O Cão em Aventura

Now THIS is a Big Jumping Dog!
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     Uma vez, eu estava a guiar o meu Ferrari, com o meu labrador Scott, para darmos uma volta e passear. Íamos para um sítio à beira-mar, onde passavam muitas pessoas, ao pé de uma praia: havia pessoas a correr, a andar de bicicleta e a fazer desportos.

     Estávamos a andar de carro, só que estava muito trânsito e tínhamos pouca gasolina. O meu cão começou a achar algo esquisito numa bomba de gasolina onde tínhamos parado.

   Ele tinha pelo dourado, curto e espesso, de estatura média, era ágil e musculoso, de focinho curto e orelhas caídas, de olhos castanhos e uma expressão carinhosa e atenta. Tinha bom olfato e odiava gatos. Gostava de vaguear pela casa, ansiando pelo dono. 

     Começou a querer sair pela janela do carro e eu achei esquisito. Olhei para a bomba e vi que os empregados estavam a ser assaltados. Com medo que roubassem o meu Ferrari, tentei apanhar o assaltante. Disse ao meu cão para morder-lhe. O Scott atirou-se ao pulso do ladrão e fez-me lembrar como ele roía os ossos que eu lhe comprava.

Francisco C 6B

Querido Diário

bless my sponge bath
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     Ontem, quando aprendi a ler, foi um momento excitante… Em primeiro lugar, porque eu já li uma história aos meus pais!

     Vou dizer a verdade, era um livro cheio de imagens. A minha Mãe, especialmente, ficou impressionada.

     Nesse mesmo dia, a véspera dos anos da Carlota M, fomos jantar fora à famosa Mercearia Vencedora da Marina de Cascais.

     No dia 16 de Novembro, o dia de anos da Carlota, foi a festa dela. Brincamos ao quarto escuro, às escondidas e a uma quantidade grande de coisas malucas, fomos comer um belíssimo bolo de chocolate. Entretanto, como os pais da Carlota não sabiam que ela sabia ler, ela discursou.

     Vou-te dizer, meu Querido Diário, algumas das palavras que me marcaram muito:

    – Isabel B, que era, a partir dessa tarde, a sua melhor amiga, eu  e a Carina éramos muito boas e que amava muito os pais

     O meu Pai foi-me buscar em último lugar e eu fiquei a brincar com ela e a Isabel, porque a Carlota convidou-a para dormir lá.

Inês G 5B

A Aventura do Gato Desaparecido

...non fidarsi è meglio - my scared cat / gatto
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     Era um dia cheio de sol, com grandes brisas de calor, o meu Júnior – gato – tinha desaparecido no Algarve.

     Quando eu o tinha levado para a minha casa de campo – no entanto a casa é dos meus avós, mas isso é o que a torna mais interessante. Soube pela minha querida avó que o Júnior tinha desaparecido durante um dia.

     No dia seguinte, eu e a minha avó – querida e linda avó – fomos à casota do meu gato. Já estava quase de noite, portanto, eu fui pela direita, a minha avó pela esquerda. Quando eu o encontrei no lado de trás da casa, do lado da vizinha, encontrei-o deitado no chão, mal sabia eu que tinha vizinha de trás!

     Mas aí, a vizinha resolveu sair de sua casa e perguntou-me:

   – O gato é seu, vizinha?

     – É – respondi eu com ar surpreso.

     – Obrigada por o ter deixado vir!

     – De nada, mas, na verdade, eu e a minha avó não o encontrávamos.

     – Bom, os meus netos deram-lhe comida, bebida e ainda mimos.

  – Obrigada e adeus.

     Continuei a andar em frente com o meu gato. Fomos tentar encontrar a minha avó. Desta vez, era ela a ser encontrada…

     Quando a encontrámos, ela estava na sua horta, com o Leão – o cão que parece um leão – . Perguntei-lhe logo porque é que o Leão não estava preso, mas ela respondeu-me que se conseguia depreender que, só por já ser cego, não queria dizer que era fraco.

     Disse-lhe logo que tinha conseguido encontrar o Junior. Ela ficou muito feliz e disse para eu, o meu avô e o Júnior irmos prender o Leão.

