Para Esquecer – III

Spring Dream

jaci XIII via Compfight

      Francis estava de saída do cemitério quando o seu pé ficou preso. Raízes com flores maravilhosas começaram a crescer em volta do seu corpo. Começou a chamar pelas pessoas mas era  como se ele fosse invisível e todos estivessem surdos. As raízes cobriram-lhe os olhos e parou de conseguir ver.

     De repente, voltou a ver, mas agora estava no seu quarto. Levantou-se, pegou no telemóvel e ligou para a avó. A chamada foi atendida pela voz meiga e alegre da sua avó. Francis, a seguir, não disse nada, até que a sua avó desligou o telemóvel. Repetiu a ação com seus tios e avô.

     Foi à aplicação “Basketlovers” e viu que jogo já tinha sido no dia anterior, que os Maquiavels tinham triunfado sobre os Igotes, num jogo que acabara 107-69.

     Perguntou ao pai o que tinha acontecido durante o jogo e este disse-lhe que ele tinha adormecido a meio e contou-lhe as melhores jogadas e cestos.

     Francis pediu à mãe se podiam ir lanchar a casa dos avós. Esta tratou de tudo com a avó e lá foram eles, juntamente com os tios. Francis abraçou-os a todos com força e estes, sem perceberem o que estava a acontecer, simplesmente deram-lhe um abraço de volta. Francis estava quase a chorar, mas conseguiu aguentar-se.

     No fim, contou o seu sonho ao resto da família e estes ficaram muito sensibilizados com o tal sonho. Decidiram que era melhor esquecer aquele sonho e continuar as suas vidas felizes e sem pensamentos negativos. 

Estrelas de Milevane

 Excertos da Carta da nossa Prof Catarina Santos em Junho de 2017

      Família Amor de Deus,

    Contam-se os dias em que o Santo António guiar-me-á para o aconchego do vosso saudoso abraço, mas não queria sair de Milevane sem antes voltar a partilhar com vocês alguns dos momentos que aqui vivi e senti.

Imagem: Escola de Milevane

     Hoje aprecio o céu como um pintor sente a sua arte. De astronomia pouco percebo, por isso admiro e contemplo esta pintura estelar como se de uma obra de arte se tratasse. Preenche o coração! Imaginem-vos a pegar num pincel grande com tinta branca e a rodopiá-lo sobre um manto negro. Agora imaginem todos a pincelarem o céu em simultâneo!

      As estrelas parecem tão próximas que iluminam o caminho até casa esta noite.

     Os meus olhos já se habituaram à escuridão, alguns sons já não me são estranhos e as pessoas já sabem que existo. Hoje vou aproveitar a oportunidade que as nuvens me deram, de ter a luz das estrelas, enquanto caminho para casa. Atenta aos perigos mas em paz.

[…]

     Esta tarde escrevo-vos à luz das velas. Houve um corte de corrente – a chuva intensa que persiste em durar não deixa passar os raios solares e, por isso, a energia não chega até nós. Quando os painéis solares não funcionam liga-se o gerador mas sem gasolina também não dura muito tempo. Já passaram dois dias em que as baterias estão descarregadas. Talvez amanhã haja um raio de sol que queira permanecer. 

    As noites estão tão frias que me fazem lembrar a minha terra – Sintra. Nestas últimas duas semanas, o chá quente e o cobertor são meus amigos e as camisolas de alças são os inimigos que prendi no guarda-roupa!

    Milevane fica nas montanhas da Zambézia!

Imagem: Campo de Milevane

    Acredito que a simplicidade da palavra obrigada, quando dita do fundo do coração, traduz a importância que esta viagem foi para mim, por todo o que envolveu – sacrifícios, ajudas inesperadas, partilhas…uma verdadeira missão partilhada!

      Às comunidades de Milevane e de Cascais – simplesmente obrigada!

Beijinhos para todos.

Até breve.

Catarina 

(Prof. Catarina S)

Cruzeiro do Sul sobre Milevane


The Crux 2inefekt69 via Compfight

    Tema dado por Mafalda A e Mafalda F, dedicado á nossa Prof Catarina Santos

      As estrelas do “Cruzeiro do Sul” brilham silenciosas sobre o outro hemisfério. Aí, a nossa outra metade desafia a pobreza e não pára de dançar sobre as terras vermelhas de Milevane.  “Cruzeiro” é viagem no mar e balizas de ir e vir, mas o risco pulsa no percurso sobre o instável caminho.

     “Cruzar” pede às vezes cuidado para unir, em vez de separar, mas uma “encruzilhada” empurra à decisão que livra do que é comum e abre o acesso ao único. “Cruzar” fronteiras é ousar para lá dos limites vividos e descobrir outro rosto que estava escondido em nós.

   “Cruzeiro” é o jogo de estrelas que não vemos daqui, mas que a nossa Catarina contemplou: elas desenham no céu o sinal de uma Cruz, mas só brilham do outro lado de tudo.  A cruz permanece na raiz: origem viva que nos faz nascer para o infinito.

