Verão 2014: Futebol, Mar e Música


Estádio da Luz - SLB - Benfica
Creative Commons License Photo Credit: Diogo Caldas via Compfight

     Nas férias (Férias, finalmente, yes!) vou, quase depois das aulas para um Torneio de Futebol, que dura só 10 dias, (acho eu), no Algarve, com a minha equipa.

      Vamos ter jogos todos os dias, vão participar equipas Portuguesas  (claro!) Espanholas e mais algumas de outros países.

     Vou para um Campo de Férias com o meu primo, no Estádio da Luz. Aí, treina-se todos os dias de uma semana, de manhã e à tarde, uma hora ou uma hora e meia; almoça-se na catedral da cerveja. Come-se sempre comida saudável. Ao lanche, come-se pão, fruta e aguinha, o que nunca fez mal a ninguém. Entra-se às 9h e sai-se às 18h.No fim da semana, sexta à tarde, há um jogo, para o qual nos preparamos durante toda a semana.

     Uma das duas vezes que eu fui, no treino de 6ª de manhã, fiz um entorse no tornozelo, mas não disse nada a ninguém. Não conseguia correr, mas lá me esforcei no jogo; não corria três segundos, doía-me logo o pé.  No jogo final, joquei no centro, para não correr tanto; marquei um grande golo e joguei bastante bem. Estive duas semanas a pôr anti-inflamatório.

     Depois, vamos para a Praia Grande durante uma semana, vamos ficar no Hotel Arribas, que tem uma piscina de 100m. O meu Pai já me prometeu que vamos a um Parque Aquático.

    Nas férias, posso aproveitar para andar de bicicleta, jogar futebol, ouvir música, com  todo o tempo do mundo. Vai saber tão bem!

Vasco S 5A

Considerações sobre o 5º Ano e a Fugacidade da Vida

 Entering Hyperspace
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      Acho que, a níveis comportamentais, os professores são mais controladores dentro da sala de aula.

      No 4º ano, eu, durante as aulas, ia meter umas aparas de lápis no lixo, dar uma voltinha, esticar as pernas, dizer uma coisinha a um amigo, tudo isto na sala.

      Hoje, Deus me livre! Não permitiriam nem pouco mais ou menos. Portanto, acho que foi a nível de comportamento que se deram as maiores alterações.

     A minha principal descoberta de estudo é bem clara: ESTUDAR!

     Se estudares, focado e concentrado, tu chegas longe! Por exemplo, em HGP, leio e digo, como se estivesse a ensinar a alguém.

     De forma geral, acho que o 5º ano foi “fácil” e não fácil.

    Quanto mais se envelhece, (não que seja velho, aliás fiz 11 anos há dois dias) parece-me que a minha vida passa mais rápido, e, para mim, é uma pena. Como diz o meu pai, um dia destes acordas e “estás-te a casar” – e pensar nisso mete-me medo.

     As coisas que adio, as muito mais importantes que não queria, mas hei-de adiar,…ainda posso dar por mim e já não estar cá, com as coisas ainda por fazer. Tenho medo que a minha vida me escape por entre os dedos.

     E às vezes penso: “- Só vivo uma vez (sempre com respeito para com os Indianos) não vou esperar adiar e adiar e adiar, faço já!”

    Mas que faça com gosto. Às vezes há aquela coisa de “posso fazer agora, mas irei fazer sem gosto” ou “fazer noutro dia com gosto”.

     O “gosto” que pode nunca vir ou vir num dia sem tempo; às vezes procuro a altura perfeita que nunca vem, e, às vezes, vem, mas eu não aproveito.

    Sobre as minhas notas e eu, por ter entrado para o quadro de honra  – modéstia à parte – acho que me tornei um bom aluno (claro está, não que eu fosse mau) mas senti a diferença, como já tinha abordado acima.

Vasco S 5ºA

     

Nina no Deserto

    Capítulo II

palmyra castle 6:00
Creative Commons License Photo Credit: Djordje Tomic via Compfight

         (Nina parece estar prisioneira de Pepe, no Egito, no palácio da antiga rainha Tweeggy. Ela vivia sozinha porque não gostava de gatos, mas morreu atropelada. E agora Pepe vive lá, inconsolável, com aquele grupo: um exército de gatos, a alma de Tweeggy e ele próprio.)

