Uma Casa Assombrada

The House

Russ Seidel via Compfight

     Vivia numa casa assombrada, um casal com apenas 70 anos. O marido sabia que a casa estava assombrada, mas não quis preocupar a sua mulher.

     Alguns dias mais tarde, a Leopoldina começou a ouvir zumbidos vindos da cozinha e pensou que estava a ficar paranóica. Mas confirmou que não estava…

     Chamou três amigas dela e, à noite, as três amigas fugiram de casa, pois tinham ouvido zumbidos vindos da cozinha. Então, Leopoldina, pegou num taco de golf e foi até lá.

     Quando se ia a aproximar, levou uma tacada muito forte na cabeça e desmaiou. Seu marido ligou logo para o 112 e ela foi de emergência para o hospital.

       Sua mulher estava em muito mau estado. Passadas duas horas, o médico veio dizer ao Marcelo que a sua mulher Leopoldina tinha de ficar mais tempo no hospital, mas em breve, estaria já em casa.

     Mistério ainda por resolver…

Carolina F, 6C

O Gato Frederico

Wanna be your friend !

Rinaldo R via Compfight

     O Gato Frederico tinha muitos amigos.

     Certo dia, Frederico estava a brincar com um dos seus amigos, que era um ratinho pequenino e, sem querer empurrou-o, mas aproveitou e comeu-o, pois ficou com a impressão que ele lhe tinha saltado para dentro da boca.

    O Frederico, ao reconhecer o disparate que tinha feito, começou a chorar…. O João ouviu-o a chorar e perguntou o que se passara, mas Frederico pensava que João era má pessoa e nunca tinha ido com a cara dele.

  
     Passado algum tempo, Frederico perdera todos os seus amigos, por ter comido o Titio…
     Frederico pensava na sua vida, no parque; o João ia a passar e viu-o sentado. Decidiu dizer-lhe que o amigo Titio estava vivo e que se ele abrisse a porta, os seus amigos estariam todos ali.

    Isto quer dizer que não podemos julgar os outros.

                                                                                                       Carolina F, 6C

A Vida Selvagem – II

galaxies and hurricanes via Compfight

     Ela comeu muito pouco, porque estava a pensar como seria a vida dos humanos  normais. Um dia, ela foi ter com os humanos na Cidade e chocou com um rapaz da idade dela, só que o único problema é que ele era caçador de lobos!

     O rapaz disse:

     – Olá, como te chamas?

    Mas ela, como estava nervosa, fugiu. Ele foi atrás dela, só que ela foi para a floresta, subiu a uma árvore e ele não a viu. Ela, entre as folhagens, deu uma risadinha. Ele ouviu e levantou a cabeça, à procura…

     E lá estava ela! Mas saltou de árvore em árvore e foi tão rápida, tão rápida que, quando ele conseguiu subir, ela já tinha desaparecido.

    – Subi isto tudo para nada!

     Ela foi ter com o pai para dizer que tinha encontrado um urso maior ainda. Lá foi a caçada de novo: toda a alcateia a correr, ela ia pelas árvores e os outros pelo chão. E ela fez ao urso a mesma coisa que no outro dia.

     Mas a única coisa diferente foi que o rapaz conseguiu encontrá-la. Ela deu-lhe um murro, para ele desmaiar e levou-o de rastos para a cidade. Como desceu a montanha, ele foi sempre a apanhar com pedras na cabeça.

      Entretanto, como começou a chover, as pegadas e os rastos desapareceram.

      Ela voltou para a toca dos lobos. O rapaz acordou e não viu a rapariga. Estava com a roupa toda castanha, porque ela tinha-o arrrastado pela lama!

      – Tanto trabalho que eu tive e agora é isto que acontece! O pai dela ficou furioso quando descobriu que ele conhecia a filha dele:

       – Eu já percebi. Tu conheceste esse rapaz. Não foi?

       E disse a filha, a mentir:

      – Não, pai, não o conheci.

      – Pois, pois, o meu nariz não me engana. Vamos jantar. Não faz mal tu teres conhecido esse rapaz, desde que me prometas que não  voltas a falar com ele.

      E ela respondeu:

      – Ok, Pai. –  E foram jantar.

       No dia seguinte, o rapaz esteve a investigar o rasto que tinha deixado e descobriu a rapariga numa montanha com a alcateia.

(Continua)

Margarida L, 5B

Um Sonho Realizado

 

Rafa Nadal

mirsasha via Compfight

    Era uma vez uma menina que adorava jogar ténis! Ela só falava em ténis, só ria com ténis, aquilo para ela era…

    Ela começou a jogar ténis com 3 anos em casa dos avós, com o pai;  o pai jogava muito bem e ela gostaria de um dia chegar a ser igual ao pai. Sempre que ia a casa dos avós, ela passava o dia todo a jogar ténis com o pai; o pai dela adorava que ela fosse jogadora de ténis profissional.

     A maria foi crescendo e crescendo, até que já jogava ténis num clube, todos os dias, em competição: tinha ela 7 anos, jogava muito bem, a todos os torneios que ia, ganhava!

     Até que, com 12 anos, ela ganhou o Campeonato Nacional e ganhou vários Campeonatos Internacionais. Nesse mesmo ano, Maria foi convidada para ir para uma Academia na América do Norte, onde ficou  a viver. Tornou-se uma grande jogadora, alcançando a pessoa que ganhou mais títulos de sempre. Claro, sempre ao lado do seu pai e do seu avô!

     Ainda como profissional de ténis, conheceu um rapaz americano, pelo qual se apaixonou e, depois de reformada, teve uns belíssimos dois filhos que também jogavam ténis os dois, muito, mas muito bem!

     E assim, Maria teve um vida fantástica, com um marido querido, de quem ela gosta muito e com dois filhos fantásticos também, a Carlota e o Manuel, ambos jogadores de ténis.

     E, claro, realizou o seu verdadeiro sonho: foi uma grande jogadora que  mais ninguém a vai conseguir bater com tantos títulos, mas também tem de agradecer muito ao seu pai e aos seus avós que a acompanharam sempre!

Luisinha R P, 8B

Sofia e a sua Páscoa

One and Other-Paper Planes

Feggy Art via Compfight

     Uma semana antes da Páscoa, Sofia tinha recebido todos os testes, e tirou muito boas notas!

     No dia seguinte, foi para uma aldeia no Alentejo, pois tinha lá uma parte da sua família e já não os via há dois anos. Estava com muitas saudades, principalmente, da sua tia Nanda que fazia as melhores panquecas de Portugal Continental, mas também era muito simpática.

     Ela e Sofia davam-se muito bem, às vezes iam as duas buscar jornais, para fazer aviões e para os atirar, no campo, para o sítio onde fossem parar, até que um dia, estavam as duas em casa da Tia Nanda e a polícia veio bater à porta para pedir uma explicação e o porquê de atirarem os aviões!

      E a tia Nanda pediu muitas desculpas e disse que não voltava a acontecer, mas claro que ela disse aquilo da boca para fora. Na noite seguinte repetiu-se a mesma cena!

Mafalda C, 8A

Cliar, a Menina das Flores

   Radiating colours

petrOlly via Compfight

      Era uma vez uma menina que adorava flores, orquídeas, girassóis, margaridas, enfim, todo o tipo de flores.

     Um dia, ela estava a regar os 140 tipos de flores que tinha no jardim, quando viu um cometa roxo a cair para as suas flores. Ela ficou super furiosa, até que tentou dar um pontapé no cometa, que era pouco maior que o dedo mindinho dela, mas não conseguiu, pois quando ia pegar nele, este pesava toneladas.

     Cliar pensou como é que uma coisa tão pequena podia pesar tanto. Bem, entretanto, ela desistiu de tentar pegar no cometa e, como já eram 20h 30, foi tomar banho, vestiu o pijama e, quando ia a olhar para a janela, a mãe chamou-a:

     – Cliar, anda Jantar!

      Cliar desceu as escadas e contou à mãe o que se tinha passado. Esta achou tudo uma fantochada e começou-se a rir. Cliar disse:  

     – Ah estás-te a rir? Então vem cá!

     Cliar chamou a sua mãe à rua e gozou com ela:

     – Vês, não é fantochada, eu tinha razão.  

      A Mãe virou-se para ela:  

     – Razão sobre o quê? Não está aqui nada! Ai filha, como tu tens tanta imaginação. Ah, ah, ah! Vou mas é ligar ao teu pai, para saber se já chegou a Espanha. Vá, vai para a cama, porque acho que isso também é cansaço.

     Cliar foi para a cama e, no dia seguinte, acordou em cima da sua almofada. Perguntou-se logo porque é que as coisas tinham aumentado. Bem, ela não ligou pois pensou que fosse um sonho.

