Práticas e Projetos Felizes

     Toronto Botanical Gardens ~ Bike With Flowers

Onasill ~ Bill Badzo via Compfight

      Um bom momento deste 3º ciclo a estrear foi a descobrir a Turma nova: os colegas são muito engraçados! As fases mais difíceis foram os testes, por  serem tantos, tão seguidos e tão complexos!

      O meu melhor método de estudo foi criar apontamentos escritos durante a aula; recordava-os em casa e, para aprender melhor, digo as palavras em voz alta.

     No próximo ano gostava de encontrar, nas salas, umas cadeiras mais confortáveis; gostava que os alunos se pudessem levantar à vontade; que continuássemos a poder dizer poemas de improviso, na aula da professora Carla; até podemos ir um para cada ponta da sala e dizer o poema frase a frase, ao desafio. E isto enquanto decorrem outras atividades silenciosas, isto é, interrompêmo-las, por amor à poesia. É um fabuloso direito adquirido.

     Gostava que as mesas fossem de cores vivas, que tivessem rodas e que dessem para dois colegas.

     Gostava que tivéssemos aulas práticas de karting e de moto quatro. Um projeto possível seria  a construção de uma bicicleta. Com as disciplinas de ET, EF, Inglês, Matemática, Física e EV; no fim fazíamos uma gincana. Seria o projeto das “Bicicletas-Cad”

Manuel D, 7C

O Rogério

Probing

Chris Blakeley via Compfight

     O Rogério era um alien do planeta Candeeiro; tinha o tamanho de uma tampa de caneta. Eu e a Stora Inês estávamos a estudar Matemática e, de repente, aparece um alien do Candeeiro com uma pistola dos Legos e disse-me:

     – Dá-me o teu chocolate!

    Eu respondi logo:

     – Toma toma, todo!

     Passados uns minutos, ouvem-se uns barulhos do Candeeiro e a Stora decide ligar o candeeiro durante dez minutos.

     Passado um bocado, sai de lá o Rogério, a gritar:

     – Vou-vos matar!

     – Vamos fugir, Stora! – Disse eu.

     A Stora concordou. Um dia depois, a Stora foi lá e estava na oficina uma família de Aliens Rogérios.

Manuel D, 7C

As Minas de Ouro

Old Gold Mine

Tjflex2 via Compfight

         O Manuel e o Afonso, estavam a andar ao pé da casa do Afonso e foram passear um cão dele.  O cão fugiu deles e desataram logo a gritar:

   – Peleu , onde estás? – Gritou o Afonso

   – Peleu! – Gritou o Manuel.

   De repente, encontraram-no e disseram:

    – Onde foste e fazer o quê?  – Perguntou o Afonso.

    O Manuel respondiu:

    – Ele é um Beagle, deve ter visto um pardal.

   – Sim, pois é. – Concordou o Afonso.

    Enquanto isso, o Peleu, não tinha visto um pardal, mas entrava numas minas. O Manuel disse ao  Afonso para o seguirem, para ver se era mesmo por causa de um pardal.

     Mas, inesperadamente, lá foram, curvados, quase agachados, avançando por uma galeria muito quente, até que encontraram uma bifurcação de três galerias e o Afonso, já sentia muito calor por causa do ar abafado. Eles traziam polares e o Manuel disse:

    – Vamos tirar as camisolas e deixá-las aqui, para quando voltarmos sabermos qual o caminho, não nos perdermos.

   – Qual dos três trilhos vamos seguir, Afonso?

   – No meio está a virtude! – respondeu o amigo.

   Lá avançaram aos tropeções e começaram a ver algo brilhante, ao fundo do túnel. Aproximaram-se dessa luz incandescente e, qual não foi o seu espanto, quando viram veios de ouro cintilando no minério da parede e um baú repleto de diamantes, barras de  ouro mal formadas e pérolas!!!!

    Doaram uma Parte aos “Cãesroad” para melhorar as condições de vida dos companheiros de Peleu; e outra parte para a Escolinha Amor de Deus no Maranhão, para poderem  aumentar e fazer obras, ao viverem lá irmãs nas suas casinhas pobres.

Manuel D, 6A

As Mil Cadências do Tempo

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas Panel "S8 XXXIV"

Carl Dunn via Compfight

     Perder a noção do Tempo é uma espécie de Desporto Aéreo; quando estamos muito focados em alguma coisa perdemos a noção, o tempo torna-se divertido, pois há um tempo mole que escorre devagar e bate nas pedras dos nossos deveres com um ar cansado e tonto.

     Também as brincadeiras às vezes são tontas e pobres, magoamo-nos. Mas mesmo o risco e o perigo fazem parte da aventura. Não podemos estar sempre em segurança.