     Com alegria, eu disse logo que sim e o Leão e o Júnior ficaram logo amigos. Encontrámos o Júnior, a avó e só num dia, o Júnior encontrou um lar, uma família, amigos e foi praticamente o rei daquela família. Aquela casa ficou com alegria e amor, com a grande família de cães, pessoas e gatos, fez-se uma Família feliz!

Lara B 6C

Natureza em Família

quinta
Creative Commons License Photo Credit: GraceOda via Compfight

      Estava eu e a minha mãe no nosso grande, agradável e mágico jardim, quando eu vi uma planta lindíssima com flores lilases e brancas que parecia que tinha uma magia e que exercia em mim, especialmente, um fascínio que, por mais português que eu saiba, nunca vou conseguir explicar: era mágico, mas ao mesmo tempo, frustrante porque eu não percebia o que aquilo era. A minha mãe dizia vezes sem conta para eu sair dali, mas parecia que estava presa… Quando consegui sair, finalmente, fomos investigar… Afinal, aquela era uma das mais raras plantas da galáxia e, quando está a morrer começa a fazer com que cada pessoa que a olhe por mais de vinte minutos, se transforme em estátua, (a minha mãe, claro, estava ao pé de mim).

   Lá no canto do artigo dizia que só se podia salvar a planta sem qualquer ferimento ou sem haver pessoas transformadas em estátuas da seguinte forma: pôr água a ferver num tacho com cerca de um litro de volume e colocar três pétalas de rosa durante meia hora lá dentro; depois, colocar açúcar e deixar repousar mais uma hora. Assim fizemos. Quando abrimos de novo o tacho, aquilo tinha-se transformado num líquido cor-de-rosa com magia… Depois, dizia para arrancar a planta de raiz e colocá-la no tacho durante um dia inteiro, mas sem tocar no tacho. Depois de fazer tudo isso, colocámos de novo a planta na terra e, quando, demos por ela, já estava toda levantada de novo com o seu ar inspirador e mágico.

   No dia seguinte, quando abrimos o livro onde eu tinha arranjado toda aquela informação, saiu de lá uma voz encantadora que nos concebeu asas de fada para que, todos os dias, eu e a minha mãe nos tornássemos numas fadas e tratássemos daquela planta tão preciosa e importante para as fadas. Afinal aquela era a planta que dava vida às fadas até cinquenta mil milhões de milhas de distância dali, portanto, dava-nos vida a mim e á minha mãe.

Carlota P 6B

As Melhores Amigas

Fragile Hearts
Photo Credit: Bhumika Bhatia via Compfight

     Eu estava a passear, quando encontrei duas amigas e começamos a conversar. Havia uma que só se preocupava com ela e não com as outras pessoas que estavam ao seu lado. Eu e a outra amiga ficamos aborrecidas por ela não nos deixar falar e dar a nossa opinião.

     Tínhamos que fazer tudo à maneira dela. Se nós não fizéssemos uma coisa à maneira dela, ela ficava aborrecida e ia-se embora.

     Eu e a outra amiga, antes de ela ficar farta, ficámos nós primeiro. Fomo-nos embora.

     Ela não percebeu porque é que nós a abandonamos. Ficou a pensar porque é que isso lhe aconteceu a ela e não a outra amiga.

     Ela era alta, magra, tinha olhos castanhos e cabelo louro, e só gostava de roupas apertadas.

     Nós ficámos a conversar sobre o mal que ela nos tinha feito.

     Ficamos amigas e fomos ao seu encontro para falar com ela sobre o que ela devia mudar. Falamos, falamos… E ela percebeu que tinha cometido um erro e nunca mais devia voltar a repetir.

     – Para a próxima, preocupo-me mais com vocês do que comigo própria.

     Fomos passeando e falando e cada uma sabia já quase tudo da vida das outras. Éramos vizinhas e ficamos melhores amigas.

Sofia L 6B

Atividades de Eleição

Fluid Magenta & Blue Mist Abstract Painting
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     Esta tarde, na Oficina de Escrita temos connosco a Sofia L, a preparar perguntas para fazer à Cátia O do 6ºB, que gosta de fazer de tudo um pouco, com uma lista de preferências bem recheada:

Cátia – O que eu gosto mais é de fazer equitação todos os Domingos, praticar Natação no Cad e ainda tenho o projeto de voltar à Ginástica Rítmica.