OE

Sucessos e Projetos

Imagem: Valtenis

     Os meus planos de futuro a médio prazo são estudar Desporto; gostava imenso que houvesse aqui no Colégio. A longo prazo, gostava de vir a ser a melhor profissional de Ténis do mundo. O meu pai tem um clube, o Clube “Valtenis” – V de Valenti, que fica na Penha Longa, em Sintra. Os nossos cartazes estão na secretaria do Colégio: tivemos mais de 60 alunos inscritos na Clínica de Verão no ano passado. 

      Um bom momento do 6º ano foi poder estar com a Professora Inês na Oficina, porque aqui podemos ser livres. Este ano, o mais difícil foram os testes, sobretudo a disciplina de Ciências, com esquemas e palavras a mais que só complicam. 

      Para o 7º ano as minhas expectativas são ter mais amigos e muito boas notas. Um métodos de estudo que resulta bem é estudar com amigas, em casa umas das outras; não nos distraímos porque estamos com as Mães a estudar. E fazemos lanchinhos!

Federica V, 6B

Para Esquecer – III

       Forever Fifteen

Creative Commons License Midnight Believer via Compfight

       Francis simplesmente acenou que sim e voltou a ver a sua série. O episódio que estava a ver acabou, ele foi pôr o prato na cozinha e começou a ver o seu youtuber favorito “TheRoyalLion” no telemóvel, até que o seu pai o chamou para irem embora.

     O pai de Francis era dono de uma empresa de carros, a “Stinger”; estes carros eram praticamente a junção de Ferraris com Lamborguinis e Mercedes. Eram os carros mais poderosos do mercado e eram utilizados até por corredores profissionais nas corridas de automóveis. O pai de Francis tinha acesso, se quisesse, a um exemplar de cada carro, de graça; mas dos dez que já tinham sido produzidos, ele só tinha escolhido dois.

     Entraram então no Stinger 500 Buzz, vermelho, e fizeram-se á estrada. Francis olhava pela janela e via as matrículas dos carros, coisa que ás vezes o alegrava, quando eram engraçadas. Viu uma que tinha escrito “DYNKM3M35” e não conseguiu evitar um sorriso. Seguiram-se “D14MOND” e “83H4PPY”. Ele sorria cada vez mais, mas quando chegou à Igreja, o sorriso transformou-se numa expressão séria e pesada.

     O funeral demorou meia-hora e quando acabou a cerimónia foram para o cemitério assistir ao enterro. Foi um momento intenso e o facto de três dos quatro caixões estarem vazios e dentro de um estar um corpo todo queimado, não ajudava. A única maneira de saber que era mesmo a pessoa certa foi devido a um dedo não ter sido carbonizado, o que permitiu analisar impressões digitais. A avó de Francis não pôde comparecer por estar internada no hospital com queimaduras graves. Francis estava já de saída do cemitério quando, de repente, o seu pé ficou preso.

(Continua)

Rodrigo L, 8B

Surfando em Ondas Perfeitinhas

    Noroeste Pro 2017 [in explore]

[Paturo] via Compfight

     A minha ocupação favorita é praticar Surf; às terças, quintas e sextas, pratico nas praias de Carcavelos e do Guincho. O meu Treinador vem-me buscar numa carrinha, mas somos só três; deixo sempre a prancha na sala, encostada ao bengaleiro.

      A minha experiência de Surf já dura há sete anos; as melhores Trip-Surfs são na Azambujeira do Mar e daí até Sagres – o ponto mais a sul. O que me fascina neste desporto é que nos divertimos, nos respeitamos; é desafiante combatermos as ondas, tentarmos chegar até onde queremos alcançar; sobretudo as manobras que fazemos com a prancha, como o “bottom”, a “palada”, o “lay back”, a “rasgada”, entre outros. O mais difícil é o “Lay Back” porque exige muito equilíbrio.

       Às vezes é assustador, quando as ondas fazem o “Set”, em que vêm cada vez maiores. Nós falamos uns com os outros de prancha para prancha; com cada instrutor só podem estar quatro praticantes, no máximo. O meu mar preferido é com ondas médias e perfeitinhas. Uma onda perfeita é a que faz um tubo, quando não há vento, o que permite treinar as manobras. No Guincho, as ondas não são perfeitas: há muito vento.

      Ontem, estive no Guincho com o Lourenço P e não se conseguia surfar bem. Tentei apanhar com o maior número possível de ondas; elas quebravam onde eu tinha pé, estava a maré vazia. No Brasil, a praia está protegida, as ondas não chegam: é preciso remar imenso até chegar ao mar aberto e aí não há pé. Os treinos duram de duas a duas horas e meia, a partir das cinco, saímos da água quase sempre depois das sete da tarde. No inverno é mesmo noite escura.

Lourenço C, 6B

A Terra em Harmonia com o Homem

Globo verde

Creative Commons License Olearys via Compfight

     Em relação  à responsabilidade de cada cidadão pela preservação da Terra, considero que constitui um dos mais difíceis problemas de resolver no nosso tempo.

      Todos os dias, biliões de litros de água são inutilmente desperdiçados; o lixo que produzimos é regularmente despejado no oceano ou lançado em fumos para o ar pelas chaminés das fábricas (tanto quanto o senhor das castanhas).

     Sei que o aquecimento global está a fazer as marés subirem, pondo em risco as grandes cidades ribeirinhas como Nova Iorque e Lisboa; a desflorestação na Amazónia, por exemplo, um dos pulmões do mundo, ameaça provocar falta de oxigénio no ambiente e períodos de seca extrema.

