Viagem a um Planeta Desconhecido

DoggySpace Xpectro via Compfight

     Os motores já estão a aquecer, começou a contagem decrescente 5, 6, 4, 3, … os senhores da Nasa estão todos a olhar para nós, eu a sentir borboletas na barriga e, finalmente, 2, 1, 0!

     Arranquei! Já estou no Ar! Lindoooo!

     Estava tão ansiosa por me pôr a navegar neste espaço infinito que me parece que nunca mais acaba… Tenho aqui ao meu lado uma astronauta que se chama Marta. Nesta viagem vamos ficar muito amigas, de certeza: vamos ficar aqui no Espaço quase um ano, o tempo vai passar devagar…

    O Espaço é tão negro porque o Sol não consegue passar, pois não existe oxigénio. Agora estou com o nariz encostado ao vidro redondo a ver o Espaço. Vou perguntar à minha pilota da nave se posso sair da nave e pisar a Lua. Deve ser uma sensação muito boa dar cambalhotas…

     Ela respondeu que sim. Vou gravar esta sensação e depois partilho-a por Instagram quando voltar á Terra. Vamos lá! O meu fato é cor-de-laranja, a minha cor favorita, estou tão linda! Estou a abrir a porta da nave… acabo agora mesmo de pisar a Lua…Estou a ver lá no fundo a bandeira de Inglaterra – deve ter sido o primeiro país a  conseguir chegar á Lua.

    Uma grande sensação: eu sinto o ar, não é pesado como o da Terra, a diferença é que não há tanta gravidade; aqui é muito mais divertido, além de que nós demoramos quase dois meses a cá chegar. Isto aqui não tem nenhuma movimentação. Então imaginem um carro a andar na Lua onde quase não há gravidade! Esqueci-me de dizer que trouxe o meu Bolinha: ele está comigo a fixar a Lua. Está farto de ladrar dentro do capacete; imaginem-no com um fato de cão-astronauta; coitadinho, está cheio de medo.

     Acho que esta comunicação já chega por hoje. Adeus, até um dia…

Catarina C, 6ºA

Planeta Desconhecido

Ready to Fly? All you really need is just another shot...Creative Commons License Photo Credit: William Cho via Compfight

     Num dia de pleno Verão, um astronauta tinha ido viajar pela primeira vez num foguetão que era verde e vermelho, era como a bandeira de Portugal; lá dentro, era tudo tão bonito como a luz do sol que brilha todo o dia repetidamente.

     Foi então que, quando o João foi para o foguetão, ele não se lembrava de nada: como se guiava, com que botão é que podia beber água… esqueceu-se de tudo. Mas quando ia a desistir, lembrou-se de tudo outra vez!

     Fizeram a contagem decrescente: 5, 4, 3, 2, 1! E lá foi ele no seu foguetão lindo.

     Passadas duas horas, aterrou num planeta tão bonito como o azul do mar. Ficou espantado com tanta beleza natural que decidiu ficar ali a viver. Construiu casas, ferramentas, até construiu um robô que se chamava Carol: era do género dele, bonita, querida e inteligente.

     Passados 5 anos, eles casaram-se.

      Um dia, a Carol perguntou se eles podiam ir ao seu mundo; ele disse que seria muito perigoso para ela, pois os humanos podiam gozar com ela porque ela era diferente de todos.

     Ela disse:

     – João, eu não tenho medo dos humanos.

     – Não me interessa, temos que ficar em segurança aqui no nosso mundo. Até já pensei num nome para ele: “Johnscarol” – sugeriu ele.

     Ela insistiu em que a melhor foma de viver era fugir para o mundo dos humanos.

      Então, às 15h 30m desse mesmo dia, ela pegou no foguetão e foi para o mundo dos humanos.

     O João tinha razão: todos gozavam com ela, queriam fazer experiências: houve um dia em que um homem a convidou para sua casa. Passados trinta minutos, disse para ela se deitar naquela cama de metal e ligou a guitarra elétrica: esta começou a tocar e, quando atingiu a potência máxima, deu-lhe um choque no coração.

     Entretanto, quando o João percebeu que ela tinha fugido, foi para  computador ver onde é que ela estava. Quando descobriu, já era tarde demais; como tinha outro foguetão, foi ter com ela.

     O que acham que aconteceu?

(Continua)

Carlota P 6A

O Planeta Desconhecido

     There is always a beginning...
Creative Commons License Photo Credit: Stefano Corso via Compfight

     Em 2014, havia um menino de onze anos que foi a Lisboa passear. Até que viu um panfleto a dizer: 

Senhores ou Senhoras, vai haver um concurso daqui a 20 anos,

em que o vão mandar para um planeta novo, que fica depois de

Neptuno. Mas atenção: só se podem inscrever pessoas com

mais de 10 anos.

 O menino pensou no assunto e inscreveu-se.

   Quando passaram 19 anos, já estavam a construir o foguetão. E quando terminaram, mandaram-no para o tal planeta. Como o planeta era longe, devia ser frio.

     – Quando descolamos? – Perguntou o menino.

     – Daqui a 10 segundos. – Disse o controlo da Missão.

     E descolaram. A viagem demorava 79 horas: comparando com antes, eram 73 dias. Quando chegaram, ele pensou que era frio, mas não, era quente. Ele pegou nos binóculos, viu uma estrela perto e disse: – Ah! É por isso que isto é quente. Olhou à sua volta: era um sítio montanhoso, vermelho, e com água a evaporar-se. Ele pensou que podia haver vida, só faltava um teste: testar a gravidade. Ele deu um passo devagar e conseguiu não dar um pulo gigante.

     Até que viu milhões de foguetões carregados com pedras e madeira: começavam a fazer um planeta novo chamado “Terra II”. Passados dois anos, o terreno estava igual a Lisboa e aí ele ganhou uma fortuna!

Pedro G 5D