O. E.- Quer dizer que interrompeste essa modalidade desportiva tão aliciante?

Cátia – Na verdade, eu tinha interrompido há alguns anos esta atividade, porque, havia alguma incompreensão por parte das professoras e eu chegava a casa com os pés a sangrar.

O. E. – Para além destas práticas habituais, alguma experiência inesquecível na área das atividades ao ar livre?

Cátia – Sim, fiz interação com golfinhos, uma inesquecível experiência que gostaria de repetir.

O. E. – Em relação a atividades que exijam mais interioridade, um pouco de reflexão…

Cátia – Gosto de vários tipos de leituras; tenho uma tática para ver se gosto de um livro: ler as primeiras páginas; se fico com vontade de ler, continuo até ao fim, se vejo que é aborrecido, arrumo-o no sítio – não gosto de ver nada desarrumado!

O. E. – Podes partilhar alguma reflexão em relação à tua experiência de escrita?

 Cátia – Não sei explicar, dão-me um tema e as palavras vão fluindo na minha cabeça como por magia. É como o desenho – tenho um desenho na cabeça, todo feito em amarelo e laranja; vou fazê-lo a guache, ainda não o fiz porque não tenho tempo.

O.E.  – O que é que te inspira ? E como?

Cátia – O meu motivo inspirador é o próprio ar, porque ele traz, de todo mundo, poesia, textos narrativos, prosas, poemas franceses  – que poso decifrar com a minha irmã Sara: ela está no 7º, por isso tem Francês – fábulas de encanto, contos maravilhosos, textos descritivos que descrevem lugares que nem seria possível imaginar, mitos incríveis, e outras coisas que o ar cusca.

     Eu vou às vezes, ao Parque Marechal Carmona; lá subo a um monte muito alto, onde se sente o vento na cara; eu chamo ao monte “O Monte Aliane”e aí vou conhecendo as coisas, mas tem de ser de manhã ou ao por do sol ou então não consigo inspirar-me.

Sofia L. –  Que livros gostas de ler?

Cátia –  Gostei de alguns: “Gerónimo Stilton”, “Os Cinco”…Estou a ler “Uma Rapariga Rebelde”, deram-me no Natal de 2010, mas comecei as aulas e nunca mais me lembrei… Encontrei-o este fim-de-semana e recomecei! Também li “As Mulherzinhas”- gostei imenso desse livro.

Nas férias, normalmente, não leio; quero aproveitar ao máximo para estar com os meus pais.

Sofia – Quando estás a ler, se alguém aparecer, ficas baralhada ou as imagens que estão na tua cabeça continuam firmes?

Cátia: Se eu volto à realidade, as imagens param e começo a ouvir a pessoa. Depois, a pessoa vai-se embora, as imagens rebobinam tudo de novo para trás e posso continuar a ler.

Sofia L. – Como é que descobriste que gostavas de pintar?

Cátia – Não descobri; o meu pai, antes de se casar com a minha mãe, fez várias pinturas a óleo e a carvão. A minha mãe também, desde a infância, que gostava muito de fazer, por vezes, os seus próprios quadros, onde punha as nossas fotos.

    Foi graças a uma irmã do Amor de Deus que comecei a pintar bem. Ela ensinou-me uma técnica para pintar dentro das linhas. E a partir daí, comecei a desenhar e fui desenhando cada vez mais, e depois comecei a ter aulas de EV e foi melhorando cada vez mais a minha pintura: comecei a desenhar também para a professora Inês Pinto, e nuca mais parei e gosto de desenhar quando tenho tempo livre. Cátia O 6B

     Sofia L. e O.E.  – Obrigada, Cátia, pela tua partilha.

Cátia O 6B

Um Dia Especial

Newest Addition
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    O dia em que eu nasci foi o melhor de todos, porque foi o dia em que eu cheguei à Terra. Nesse dia, em pleno inverno, estava a minha família quase toda em Lisboa, a 27 de Fevereiro de 2002.

     Quando me viram, começaram a tirar fotos!

     Este dia está sempre a repetir-se, de ano em ano, até eu morrer.

     Gostava que me fizessem uma festa surpresa. Ainda não tive uma grande surpresa, a não ser as nossas surpresas que são esta vida na Terra.