       Imaginemos um cenário positivo para daqui a cinquenta anos, contando com essa urgente responsabilização dos cidadãos a nível mundial.

      O Avanço tecnológico ter-nos-á dado o benefício da criação de ozono e a capacidade de o libertarmos na atmosfera.  Os cidadãos passaram de circular em carros a gasóleo a transitar em “sapatos” rolantes que funcionam com super-absorventes da energia solar, graças ao avanço da nanotecnologia.

    Os cidadãos puderam passar a reenviar a água dos despejos para centrais de reciclagem,  sendo os resíduos dessa reciclagem usados para a produção de ozono.

    Os cidadãos esqueceram a  electricidade obtida por combustão de materiais pesados, como petróleo, pois esta  passou a ser extraída de fonte hidráulica, a partir de fornecedores domésticos de energia.

     Imaginemos que, assim, dentro de cinquenta anos, os cidadãos  cumpriram a sua tarefa e o nosso planeta voltou ao auge da estabilidade em harmonia com o homem.

Miguel F, 9B

O Meu Minúsculo Plano de Vida

     Wondercon 2016 - Rick and Morty Cosplay

Creative Commons License William Tung via Compfight

     Se nós queremos ser alguém na vida, temos de escolher um emprego, senão passamos a vida a viver à custa dos nossos pais. Além disso, toda a gente gosta de ter um sentido na vida, algo que nos faz levantar da cama; um emprego, por exemplo, para nos sustentarmos a nós e á nossa família e, se for algo que nos interesse, ainda melhor.

      Para escolher uma profissão, precisamos de pensar o que é que nós gostaríamos de fazer daqui a alguns anos; tem de ser algo que nos anime, que nos traga objetivos e que nos faça exercitar a nossa capacidade de nos desembaraçar em situações complicadas.

    Para escolher um trabalho, também é preciso ir em frente, não ter medo do difícil, mas sim vontade do que gostamos. Claro que precisamos de ser um pouco lutadores, mas sabemos que o esforço e vai valer a pena.

     No futuro, gostaria de ser investigador científico-tecnológico, na área da Nanorobótica. A nanotecnologia é a engenharia das coisas extremamente pequenas, que trabalha com dimensões do nanómetro que é igual a 10-9 m.

       Gostaria de me dedicar a nanorobots que podem, por exemplo, regular a tensão arterial, estudar o funcionamento do corpo humano a níveis totalmente novos, tal como o ADN, podendo nós aprender a modificar o próprio ADN.

     Vou para esta área, porque acho que dentro de poucos anos, o seu estudo vai ser muito procurado e os investigadores muito bem pagos.

Miguel F, 9B

Conviver com Arte – e com Golfinhos

    Reflection Daniel Kulinski via CompfightRiccardo Palazzani 

     Sobre os meus projetos de Verão, desconfio que vou ao México esta próxima 6ª feira; tenho duas festas no dia 16; eu estou a descobrir pois ouvi os Pais a falar em passaportes e já sei que não vou poder ir às festa de 6ª. Não tenho a certeza, mas suspeito: os meus Pais andam estranhos; se eu lhes falo, a minha Mãe diz: “Chega desta conversa!” Eu e a mana andamos descalças à noite e ouvimo-los a murmurar….creio que eles nos querem fazer uma surpresa!

      Eu já lá fui nadar com os golfinhos, passei uma semana onde havia uma praia e uma piscina separadas apenas por arbustos. A minha irmã é que vai viajar para longe pela primeira vez, creio que é sobretudo por causa dela, pois eu, quando era pequenina, ia sempre a todos os lados com os meus Pais.

     Em relação à nossa época, acho que as pessoas são descuidadas, porque o ar é mais poluído na rua do que em minha casa. É importante as pessoas conhecerem-se e saberem de que é que as outras pessoas – que estão a poluir e a fazer o mal – são capazes. Era essencial que cada família conseguisse contribuir, pelo menos um bocadinho, para que não houvesse poluição nem outros males. Sermos todos amigos, como na “minha terra”: é a Terra dos meus Peluches.

     É mais fácil os rapazes conviverem: dão um pontapé para resolver uma questão e ficam bem; já as raparigas arrastam as zangas durante muito tempo. As pessoas podem tornar-se irritantes quando, se estamos a fazer uma coisa, outra quer mandar e, se não a seguimos, amua.

    O meu voto de Boas Férias para o verão de 2017: Desejo que toda a gente tenha férias tranquilas!

Federica V, 6B

Momentos Vividos, Surpresas em Expectativa

tekk soccer trainer rebounder trainerCreative Commons License woodleywonderworks via Compfight     

     Um bom momento deste período foi ter tido 88% a Moral; isto significa muito para mim; já cheguei a ter 90%; desta vez o teste era sobre o Cristianismo. Outro bom momento foi ter ido ao Sarau e participado pela primeira vez: fui de Futebolista. Consegui ir ao meu próprio treino de desporto e ainda cheguei a tempo.

     Um momento muito difícil foi ter tido suficiente mesmo a Inglês; no speaking tive 92% e no último teste tive 61,5%.

