação: eu sinto o ar, não é pesado como o da Terra, a diferença é que não há tanta gravidade; aqui é muito mais divertido, além de que nós demoramos quase dois meses a cá chegar. Isto aqui não tem nenhuma movimentação. Então imaginem um carro a andar na Lua onde quase não há gravidade! Esqueci-me de dizer que trouxe o meu Bolinha: ele está comigo a fixar a Lua. Está farto de ladrar dentro do capacete; imaginem-no com um fato de cão-astronauta; coitadinho, está cheio de medo.

     Acho que esta comunicação já chega por hoje. Adeus, até um dia…

Catarina C, 6ºA

Uma Família no Campo

     Awwwwww! Dave Morris via Compfight

     Era uma vez uma família: o pai, Sr. João, que trabalhava numa quinta perto da cidade; A mãe, Dª Ana, carpinteira. Têm dois filhos: o Lourenço, de oito anos e a Joana, de cinco anos. Ele gosta muito de futebol e ela adora voleibol.

     O  pai chamou os filhos para irem para o carro porque iam a uma quinta. Os miúdos sentiam-se felizes e adoravam ir ver muitos animais.

     Os dois irmãos gostaram muito da viagem para a Quinta das Nozes: jogaram cartas e o tempo passou mais rápido.

    Encontraram muitos animais: com os porcos andaram na lama, deram mergulhos no lago com os patos; com as vacas puseram leite nos baldes; fizeram corridas de saltos com os coelhos; contaram as ovelhas que estavam a pastar.

     A Mãe preparou um piquenique com hambúrgueres e batatas fritas e havia gelado de baunilha para sobremesa.

     Gostaram imenso de ir à Quinta e voltaram no carro a jogar ao Stop e a cantar.

Manuel N, 5A

A Casa Misteriosa

    Casa Follert Philippe Thiers via Compfight 

     Um dia, num bairro alegre e confiante, um senhor chamado Alberto Albertino foi lá e construiu uma casa misteriosa e cheia de barulho. A casa era velha e desfeita; as pedras encaixadas estavam desgastadas devido às chuvas ácidas; o telhado de colmo era inclinado e colorido; no alto, uma chaminé ligada a um fogão e a uma lareira.

    Uma noite, ouviu-se um grito: os vizinhos chamaram a polícia, mas já era tarde demais: o homem estava morto!

    A polícia continuou à procura, porque cada vez morriam mais pessoas.

    Passado um ano, Frankfurt e Einstein, dois jovens cientistas,  descobriram que a casa estava a deitar um gás tóxico; eles já eram amigos desde a infância; tinham estudado o curso de Ciências juntos e eram peritos em investigação de gases que fazem mal às pessoas.

     Ambos eram pequenos e loiros, de olhos azuis; Frankfurt com olhos mais claros e Einstein com olhos mais escuros. Costumavam trazer um macacão gigante, chapéu e lupa de detetive.

     Com uns fatos de proteção especial, pararam o gás . Assim, esses cientistas ganharam uma medalha de ouro. 

Afonso Costa, 5A

Unicórnio em Nova Iorque

    Manhattan's buildings reflectionsCreative Commons License Emmanuel Milou via Compfight

     No dia do meu aniversário, recebi dois bilhetes para ir a Nova Iorque! Eu perguntei a minha mãe para quem era o outro bilhete; ela explicou-me que era para quem eu quisesse. Eu escolhi a minha grande amiga, Maria Ana.           Partimos no dia 4 de Setembro, dois dias depois dos meus anos; demoramos cinco horas e meia, foi muito cansativo andar de avião, durante cinco horas e meia.   

    Quando lá chegamos, fomos recebidas pela minha tia. Ela mostrou-nos as zonas mais importantes de Nova Iorque. Demorámos cerca de duas horas e só depois é que fomos para o nosso hotel.A minha tia, sempre muito querida, lembrou-nos que, se precisássemos de alguma coisa, era só ligar. Nós fomos logo deitar-nos, pois estávamos cheias de sono!

    No dia seguinte, fomos passear pelas ruas de Nova Iorque. Entretanto, vimos um folheto no meio do chão; a Maria Ana apanhou-o e leu (em Português):

   – Dia 6 de Setembro! Vai haver a peça mais espetacular de fantasia! “O Unicórnio com a Cauda de Arco-Íris” – Venham ver!