(Continua)

   Carlota P 6A

Planeta Desconhecido

Ready to Fly? All you really need is just another shot...Creative Commons License Photo Credit: William Cho via Compfight

     Num dia de pleno Verão, um astronauta tinha ido viajar pela primeira vez num foguetão que era verde e vermelho, era como a bandeira de Portugal; lá dentro, era tudo tão bonito como a luz do sol que brilha todo o dia repetidamente.

     Foi então que, quando o João foi para o foguetão, ele não se lembrava de nada: como se guiava, com que botão é que podia beber água… esqueceu-se de tudo. Mas quando ia a desistir, lembrou-se de tudo outra vez!

     Fizeram a contagem decrescente: 5, 4, 3, 2, 1! E lá foi ele no seu foguetão lindo.

     Passadas duas horas, aterrou num planeta tão bonito como o azul do mar. Ficou espantado com tanta beleza natural que decidiu ficar ali a viver. Construiu casas, ferramentas, até construiu um robô que se chamava Carol: era do género dele, bonita, querida e inteligente.

     Passados 5 anos, eles casaram-se.

      Um dia, a Carol perguntou se eles podiam ir ao seu mundo; ele disse que seria muito perigoso para ela, pois os humanos podiam gozar com ela porque ela era diferente de todos.

     Ela disse:

     – João, eu não tenho medo dos humanos.

     – Não me interessa, temos que ficar em segurança aqui no nosso mundo. Até já pensei num nome para ele: “Johnscarol” – sugeriu ele.

     Ela insistiu em que a melhor foma de viver era fugir para o mundo dos humanos.

      Então, às 15h 30m desse mesmo dia, ela pegou no foguetão e foi para o mundo dos humanos.

     O João tinha razão: todos gozavam com ela, queriam fazer experiências: houve um dia em que um homem a convidou para sua casa. Passados trinta minutos, disse para ela se deitar naquela cama de metal e ligou a guitarra elétrica: esta começou a tocar e, quando atingiu a potência máxima, deu-lhe um choque no coração.

     Entretanto, quando o João percebeu que ela tinha fugido, foi para  computador ver onde é que ela estava. Quando descobriu, já era tarde demais; como tinha outro foguetão, foi ter com ela.

     O que acham que aconteceu?

(Continua)

Carlota P 6A

Coração de Fantasia

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      – Porque estás a chorar, Coração de Fantasia?- perguntou Ana vendo-a assim.

   –  É porque eu saí da fantasia, saí do meu reino. E estou preocupada porque eu é que controlo o dia, a noite, e tudo o que neles ocorre.

     – Isso é preocupante! – exclamou Ana – Como te posso ajudar?

     – Primeiro tens de aprender a entrar no mundo da fantasia. Se alguém nunca tiver ido, pode entrar pelo portal do reino da Fantasia. Primeiro, há um livro que fica mesmo debaixo do pavimento central desta Biblioteca, cuja forma é o próprio símbolo do Reino da Fantasia.

     O Coração da  Fantasia conhece os sinais espalhados por  toda a Biblioteca e cada sinal tem uma pista para ajudar Ana.

    Ana começou a distinguir algo a brilhar no chão.

     Coração da Fantasia exclama:

     – Depressa! Agarra-o! É um dos sinais! E só brilha á luz da lua cheia!

     Ana debruçou-se e agarrou-o: Tinha a forma de um unicórnio em miniatura de cabeça para baixo, tocando com o chifre na lua.

     Dizia: “Se escutares o tic o tac na estante ao pé dos livros do mar, outra pista irás encontrar”

      Ana, com a ajuda do Coração da Felicidade – a rapariga morena de cabelos castanhos, com quatro madeixas coloridas – subiu as escadas e foi ter ao único relógio que ainda funcionava naquela Biblioteca. De um lado a estante dos livros da Terra; do outro, a estante dos livros do mar. Ela costumava ir para ali quando o João e a Maria ainda não tinham ido para aquela escola. Isso foi no tempo em que a Biblioteca ainda estava aberta a todos os estudantes. Depois, o jardim, ao abandono, foi escondendo as paredes.

     Ana lembrou-se que gostava muito do mar e que tinha perguntado ao  Tiago – o dono da Biblioteca –  onde estavam os livros sobre o Mar. Acabaram por fechar a Biblioteca porque o Tiago morreu.  

     Como ninguém na escola gostava do Mar, pois nunca o tinham visto, sendo todos do Norte, só Ana se interessava por esses livros, pois ela tinha vivido algum tempo na costa.