           À terceira lambidela de água, apareceu um exército de gatos.

      Os gatos pareciam irritados e sem se aproximarem de Nina, os seus passos eram lentos e suaves e vinham cada vez mais gatos.

A Nina fez da forma que sabia melhor: Atacou!

     Safou-se bem, mas, de repente, apareceu-lhe um gato pelas costas e a Nina desmaiou.

     Quando acordou, estava numa sala enorme, muito bonita: as molduras dos quadros eram em talha dourada. Quando se olhava para as tochas que rodeavam os quadros, o fogo ardia em mil chamas alaranjadas.

     Um quadro com uma pintura em estilo egípcio mostrava uma cadela e um cão com os focinhosde perfil. O cão era o Pepe, inconfundível, e a cadela da mesma raça, do mesmo tamanho, só que com o pêlo longo e macio, acastanhado à volta dos olhos, o ficinho preto a trornar-se novamente acastanhado.

     Depois, os gatos viraram-se para o outro lado e surgiu o Pepe, num trono. Nina tentou mexer-se, mas as patas estavam algemadas. Pepe fez um gesto com a cabeça e tiraram-lhe as algemas. O Pepe aproximou-se e começaram a cheirar-se (coisas de cães).

     O Pepe saiu, a Nina seguiu-o, foi dar a uma sala que tinha um sofá. A um canto, erguia-se um poste desde o chão até meia altura, que servia de casa de banho canina. O chão estava recoberto de tapetes; sobre um deles, enroscado, mas vigilante, um enorme gato preto – maior que o Pepe – montava guarda. Parecia estar com um ar sério. Então Nina pensou que, afinal, havia gatos fortes.

     Depois, o Pepe fez sinal à Nina, acenando adeus e fechou a porta. A Nina dormiu, bebeu e comeu ali naquela sala, descansou, gozando as boas vindas do Pepe. Podia sair dali, mas não queria, pois ficou amiga do gato – isto tudo aconteceu num só dia.  

     Até que lhe apeteceu estragar almofadas e foi procurar o Pepe. Quando viu uma porta, abriu-a, mas era o quarto dos gatos e foi de porta em porta, à procura do Pepe, e assim sucessivamente, até que encontrou uma porta enorme, incrustada de pepitas de ouro.

     Abriu-a e encontrou o Pepe a roer um carro de borracha. A Nina foi ajudar e os seus dentes partiram o carro ao meio.Depis conviveram um com o outro; passaram muitas horas, até que a Nina adormeceu.

     Acordou a meio da noite porque sentiu saudades de casa e da sua companheiroa que vivia com ela, chamada Mana e do seu inesquecível dono Miguel.

Vasco E 6C

O Planeta Verde

     A New World, A New Hope
Photo Credit: Cyril Rana via Compfight

     No dia 3 de Abril de 2051, eu e a minha tripulação fomos em busca de novos planetas. Usando a nova nave X – 66 que viajava à velocidade da luz, a nossa missão não tinha possibilidade de falha. Então, iniciou-se o lançamento. Lançados para o Espaço, iniciamos a nossa Missão.

     Ligamos os propulsores e partimos em viagem para o além. Passados 3 nano-segundos, avistamos um planeta azul e verde, parecidíssimo com a Terra. Então descemos até ele. Aterramos numa espécie de floresta amazónica. Preparamo-nos com um Kit que continha água, medicamentos, alguma comida e uma pistola de tiros atordoadores. 

     Descemos, mas o planeta tinha a mesma gravidade que a Terra; visto isto, tiramos o capacete e percebemos que tinha oxigénio.

     Começou a nossa pesquisa. Nesse preciso momento, apareceu-nos uma espécie de “larva – vaca” ou “larvaca”. Pegamos nela e fomos pô-la na gaiola especial, para no planeta azul, começarmos a investigar as suas origens. Continuamos a andar e chegamos a uma Civilização de “Pliotempos” azuis. À primeira vista, só tinham lanças de pedra azuis e espadas de pedra verdes. Mal nos viram, pegaram nos seus “cavalos-polvo” ou “Tricabales” e vieram atrás de nós, gritando: 

    – Unga, Unga! Shapepe!