   Ligámos à minha tia, a pedir para nos levar ao tal espetáculo. Ela, toda entusiasmada, disse logo que sim e que até ela queria ver, e perguntou-nos se podia ir connosco. Claro que nós dissemos que sim!

     Para celebrarmos o facto de estarmos em Nova Iorque fomos jantar a um restaurante que a minha tia nos tinha recomendado. Achamos o restaurante fantástico, desde a decoração à comida. No dia seguinte, fomos até Miami; a minha tia mostrou-nos uma praia ótima.

     Ficamos lá até às quatro e meia e depois voltamos ao hotel, para nos arranjarmos e irmos ao Teatro. Quando chegamos, reparamos que o Unicórnio de cauda em arco-íris era demasiado realista. Quando acabou o espetáculo, fomos falar com o dono, para perguntar como tinha ele feito um unicórnio tão realista, mas ele não quis responder.

     Voltamos para Portugal um pouco tristes, mas ficou-nos na mente que poderia ser um unicórnio verdadeiro.

Matilda M, 6A

Unicórnio Arco-Íris

Surreal Final!Creative Commons License Five Furlongs via Compfight

     No outro dia, fui ao parque com o meu afilhado, o Francisquinho. Então nós fomos jogar à bola.

     – Meninos, vamos lanchar. – Interrompeu a minha tia.

     Então lá fomos nós… Enquanto estávamos a ir, eu perdi-me no caminho: estava numa floresta cheia de flores e árvores por todo o lado, quase não se via o chão. Andei, andei, até que o ouvi um bebé a chorar e segui o choro, mas quando olhei para o céu, estava numa selva, e o choro era de um macaco! Ele atirou-se para a minha cabeça e eu comecei aos berros.

     – Está tudo bem? – Perguntou a minha tia.

     – Ah, era um sonho?  

     – Sim, acho eu. – Respondeu ela.

     Depois fomos para casa e a minha tia explicou-me que eu tinha levado com a bola na cabeça, pois não me lembrava de nada!

    No dia seguinte, fomos a um museu. O nosso guia era o senhor Alberto: era muito alto e usava sempre um chapéu; ele adorava animais, vestia uma roupa de explorador e tinha o cabelo preto.

     No jardim do museu, encontrei um cavalo branco, com uma cauda de arco-íris e um corno cor de rosa na cabeça: era lindo! Ele começou a cheirar a minha mão; então fui-lhe buscar uma cenoura a uma horta que havia lá à frente. Levei-o para o bosque e ele começou a correr. Eu segui-o: fomos dar a um lago onde havia imensas flores.

     O unicórnio começou a brilhar, eu afastei-me, começaram a  crescer-lhe asas;  ele principiou a voar e deitou-me brilhantes para cima da cabeça: eu própria comecei a voar; primeiro odiei, mas depois habituei-me.

     Estes foram os melhores dias da minha vida!

Maria Ana P, 6A

Uma Viagem a Marte

     Borizu Outterspace visitors CHILDREN OF DARKLIGHT [DKL] via Compfight

     Eu tornei-me num extraterrestre e fui a Marte. Reparei em três coisas: não havia ar, não havia água e havia pessoas. Fiquei de boca aberta por não estar a sufocar, pois gostei do que aconteceu. Assim, pensei que havia mais alguma coisa que eu poderia descobrir. Encontrei mais seres iguais a mim, que disseram o seguinte:

     – Olá, Rúben!

     Eu fiquei espantado, mas eu era o Alfredo; mas, se calhar, para eles, poderia ser esse tal Rúben.

       – Olá amigos. – Respondi como Rúben.

       – Queres vir brincar às escondidas?

       – Sim!

     Assim descobri mais uma coisa: Marte era o melhor sítio para jogar às escondidas. Tinha várias pedras, buracos e túneis enormes e contínuos.

     Quis fazer mais uma experiência: se eu desse um salto e se esse salto fosse como se diz que eram os saltos em Marte, muito altos? Mas não deu, acho que por  causa do ar dos astronautas. Se não desse saltos com uma grande altitude, não seria divertido.

Vasco L, 5C