     Tiago dissera que ela podia vir ao sótão da Biblioteca sempre que quisesse. Ele tinha posto a escultura de um golfinho com a boca semi- aberta diante da porta do sótão secreto. A chave estava dentro da boca do golfinho. Tiago explicara que ela tinha de tocar no ouvido direito do golfinho, porque ninguém conseguia colocar a mão dentro da boca da estátua.

     Depois de Ana ter contado ao Coração da Fantasia as suas recordações, foi até lá. Encontrou a escultura, tocou-lhe no ouvido, e, para seu espanto, a boca abriu-se e pôde retirar a chave.

     Abriu a porta do sótão secreto e viu ao luar da meia-noite, um relógio no teto que, sendo transparente no meio, estava incrustado de tal modo entre as telhas que se podia ver também do lado de fora e deixava-se atravessar pelos raios do luar.

(Continua)

Cátia O 6B

Europa

The Seas of the Moon
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      Na minha vila, estava tudo a ser submerso por água, e em pouco tempo, ia acontecer o mesmo com todo o Portugal! Por isso não havia tempo para fugir para França; então as pessoas que tivessem 1.000$ para os equipamentos e o O2 podiam evacuar para o Espaço.

     Como a minha mãe tinha acabado de receber a sua mesada e só ela ganha 1500$, não havia preocupação NENHUMA. A ida para o foguetão foi agradabilíssima: havia amostras de produtos chiques por todo o lado.

     Eu pensava que ia ser fácil, mas tive de passar no teste dentro de uma bola em que não havia gravidade; a bola andava dum lado para o outro e eu tinha que me aguentar. Eu ia vomitando!

     Passei em todos os testes e disseram que eu podia ir para o outro teste em que eu seria copiloto: no caso de  o copiloto ou piloto da nave serem abatidos pelos “Space Invaders”, eu estaria lá para ajudar.

     Finalmente, entrámos para a Nave. O arranque nem teve contagem. Achei que eles estavam mesmo com pressa. Quando saímos da Atmosfera, comecei a reparar que já não havia som: aí dei-me conta que já estávamos na Estratosfera.

     Quando aconteceu o inesperado…

Quando nós saímos da Estratosfera, os “Space Invaders”, como o nome indica, invadiram-nos. Tivemos que fugir e chegámos à lua Europa.

(Continua)

Duarte P 6C

Experiências de Estudo

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Oficina de Escrita

     Com muito gosto, recebemos na Oficina o jovem estudante Nuno P, do 6ºB, que veio partilhar connosco o segredo dos seus últimos êxitos escolares.

  Oficina: Gostaríamos que nos indicasse quais as estratégias que tem utilizado para os bons resultados obtidos a Ciências e a HGP.

  Nuno P: Estudei fazendo perguntas e respondendo aos questionários que o professor nos dá.

  Oficina: Quando estuda assuntos teóricos, prefere ler e sublinhar sozinho ou em grupo?

  Nuno P: Para mim é sempre melhor estudar em grupo ou a pares.

  Oficina: Quando estuda sozinho, prefere ler em voz alta ou em silêncio?

  Nuno P: Prefiro ler em silêncio.

Oficina: Repete as palavras para si mesmo, com o seu pensamento, ou visualiza as palavras do livro, na sua mente?

  Nuno P: Prefiro ver as palavras na minha mente.

  Oficina: Já experimentou transformar em esquemas alguns textos de estudo?

  Nuno P: Sim, mas só na Tutoria.

  Oficina: Considera essa prática útil e porquê?

  Nuno P: Não sei explicar bem, mas torna o texto mais fácil.

  Oficina: Neste momento, qual a atividade de estudo em que se sente mais à vontade? A que atribui essa facilidade?

   Nuno P: Fazer todo o tipo de contas. Treinei imenso com a Professora Suzette.

   Oficina: Obrigada por ter partilhado connosco a sua experiência de estudo.

Nuno P 6B

Um Símbolo da Liberdade

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Photo Credit: *Light Painting* via Compfight

     O meu animal preferido é o cavalo, pois o cavalo tem muita esperteza e carinho com os seres humanos.

     O meu animal preferido é o cavalo. Os cavalos são animais fabulosos e queridos para os seres humanos.