     Nós respondemos-lhes:

     – O quê?

      Enquanto eles continuavam a gritar:

     – Unga! Unga!

      Nós começamos a discutir, dizendo:

      – Fujam!

     – Não, peguem um deles!

     – Fogeeeee! Não te faças de parvo!

     – Calem-se e vamos para a nave! – berrei eu.

     Então fomos todos para a nossa nave e embarcamos de volta a casa, pensando:

     – Só voltamos a este planeta quando sair a nave X-81!


Rafel N 5D

Balanço do 5º Ano e Projetos de Férias

     Get off my territory!
Creative Commons License Photo Credit: Pétur Gauti Valgeirsson via Compfight

      No 5º ano, as alterações que mais me marcaram foram começar a ter mais professores. O que me custou mais foi que a disciplina de Inglês começou a ficar muito difícil e o meu estudo de leitura ativa não resultava bem no Inglês.

      A minha estratégia a estudar Ciências consiste em ler e sublinhar as informações contidas no livro: só as mais importantes, claro. Sei quais são lembrando-me do que a “Stôra” nos disse na aula. Costumo seguir as experiências que vêm no livro, mas não faço os exercícios. Quando decoro as palavras difíceis de Ciências, ouço-as na minha mente.

     Nas férias, durante o primeiro mês, o projeto que eu tenho planeado é ir para o Algarve. No Algarve, vou ao Zoo Marine – é um costume familiar ir lá todos os anos, tal como uma andorinha que, todos os anos, volta ao ninho.

     Nos dois meses seguintes, vou estar na minha quinta a tratar dos animais.  Normalmente, como o caseiro tem muito que fazer lá na quinta, vou fechar as galinhas e as ovelhas por volta das 7 da tarde.

      Normalmente, como o caseiro tem muito que fazer lá na quinta, vou fechar as galinhas e as ovelhas por volta das 7 da tarde

     Dou também várias voltas pela quinta e vigio algum possível ataque das águias. O galo do Lourenço, uma vez, perante a sua galinha a ser atacada, fez frente à águia e ficou todo depenado. Quando o Lourenço está lá comigo a passar uns dias, vamos apanhar pássaros, para os soltar em seguida, depois de os observar e de lhes dar de comer. Tenho dois burros para reprodução, ainda não se deixam montar. Também costumo ajudar a apanhar cenouras, alfaces e tomates.

Votos de Boas Férias para Todos!

Rafael N 

Um Dia fora do Normal

  Paris Skyline Eiffel Tower
Creative Commons License Photo Credit: Taylor Miles via Compfight 

  Um dia de muito calor – estavam 28º – acordei pronta para viajar com a minha colega. Ia a Paris, a cidade do Amor!   

      Levava comigo roupas, claro, uma máquina fotográfica para tirar fotografias belas, um diário gráfico para desenhar a torre eiffel e outras maravilhas.

     Também levava um Diário para escrever os acontecimentos bem passados e para pôr as fotos mais giras de sempre!

     Lá íamos nós comprar os bilhetes para ir a França!

     Quando entrámos no avião, começou logo a ser muito interessante: ao nosso lado direito, um senhor Francês consultava um dicionário de Português-Francês.  Quando o avião já estava quase a chegar, o senhor perguntou se podia ser o nosso guia. Não sabia o que responder!

     – Sim, pode ser. – Respondi.

     – Que emocionante! É a primeira vez que tenho pessoas para guiar!

      Quando chegámos a Paris, ambas estávamos muito contentes e interessadas em aprender mais sobre Paris. Chegamos ao hotel: tínhamos um pequeno apartamento. Pousamos as malas e o bagageiro disse que o Hotel oferecia uma viagem grátis para conhecer tudo de Paris.

      – Claro que sim! – respondeu a minha colega.

      – Não! – respondi.

      – Porquê?

       – O nosso amigo Francês! Nós combinámos ir com ele por Paris!

       – Mas ele não deve saber nada! Só quer receber dinheiro.

      – Eu não vou!