     Mas ao sair da cama, parecia que estava a cair de um prédio, o que vale é que o tapete era fofo. Com todos aqueles fios, Cliar perdeu-se no seu próprio tapete, até que encontrou o caminho. Saiu do quarto e foi para a casa de banho; quando tentou subir para a sanita, ia caindo lá para dentro. Conseguiu resolver o problema e, nesse momento, a mãe chamou-a; ela respondeu que ia já.

     Mas com um corpo tão pequeno, não se ouviu a voz. A Mãe ficou preocupada e subiu para ver se Cliar ainda estava a dormir. Cliar nem queria acreditar quando saltou com o peso da mãe a andar no chão, muito menos quando viu o tamanho do sapato. Quando a Mãe dela chegou ao seu quarto e não viu lá ninguém, Cliar ainda tentou chamá-la, mas não conseguiu ser ouvida.

     

(…)

Mafalda C, 8A

 

 

 

3 Desejos Concretizados

Dandelion

Creative Commons License Melissa McMasters via Compfight

     Uma vez, soprei um “amor de homem” e o meu desejo nunca aconteceu.

     Um dia, fui escavar um buraco com um amigo, com o objetivo de encontrar uma pedra, algo parecido com ruínas antigas.

     Saiu da escavação, nada mais nada menos do que uma lamparina muito antiga e de lá surgiu um Génio ladino. O Génio Ladino era alto, usava  duas pulseiras e com elas fazia magia; tinha um fone e tudo era feito de ouro.

     Ele surgiu a perguntar quais seriam os meus três desejos.

     Mas eu só lhe respondi no dia seguinte. Então já tinha pensado:

  • Ter uma família feliz para sempre.
  • Ter uma namorada gira.
  • Ter muitos amigos.

      E logo aí obtive o que sempre tinha estado a pedir ao “amor de homem”!

Vasco L, 6C

A Marta dos Videogames – II

II

The Fiery Dragon

Muhammad Elarbi via Compfight

     No caminho, Marta pensava que tinha renascido, mas ela só queria parir para o seu mundo; ainda pensou na hipótese do que ela tinha dito no seu quarto, ela só queria ser feliz. Entretanto, a Rainha Shmolca levou-a para o seu Castelo, que era de gelo e tinha estátuas lindas.

     Entretanto, a rainha Shmolca explicou-lhe que ela tinha ido parar a um sítio chamado Encárnia, e que esta se  estava a preparar para o dia Nacional dos Videogames Reais. Ela pensou que era o futuro e que ali podia ser livre; então pediu se podia participar; a rainha autorizou, mas antes dela ir treinar, a Rainha cedeu-lhe um papel com as regras do jogo.

       Ela demorou 3 horas a ler as regras, até que, finalmente, tinha acabado de ler 1403 regras. Ela pensava que já tinham passado três dias, quando olhou para o relógio, nem queria acreditar que tinham passado 3 horas, sim, porque três dias em Encárnia equivaliam a 3 horas.

     Bem, lá chegou o dia dos jogos, ela só queria vencer! O primeiro nível era muito fácil. Ela conseguiu passar, porque só tinha Montanhas com lava (coca-cola) e que explodiam se se atirasse uma pedra branca lá para dentro (mentos). Marta poisou uma pedra branca e abanou, mas não caiu. Ela passou 30 níveis, só faltavam mais 5 níveis.

    No nível 31, ela tinha um ajudante que se chamava Cliar, tinha 600 anos, já estava um bocadinho velho; ainda estavam 10 Encarnianos em jogo e um humano.

     Passou os quatro níveis, só faltava mais um, mas ela não ganhou, pois com criaturas de três metros, acho que Marta não tinha hipótese. Mesmo assim, ela ficou feliz, mas, de repente, foi parar ao seu quarto outra vez.

     Ela correu por toda a casa para ver se encontrava o buraco Negro, mas nem vestígio dele! Apetecia-lhe chorar, pois ali podia ser livre; ela ficou confiante que um dia pudesse voltar a ver o buraco negro novamente.

Dia dois de Novembro, 2140,

Querido Diário,

      Hoje percebi que podemos ser nós mesmos não importa quem não gosta de nós, mas sim quem ou o que é que nos faz viver todos os dias com um sorriso na cara e impede que os outros nos deitem abaixo.

     Querido Diário, não desistas dos teus sonhos, pois um dia quem sabe, noutro mundo, ele se vão concretizar.

Mafalda C, 8A

A Marta dos Videogames I

I

Deep in the forest

Sergio Otero via Compfight

    Era uma vez uma menina chamada Marta. Na escola, era tratada por “Marta dos Videogames”. Ela era muito boa aluna, entregava os trabalhos no dia, fazia todos os tpc, mas o que ela não gostava era de se sentir sozinha, pois Marta achava que muitas pessoas ali não eram elas próprias, e Marta mostrava-se ela própria.

     Um dia, quando ela estava em casa a jogar videogames, pensou que já estava farta deste mundo e queria ir para outro.

     Não estava ninguém em casa, quando ouviu uma voz a chamar por ela que parecia vir da cozinha. Marta estava com medo, porque não sabia quem era, portanto, ela pegou no seu cão Lucky – um Labrador – e foi ver quem era. Não estava lá ninguém, mas depois ouviu o som de uma coisa a cair no quarto.

     Marta foi lá e estava um buraco negro! Ela decidiu tentar destruí-lo, mas não conseguiu e então o buraco sugou-a.

    Enquanto ela passava pelo buraco, pensava que ia ficar sem vida, pois estava no fundo do tempo; entretanto ela desmaiou.

     E Acordou para lá do Horizonte … Vontade de rir? Pensava que era um sonho, até que viu uma senhora com uma coroa de ouro, a dizer:

     – Bem-vinda às minhas terras! Como queres que te chame? – Perguntou a senhora.

     Marta respondeu:

     – Pode-me tratar por Marta!

      Disse a Senhora:

     – Nunca ouvi esse nome nas minhas terras. O meu nome é Shmolka, sou a rainha das terras de Encárnia.

     A Rainha Shmolca disse para Marta a acompanhar.

(Continua)

Mafalda C, 8A

O Regresso da Aldeia Secreta

The Hidden Mountain Village

Christian Ortiz via Compfight

Dedicado a Vasco E

     Vasco e Rita tinham chegado há pouco tempo à estação de comboios, mas ela parecia adormecida de cansaço porque havia uma espécie de muralha em forma de pente que lhes tinha sido difícil escalar até chegarem ali.

      Vasco não se importava; junto dela o tempo tinha perdido a pressa; o seu relógio escorregava, flácido, no pulso; ficar a olhá-la era já a eternidade.

     Contudo, estavam ambos perdidos e sabiam-no. A sua viagem na Amazónia resultara numa descoberta fulgurante que, no entanto, não poderiam partilhar com ninguém.

      Uma aldeia – sim, uma aldeia secreta e desconhecida, tanto do largo mundo como das autoridades, como até da comunidade científica: uma aldeia virgem, povoada de nativos que os tinham acolhido fraternalmente e viviam ainda num estado primitivo de felicidade.

     Agora, de volta à Civilização, extenuados pela dureza da jornada, sabiam que mais este segredo os unia, que só com amigos muito especiais o poderiam partilhar e isto tornava Rita ainda mais encantadora e insubstituível para Vasco.

OE

(Exercícios Criativos: escrever sem parar durante 6 minutos a partir de um tema dado pelo colega – do livro de Margarida Fonseca Santos)

Um dia Congelado (com gelado)

     Ice Cave

Dru! via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Leonor; era alta, tinha o cabelo loiro e andava no 6º ano.

     Certo dia, a Leonor  foi para a escola  nova no Algarve, mas esta era do tamanho de uma formiga; quando  estavam 31 graus,  os alunos  não conseguiam viver, quase e morriam.

    Mas, noutro dia,  a Leonor foi para a escola e estavam só 2 graus negativos e  a nevar  muito .

     Quando chegou à escola,  estava tudo congelado e as senhoras do bar foram a todas as  salas da escola  oferecer gelado;  a  D. Amélia, a mais simpática de todas,  ainda não tinha  reparado que os gelados  estavam  congelados na sua mão.  Quando  a D. Amélia perguntou à Leonor se queria um gelado,  a Leonor respondeu:

     – 1º, D. amélia tem o gelado  congelado na sua mão;  2º, não quero porque está muito frio para eu comer o gelado!.

      Foi assim esta manhã estranha e diferente da Leonor e da D.Amélia.

Madalena C 6A

O Obscuro Salão de Jogos

Cobra MkIII

Ik Neema via Compfight

     Numa noite normal, numa cidade normal, existia um salão de jogos normal.

      Nessa noite, que era uma sexta feira 13 de Novembro, um cão falante, um gato falante e uma Pop Star foram a esse salão de jogos.