     Um método de estudo que comigo resulta é fazer apontamentos; só leio um  pouco de cada vez; eu e os meus pais vamos aos resumos no fim dos capítulos e depois escrevo. Depois verifico o que escrevi e, se errei, escrevo outra vez. Só me lembro bem das coisas que estudei depois dos testes. As minhas expectativas para o oitavo ano são conseguir tirar boas notas e ficar com os mesmos amigos.

     Em relação aos meus Projetos de verão, o que eu quero muito é ter positiva no teste de Português, para ir a um torneio de futebol na Suécia! Treinamos três vezes por semana na Torre. E o meu grande sonho para realizar é ser jogador profissional de Futebol! Onde eu treino estou nos iniciados; sou ponta de lança e defesa. Como ponta de lança, tenho de marcar golos; nos treinos marco. A minha estratégia preferida é rematar para a frente.

      Nunca me magoei no Futebol, só uma vez me deram umas cambras a jogar: deitei-me, pedi para me esticarem a perna; chamaram a fisioterapeuta e ela disse que eu tinha de beber água, pôr gelo, fazer alongamentos e tomar vitamina D.

      Dar voltas ao campo antes de começar o jogo é que eu não gosto: cansa-me. O que eu mais gostava nos jogos era de marcar um golo! O meu Capitão de Equipa é o “Charola” e jogo no clube AFC da Torre. Às vezes o meu Pai leva-me e traz-me do treino, outras vezes vou a pé, sozinho.

      Se eu passar de ano vou ter uma surpresa, mas não sei o que é!

     Aqui fica o meu voto de Férias para todo o Mundo: “Desejo que se divirtam e que fiquem felizes!”

Manuel N, 7B

Atingir a Riqueza Espiritual com o Vocabulário

Writing in the sand, San Sebastian

Chris Beckett via Compfight

     Em relação à competência/capacidade de tornar o nosso “jogo de palavra” mais poderoso e mais completo, considero que o domínio de um vocabulário mais rico é uma ferramenta muito importante.

    Acima de tudo, a nossa comunicação  é um dos poderes mais específicos do ser humano que nos torna capazes de chegar ao entendimento mútuo.

     A isto acresce que o nosso arsenal de palavras precisa de ser mais vitaminado, em vista de tornar as nossas conversas mais empolgantes e mais variadas.

     Finalmente, o uso da cultura linguística avançada também é uma boa manobra de persuasão, sendo que são explicitados mais pontos de vista de uma forma mais fascinante e convincente.

     “Last, but not least”, o sucesso amoroso dos maiores poetas prova que uma afortunada linguagem consegue expressar a chama inextinguível e conquistar o coração da sua Amada.

       Por todos estes imbatíveis argumentos, espero que os meus colegas leitores se deixem convencer pela verdade e pela novidade que  a linguagem nos desvenda.

Miguel F, 9B

O Dia em que Me Encontrei com o Passado – II

koh tachai

Creative Commons License Andrea via Compfight   

       Achei piada aos peixinhos que se aproximavam para observar as bolhas de água que se libertavam da minha máscara de oxigénio e que se afastavam, enquanto eu nadava para o interior do navio.

     Quanto mais me adentrava, mais me impressionava com o que eu encontrava: destroços da cozinha, o porão com a sua secção de mantimentos.

     Descobri um crânio no camarote do capitão, chamou-me à atenção um resto de mapa, muito gasto, sobre a mesa carcomida e avistei uma arca de tesouro numa velha divisão que parecia ter estado esplendidamente enfeitada: ao abri-la com todas as minhas expectativas, encontrei…

Um Caranguejo Arco-Íris!

Miguel F, 9B

O Dia em que Me encontrei com o Passado

El Oceanario, Isla de San Martín de Pajarales, Cartagena, Colômbia.

Elias Rovielo via Compfight

     Lá ia eu para mais um trabalho que parecia simplesmente mais um. Equipei-me, saltei e mergulhei para aquele paraíso a que chamo mar. Era uma beleza! As pedras do fundo estavam incrustadas de mexilhões coloridos e grutinhas de onde espreitavam pequenos polvos desconfiados.

      Nós íamos procurar uma nova espécie de caranguejo: “o caranguejo arco-íris”. Ele vive a uma grande profundidade, mas nada que eu ainda não tenha feito. Estava eu à procura do caranguejo, quando encontrei um mastro e pensei: “Onde será que está o navio?”

      Procurei, procurei e finalmente encontrei-o: parecia ser uma nau portuguesa, não só porque tinha proa dupla, mas também porque havia indícios de uma cruz na vela. O navio estava muito afectado pelo mar; via-se logo que tinha sido um naufrágio muito violento: o casco estava partido em vários sítios, por onde saíam e entravam pequenos cardumes dançando juntamente com alguns tubarões.

     Decidi entrar cuidadosamente, por causa dos tubarões…

(Continua)

Miguel F, 9B

Conviver Na Escola

   The place to be

Christian Kortum via Compfight

    Em relação a uma boa convivência na Escola, considero que há três normas fundamentais, tais como a boa-educação, a aceitação mútua e o não levar em conta as diferenças problemáticas no convívio quotidiano.

    Acima de tudo, a boa educação é importante, porque, quando nos dirigimos educadamente a outra pessoa, sentimo-nos confortáveis, sentimo-nos abertos à dimensão amigável do outro.