      Brincar com os amigos é ser livre, correr com o vento a bater-nos na cara. Muitas vezes saímos de casa às duas da manhã e só voltamos ao meio-dia, perdemos a noção até dos perigos da noite.

     Nessas ocasiões, é preciso levar o nosso cão para nos proteger, mesmo que estejamos a fazer explorações numa Quinta, pois algum ladrão pode saltar o muro.

     O que também nos faz perder a noção do Tempo é a Ginástica: é muito divertido e não faz mal. A gravidade desaparece: é como se estivéssemos noutro habitat e o nosso corpo descobre a alegria de brincar com várias pessoas.

      É fixe, perdemos muitas calorias e ficamos com calor. A nossa alma também fica mais leve e mais aconchegada, pois a partilha da Alegria entre amigos derrete as calorias da tristeza e da preguiça e acende os afetos que aquecem o coração.

    Entre o Tempo que se passa a ser livre há o outro: a ouvir os stores a falar mais do que 100 pessoas que não conseguem calar-se. Muitas vezes, estamos em casa e não há sossego para os pais, mas quando estamos fora, há imenso sossego.

    A brincadeira com os amigos faz-nos perder a noção do Tempo, porque, quando brincamos, acendemos uma nascente de alegria, e três horas é como se fossem uns cinco minutos que passaram.

     Quando estamos a brincar os relógios podiam perder os ponteiros, como nos quadros de Salvador Dali, em que os relógios escorregam como ovos estrelados a entornar-se. Ao brincar, o tempo parece ser uma roda gigante.

    Muitas vezes, nós pensamos que todos gostam das brincadeiras, mas nem todos, e alguns até saem ou desistem. Sim, desistem: se brincar tiver muitas regras difíceis, como nos jogos em equipa, há pessoas que não conseguem aplicá-las tão bem e saem para não prejudicar a sua equipa.

     Outros continuam a jogar, mesmo que não saibam, pois o importante não é ganhar, mas jogar unidos.

     Em conclusão:

     O tempo é uma medida para medir que horas são. Muitas vezes nós queremos que ele passe mais depressa e os minutos parecem horas; às vezes queremos que passe mais devagar e as horas parecem segundos.

     O tempo é misteriosamente variável, conforme com quem estamos e conforme aquilo que fazemos: lento, rápido, estreitinho, imenso, parado num charco ou uma onda feliz que enrola os amigos e salta para a Vida Eterna.

     O nosso tempo é muito importante, por isso temos de aproveitá-lo bem. Cada minuto é precioso!

Texto a 3 Mãos

Afonso C, Manel D e OE

(Exercício de “Eu quero ser  escritor” que consiste em, a partir de um tema acordado, cada autor escrever durante um curto período de tempo e passar o caderno a um companheiro e receber o caderno do terceiro, a um sinal dado. Cada autor se reveza para dar o sinal e os cadernos vão circulando entre os três autores.)

A Paixão do Moto Cross

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Imagem de: Echapepement ARROW TH

Hoje temos connosco, na Oficina, Manuel D, um verdadeiro apaixonado por Moto Cross que veio partilhar as suas vivências únicas e as suas corajosas expectativas.

OE  – Desde quando se sentiu atraído pelo Moto Cross? 

MD – Eu comecei a sentir-me atraído pelo Moto Cross desde quando, vendo na televisão e em vídeos, percebi que era um desporto radical. 

OE – Tem alguém na sua Família que pratique este desporto?

MD – O meu Pai também; nós, quase todos os domingos, vamos à Serra de Sintra de Moto 4, para fazer Cross.

OE – Como aprendeu a dominar a sua máquina?

MD – Eu, na minha primeira moto, tinha um fio atrás para se o meu pai achasse que eu estava a andar mais rápido, puxar. Ou então ele tinha um comando que desligava a moto.

OE – Quais as vantagens desta sua segunda moto – uma TTR 115 em relação à YFM com cilindrada de 90 cm3 – ?

MD -As vantagens de andar de moto são praticar um desporto radical, também não me magoar tanto, porque é uma moto 4; mas há os perigos na mesma. Eu vou receber uma TTR 115, essa já é uma moto de duas rodas, é mais perigosa.

O E – Quais os seus locais preferidos para praticar?

MD – Eu mudei-me para uma casa – um condomínio – que tem um campo próprio para Moto Cross, onde posso treinar sem incomodar os vizinhos, mas levanto muita terra.

OE – Relate-nos uma experiência inesquecível.

MD  – A experiência mais inesquecível que tive foi quando um dos meus melhores amigos, o Kiko, que tem uma TTR 90, no momento em que eu estava a sair de moto, ele tinha a moto dele em primeira e foi contra a casa. E o Pai dele tinha acabado de dizer: ” – Sim, sim, está tudo controlado.”