     O senhor da loja, que tinha setecentos anos, disse que era de graça. Logo, quando entraram, as portas fecharam-se sozinhas.

     Quando eles estavam a ir para os jogos, havia muitos esqueletos no chão. Mas eles não quiseram saber dos esqueletos, e, quando começaram a jogar, o velhote pressionou num botão que estava por baixo do balcão. Eles foram para dentro do vídeo jogos. O velhote disse que eles só saíriam dos vídeo jogos quando morressem.

    Mas eles pensaram: se conseguissem passar um jogo todo, conseguiam sair dali nos jogos.

     Mas entretanto,  o velhote era tão velho que morreu. Por isso,  entraram nos videojogos e saíram dali, livres, sem terem tido trabalho nenhum.

      As portas abriram-se e eles fugiram.

     Mas afinal, o velhote não tinha morrido, porque ele era invencível.

      Na sexta feira, 13 de Novembro, ele fazia vinganças: por isso, quem ler esta lenda irá ser teletransportado para esse salão de jogos e irá ficar lá para sempre.

Duarte S, 5C

Amigas M & M

mimis_mini

Imagem da Oficina de Escrita

I

A Viagem à Zara

     Uma vez, eu e uma amiga, as Mimis, fomos à Zara e gostamos muito de um macacão que encontramos, por isso decidimos as duas comprá-lo para termos roupa igual: é um macacão calção que era muito bonito.

      Quando o compramos, decidimos ir de igual para a Escola, para ficarmos parecidas, as gémeas Mimis. Depois fomos à casa de banho, entramos por um vidro adentro ao pé da sanita e fomos para o país da Alice no País das Maravilhas, do outro lado do espelho, ter com o coelho…

II

No País das Maravilhas

     Ali conhecemos uma menina chamada Alice e um coelhinho branco e fofinho chamado Bitton. Eu e a outra Mimi descobrimos que dois ovos se transformavam em Gémeos gordinhos para rebolarem. Fomos direitinhas à casa do coelho feliz. Ele explicou-nos que tínhamos de matar o monstro Caudeia. Se o matássemos, voltávamos à escola.

     Mas aquele monstro era tão grande que seria difícil de matar.

     Pouco tempo depois descobrimos que, neste país, tínhamos o poder de voar e de ser elásticas.

(…)

Maria M e Maria B, 5B

(Texto a duas mãos – segundo “Quero Ser Escritor“)

Mistério no Sótão

Pastel of the Savoy

Creative Commons License 826 PARANORMAL via Compfight

     Lá estava eu no meu quarto pronto para ir dormir. Estava sozinha no quarto e em minha casa, pensava eu, até ouvir um barulho que me parecia um móvel pesado a cair. Pensei: ”Deve ter sido o vento” – mas depois lembrei-me que no sótão não há janelas.

     Fiquei assustada, não sabia o que fazer, tentei adormecer, mas o meu sono não queria acender. Tive coragem, disse:

     – Eu consigo.

     Peguei numa vassoura e fui em direcção ao sótão lentamente, a cada passo parava. Abri a porta, com o barulho que ela fez ainda fiquei mais assustada.

     Quando olhei através da porta… era grande… fiquei traumatizada pelo… acho que era um lobisomen, nem sei, quando ele me viu, fugiu logo.

     Acho que nunca vou descobrir ao certo o que era, mas gostaria de vir a saber o mistério do monstro.

Mariana S, 6C

Os Desenhos da Vida

      play

Alice via Compfight

      Era uma vez, num dia normal como sempre, todos já estávamos fartos de, dia após dia, só fazermos desenhos. (É que nós desenhamos muito.) Já farto, uma raposa chamada Luk, foi à bruxa que via tudo e sabia tudo.

     – Quem vem lá?  – Exclamou a bruxa.

     – Eu, a Luk, quero saber se consegues tornar a minha vida mais interessante.

     – Sim, posso, em troca de um favor!

     – Qual?

     – Agora não te posso dizer, mas concordas?

     – Sim.

     Então, a bruxa foi dizendo uns encantamentos, e avisou que, no dia seguinte, ela ia ter um dia inesperado.

     No outro dia, ela acordou e os desenhos da cidade começaram a ganhar vida.

     Foi lindo ao princípio, até que a bruxa usou os seus feitiços para os comandar: eles ficaram maléficos, ninguém estava a salvo, tudo estava mau, até que se ouviu uma voz:

     – Ah, ah, ah!

     – É a bruxa! – exclamou um cidadão.

     – O que é que tu queres? – perguntou a Luk.

     – Eu quero esta aldeia só para mim e agora consegui!

     De repente, vinda do nada, uma luz encandeou a Luk e anunciou:

     – Já sei! Escuta bruxa: não interessa que sejas muito forte, porque o meu coração é maior!

     Os habitantes, ouvindo o que Luk disse, ficaram encorajados, juntaram os corações e derreteram a bruxa e os desenhos. Mas, curioso… a bruxa ficou presa nos nossos pesadelos e os desenhos transformaram-se em cinzas.

Maria S, 5C

O Violino Mágico – II

A Descoberta

Finding your toneCreative Commons License Black Note via Compfight

     Gonçalo encantou-se com os seus olhos brilhantes e os seus cabelos radiantes.

     A menina pedia ajuda ao menino para sair do buraco, porque tinha de levar o violino mágico para a vila.

    Mas o menino não sabia como a tirar do buraco: tentou tirá-la a partir de uma escada que ele fez com madeira, mas esta desfez-se.

     Não sabia como a tirar, mas apareceu-lhe uma luz na cabeça que o fez pensar: pegou numa corda e puxou-a para fora daquele enorme buraco.

     Depois de entregar o violino à Rainha da Vila, o Gonçalo perguntou-lhe se queria ir ao cinema ver “O Diabo veste Pravda”, que falava de uma senhora, que era muito bonito.

   Ficaram a falar dia e noite e …

(Continua)

Mafalda A, 6B

Suporte de Rodinhas

    suporte_com_rodinhas 

     Será que ninguém liga à importância do suporte?

    Toda a gente gosta mais das rodinhas do que do suporte. Podes estar a pensar que não, mas quando os miúdos vão comprar uma mochila, pedem uma mochila com rodinhas, mas ninguém liga ao suporte, ninguém diz: “Mochila com suporte”.

    A Sério! Já não suporto isto. Eu sou quem suporta as mochilas ou o peso, sou “tipo” o musculado a levantar os pesos; as rodinhas só rodam, são “tipo” aqueles gordos a rebolarem no chão e a chorar porque acabaram as batatas fritas.

    Sou um suporte, mas já não suporto.

Vasco E, 8B

Imagem: bolsas, malas e mochilas

(Exercício de escrita criativa: recebendo “o tema” de um colega, narrar na 1ª pessoa dados autobiográficos relativos ao tema, durante 5 minutos)

Aventura Selvagem – I

path

Arthur Davison via Compfight

Vida Selvagem

     Era uma vez uma menina que tinha sido criada por lobos e o pai (lobo) era o chefe da alcateia.

     Dois lobos fizeram uma pulseira para a menina: com aquela pulseira, podia-se perceber os lobos.

     O pai lobo, que se chamava Trovão deu-lhe o nome de “Loba Selvagem”.

     Uma vez, os lenhadores começaram a cortar árvores e, passadas umas horas, já tinham chegado à caverna dos lobos.

     Os lobos começaram a fugir para outra caverna numa montanha e levaram a menina na boca.

   Ela cresceu naquela montanha. Quando já tinha 14 anos, começou a usar armas, mas só usava instrumentos muito simples: arcos, flechas e uma lança.

     O Pai dela não a deixava usar balas, porque assim podiam denunciar o disfarce dos lobos. Como na montanha havia partes negras, eles podiam-se camuflar aí. Ao ouvirem as balas, os caçadores podiam ir lá ver e descobriam os lobos.

     Um dia, eles foram caçar um urso. Um lobo estava a distrair o urso e os outros morderam-no nas costas, mas só conseguiam matá-lo com um arco e flechas. O pai pediu àfilha para lhe acertar, ela acertou-lhe e o urso morreu.

       Tiveram um grande banquete!

Margarida L, 5B

Viajar no Tempo!

     Snowy OwlCreative Commons License

der LichtKlicker via Compfight

      Era uma vez, em 1940, uma coruja branca e castanha que andava a voar à noite. Toda a gente dizia que, quem olhasse nos olhos dessa coruja, transformava-se em coruja.

     Mas uma vez, a coruja estava a voar e sentiu frio; por isso voou para cima de um telhado e desceu pela chaminé, de maneira a poder entrar numa casa. Quando entrou na casa, viu que parecia estar uma outra coruja á sua frente.

     Então olhou, lançando um raio dos olhos para ficar uma coruja feia, mas em vez de ser uma coruja à sua frente, na verdade era um espelho. Então, o raio, ao bater no espelho, bateu nela própria.