     Além disso, a aceitação mútua é mesmo essencial, pois entre a população estudante encontramos uma variedade imensa de diferenças de temperamento, de modos de vida, de opiniões e de maneiras de pensar que temos de vincular entre os diversos interlocutores de uma forma saudável em vista de uma eventual amizade ou de uma simples conversa.

     Finalmente, temos de deixar de parte aquilo que nos pode parecer “o pior” nos outros, a saber: aquelas diferenças que expõem uma falha na dimensão do convívio. Devemos omiti-las, não as tomar em consideração, quando nos dirigimos a esses colegas.

     Por todas estas razões defendo que, para uma boa convivência nas escolas, torna-se indispensável haver uma educação confortável no bom uso de palavras, tanto como a aceitação mútua de todas as diferenças entre colegas e ainda a tolerância em relação a traços mais problemáticos da personalidade de cada um.

Miguel F, 9B

Para Esquecer – II

Foco

Ana Guzzo via Compfight

30 Minutos Depois

     Amanda recompôs-se, sentou-se ao lado de Francis e, lentamente, explicou-lhe o sucedido. O seu avô e tios maternos tinham morrido e a sua avó tinha partido um braço, que ficara todo queimado e iria ter de ser amputado. Francis tentou processar tudo aquilo mas não conseguia e tudo o que conseguiu dizer foi um fraco “OK”.

     Os pais ficaram confusos, mas não disseram nada.

3 Dias Depois

     Estava um dia de sol, Francis foi acordado pelos raios de luz que entravam pelos buracos dos seus estores. Viu as horas no seu telemóvel e levantou-se. Tomou um banho demorado, vestiu uma camisa branca, gravata preta e calças de fato também pretas; pôs o seu desodorizante favorito, o “seven senses”, pôs gel no cabelo e foi fazer o pequeno-almoço. Sentou-se no sofá e começou a ver “Family Guy”.

    A sua mãe veio ter com ele, num vestido elegante, preto. e perguntou-lhe se queria mesmo ir ao funeral de todas aquelas pessoas.

(Continua)

Rodrigo L, 8D

 

Veteranos do 5º Ano

GR3_8364

Creative Commons License Caruth Institute for Engineering Education via Compfight

Afonso – Um bom momento do 2º ciclo foi fazer amigos novos.

Alexandre  – Ya, brincar com novas pessoas… a turma tornou-se um pouco faladora a partir do 2º período, mas é muito boa.

Afonso – O momento mais difícil foram as Provas de Aferição, porque estudamos muito. Na primeira prova estamos muito nervosos e não sabemos como ela vai ser. Afinal, antes de fazer, rezava cinco vezes e, no fim, achava-a mais ou menos fácil. Na Prova de História, só as primeiras cinco páginas eram imagens e perguntas de cruz.

Alexandre – O momento mais difícil foram os testes. A minha antiga escola, “Os Aprendizes”, é uma escola aberta, não ensina da mesma forma.  

Alexandre – Um bom método de estudo é ter explicadoras. Está-se mais concentrado do que na aula e elas explicam melhor, porque é mais personalizado. Quando estudo só, gosto de pôr uma música no telemóvel.

Afonso – Eu antes tinha uma explicadora que era psicóloga, depois a prof. Inês, a Mãe e o Pai. Quando estudo só, leio em silêncio, depois em voz alta; leio tudo seguido, mas com paragens; gosto de fazer apontamentos, de estar com a porta fechada e em silêncio. Tenho sempre dois pacotinhos de bolachas e uma chávena de leite. A minha Mãe faz-me um horário fixo.

Alexandre – Para o último teste de Português, fiquei no quarto, em silêncio; revi tudo, estudei todos os dias um bocadinho. 

Afonso e Alexandre:E Estamos satisfeitos com as nossas notas!

Afonso F e Alexandre B, 5D

Perspetivas Inovadoras

Imagem: Os melhores Drones Chineses

Alexandre e Afonso – O que gostávamos de encontrar em Setembro era a mesma Turma com os mesmos amigos.

AfonsoGostava que voltassem a pôr lá em baixo umas redes de pinguepongue; que se fizessem torneios, que tivéssemos mais aulas de Educação Física.

Afonso e Alexandre Podía-se construir algo de novo nos sítios que ninguém usa, como ao lado do bebedouro, à esquerda de quem sai para o recreio. Aí podia-se fazer um miniparque de skate, com uma rede a proteger o vidro da sala azul.

AfonsoPodíamos ter aulas com menos minutos; intercalar aulas de Matemática e de Português com aulas de EF ou de EV.

Alexandre – Fui à Finlândia e lá as aulas começavam às sete e acabavam ao meio dia. Depois os alunos podiam ter atividades até às três, como Esgrima, Judo, Karaté.

AfonsoAs nossas salas podiam funcionar com grupos bem organizados; as mesas seriam a pares ou a quatro, em linhas; as cadeiras estofadas, as paredes brancas.

Alexandre Podíamos ter alguma disciplina nova, como Teatro. Podíamos aprender Robótica e fazíamos um drone.

AfonsoPodíamos aprender a falar mais no Inglês, para acompanhar a Robótica.