      – Eu vou!

      Ficámos zangadas quase o dia todo e logo no primeiro dia… No final, resolvemos as coisas e ficamos amigas outra vez. Aceitei o pedido dela e adorei conhecer Paris!

Epílogo

     Este sonho realizou-se! Vou a Paris para a semana! Adoro Paris, é a cidade dos meus sonhos! E é a primeira vez que saio do país e que ando de avião!

Rita S 6A

O Meu Treino de Voo

Owen In Flight
Photo Credit: ClickFlashPhotos / Nicki Varkevisser via Compfight

          Um dia fui a Beja ter com os meus tios. Quando cheguei fomos de imediato para um Bar.

      Era lindo: à volta, havia campos cheios de relva e árvores onde as pessoas faziam piqueniques.

    Atrás havia um campo de chão liso, para fazer skate; só que, ali não estava ninguém a não ser um ganso: era um bicho grande, branco, com um bico amarelo, o pescoço comprido, olhos pretos e um bico forte.

     Então fui ter com ele para tirar uma foto. Mas ele começou a grasnar. E eu, de repente, compreendi o que ele estava a dizer!

     – Desafio-te para aprender a voar!

     Eu aceitei o convite com algum receio:

     – Claro, amigo, vamos lá tentar.

      Ele deu-me asas feitas com penas de ganso tiradas a um velho travesseiro, coladas a duas canas de bambu, presas por um gonzo de porta.

     À primeira tentativa caí de cara. À segunda tentativa, só me aguentei dois segundos e caí novamente. Depois pensei: “À terceira é de vez!”

     Fui a correr e levantei voo, desequilibrei-me, mas lá me aguentei!

     A sensação era incrível: com o vento a bater na cara, com os ouvidos a zumbir e fazia uma sensação estranha na barriga!

     As pessoas pareciam formigas, de tão alto que eu estava; nem sequer percebi qual dessas pessoas era o meu tio!

     Senti-me livre! Era capaz de fazer tudo. Depois, aterrei e, ao mesmo tempo, espalhei-me no chão. As asas partiram-se e o ganso saiu a voar sem se despedir!

Vasco E 6C

Um Grande Momento

going home
Creative Commons License Photo Credit: Riccardo Francesconi via Compfight

     Numa tarde de Verão, na praia, eu e o meu cão apreciávamos as vistas.

     Na água, começou-se a aproximar uma sombra, o sol fazia reflexos na água, o que fazia com que ficasse cor de laranja.

     A areia estava clara como ouro e ainda havia uma pequena cascata de água doce que desabava no mar alaranjado.

     De repente, a sombra levantou-se e eu escondi-me nas rochas, espreitei por um buraco e quem tinha saído da água não estava molhado.

     Flofi, o meu cão, atacou-o, e a personagem gritou.

     Fui ajudá-lo: Flofi, a ganir, por ter percebido que não devia ter feito aquilo, escondeu-se atrás de mim.

     Tentando acalmar a personagem, perguntei:

     – Lamento o acontecimento, mas o meu cão assustou-se. Quem é o senhor?

     O Senhor era alto – mas mesmo alto – estava vestido de smoking e tinha um rosto amigável. Ele respondeu com uma expressão de quem tinha compreendido a situação.

(Continua)

Carolina M 6C

  

Entrar dentro de um Livro

Poesia
Photo Credit: Giulio Bernardi via Compfight

      Uma vez, eu estava confortavelmente instalado dentro de uma biblioteca. Estava a ver os livros, só que não gostava de nenhum. Expliquei à rececionista e ela sugeriu-me ir a uma sala que tinha livros de grandes escritores, muito conhecidos. Fui, mas não gostei de nenhum.

    Fui ver o último livro: adorei! Comecei a ler, li uma frase muito bonita e fechei os olhos. Abri-os e estava a cair no infinito. Comecei a dormir em plena queda…

     Acordei: estava deitado num sítio profundo, mas com uma meia-luz. E eis que oiço um espírito. Ele disse-me que eu iria passar uma prova onde estavam três humanos que também tinham lido esse livro. Se nós perdêssemos, ficaríamos lá a fazer provas até voltarmos. Se ganhássemos, voltaríamos logo à Terra, mas iríamos esquecer tudo o que se tinha passado  e aparecíamos de novo na Biblioteca.