      Nesse momento não aconteceu nada; mas dois dias depois, quando acordou, pensou no número 2000. Tinha viajado no tempo para 2000! Reparou que as fotos que estavam penduradas nas paredes tinham cores! Voou para fora: a paisagem era linda, com vivendas muito mais evoluídas. A coruja estava fascinada com a beleza dessa terra!

      Quando começou  a ficar mas escuro, a coruja atirou um raio a um espelho para voltar a 1940, mas não funcionou. Voltou a tentar para ver se agora funcionava, mas não dava! Voou e voou para ver se voltava, mas não! Até que viu um nevoeiro cinzento escuro que a atraiu: entrou nele e nunca mais saiu.

      E há quem diga que, em noites de nevoeiro, a coruja aparece.

Madalena M 5C

O Ataque dos Zoombies

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Yo Mostro via Compfight

     Era uma vez um Zoombie que atacava as casas de uma rua. Nela vivia uma velhota sozinha com um gato peludo. O seu primo era agente secreto da CIA.

     Um dia, o Zoombie atacou a casa da velhota. O que ele não esperava é que ela era uma antiga campeã de artes marciais. O primo estava a fazer patrulha nessa rua e ouviu gritos aterradores e correu para o local.

    O Zombie queria comer o cérebro da velhota, mas ela estava a defender-se bem, até que o Zombie lhe tirasse a bengala e a prendesse.

     Com a sua bengala de mogno envernizado com um velho veneno do antigo Irão, cada bengalada que ela dava ia retirando poder ao Zombie. Mas agora estava amarrada na banheira com as torneiras a correr.

        O primo arrombou a porta com uma cabeçada e seguiu o gato peludo todo assanhado até à banheira. Só conseguiu entrar pela janela, pois a porta estava trancada a sete chaves.

       Tirou a sua Golden Eagle do bolso e deu um tiro certeiro na cabeça do Zoombie.

       O Zoombie rebentou todo e espalhou a sua sujidade verde pelas paredes da casa de banho.

     A velhota, já quase a morrer sem ar, foi libertada pelo Primo, com o seu canivete suíço que cortou as cortas.

    A CIA atribuiu-lhe um prémio de caçador de Zombies,  um milhão de dólares e o prémio da Paz. O primo e a sua avó foram viver  para uma mansão com toda a Família.

Narrativa “a 3 mãos”:

João P, 5A, Daniel N, 5A e OE

Exercícios Criativos de “Quero Ser Escritor” de Margarida  Fonseca: cada autor escreve uma frase entre 20 a 40 palavras e passa ao colega.

Querida Albertina

Jimmy via Compfight 

     Querida Albertina,  os dias vão passando e não paro de pensar em ti, nos teus cabelos cor do sol, olhos azuis de mar, lábios vermelhos cor de rosas.

    Cada vez que olho para ti, fico com a cabeça às voltas e, quando sorris, o meu coração acelera à velocidade da luz.

    Quando te vi pela primeira vez, os meus óculos partiram-se de tanta beleza que há em ti. A tua voz é tão doce como a de um anjo e quando cantas, até os pássaros têm inveja da tua suave voz.

      Os teus passos de dança encantam qualquer espetáculo. És tão doce que qualquer animal vem ter contigo e deixa que lhe faças festas; os cavalos têm tanta confiança em ti que, se caíres, eles sentem-se culpados.

     Se eu pudesse, dava-te a flor mais bela do meu jardim, mas isso é impossível, porque não há flor mais bela do que tu no universo inteiro.

     Amo-te Albertina.

João

4º TS de Português

Marízia B, 8B

A Casa Assombrada numa História de Amor

   Just get (RL) married ...

Creative Commons License Neda Andel via Compfight

       Num dia de nuvens, chuva e nevoeiro, toda a gente estava dentro de casa, menos uma pessoa: ela era alta, estranha, de olhos pretos, lábios encarnados, nariz fino. Chamava-se Marta, mas não falava com ninguém. Era uma excelente aluna.

     Marta gostava de uma pessoa, mas não o dizia a ninguém, porque não tinha amigos. Ele chamava-se Vasco C, um rapaz muito social, jogador de futebol americano e boxe. Era alto, de cabelo castanho como a avelã e de olhos azuis como o mar do Gerês. Ele era lindo.

     A casa da Marta era escura e assustadora, mas, para ela, era a casa mais bonita. Toda a gente dizia que ela vivia numa casa assombrada.

     Vasco odiava ver Marta a ser gozada, mas para ela não notar, só depois de ela se ir embora é que foi dizer às outras miúdas para pararem de gozar com ela.

     E as miúdas diziam assim:

     – Até parece que gostas dela!

     Ele, furioso, respondeu:

     – Não, mas vocês também não gostavam que eu estivesse sempre a insultar-vos, ok?

     Elas ficaram todas danadas.

     Noutra altura, ele estava sentado ao lado da Marta, enquanto ela estava a ler um livro. Passado algum tempo, Marta e Vasco disseram ao mesmo tempo:

     – Queres ir dar um passeio?

     Começaram-se a rir por terem dito ao mesmo tempo e a Marta acrescentou:

     – Claro, adorava!

      Marta e Vasco foram para um parque mesmo ao lado da Escola. O Parque era magnífico, tinha um vale muito amplo, um lago azul como o céu e margens muito verdejantes, com as cores todas do arco-íris.

     Estavam muito contentes. Marta e Vasco começaram a encontrar-se. Passados alguns dias, Vasco afirmou a Marta que gostava dela e Marta também o disse.

     Vasco ficou espantado, pensava que a resposta dela seria a gozar, mas não, ela estava mesmo muito apaixonada, já há quatro anos. Ele disse:

      – Pois é que eu gosto de ti há sete anos, tu és maravilhosa!

(Continua) 

Carolina S-C, 6B

Susto de Natal

     Empty room

Creative Commons License Matthew Paul Argall via Compfight

    No dia de Natal, eu acordei e fui logo disparado para a sala ver as prendas. Mas quando cheguei lá, não estava nem uma prenda! E também não estava a árvore de Natal e nem sequer o presépio!

     Então decidi ir ver se a minha mãe estava na cama. Quando cheguei lá, ela também não estava na cama!

     Eu senti-me assustadíssimo, e fui à cozinha ver se a minha cadela estava na cozinha, mas não estava lá!

      Mas de repente, acordei mesmo e fui ver à sala: estava lá a árvore de Natal, mas o presépio não estava completo!

     Aí ouço a minha mãe a chegar a casa e eu perguntei onde tinha ido a minha mãe. Ela disse que tinha ido com o cão à rua e tinha ido comprar o resto do presépio. UF!

Duarte S, 5c

O Violino Mágico – III

L'Art pour l'Art

Creative Commons License Photocapy via Compfight

     O Violino mágico era procurado pela vila toda de Cascais, porque quem o tocasse ficava com poderes magníficos.

     Havia uma rapariga pobre do campo, com os olhos talhados em amêndoa e com um rosto fino e único,  que gostava de tocar violino pelos bosques a apanhar ar puro para se distrair e comungar com a Natureza.

     Um dia, como estava tão distraída a cantar uma música, caiu num buraco fundo em que não se via nada nem ninguém! Nesse momento, pensou que estava a ter alucinações, porque estava a ver o violino mágico!

      Tentou sair do buraco com o violino na mão, mas não conseguia, até ficou ferida e a sua linda camisola azul como o céu limpo estava rasgada; caiu-lhe uma pinga de água do olho para o violino e o violino, de repente, fez um som; ela pegou no arco e começou a tocar… saiu, da caixa de ressonância, uma fada que era a sua Fada Madrinha!!!  A Fada Madrinha tinha cabelos compridos, loiros como o sol e uma varinha preta.

    Um menino chamado Gonçalo passou muito perto do buraco, ouviu um som de violino a sair dali e foi lá ver.

    Estava lá  uma menina com olhos de amêndoa e ele apaixonou-se por ela.

(Continua)

Mafalda A, 6C

Atraída Pela Luz

Detail from 'Lady with the Unicorn' tapestries at Musee de Cluny, Paris

Eric Meyer via Compfigh

     Num dia de sol, eu e os meus amigos decidimos ir acampar para um lugar longínquo. Nesse lugar, ao fundo de uma floresta, ficava uma cascata com um lago em volta, azul-turquesa, em que parecia haver magia.

     Quando chegamos, montamos as tendas e fomos dar um mergulho. O pôr do sol encadeava o lago com a sua luz amarela escura que irradiava através das folhagens; os pássaros cantavam à medida que o vento mexia os ramos das árvores mais antigas. Ao fundo do lago nadavam peixes com cores irisadas que me afloravam os pés.