OE – Que Projetos para o seu futuro nesta prática desportiva favorita? 

MD – Eu gosto muito de andar de moto e queria que, até ser mais velho, pudesse ter motos e vir a ensinar o meu filho e que ele gostasse tanto como eu. Um dia posso dar-lhe as minhas proteções novas: um peitoral em plástico, preto, botas pretas com ponta de ferro e uma placa flexível, com pregos, que protege as costas. 

 OE – A sua Oficina de Escrita deseja-lhe as maiores felicidades na realização dos seus sonhos desportivos.

Manuel D, 6A

A Fuga do Canil

···Our·pre·cious·pu·ppy-la···

Caro via Compfight

     Os cães vadios andam pela rua sem comida, mas isto é preferível ao canil. O canil é uma espécie de prisão, só que é para os cães.

     Um dia, um Rotveiller, uma Pastora Alemã e um Doberman foram à caça de comida, mas qual não foi a surpresa: eles não encontraram nada, mas encontraram uma agência de apanhar cães, a “Cãesroad”.

     Eles desataram a fugir, mas já não conseguiram. Foram presos com uma rede lançada por um apanhador e foram para o canil. Mas eles tinham um plano para escapar do canil. A Pastora Alemã saltava  um metro e trinta e as grades eram de um metro, por isso ela conseguiu escapar, mas tinha de salvar os amigos.

     Viu um botão que abria as celas. Então, foi clicar, mas acionou os alarmes! Pelo lado positivo, abriu as celas e os cães fugiram e foram para as suas casas de cartão. E ficaram felizes para sempre! Sempre que tinham outros amigos no canil, iam ajudá-los e ficaram muitos com eles nas casinhas da rua.

     Eles ficaram felizes, porque é melhor viver em aventura e risco e fazer coisas novas, do que fazer as mesmas coisas todos os dias sem liberdade.

Manuel D, 6A

O Castelo Assombrado

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pougnol via Compfight

     A minha família tem um castelo e ninguém ia lá desde há séculos.

    Quando, finalmente, fomos lá, tinha as janelas partidas, paredes a desmoronar-se, móveis estragados… Eu fiquei cheio de medo: apareceram uns mochos e depois morcegos.

    Passado um bocado, o meu Pai disse:

      – Isto é nosso!

     Mas rebentaram logo muitos trovões. Eu exclamei:

    – Parece um filme de terror!

   – Filho, não tenhas medo, eu estou armado.  – Respondeu o meu Pai.

   Logo a seguir, entraram raposas; o meu Pai deu um tiro para o ar e as raposas afastaram-se. Ele acendeu uma lareira, pegou num cobertor, sacudiu-o e disse:

    – Isto é nosso!

     E o Pai e o Filho ficaram felizes para sempre!

Manuel D, 6A

O Peru de Natal

     Roasted Turkey Shannan Denison's New Year Turkey Dinner January 02, 2012 1

Creative Commons License Steven Depolo via Compfight

    Era uma bela manhã de Natal e o Batatóide foi comprar o peru de Natal, mas correu-lhe mal; só tinha roupa de verão: t-shirts, calções, etc. Então, telefonou ao seu primo Osy que tinha muitos casacos, mas ele já só tinha t-shirts e os casacos transformaram-se em calções.

     Afinal era uma bruxinha que tinha enfeitiçado a aldeia. Para quebrar o feitiço, ela disse:

     – Alguém tem de sair à rua vestido como se estivesse de verão! 

    O primo Osy vestiu-se de verão e foi à rua. A bruxa devolveu os casacos e pediu-lhes roupas de verão e eles deram-lhe. 

     Então a bruxa lançou o feitiço de ficar verão. o Batatóide foi ter com a bruxa e disse-lhe  para pôr o tempo de inverno, pois ele precisava de comprar o peru de Natal. Ela concordou com todo o prazer.

     Então ele foi-se vestir e foi comprar o peru para a noite de Natal e a Aldeia viveu para sempre muito feliz.

Manuel D, 6A

Amazónia Incrível

 toco Herbert Kajiura via Compfight

     Tinha chegado ao Brasil a seguir ao almoço e ia para a selva amazónica; comecei a andar na selva: só se ouviam as onças, os papagaios, os tucanos….

     Passou um macaco e eu assustei-me; continuei e encontrei um bando de papagaios, verdes, amarelos, vermelhos e azuis: aquilo era um espetáculo de cores; eu fiquei espantado, mas se aquilo era o princípio, o que me esperava devia ser maravilhoso!