Afonso F e Alexandre B, 5D

Um Projeto de “Kartingologia”

   Mil Mi-24V "Alien Tiger"

Pavel Vanka via Compfight

     Um bom momento do 3º ciclo foram as atividades de TIC. O mais difícil foram as disciplinas novas, por serem desconhecidas. O meu método de estudo preferido é ler diretamente do livro várias vezes.

      Para uma escola inovadora, gostaria de encontrar, para o ano, secretárias novas, com rodas e cadeiras almofadadas, para duas pessoas, mas que podiam ficar dispostas em pequenos grupos.

     A disciplina de ET podia transformar-se numa disciplina nova de “Kartingologia”: construíamos kartings com uma pista de montanha russa que passava por cima do refeitório, seguia num percurso em que estacionávamos por cima do pavilhão; daí corríamos para o teto aberto da piscina e mergulhávamos ou simplesmente descíamos até lá por um escorrega de água.

Pedro C, 7A

Práticas e Projetos Felizes

     Toronto Botanical Gardens ~ Bike With Flowers

Onasill ~ Bill Badzo via Compfight

      Um bom momento deste 3º ciclo a estrear foi a descobrir a Turma nova: os colegas são muito engraçados! As fases mais difíceis foram os testes, por  serem tantos, tão seguidos e tão complexos!

      O meu melhor método de estudo foi criar apontamentos escritos durante a aula; recordava-os em casa e, para aprender melhor, digo as palavras em voz alta.

     No próximo ano gostava de encontrar, nas salas, umas cadeiras mais confortáveis; gostava que os alunos se pudessem levantar à vontade; que continuássemos a poder dizer poemas de improviso, na aula da professora Carla; até podemos ir um para cada ponta da sala e dizer o poema frase a frase, ao desafio. E isto enquanto decorrem outras atividades silenciosas, isto é, interrompêmo-las, por amor à poesia. É um fabuloso direito adquirido.

     Gostava que as mesas fossem de cores vivas, que tivessem rodas e que dessem para dois colegas.

     Gostava que tivéssemos aulas práticas de karting e de moto quatro. Um projeto possível seria  a construção de uma bicicleta. Com as disciplinas de ET, EF, Inglês, Matemática, Física e EV; no fim fazíamos uma gincana. Seria o projeto das “Bicicletas-Cad”

Manuel D, 7C

Conversas na Oficina: Entre o Difícil e o Sonho

Dragon Tree

trevorklatko via Compfight

Maria SO momento mais difícil do 6º ano foram as pessoas, a arte de conviver e de enfrentar as dificuldades da relação.

André (Convidado) – Pensar que a Turma vai mudar de colegas, que podemos perder amigos bons…

Maria SPara uma nova escola, gostava de encontrar, em Setembro, salas pintadas com cores vivas e cada uma com diferentes recantos: os grupos de alunos poderiam escolher como sentar-se e onde estar.

André – Podemos ter aulas no Ipad com a escola virtual, tecnologia e pufs, umas salas confortáveis e para os profes também. Para aumentar a nossa liberdade, podemos fazer mais trabalhos de grupo; não estarmos sempre calados e não estarmos sempre com os professores

  Maria S –  O que pode aumentar a  liberdade da nossa vida de estudante é ter autonomia nos trabalhos, escolher os pontos do programa…

AndréHá escolas em França em que podemos participar na vida real, por turnos: aprender a cozinhar, lavar a loiça, tratar da horta, ter animais….

OE – Para aumentar a comunhão com a Natureza poderíamos restaurar o nosso pinhal e transformá-lo num espaço de convívio feliz com os animais…

Alexandre SEu podia trazer porquinhos vietnamitas, galinhas com pintainhos… e duas cabrinhas.

André (Convidado) – Eu trazia uma ovelhinha e coelhos do Meco.

Maria S – Eu trazia pássaros coloridos. O Pinhal ajuda-nos a ser mais rústicos e a ter ideias para escrever.

Maria S, Alexandre S e André (Convidado) 

Cuba Maravilhosa

Caribbean beach series . Cuba

Nick Kenrick via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Cláudia que foi de férias para Cuba, durante uma semana. A Cláudia foi de avião e, quando chegou, viu a praia, a piscina e quis ir logo dar um mergulho.

     Quando pôs o pé, viu que estava fria. Então, quis ir fazer escalada: a Cláudia, quando estava a fazer, gritava que ia cair. A sua amiga Matilde disse que não ia cair. A seguir, foi ela a subir e estava numa excitação.

      Depois, foram andar de canoa; andaram uma contra a outra, a ver quem ganhava. Ganhou a Matilde!

     Passados dois dias, foram a um museu e viram tantas coisas bonitas!

     No dia seguinte, foram almoçar, estavam com muita fome… O jantar foi peixe e estava uma delícia! Depois foram ver a praia de noite: tinha velas na areia, tudo iluminado!

     Finalmente, tinha chegado a hora de ir embora: estavam muito tristes. A viagem de avião foi muito agitada, porque estava a formar-seu um furacão sobre o mar das Caraíbas. Elas tiveram algum medo, mas correu tudo bem.

     Quando chegaram a casa, estava à espera da Cláudia a sua irmã Carolina que queria saber as novidades daquelas maravilhosas férias!