      Quando mergulhei tive a sensação de estar nas nuvens. De repente, encontrei uma peça valiosa que era um diamante no fundo do lago, entre os limos e os peixes. Achei muito estranho, mas trouxe-o comigo e guardei-o.

     Jantei e fomo-nos deitar, mas não conseguia dormir: o pensamento do diamante não me deixava; de repente, vi, dentro da tenda, uma luz branca e brilhante que me dizia:

     – Mafalda, vem até aqui.

    Eu achei muito estranho, mas o apelo era tão suave que não senti medo algum e levantei-me. Quando saí da tenda, não estava ninguém, mas, de repente, olho para trás, e, junto à cascata, descubro um unicórnio!

Mafalda A, 6B

O Dragão que foi à Universidade

A Funny Thing Happened...

Poe Tatum via Compfight

      Era uma vez um dragão muito amigável, que se chamava Charlie. Todos os dias, o dragão Charlie queria aprender, mas a sua Mãe só dizia:

     – Não, Charlie, todos os humanos pensam que somos monstros maléficos e perigosos e também dizem com desprezo: “Porque queres aprender?”

     Passado algum tempo, quando o Charlie tinha 18 anos, foi passear, até que descobriu um grupo de crianças que fugiu quando o viu, exceto duas crianças. Elas chamavam-se Ema e Loki. O Charlie ficou triste, quando as crianças desapareceram. Até que ouviu uma voz:

     – Olá, eu chamo-me Ema e este é o Loki!

     – Vocês não têm medo de mim?

     – Pelo contrário, pareces fantástico! – apreciou o Loki.

     – A sério? – Espantou-se o Charlie com um sorriso nos dentes.

     – Sim!

     – Tenho uma pergunta: sabes ler?  – quis saber  o Loki.

     – Não…

     Então nós ensinamos-te! – exclamou a Ema.

     À medida que o Charlie ia aprendendo, só queria ir para a Universidade com os seus amigos. Quando chegou a hora de ir, ele disse à sua Mãe que ia para a Universidade. Ela não gostou, mas o Charlie insistiu.

     E foi assim que os Dragões se tornaram amigos das pessoas!

Maria S, 5C

Dragonologista

Um Cão Diferente de Todos os Outros

On the Run!

Pat Gaines via Compfight

     Era uma vez um rapaz que se chamava Nody. Passava os dias a passear o seu cão, chamado Snoopy. Esse cão era diferente de todos os outros, ele era especial!

     Era branco, com pintas pretas, quase castanhas escuras. Ao luar, as suas pintas ficavam fluorescentes e belas.

     Todos os dias, Nody e Snoopy iam passear a um charco do parque ao pé da casa do Nody; divertiam-se muito com uma bola que o Nody trazia para brincarem.

     Uma vez, o Snoopy caiu no charco e ficou todo encharcado. Então, tiveram de ir a casa, para se secar. Chegaram, pegaram no secador e o Nody secou o Snoopy. Quando ficou tarde e escureceu, o Snoopy ficou todo fluorescente, mas neste dia, ele também se transformou numa raposa.

      Como a raposa Snoopy queria viver livre na floresta, porque já não era um animal doméstico, então, Nody levou a raposa Snoopy para a floresta, para ficar livre, mas Nody, triste, chorou.

   E há quem diga que quando Nody chora, a raposa transforma-se em cão.

Madalena M 5C

Ecos a “O Vestido do Lagarto”

     O Projeto proposto pelos “Cabeçudos”  de construir um Livro em equipa colaborativa e multifacetada contribuição, envolvendo  os alunos do 4º, 5º e 6º anos foi um longo e criativo processo que culminou com o lançamento de “O Vestido do Lagarto” como um dos pontos altos da Festa da Comunidade Educativa. Aqui ficam alguns ecos dos jovens protagonistas envolvidos no Projeto: 

     Gostei muito das ilustrações e achei que o texto falava muito da diferença entre as pessoas e dava uma lição de vida.

     Não achei bem a parte da cobra, porque achei um pouco infantil. O Lagarto Óscar salta para cima da cobra, mas essa ação não era precisa, pois os outros estavam a ser injustos com ele, e deviam reconhecê-lo pelo que ele valia, sem precisar que ele se arriscasse em atos tão heróicos. 

    Não é só por uma pessoa ajudar que vamos ficar amigos, tem de ser pelo que a pessoa é e vale por si mesma.

    Gostei muito da parte em que puseram os nomes de toda a gente, pois deram a conhecer todos os autores, cada um com a sua contribuição.

Mafalda A, 6B

     Foi um projecto motivante de fazer. Contribuímos com a história principal. A história transmite que podemos ser diferentes dos outros, não temos que ser todos iguais, que cada um tem a sua escolha e opinião.

    No dia a dia, esta mensagem pode ser difícil de viver, pois pode acontecer que gozem connosco, mas devemos ignorar.

    Acho que este livro pode contribuir para os mais novos  usarem alguma coisa diferente ou  serem melhor quem são.

Tomás G, 6C

     Gostei muito do livro, adorei. Acho que está muito original. Tivemos que criar uma história com as letras da palavra AJUDA, criando primeiro, um desenho para cada letra. Depois, demos um nome a cada desenho e, com esses cinco nomes, cada um inventou uma história.

     Lemos as nossas histórias e fiquei contente por o António P. ter ganho, mas, na verdade, todos ajudamos nos aspectos criativos: os meninos de 4º fizeram os desenhos e os colegas do 5º construíram os lagartos e fizeram o filme de animação. Aprendemos a trabalhar todos em equipa.

 Sara M 6c

     Gostamos quando a Senhora da Editora nos ensinou exercícios de escrita criativa.

    A mensagem que o livro transmite ajuda-nos a aceitar os outros da forma que eles são, o que às vezes não é fácil.

    Mas gostei muito da atividade, houve ideias criativas: escolheram duas pessoas que tinham de lançar um dado que indicava como se devia ler o texto; por exemplo, como se estivesse a vomitar lendo o texto, como se estivesse com cócegas, a rir, como se estivesse muito aborrecido e assim…

Afonso C, 6A

Como Enfrentar os Medos?

     SurrealityCreative Commons License

Poster Boy via Compfight

    Era uma  vez um homem que tinha um nariz muito grande e um sinal muito feio, como se fosse um R. O que é muito engraçado é que o nome era Ricardo.

     Um dia, Ricardo foi à praia e todos gozaram com ele. Então Ricardo decidiu ficar na cama a olhar o poster do Justin Bieber: ele adorava-o, tinha todos os CD e até cantava no chuveiro o “Love Your Self”.

     Então, como dizia a canção, enfrentou os seus medos e foi à praia. Nem sequer quis saber. Pensou:

     – Eu vou voltar e vou conseguir.

      Mas os comentários foram tão fortes que diz a lenda: até ao dia de hoje o senhor nunca mais saiu da cama.

     Exercício Criativo de “Eu Quero Ser Escritor” –  breve narrativa escrita em cinco minutos, relacionando as palavras atribuídas aos desenhos inventados para as iniciais do nome: SARA – SCama; APoster; R“R” em nariz de homem; APraia.

Sara M, 6C

O Desastre com a Tartaruga

Aldabrachelys gigantea (Tortue géante des Seychelles)

William Crochot via Compfight

     Estávamos nós preparadas para sair, para levar a nossa tartaruga a Belém, para casa da minha irmã… É que a minha mãe vai estes dias de Páscoa para Madrid. Para o bichinho não ficar às escuras, resolvemos alojá-la em casa da Maria. Foi então que ouvimos um estrondo: algo a cair no chão!

      Não sabíamos o que era. Eu, a tentar sair do carro, bati com a cabça no capot. quando fui ver à frente do carro, estava o aquário caído no chão! O aquário que a minha irmã me ofereceu e a minha querida tartaruga, a “Pequena Sereia”.

     A minha preocupação foi tão grande, tão grande, e ainda por cima, ia passando um carro mesmo junto dela. Eu adiantei-me e puxei-a. com medo que ela se tivesse ferido, comecei a examinar as patinhas, a cabecinha e… não é então que ela tinha um pico muito fininho espetado na patinha!

     Como ela não queria da  a sua patinha, fui pedir à minha mãe para a puxar suavemente, enquanto eu, com as minhas unhas vermelhas, conseguia tirar o pico. A minha Mãe foi a casa buscar uma daquelas caixas de frigorífico muito finas, para colocar a Pequena Sereia. O aquário teve de ir para o depósito de lixo pois ficou em cacos.

     Mas a minha tartaruga não sabia o que a esperava em Lisboa: um aquário imenso com serviço de água, um repuxo e uma pedra enorme, trazida do rio, que pesava quilos, só para a Pequena Sereia estar confortável.

     Ela adora o Sol!