     Só que, no local onde nós tínhamos caído, tínhamos sido guiados desde a Biblioteca, e nunca mais voltaríamos àquela biblioteca.

     Realizei a prova: consistia em levantar pesos e em outros esforços físicos, e eu consegui!

     Voltei e aconteceu-me aquele momento de ser guiado até à Biblioteca.

      Só que eu nunca me tinha esquecido daquele momento. Uma vez, apareceu-me, a meio da noite, a personagem principal do livro. Ela contou-me porque acontecera tudo aquilo e disse-me coisas da vida dela. A partir desse momento ficamos amigos.

     Sugeri-lhe que tirasse todas as pessoas daquele lugar e que o livro não pregasse mais aquela partida.

     Ele aceitou e deu-me o livro. Esse livro até já valia muito dinheiro. Assim ele ajudou-me e ficamos amigos.

Francisco C 6B 

O Meu Futuro

     Cheers!!!
Photo Credit: epicture’s (more off than on) via Compfight

     Quando eu for grande, vou estudar agronomia como o meu pai fez para saber ainda mais sobre vinho. Pretendo vender na Qualimpor, a empresa onde trabalha O MEU PAI, que no início, era só do Esporão, mas começou a vender vinho da Taylors e Freixenet, que são duas marcas de vinho.

     Eu vou precisar também de um curso de marketing para as vendas. Porque o trabalho do meu pai pode parecer pobre e mal pago, porque é vender, vender e vender, mas às vezes há vinhos muito caros e encomendas muito grandes!

     A minha principal ajuda seria o meu pai, porque o nome do meu pai é conhecido na indústria de vinhos do Brasil e o meu se tornaria também e que bela vida essa! 😀

     Os meus cursos também demoravam algum tempo, e algum é como quem diz… Mas no fim valeria a pena, pois o meu chefe iria ser conhecido por mim e isso é das melhores coisas nos trabalhos.

     O meu trabalho tem começo no mínimo aos 23 anos, porque o curso de agronomia dura 5 anos e eu vou tentar  começá-lo aos 18 anos para começar, o mais cedo possível, a ganhar €, £ e $.

     Eu acho que a razão para haver diferentes profissões é o facto de haver vários cargos para  certos trabalhos, para não faltar nada ao povo. E os diferentes ordenados fazem sentido, porque há sempre trabalhos que dão mais trabalho e estudo, e por isso é que um vendedor de roupa recebe o ordenado mínimo.

Duarte P 6C

 

NINA

 

Kally
Photo Credit: andreavallejos via Compfight

A minha cadela é carinhosa e atenciosa…Tem o pelo castanho claro e macio, focinho curto e preto, as orelhas descaídas, os olhos profundos, de cor amarelada.

     A Nina tem várias qualidades: é uma boa guarda e está sempre disponível. Nós passeamos muito e ela adora o mar e a areia. Às vezes, quando não estou com ela, fica doida à minha procura. Um momento inesquecível que vivi com ela foi quando estava no mar, um pouco atrapalhada com as ondas. A Nina começou a nadar, virou-se, eu agarrei-me e ela pôs-me fora de água.

     Conheci a Nina no canil de um amigo do meu Pai. Vimos imensos cães: nenhum nos agradou; quando vi a Nina, vi que era perfeita e levámo-la. A minha relação com ela é tão boa que não há mais nenhuma assim!

    Agora ela está grávida e vou tratá-la ainda melhor.

Rita F 6A

A Minha Cadela Carinhosa

 

Abandoned White Puppy Dog with Special Needs
Photo Credit: Beverly & Pack via Compfight

A minha cadela é pequena, fofinha, com pelo macio, castanho e laranja quase castanho; tem o focinho curto, as orelhas meio descaídas, um olhar alegre.

     Tem medo de muitas coisas, até do meu Pai!

     A Cereja entrou na minha vida quando eu tinha onze anos. Cheguei das aulas, ela tinha saltado a cancela que a prendia na cozinha e estava escondida no meio das almofadas , no sofá da sala. Quando a vi pela primeira vez, adorei-a, porque era pequena e especial – especial porque é minha.