Mariana C, 6A

Para Esquecer

Creative Commons License Riik@mctr via Compfight

     Francis estava sentado no sofá com seu pai, Jack, a ver o jogo de basketball : Estavam a perder quando, de repente, uma luz laranja e gritos preencheram o pavilhão. A transmissão foi abaixo e, em menos  de dez minutos, todas as transmissões, mesmo as dos canais infantis, foram substituídas por uma transmissão de notícias de última hora.

     Teria havido um ataque terrorista no pavilhão: havia milhares de mortos e centenas de feridos; sobreviveram poucos e a maior parte deles tinha perdido membros devido ao impacto ou às chamas que os levaram a cinzas. Era algo terrível.

     Francis apressou-se a ir chamar a Mãe para testemunhar aquele acontecimento horrendo. A sua Mãe, Amanda, ficou paralisada até que, de repente, olhou para o lado e afastou-se a chorar. Começou a correr para o telemóvel. Francis e o pai tentavam perceber a quem ligava a Mãe. De repente, o pai lembrou-se que os Avós de Francis tinham ido àquele jogo com os tios, mas preferiu deixar Francis “no branco”. Os outros avós de Francis ligaram logo para Francis, para confirmar que ele não tinha ido ao jogo.

      Depois de uma hora, Amanda desligou o telemóvel, correu para o quarto e Jack correu ao seu encontro. Francis continuou  a acompanhar o acontecimento na TV.    

(Continua)

Rodrigo L 8D

Fairies and Trolls

     La piscine des fées

Christophe Maclaren via Compfight

     Once upon a time, fairies, trolls and other magical creatures lived in the world we live today. The world was prfect, it was nature and magic all over it. That is… if you leave out the trolls.

     Fairies were a very kind species of magical criatures, I mean… who weren’t… If…again you  leave out the trolls …

     As you probably already understood, the trolls weren’t very famous among the rest of the magical creatures and you gotta understand why: they were ugly, they smelt bad and even if the other creatures invited them to parties, wanted  to be   with them, they would never even show a smile, basically, no matter how they were treated, they would always be sad.

Rodrigo L 8B

Um Cãozinho no Acampamento

'Camping On The Coast' - Anglesey

Kris Williams via Compfight

        Era uma vez uns meninos que iam acampar. Eram o João, o Pedro, a Maria e a Matilde. Iam passar as férias de verão a Cuba.

     Quando chegaram, montaram a sua tenda numa mata verdejante, á beira do mar das Caraíbas.

     Ao anoitecer, ouviram um barulho esquisito e tentaram averiguar.

    Descobriram, num tronco oco de uma árvore um cão pequenino, de pelo branco curto, de orelhas caídas, a ladrar, muito aflito.

     A Maria é que o encontrou primeiro: os rapazes treparam à árvore, mas o Pedro caiu, só o João é que chegou até ao buraco do tronco.

     Quando o João tirou o cão  do buraco, ficou muito contente, e numa aflição que podia ter caído, mas correu tudo na perfeição. E os miúdos gritaram de alegria.

     Depois era a hora de ir fazer surf: estavam numa excitação! Gostaram muito de fazer aquelas manobras. Foi uma loucura e muito divertido.

     Passado dois dias tinham de ir embora. Estavam tristes por terem de deixar o acampamento, mas no fim ficaram contentes por saberem que o cãozinho ia com eles.

 Mariana C 6A

Eu Estou Sozinha -II

   Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, DC

Creative Commons License Leeann Cafferata via Compfight

      Ele deu-me o seu número e eu dei-lhe o meu.

     Quando cheguei a casa, estava tão feliz por talvez ter um amigo, que lhe telefonei logo. Nós passamos horas e horas a falar, sempre sem parar, parecíamos uns papagaios… Bem, finalmente, sentia-me feliz!

      A partir desse dia, passamos sempre a acordar bem cedo, o Bilbo e eu, e assim encontravamo-nos sempre durante cerca de três anos e meio.

      Até que, num dia de chuva, ele não apareceu. Eu esperei, esperei, esperei… mas ele não apareceu.

      Eu tive de ir para a Universidade, porque era o dia da minha Formatura; foi giro, mas fiquei triste por não o ter visto.

      Quando cheguei a casa, tentei telefonar, mas ele não atendia. Passaram-se dois dias e eu, finalmente, decidi ganhar coragem para voltar àquele sítio só nosso.

      Quando cheguei, avistei-o a ir para um autocarro, com uma grande mochila e uma cesta onde estava a sua cadela.

     – Onde vais? – perguntei.

   – Ah, olá! Como estás? Já não te via há muito tempo.

     – Porque não me respondeste nem há bocado?  

      – Ah, isso… É que no dia da tua Formatura, eu já tinha acabado a minha um dia antes… por isso não fui nesse dia. Também não fui nos outros… mas.. bem… “bora”, eu vou dizer-te a resposta: o meu Diretor disse-me que eu tinha muito talento e então ele arranjou-me um estágio em Nova Iorque.

      – Então quando voltas?  – Perguntei eu, muito preocupada.

(Cont)

Maria S, 6C

Mãe, és um Amor

An antidote to winter

Michael Levine-Clark via Compfight

     Se eu estiver a chorar, Mãe, tentas tudo para me fazer rir, mas quando não resulta, dás-me beijinho e abraços para eu me sentir melhor.