Sara M, 6C

Revolta na Chocolândia

Longing for a kiss

Domenica Prinzivalli via Compfight

     Um dia, num país chamado Chocolândia, havia um homem chamado Hitler, que era dono de uma loja de chocolate caramelizado. O negócio era um sucesso, mas ninguém imaginava que atrás do balcão havia uma cave secreta e que os trabalhadores eram tratados como escravos.

     Passou muito tempo: segundos, minutos, horas, dias, meses e anos.

      Um dia, os trabalhadores revoltaram-se e, enquanto ele inspeccionava a panela gigante cheia de chocolate caramelizado a ferver, empurraram-no  lá para dentro.

     O Hitler, depois de ser empurrado para dentro da panela, virou o homem de chocolate caramelizado. Os trabalhadores ficaram livres.

      Passaram 10 anos e os trabalhadores voltaram lá para acabar o seu serviço, que era destruir o seu corpo congelado em chocolate caramelizado. Todos eles levaram martelos e destruíram-no.

     E viveram felizes para sempre.

Bernardo M, 7A

A Nova Aventura de Ulisses

    Fighting wolves

Creative Commons License Tambako The Jaguar via Compfight

     Ulisses foi obrigado a ir para a guerra e, a seguir a essa terrível guerra, estava todo magoado.

      Já que estava num país desconhecido, decidiu explorar esse local. Era todo escuro, com quase todas as árvores a cair.

     Ao tentar abanar as folhas para pedir ajuda, Ulisses não ficou com medo, continuou, até chegar a uma gruta cheia de lobos assustadores.

     Ulisses, ao ouvir o som de rachar das rochas que tapavam a entrada da gruta, fico um bocado assustado, mas pensou: “- Ganha coragem, Ulisses.”

      Então, pegou num pau que estava encostado a uma rocha e, com toda a sua energia, (com pouca, por causa da guerra) atacou-os. Um deles tinha muita força. Perante isso, Ulisses tentou ter ainda mais energia do que a que tinha gasto nos outros.

      Depois de derrotar os lobos, encontrou um Português loiro, de olhos azuis, chamado João, fora da gruta, pedindo ajuda.

      – Por favor, ajuda-me! – Pediu João.

      – Não consigo, estou muito fraco! – respondeu Ulisses, aflito.

      – Por…Fa…vor! – Vou tentar!

      Então, Ulisses foi a correr salvar o João dum ataque de águias.

     – Estás bem? – Perguntou Ulisses. 

      – Sim, obrigada!

      Então, a seguir desse imprevisto, Ulisses sentiu-se um herói!

4º TS de Português

Inês M, 6C

O Nosso Marinheiro

adamastor

Mathieu Bertrand Struck via Compfight   

     Era uma vez um menino chamado Robinson Crusoé: era pequeno, elegante e só queria uma coisa: ser marinheiro!

     Quando cresceu, foi à praia dos pescadores e lá encontrou o seu amigo Alberto que tinha uma irmã toda amarela, parecia dos Simpsons. Ela chamava-se Luísa, era do 6 A, mais conhecida por “Pizza” ou “Febre Amarela”.

      Nesse mesmo dia, Robinson Crusoé partiu para a sua aventura, a 4 de Março de 2016.

     Passados uns anos, Robinson foi para a América: lá fez a maior troca do mundo.

     Ao vir para cá, Robinson foi engolido pelo Adamastor e os seus companheiros voaram sem ele conseguir ver. Ele ficou atrás de um cavalo que estava embarcado, por isso, não foi levado.

      Quando acabou a fúria do Adamastor, no barco só estavam ele e o cavalo.

     Quando chegaram a Portugal, o cavalo e ele eram os melhores amigos.

Afonso Costa, 6A

Simas Party Falsa

     Holiday Party Hat invitations

jcbonbon via Compfight

     Querido Diário,

     Ontem eu e as minhas amigas combinamos irmos dormir a minha casa, mas antes, uma amiga minha, chamada Gabi tinha perguntado à mãe se podia vir comigo ao Shopping, mas  a Mãe dela não deixou, pois a Gabi estava de castigo.

     Então, nós tivemos a ideia de fazer uma Festa falsa, para isso, fiz-lhe um convite falso. Entreguei o convite à Gabi hoje. Agora esperemos que a mãe dela deixe, para eu, ela e mais amigas irmos. SPF, até à próxima.

    Querido Diário,

     A minha Simas Party falsa já ocorreu: foi gira. Fomos ao cinema ver um filme espetacular, de seguida comemos no Sushi, perto do casino.

     A única coisa que correu mal, foi a mãe da Gabi não a ter deixado ir. Ela disse: Hum… como foi? Ah, foi: “- Não posso abrir exceção” – em Brasileiro. Ela não podia ir nem as minhas duas amigas Carlotas. Mas adiante… apesar de elas não terem ido, foi maravilhosa a nossa Festa falsa. SPF.

     Adeus Diário.

Mariana S, 6C

Uma Viagem no Tempo

     Magic Cube

Dominik “Dome” via Compfight

     Num dia normal como este, eu tinha visto uma coisa a brilhar no sótão. Fui ver o que era: estava lá um baú com pequenas fendas e abri-o:  vi um cubo mágico a flutuar e a brilhar.

     Mas esse cubo tinha mais faces que o normal e mais quadradinhos pequenos. Peguei nele e estava completo. Mas assim que o girei, ele teletransportou-me para o Futuro.

     Quando me teletransportou, eu fui para um parque que flutuava. Nesse parque, havia muitas árvores: elas mexiam-se e passavam umas pelas outras sem chocar. O chão era de relva espessa; podia haver tocas de animais por baixo, mas se eles escavassem muito, podiam cair no vazio.

     Ouvia-se um som estranho, parecia de pássaros, mas que não voavam, tinham antes uma prancha voadora e aterravam nos ramos.

     Fui procurar uma saída e foi quando me apareceu uma nave do tempo e voltei para casa. O cubo estava na minha mão; então dei-lhe uma volta completa e ia regressando para o passado. Decidi guardá-lo no meu quarto, para fazer viagens.

      Mas na verdade foi um sonho, porque eu acordei de repente, fui ao sótão e não havia nada. Como é que eu teria encontrado um cubo mágico num baú do meu sótão?

Duarte S, 5C

O Voo de Josefina

Jumping

Be-Younger.com via Compfight

        Era uma vez uma menina chamada Josefina Maluca, que achava que tinha poderes.

     Um dia, ela pôs-se em cima do candeeiro da sala e saltou, para tentar voar: caiu na banheira e fingiu que estava a tomar banho; depois, ia escorregando pelo ralo da banheira, mas fingiu que não acontecia nada e foi jantar.

     No dia seguinte, fingiu que estava a apanhar roupa à janela e foi tentar voar. A sua ideia era cair na casa do vizinho, mas caiu na piscina. A mãe ralhou-lhe:

     – Tu estás bêbeda ou quê? Vai já para a banheira!

     Ela voltou para a banheira e foi quando teve a excelente ideia de voar da sua palmeira para o seu quarto. Tentou até que conseguiu. Achava ela, mas na verdade, ela só tinha dado um pulo, não tinha voado.

     Deu este pulo e, toda contente, foi tentar voar da varanda, mas caiu no jardim de rabo no chão. Foi aí que se lembrou:

   – Para voar preciso de umas asas. Como não tenho asas, não consigo voar.

     Então, foi buscar umas asas de plástico e tentou outra vez da varanda. Caiu em cima do “Bola de Ténis”, que era o seu cão.

     Finalmente, desistiu e foi comprar um trampolim. Pediu à Mãe, comprou um trampolim gigante e tentou saltar lá; pôs o trampolim na varanda e conseguiu voar um pouco. Aí foi dizer aos seus pais que conseguia voar. Os pais riram-se. Ela agarrou neles e levou-os para o pé do trampolim. Os pais viram e disseram:

     – Ó filha, isso não é voar, é só um salto. Os humanos como tu não voam; só as pessoas é que não voam, os animais sim, voam.

     Então ela pensou:

     – Bem, se só os animais voam, vou ser como uma pessoa normal.

     Ainda teve a ideia de ser maluca, mas passados uns instantes passou-lhe e foi feliz. Devolveram o trampolim à loja e foram felizes até o seu irmão Bob vir do Campo de Férias e cair ao chão a rir com as histórias que ela lhe contou de tentar voar.

     Felizes para sempre, em Família unida e junta.

Carolina N, 7D

Um Carnaval Mágico

Inside an ancient yew tree...

Chris Hawes via Compfight

     Num dia de Carnaval normal, tudo estava calmo, até que um grande cometa azul apareceu suspenso no ar. De repente, toda a escola ficou iluminada com a sua luz e toda a gente ficou o que era, ou seja, eles transformaram-se no que estavam vestidos.