     Um dia, quando eu fui ao jardim, ela estava com uma bola na boca, queria que eu brincasse com ela; comecei a atirar a bola e ela a apanhar e a dar-me novamente.

     Eu tenho que aproveitar ao máximo, porque sei que quando ela for velhinha e estiver doente, eu sei que não posso brincar muito com ela.     Quando estou com ela, ela caça aquela nuvem escura e põe o sol a brilhar muito.

Carlota P 6A

Triste Como Tudo

The book
Photo Credit: Dave Heuts via Compfight

… Todos estavam entusiasmados com a festa, exceto a Catarina. Ela não estava a gostar. Fui ter com ela e perguntei-lhe:      – O que se passa? Porque estás assim?

     – Hoje perdi o namorado, perdi a minha melhor amiga e ganhei uma inimiga que me odeia e sempre odiará…

     – Mas porquê? Eu fiz uma asneira, uma asneira muito grande. – Mas qual? – Não quero falar disso, para mim é muito trágico, muito assustador, muito temível.

     – Pronto, pronto, já não te “chateio” mais, mas, pelo menos vem-te divertir.

     – Está bem, mas é só porque estás a insistir, percebeste?

     Fomos dançar, mas ela, como ainda estava arrependida, chorava, chorava e chorava. Nunca mais conseguia parar de chorar. Aconselhei-a a ler o livro da Rita S. “Guia da Amizade“.

     Ela foi lê-lo. Fez o que lá estava e voltou a ter um namorado que a amava e uma melhor amiga que adorava. Pensamos que o tempo mata as recordações piores… mas é mentira… temos de reagir.

     A Catarina, para resolver o seu problema, lia o livro durante os intervalos inteiros, até nas aulas, quando os professores se viravam para o quadro. Quando terminou o livro, suspirou, foi ter com a Rita e com o Rui e resolveu os problemas.

Carolina B 6A

Como Construir uma Amizade

     Twilight Friends! | Explored
Photo Credit: Vinoth Chandar via Compfight

     Olá, eu sou a Rita S!

     Tenho 12 anos e estou pronta para ajudar a construir uma grande amizade do fundo do coração.

     Em primeiro lugar, temos que saber o que é uma amizade. Se não sabes, uma amizade é algo mágico que podes construir em qualquer ocasião. É muito bom teres muitas amizades!

     Sabes construir uma amizade? É muito simples! Se não tiveres mais ninguém para brincares, faz conversa, pergunta se alguém quer jogar ou brincar contigo, pergunta o nome , a idade, a cor favorita, e responde sempre como tu és mesmo na realidade, não disfarces a tua simpatia.

     E também sabes o que são amigos verdadeiros? É muito fácil de descobrir. Logo que sentires que estás a ser enganada, faz frente, pergunta o que ela ou ele vai fazer e combina coisas, assim ficas com mais  confiança e vês logo se aconteceu alguma coisa errada. Mas se a outra pessoa te enganar e te mentir muitas vezes não é amigo ou amiga verdadeiro.

     E agora, mais sério: quando discutes com o teu melhor amigo ou amiga, sentes-te culpado? Pois acho que te deves sentir culpado se tu tiveres a culpa, mas se o teu “animigo” tiver a culpa, fica tu zangado até ele pedir desculpa! Mas pede-lhe também para falar contigo!

     E pronto, é assim uma rica amizade! Beijoca da Rita S!

Rita S 6A

A Minha Vida no Jiu-Jitsu

I have you in my grasp
Creative Commons License Photo Credit: Nathan Rupert via Compfight

O.E.  Hoje temos connosco, na Oficina, o Vasco E.,  que veio partilhar um pouco do seu percurso pessoal na prática do Jiu-jitsu.

V. E. Primeiro que tudo, senti-me atraído por este desporto: o Miguel convidou-me para lutar Jiu-jitsu.

     No primeiro dia em que cheguei, quase tudo era brincadeira. Mas, no dia seguinte, já nos diziam para lutar e ensinavam-nos técnicas. A primeira que aprendi foi a “Americana. Uma adolescente que me acompanhava as  aulas, ensinou-me a agarrar um braço do adversário com o nosso braço e fazer uma torção.