   O que eu adorava ter era uma quinta só com cavalos. E, como segurança, só os donos dos cavalos e a família é que podiam ir lá.

  Eu adorava ter uma quinta só com cavalos e mais nada. A quinta ficava ao pé do cascais shopping  e ninguém podia entrar, por isso havia um código de  segurança que só a minha família  sabia o código.

     O cavalo é o símbolo da liberdade: se não existissem cavalos, as pessoas não “tinham” esta liberdade. Graças aos cavalos selvagens, que têm uma liberdade magnífica, as pessoas sentem o que é a liberdade.

     Se não existissem cavalos, as pessoas não sentiam tão bem a sua liberdade: os cavalos vão por onde querem, o que nos transmite a sensação de que as pessoas também vão para onde querem.

     Graças aos cavalos selvagens, a galope com as crinas ao vento, que têm uma liberdade magnífica, as pessoas sentem o que é a liberdade.

     É um extraordinário e fabuloso mundo esse que deixa os cavalos viverem mais liberdade!

     Os animais são uma companhia extraordinária para as pessoas. Se não houvesse animais, o que seria a companhia das pessoas?

     Porque existem animais?

Sofia L 6B

O Planeta Roxo

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        Entrei no meu querido foguetão e fui ver como eram os outros planetas.

    Foi quando entrei num planeta Roxo: fiquei encantada a olhar: só havia pedras de todas as cores, a terra era lama e só chovia. Quase nunca aparecia o Sol.

     Olhei para o chão e vi pegadas de dinossauros, leões, macacos e cavalos selvagens. Andei e fui procurar os animais, podiam ser diferentes das que estão no planeta Terra.

     No planeta Roxo não havia pessoas, parecia um planeta abandonado, só havia pegadas de animais. Começou a aparecer o Sol que era vermelho e laranja e os raios eram dourados.

     Fiquei espantada a olhar para aquele Sol.

     Fiquei no planeta Roxo uma semana e foi no penúltimo dia que encontrei os dinossauros, leões, macacos e cavalos selvagens. Os animais eram bastante diferentes do que eu estava habituada a ver.

     Regressei a Terra, feliz por ter visto outro planeta que não conhecia.

Sofia L

A Minha Aventura na Biblioteca

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     Quando entrei na Biblioteca misteriosa, fiquei espantada: nunca tinha visto uma biblioteca tão grande como aquela.

     Fui à procura de um livro, sentei-me no grande cadeirão e comecei a ler.

     No capítulo II estava a descrever a personagem principal que era uma rapariga: tinha olhos castanhos, cabelo comprido e com caracóis, adorava brincar e aprender coisas novas, usar as roupas apertadas e usava ténis cor de rosa.

     Continuei a ler, fiquei cansada e adormeci. O livro começou a mexer-se; abri os olhos e as palavras começaram a mexer-se. Parecia que estavam confusas.

     Eu achei um bocado estranho. Passado um bocado aquilo acalmou. Mas o livro não estava lá. Olhei para trás do cadeirão: estava lá uma rapariga.

     – Olá! Eu sou aquela  rapariga que tu estavas a ler! – exclamou a rapariga.

     – Espera! Como é que tu saíste?

     – Vim convidar-te, se tu querias conhecer a importância da leitura. – Disse, com alegria, a rapariga.

     – Claro que quero! – respondi, orgulhosa por aprender.

     A rapariga explicou-me que tenho de ler o livro com vontade e imaginação, imaginar que entro para dentro da história e que sou a personagem principal ou outra qualquer.

     Agradeci à rapariga e despedi-me dela com um beijinho.

     Depois, acordei e continuei a ler o livro.

Sofia L 6B

 

A Alegria de Ver um Mágico

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Photo Credit: Gabriela Pinto via Compfight

           Eu estava no Parque a brincar e encontrei duas amigas: a Maria e a Madalena, com quem comecei a conversar.

     Eu disse que queria ir conhecer um mágico.

     – Se queres ver um mágico, tens que ir ao circo – exclamou a Madalena.

     – Não querem vir a minha casa? A minha avó conhece um mágico – – interrompeu a Maria.

    – Então, “Bora” vamos lá à tua casa. – Exclamei.

     Nós andamos muito e já estava a ficar escuro. Estávamos entre árvores e não sabíamos por onde ir. Perdemo-nos. Eu fiquei com raiva. A Maria já estava cansada e adormeceu. Passado um bocado, adormeceu a Madalena. Por fim também adormeci.