      Eu transformei-me numa marinheira; os meus amigos Duarte, Teresa R, Teresa B, foram transformados em Punks; quanto ao Pedro M, António, André e o Lourenço, ficaram DJ profissionais; a Marta, o Guilherme, o Henrique e o Alexandre tornaram -se estudantes honorários.

     Então, nós espalhamo-nos pelo recreio: o campo de futebol tinha sido transformado num farol e todas as marinheiras foram para lá, mas os DJ e os Punk foram para o campo de ténis que foi transformado em discoteca. E os estudantes ficaram na sala de aula!

     E, finalmente, começou a caça das serpentinas de ouro. Todos nós fomos atrás , só os estudantes ficaram na sala de aula. As serpentinas tinham -se transformado em ouro. Mas aconteceu o inacreditável: quando nós estávamos distraídos, os alunos, como eram espertos, roubaram as serpentinas!

     De repente, o cometa desapareceu e tudo voltou ao normal, mas parece que nós também nos tínhamos esquecido desta aventura fantástica!

Maria S, 5C 

Um Festival de Dança

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Scott Moore via Compfight

     Numa tarde linda, com ar puro e festivo, as pessoas iam chegando e sentando-se para o espetáculo na Academia e cada vez mais as dançarinas ficavam nervosas.

      Passado pouco tempo, as cortinas foram-se fechando e as luzes apagando-se: era sinal que iria começar a festa.

     O palco era amplo, com cortinas vermelhas a brilhar e o chão mais limpo do que o céu.

     A roupa das meninas era linda e cara, decorada com diamantes em forma de concha com uma saia a condizer com as cortinas. A música de fundo parecia o mar a bater nas rochas e elas a ficarem desgastadas.

     O espetáculo começou e criou suspense porque estavam a dançar tão bem. O dinheiro que fosse angariado seria para a Instituição de uma menina que tinha morrido com cancro. O espetáculo durou 3 horas, mas houve um intervalo de meia hora para as pessoas comerem a comida deliciosa que era Bacalhau à Capitão, e estava de se chorar por mais.

      As pessoas aplaudiram de pé,  as meninas bailarinas fizeram uma vénia e, de repente, as cortinas fecharam-se.

Mafalda A, 6C

A Casa da Senhora Carlota

7/52 Window

Rachel.Adams via Compfight

     Sejam muito bem vindos à minha história de pasmar! Hoje, a história que vos vou contar é incrível de acreditar! Tinha chegado mais um ano: o ano 2739; estreávamos o meu ano preferido, pois era o último antes de irmos para o ano 2740, em que eu também faria dez décadas.

     Agora vamos ao que interessa: A Srª Carlota era uma senhora de idade: tinha 99 anos; aparentava ser mais nova, mas não era.

     Ela tinha uma casa assustadora, mas fixe. Na sala estendia-se a carpete de um tigre morto pelo seu pai; sobre um poleiro, vigiava uma coruja embalsamada; na parede do fundo, destacava-se um quadro da Srª Marie Curie – esta era muito importante, pois era a presidente do país; do teto pendia um candeeiro a velas; viam-se ratos a trepara as paredes e sobre a mesa, uma bola de cristal!      Mesmo por trás do sofá da Srª Carlota, encontrava-se uma porta muito misteriosa que ia dar ao seu quarto: era muito à frente, com uma cama divinal com massagens, uma máquina que é só programar a comida e ela dá-nos o que queremos e muito mais do que possas imaginar.

Margarida C, 6C

“Com Unhas e Dentes”

secret spot

alexirrhoë via Compfight

      Era uma  vez uma menina chamada Maria do Mar que tinha ido à praia com a  sua mãe, que se chamava  Lurdes, e   os seus primos, que eram  o  Miguel e o Henrique.   Estavam  todos juntos na praia quando a Maria do mar  perdeu a sua boneca! Ficou muito  desiludida por a ter perdido…

     Os seus primos  disseram-lhe  assim: 

    – Maria do Mar, nós vamos encontrar  a   tua  boneca   e não vamos desistir!

     Levaram duas horas em intensa busca: deram a volta à praia toda; foram às barracas dos gelados, perguntaram às pessoas e pediram para ver os sacos de praia; vigiaram as rochas quando a maré vazou e deram o alerta ao nadador-salvador.

     Até que, de repente, ouviu-se um grito:

    – Maria do Mar, olha ali  a tua boneca !

      A miúda nem queria acreditar: enrolada em algas, tinha ficado presa numa rocha, levada por uma onda!

     – Olha, Maria do Mar, agora agarra a tua  boneca  com unhas e dentes, tal como os teus primos fizeram para a encontrar! –  disse a  mãe da  Maria do Mar.

    A Maria do Mar nem conseguiu responder, abraçada à sua boneca, com lágrimas de emoção.

Madalena C, 6A

Minha Maravilhosa Casa de Sonho II

       State of Valentine

CEBImagery via Compfight

      No segundo andar, havia ainda um salão de baile para onde eu podia convidar a cidade inteira!

      O meu quarto é o meu quarto! Ia ser simples, as cores alegres é que o faziam especial. Ia ter uma cama de casal, uma casa de banho e duas secretárias: uma para me maquilhar e outra para trabalhar; com uma vista para a praia.

     Também ia ter quarto para as visitas e outro para as crianças e alguns para os empregados, mas ao gosto deles, para se sentirem em casa.

     Havia uma gruta atrás do armário onde tinha conversas secretas. Ia ter uma sala para dançar livremente e esquecer dos assuntos maus. Ia ser um sítio só meu, onde pudesse descontrair e saborear esse momento, uma dos melhores da vida.

     Mais longe, mas não na minha casa, ia ter uma quinta, porque adoro animais e plantas.

     Assim ia ser a minha casa, onde eu pudesse viver com a minha família fantástica e pudesse conviver com eles.

Carlota C, 6C

Como se Escreve uma História

Le Jour ni l’Heure 2200 : Claude Monet, 1840-1926, Soleil couchant sur la Seine à Lavacourt, effet d’hiver, 1880, musée du Petit Palais, Paris, jeudi 19 mars 2015, 12:53:11

Creative Commons License Renaud Camus via Compfight

     Recuaremos então a um sítio novo, imaginemos um ano na história do ser humano, um país …já está?

     Uma cidade, uma casa…imagine agora um sujeito, façamos agora o seu retrato físico, pense num homem, um homem de cabelo castanho , assim como os seus olhos.  Nós não sabemos a idade, imagine-a você, dê-lhe uma idade, dê-lhe uma ocupação, dê-lhe pensamentos, dê-lhe vida. Dê-lhe nome. Pense num nome. Já pensou? De certeza? Boa, chamar-se-á assim a nossa personagem.

     Num dia 17 de Março, (de um ano à escolha, no presente, passado ou futuro) às 16h 37, onde se encontrava ele?

     Agora o leitor pense num sítio, imagine todos os pormenores. As ruas perpendiculares e as casa brancas. Olhe para a calçada. Esse sítio cheira bem? Continue a imaginar: imagine um passeio, olhe para a calçada branca e para as faixas de terra entre as pedras; mas imagine mesmo.

      Imagine a nossa personagem a subir a rua, imagine o rosto das outras personagens. Imagine que o nosso sujeito principal acabou de subir a rua e vá imaginando mais ruas pelas quais ele vai andando. Pense em algo que aconteceu nesse passeio e pode continuar a pensar e a pensar…

     Assim poderá criar uma história.

Vasco S, 7A

O Fogo

 

Fire / Cannon fun

Creative Commons License Matt Barber via Compfight

         Era uma vez, numa cidade normal, uma mulher chamada Doutora Dimensional. Um dia, a Doutora Dimensional estava a passear pela rua e, de repente, acendeu-se um incêndio feito pelo vilão João que destruía tudo o que via. A mulher tentava, tentava, mas não conseguia apagar o fogo. De repente, apareceu uma figura misteriosa que apagou o fogo com o seu espirro. Chamaram-no o “Espirro da morte”. A mulher disse:

     – Obrigada, sem ti, não conseguíamos!

     – É sempre um prazer ajudar a sociedade bondosa e a criminosa vai para a cadeia! – Respondeu o Espirro da morte.

     – Ajuda-nos a apanhar o João! – Pediu a doutora Dimensional.

     – Claro que sim. Levará tautau – afirmou o Espirro.

     – No dia a seguir, encontraram-no a assaltar uma velhota.

     – Socorro! Socorro! – pediu a velhota.

     Os dois heróis prenderam-no e João sofreu a escravatura até ao fim dos seus dias.