    Há vários exercícios diferentes para cada um dos alunos, pois estão divididos por peso e prática do desporto. Agora está a ser difícil, porque veio um miúdo da Rússia que fazia “Sumo”, é muito gordo: quando ele vai para cima de mim, para eu lhe ensinar técnicas, não aguento com o peso!

     Os exercícios que eu gosto mais e que domino melhor são o do “mata”, quando nos atiram bolas; outro em que um adversário está deitado, o outro adversário tenta pô-lo “na guarda”: prendê-lo com as pernas; outro, “a queda”, em que se tem de derrubar o adversário e fazê-lo bater com as costas no chão.

      Comecei a ganhar medalhas, uma do segundo lugar, do Campeonato Nacional, outra de terceiro lugar, num torneio com uma equipa amiga. Tive de lutar com uma adolescente muito alta, que vinha cheia de pulseiras – o que é proibido – e que me agarrou pelo Kimono e bateu-me com as costas no chão – o que ainda é mais proibido. Ganhei a um rapaz da minha idade aplicando a “Americana” – que é uma das técnicas que eu mais gosto.

     Foi difícil chegar aos Nacionais – tive de mostrar aos professores que merecia ir aos campeonatos nacionais. Tive de lutar com um rapaz que me bateu na parte de trás do pescoço e aproveitou para fazer o “triângulo”. Auguentei-me, levantei-me com as pernas dele agarradas ao meu pescoço. Tirei-o da posição do triângulo, ele aproveitou para agarrar o braço que eu tinha esticado para fazer o “Arm lock” – ou fechadura de braço.

     Os meus projetos para um futuro próximo são chegar a ganhar os Campeonatos Nacionais e ir para o Mundial – dentro da minha categoria, – – os Júniores – e, claro, com o inseparável companheiro Miguel.

     Este desporto tem melhorado a minha agilidade e a minha força. Até emagreci, pois estava gordo e desenvolvi os músculos. Continuo a treinar 3 vezes por semana, duas aulas de uma hora e outra, com mais velhos, de três horas ou mais.  

     O. E.  – Em nome dos nossos leitores, agradecemos vivamente a sua intervenção nesta sessão da Oficina. Desejamos-lhe as maiores felicidades na realização dos seus projetos em relação a este Desporto tão entusiasmante.

 

Vasco E 6C

Os Meus Livros

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Imagem da Oficina

     Eu gosto de livros de ação e de terror. São os meus preferidos porque nos livros lemos um capítulo e queremos ler mais e mais para ver o que vai acontecer depois, principalmente no livro de ação. Nos de terror é mais ou menos igual uma pessoa estar a ler ou a ver filmes, mas sobretudo ao ver filmes, a pessoa parece que está mesmo lá e está com medo do que vai acontecer a seguir, apesar de ser um filme!

     Um livro de que eu gostei muito foi a “República Popular” de Robert Muchaore  – autor inglês –   pois era dos tais livros de ação em que uma pessoa queria ver mais e mais.

     Eu posso recomendá-lo aos colegas, porque é um livro para todas as idades, principalmente para a adolescência, e porque se calhar é um livro que toda a gente independentemente do estilo das pessoas.

     Eu encontro tempo para ler antes de ir dormir: eu leio uns 10 ou 15 minutos, porque tenho de estudar ou tenho atividades.

     Se eu gostasse muito de Ciências, ia ler livros de ciências para fazer descobertas. Se eu leio um livro de ação ou de terror tenho de ter mais cuidado, pois o que eu li pode acontecer na realidade, não exatamente a mesma coisa, mas uma coisa parecida.

      Nas férias, leio menos; como vou à praia, às vezes vou jantar fora e posso brincar com o meu cão à vontade, também tenho amigos em casa, posso até não ler, porque estou a falar.

     Acho que as pessoas deviam ler, porque podem descobrir mais assuntos, como receitas, ou aprender sobre o que gostam. Tenho um livro “Sabias que?” com mais de duzentas perguntas e as suas respostas, onde já aprendi muito.

Francisco C 6B