     Mãe, tu és uma pessoa boa, falas de modo calmo – quando não te zangas – e de modo correto, sem dizer asneiras.

     Mãe, és linda com qualquer vestido, e ficas maravilhosa com aquele macacão azul-bebé com alças!

    És uma pessoa imaginativa: o nosso querido cão foi chamado de “Bem” e ainda lhe chamas “Peto da Guiné”.

    Todas as noites vens ao meu quarto e dás-me a mão. Se eu tiver um pesadelo, vou ter com o pai e ficamos todos juntos a dormir.

    Agradeço-te todo o amor que tu me dás e a energia, quando estou mais cansado. Agradeço o dinheiro que tu gastas comigo, é incrível.

    És um Amor.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te tanta felicidade como a que sinto, quando encesto e faço 2 pontos e neste 3º Período, prometo-te boas notas!

Francisco Miguel N

 

Os Mistérios da Linguagem

    Smart Cookie

Creative Commons License Leonard J Matthews via Compfight

      É tão estranho nós comunicarmos em palavras! Como as inventamos? Como lhes injetamos um significado? 

      As palavras não vêm assim do nada: vêm do nosso coração, mesmo que seja uma palavra má. Mas depois percebi que, por vezes, as pessoas são como que possuídas por uma palavra que tem carga agressiva. Não pretendem agredir os outros.

     Sempre achei que um palavrão fosse uma autêntica porcaria Mas as palavras más apagam-se com um pedido de desculpa simples e sincero e, se escapar um palavrão, podemos usar uma leve ironia, como: “não se fala com a boca cheia”.

     Como é que nós conseguimos falar e transmitir emoções, através de palavras, como, por exemplo, “Amor”?  Por exemplo, as palavras “Amigo”, “Paz” e “Amor” são palavras que nos mexem no coração.

      A palavra “Família” é linda e é a palavra que une muitas pessoas em comunidade de amor.  Viver a palavra “Família” pede muito cuidado, dedicação e tempo livre, senão ela passa-nos despercebida.

      As palavras criam confiança entre as pessoas e são como uma “chave” que abre a porta para todas as aventuras. 

Margarida Cc, Francisco M N, OE

Texto a 3 Mãos

(Exercício de escrita criativa segundo o livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra)

Mãe, Vou Seguir os Teus Passos

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Creative Commons License Jack via Compfight

     Querida Mãe,

     Vou ao tesouro da minha memória: vejo-me a brincar com a Mãe, quando estavas grávida da Mana e o segredo que eu contei à Mana, quando ela estava na barriga, foi o “colar” que eu te ia dar.

     Gosto imenso de fazer as festas de pijama e do serão à noite, com a Mãe e a Mana. Adoro ir às lojas, sobretudo comprar roupa, na tua companhia, Mãe, e de ver logo, quando entro, as peças que me atraem.

      Tu és uma pessoa brincalhona, como toda a Família: este dom genético alegra-nos a vida!

     Ajudas-me sempre que preciso, especialmente nos testes e és muito solidária com a minha vida.

     És muito cativante, com a tua inteligência gentil.

     És muito perfeitinha, Mãe, especialmente com os teus livros escolares, com a forma de passar as páginas…

      Admiro-te por seres uma pessoa determinada: quando queres algo, não desistes logo á primeira. Mas também por seres uma pessoa romântica: gostas de ler livros com histórias de amor e aprecias filmes de comédia e romances.

     Gosto muito de ti e vou seguir os teus passos.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te felicidade como o Sol que nasce no Horizonte e uma vida cheia de Paz e Alegria.

Sofia L, 9B

Mãe, é Estrela que Me Guia

    Dutch Spring

Creative Commons License Roman Boed via Compfight

     Mãe, agradeço-lhe por me ter trazido à Vida! Por me dar roupa tão gira, comida maravilhosa e um lar tão confortável e carinhoso para viver. 

     Sei que às vezes não estamos de acordo, mas respeito a sua opinião e sinto que a Mãe me tenta compreender. Sei que, assim, me está a preparar para os confrontos da vida em que vou combater. 

     Quando visito “a Casinha das Recordações”, vejo-a de novo dentro do meu espaço de bebé, com o fundo insuflável, a brincar comigo, com peluches maiores que eu!

     Mãe, a Mãe é a maior estrela do mundo! É a minha protetora e a melhor Mãe do mundo.

      Admiro muito o trabalho da Mãe, o esforço que tem de fazer para que as coisas saiam o melhor possível. A Mãe é extraordinária, esperta, querida e uma menina corajosa e jovem.

     É aquela estrela que me guia todas as noites para a cama e me faz adormecer. E, no dia seguinte, acorda-me com um beijinho que eu adoro: é o melhor beijinho da galáxia inteira!

    A Mãe é a minha curadeira: quer dizer, quando estou doente, é quem toma conta de mim… “Mãe – são três letras apenas desse nome bendito. Também o seu tem três letras e cabe nele o infinito…” “Mãe” palavra que soa suave ao coração, palavra que encanta e trraz alegria.

     Mãe, a Mãe é uma mulher corajosa que luta para cuidar dos seus filhos sem olhar a obstáculos. A Mãe não se curva perante as dificuldades, mas vence-as.

Federica V, 6B