     Mais uns Passos e, na margem de um afluente do Amazonas, encontrei uns jacarés; os macacos fugiam a sete pés; uma anaconda  conseguiu ganhar a luta contra os jacarés.

     Dei mais uns passos, então não é que havia ali um sítio onde vivia uma onça e as suas crias fêmeas e machos. Eu decidi sair dali logo, ainda me atacavam. Fugi dali a sete pés, acabei por me encontrar com os macacos: eram imensos! Era uma macacada ver aquilo!

     Então fui embora para a continuar explorar a Amazónia. Passou-me uma piton pelos pés: fiquei com medo que ela me mordesse os pés ou noutro sitio.

     Depois fui ver mais coisas e encontrei um Dragão barbudo: ele era muito fofinho, então fiquei com ele; enquanto estava na Amazónia ficamos muito amigos.

     Depois vi uma pantera preta: ela tinha uma cria que era macho, ela estava mais agressiva, porque tinha medo que roubassem a sua cria que era muito bebé.

     Então, eu fui para outro lugar, encontrei um papagaio ferido na asa direita; ajudei-o, imobilizei-lhe a asa; depois vi que estava a escurecer, larguei o Dragão barbudo e comecei a correr para casa.

     Finalmente, contei  a minha aventura aos meus pais.

Manuel D, 6A

Um Novo Super-Herói

    Take Off Ben Lyon via Compfight

     O meu Super-Herói seria Super-Músculos, os meus super poderes seriam ter músculos e lança-teias. O meu fato seria um rectângulo a dizer SM, preto e laranja fluorescente e umas botas pretas. O meu arqui-inimigo seria o batatóide e ele lançaria batatas muito quentes que me queimavam muitas vezes.

     Eu viveria disfarçado como um adolescente que era muito rebelde mas tinha boas notas e era super-giro, basicamente, era o rapaz mais popular.

    Eu costumava dizer: “os meus amigos gostariam que eu fosse às festas, mas quase sempre não posso ir, porque tenho missões. Os meus pais querem saber onde é que eu vou e eu digo: – Vou à festa do Costa.”

     As missões de que eu gostaria eram ir à esquadra da Polícia vestir-me de S.W.A.T. e ir atrás dos ladrões. Outra missão era comprar uma loja de vídeo-jogos para ter acesso às câmaras de vigilância.

     Os Supervilões tinham roubado o banco Inicial e receberam as 100 peças que tornam qualquer pessoa um vilão, mas, no outro banco, havia as peças que transformavam as pessoas em pessoas com superpoderes bons, para ajudar os outros. As pessoas ficavam boas e com superpoderes.

Manel D, 6A

Os Piratas Afonso e Manuel

Dead Men Tell No Tales SoCalDork via Compfight 

     Os piratas Afonso e Manuel eram muito bons a caçar tesouros; já eram podres de ricos.

     Um dia, eles tentaram assaltar outro barco de piratas, mas eles eram sete e o Manuel e o Afonso, com mais dois tripulantes, eram quatro.

     Por isso eles aplicaram uma grande tática: enquanto os outros dois tripulantes iam contra os sete, o Afonso e o Manuel iam roubar o tesouro, que era de cem biliões de euros. E conseguiram roubá-lo! Então, quando foram comprar um papagaio, um deles disse: 

      – Ah, que bela paisagem! Lindo, olha!

     E estava uma paisagem assim: mar calmo, uma praia deserta, com uma palmeira e o Sol a pôr-se. O Manuel disse:

     – Bem, acho que vamos dormir aqui.

      – Sim, acho que sim. – Concordou o Afonso.

      No dia seguinte, encontravam-se no meio do Oceano. Mas rapidamente foram para o mar Mediterrâneo. De repente, sentiram um embate: estavam em França!

      Depois, foram a terra e comeram um peixe grelhado com muitos legumes. A partir daí, sempre que iam caçar um tesouro, depois vinham para França. E tiveram uma casa em França, com piscina e um jacuzzi.

Manuel D, 6A

Sobre a Prática de Desportos Radicais

   Parkour FoundationsCreative Commons License THOR via Compfight

      Em relação aos desportos radicais, defendo que todos os jovens os devem praticar.

     Por um lado, as pessoas podem magoar-se gravemente, se não souberem andar de skate, entre outros. Para isso não acontecer, podem-se comprar proteções, como os capacetes ou as joelheiras.

     Por outro lado, são muito divertidos e variados. Aconselho a fazer Pumping-Jumping, Arborismo, Escalada, e, para os mais velhos, Páraquedismo. Também acho que as pessoas deviam ir às rampas de S. João, que são muito divertidas. Pessoalmente, já fui lá andar de skate.

     Por todas estas razões, acho que os jovens devem praticar desportos radicais.

Manuel D, 6A