Bernardo M, 7A

Sofia e o seu Punk

Decorative Mask

Creative Commons License alantankenghoe via Compfight

     Chegou o Carnaval e Sofia foi para a Escola mascarada de Punk; ela sempre tinha gostado de ser rebelde, mas na brincadeira. Então, achou que era o momento ideal: vestiu-se de preto, pôs unhas de gel e pintou o cabelo com latas de spray  – alaranjado, dourado e rosa -; vestia umas calças pretas justas, blusão negro de cabedal, um relógio antigo incrustado em prata ao pescoço, um brinco-corrente que acompanhava a curva da a orelha.  

     E lá foi ela de bicicleta, como sempre, a ver passar pela rua várias pessoas, cada uma com o seu disfarce. Todos os disfarces eram diferentes; ela achou muito engraçado nenhum disfarce ter um “gémeo”. Lá chegou ela à escola, foi ter com a sua melhor amiga Rita, e deram um abraço. Rita estava mascarada de Cantora Pop, não tinham nada a ver uma com a outra.

     Depois, veio um rapaz ter com ela; era alto, elegante, mascarado de Batman, com um fato preto justo, que lhe realçava os músculos, os olhos verdes cintilando atrás da máscara – e convidou-a para ir beber um copo… de sumo (Essa teve muita piada, ah ah) e ela aceitou.

     Depois, chegaram à mesa dos copos de sumo, ele tirou a máscara e Sofia viu que era…

Mafalda C, 8A

Sara e o Cão Malhado

    Adorable doggie

Saulo Victor* via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Sara. Ela estava a passear num parque muito grande, com um lago enorme cheio de patos, com muitas árvores e a relva muito verdinha.

     Quando passeava, encontrou um cão todo malhado e muito fofinho, mas estava abandonado e a menina pensou que podia levá-lo para casa.

     Quando chegou a casa com o seu cão, perguntou se o cão podia ficar com eles. Os pais pediram para ficarem sozinhos; a filha disse que sim; então os pais saíram da cozinha.

     Voltaram e disseram: – Sim, está bem. Podemos ficar com o cão, só que com uma condição: se melhorares as tuas notas.

      – Está bem.

      No dia seguinte, a Sara recebeu um teste e teve negativa. Pediu desculpa aos pais e disse que ia estudar muito, porque tinha um teste no dia seguinte. A Menina estudou, estudou, até ir para a cama.

     Quando fechou os seus olhos, começou logo a sonhar…

Sara M, 6C

O Peru de Natal

     Roasted Turkey Shannan Denison's New Year Turkey Dinner January 02, 2012 1

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    Era uma bela manhã de Natal e o Batatóide foi comprar o peru de Natal, mas correu-lhe mal; só tinha roupa de verão: t-shirts, calções, etc. Então, telefonou ao seu primo Osy que tinha muitos casacos, mas ele já só tinha t-shirts e os casacos transformaram-se em calções.

     Afinal era uma bruxinha que tinha enfeitiçado a aldeia. Para quebrar o feitiço, ela disse:

     – Alguém tem de sair à rua vestido como se estivesse de verão! 

    O primo Osy vestiu-se de verão e foi à rua. A bruxa devolveu os casacos e pediu-lhes roupas de verão e eles deram-lhe. 

     Então a bruxa lançou o feitiço de ficar verão. o Batatóide foi ter com a bruxa e disse-lhe  para pôr o tempo de inverno, pois ele precisava de comprar o peru de Natal. Ela concordou com todo o prazer.

     Então ele foi-se vestir e foi comprar o peru para a noite de Natal e a Aldeia viveu para sempre muito feliz.

Manuel D, 6A

As Folhas que eram Morcegos – II

Colonial Williamsburg / Williamsburg, Virginia / May 2008

Bill Barber via Compfight

     Este sítio era normal, tinha um chão comum, umas árvores normais…

    Os amigos observaram o local e o Gabriel notou que havia uma tabuleta a dizer “Rua do Sizal”, que era onde a Inês morava. 

      – Acho que viemos parar a casa!  – Disse ele então com uma voz contente e ansiosa. 

      – Está ali a tua casa! –  exclamou Gabriel.

     Então os amigos foram a correr até lá…

     Chegaram e a mãe da Inês que estava na cozinha, viu-os e perguntou-lhes: -Voltaram! Foi boa a viagem?

     – Sim, exclamou a Inês olhando para os amigos com um riso brilhante!

Mariana S, 6C

A Aventura dos Quatro

     Amber and Ron

Tracy Lee Carroll via Compfight

     Num dia de sol, quatro amigos decidiram ir fazer voluntariado para muito longe, para Amsterdão. No dia quatro de março, levantaram-se bem cedo para ir para  o avião.

     Estavam deslumbrados por  ir ajudar as pessoas necessitadas, porque nunca houve muitos voluntários adolescentes para ajudar as pessoas. As mais entusiasmadas eram a Mafalda e a Carolina, que eram as meninas do Grupo, com mais dois rapazes que eram o Zé Maria e o Júlio. O Júlio era do Dubai e um dos nossos melhores amigos.

     Quando chegamos a Amsterdão para ajudar as pessoas, havia problemas graves. Depois de um dia cansativo fomos para um Hotel; a sorte foi que não pagamos nada, porque a Empresa AKP  – “Ajuda Quem Precisa” – pagou a estadia.

     Ajudar as pessoas que precisam é muito bom também porque parece que estamos a ajudar o mundo para haver mais ajudantes. Há dias em que ajudamos velhinhas a atravessar as estradas; a subir escadas e a comer, porque elas não têm força.

      Ficamos em Amsterdão um mês, mas a Carolina e o Júlio foram embora mais cedo, pois seguiam para o Dubai. Eu e o Zé Maria ficamos mais uma semana, mas no fim eu já estava cansada de trabalhar. Quando eu e o Zé Maria nos fomos embora para Portugal, demoramos quase um dia, porque o avião que estava à nossa frente, caiu para o mar, e eu estava cheia de medo e só queria chegar a casa muito rápido.

      Quando chegamos, eu estava aliviada e cheia de saudades da minha família; cheguei de rastos, nem jantei, mas quando me deitei na cama, pensei num nome para o meu Grupo e ficou “CMZJ”.

     E valeu a pena ajudar as pessoas.

Mafalda A, 6B

Aquela Cativa

     Assunta

Thomas Hawk via Compfight

    Alexandre,

     Bom dia,

   Eu acabei de voltar de África e encontrei uma cativa por quem me apaixonei. Se ela não fosse escrava, eu trá-la-ia para Portugal e dar-lhe-ia todas as jóias do mundo, se ela quisesse.

     Diz-se que a mulher perfeita tem a pele branca como a neve, mas ela não. Ela tinha pele escura, mas tinha elegância; os seus olhos são lindos e faziam-me ver o infinito a partir do seu olhar humilde. E tal beleza ser desperdiçada para servir de escrava!

     Ela estava a fazer um cesto, sentada em cima de um banco de madeira ao pôr do sol vermelho de África. As mãos dela tremiam de cansaço, mas o sorriso mostrava que tinha optimismo. Ela tinha um pano na cabeça para se tapar do sol, que mais tarde, tirou, depois de o sol já se ter posto. A roupa era toda branca e amarrotada, com remendos e suja de lama; ela tinha umas sandálias velhas, mas tinha-as descalçado, pois tinha feridas nos pés de tanto trabalhar.

     Agora, todas as noites, quando penso nela e no seu sorriso humilde, lamento o facto de ela nunca poder vir a ser minha.

Abraços,

   Luís

Duarte P, 8C,

3º TS de Português

Minha Querida Mãe – II


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Imagem: Oficina de Escrita

    Ah, Mãe, ele é lindo, que “swag”, ah, Mãe, desculpa, “swag” é estilo, ah ah, é a palavra que agora se usa para estilo.

     Mãe, o pai já está a dizer que o jantar está pronto, sim, Mãe, o pai está a cozinhar, ah ah, então vá, nós falamos até às 18 30.

     Mãe, estou tão feliz, ele partilhou coisas tão íntimas comigo, entre as quais, o pai ter falecido há uns dias! Mãe, e agora, com a minha experiência do que é perder alguém, sinto-me capaz de o ajudar e de o apoiar.

     Mãe, o Papi já me está a chamar, vou saltar para a parte mais importante e quando tiver tempo, explico-te em pormenor.

     Então, um dia, estávamos só os dois no parque e ele disse-me que o ajudei muito e que me tinha tornado a melhor amiga dele. Depois, nas semanas seguintes, ele afastou-se muito de mim e mais uma vez estávamos no spot e o momento finalmente chegou: ele declarou-se a mim e pediu-me em namoro.

     Mãe, agora abordo o tema ” o Amor é tão confuso”: Mãe, foi estranho ele ficar umas semanas sem falar comigo e depois declarou-se!

     Mãe, não tenho mais tempo tempo, tenho de ir provar o petisco do pai. Não estás cá fisicamente, mas o teu espírito permanecerá para sempre no meu coração.

     Amo-te, mulher da minha vida.

Madalena G, 8B