     Estava a sonhar, a pensar que o mágico estava ali: era alto, magro, de olhos escuros, cabelo curto e castanho claro, gostava de roupas largas, era feliz, mas muito invejoso.

     No meio da noite, gritei:

    – O mágico! Maria, Madalena! Ele está mesmo aqui! – Gritei com alegria.

     Elas deram um salto, mas não estava só o mágico que eu tinha visto: eram milhares!

      Ficámos cheias de alegria, e a festejar, aprendemos a fazer magia.

     O dia foi passando e, quando chegou a noite, só estava eu, a Maria e a Madalena.

      – Vamos para casa? – perguntou a Maria.

     – Mas onde é que nós estamos? – perguntou a Madalena.

      – Estamos numa aldeia dos mágicos. Só podia entrar aqui quem fosse mágico.

     Eu fui para casa e, quando ia a caminho, vi uma pessoa que me disse “Olá”. Era o mágico. Perguntou se eu queria aprender magia. E, como respondi que “sim, ensinou-me.

     Lá ao longe havia uma pessoa a gritar, foi quando eu percebi que era a minha mãe que estava cheia de saudades minhas e fui ao seu encontro.

Sofia L 6B

 

    

Açores

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Creative Commons License Photo Credit: Chris Zielecki via Compfight

     Estávamos nas férias da Páscoa, um período de que eu gosto (quem é que não gosta de umas férias?), era fim-de-semana, e a minha família estava na praia do Guincho (eu também); e estávamos com uma tia minha e os filhos desta, quando a minha mãe disse a mim e à minha irmã:

     Amanhã, acordaremos às 3 da manhã para ir ver uma chuva de estrelas.

     Quando eu digo 3 da manhã, é três da manhã mesmo, não é uma forma de expressão).

     Eu pensei logo: “ – Que raio de ideia, que estupidez!”

     Quando chegamos a casa, fomos logo para a cama; que longo dia ia ser o próximo!

     A minha mãe certificou-se que eu e a minha irmã dormíamos como uma pedra e – presumo eu – fez as malas. (Agora que eu penso, nem sei bem o que é que a minha mãe fez, nunca lhe perguntei).

     TRIIIIM! TRIIIIM! Tocava o despertador: eram três da manhã, claro está, eu não acordo com o despertador, então la veio a minha mãe acordar-me, não me lembro de ter tanto sono na vida, mas a excitação era tal que quase não liguei a isso. Tinha umas olheiras quase tão grandes como um ex-ministro da s Finanças português (é melhor não dizer nomes) e o resto da minha face estava completamente inadjetivável, parecia saído da série “The walking deads”.

     Entramos no carro com uma grande excitação, mas quase vencidos pelo sono, as malas na bagagem como deviam estar lá fomos seguir viagem; andamos 30 minutos, não sei para onde.

     Encontrámos um candeeiro quase fundido e, como não conseguia encontrar nenhuma estrela, mas queria acreditar naquilo, disse:

     – Olhem, uma estrela cadente!

     Não posso vir com desculpas, é preciso admitir, foi um grande erro!

     A minha irmã apressou-se a responder:

     – É um candeeiro fundido.

     – Aquilo? Alguma vez?

     – Mãe, aquilo é um candeeiro meio fundido, que está a piscar, não é? – ripostou a minha irmã.

     – Sim, é-

     Foram todos a brincar com esse facto o resto da viagem.

     Mais viagem, mais viagem…. e nós vencidos pelo sono, não pensávamos :”- Onde nos levariam?”

     Entramos num edifício, mas só passado imenso tempo é que percebi: “- Isto é o Aeroporto!”

     Havia filas sem fim, mas o tempo passou a correr.

     A minha mãe disse:

      – Vamos aos Açores!

     Entramos no avião e, passados 40 minutos de termos descolado, ouvimos uma voz esganiçada:

      – Senhores passageiros, teremos de voltar a Lisboa devido a um problema nos flops. Pedimos desculpa pelo incómodo.

     (“Flops” ou “Flaps”, não percebi).

     Estivemos duas horas na pista de descolagem e só então voltamos a descolar.

     Chegamos aos Açores por volta das seis da tarde, quando era suposto chegarmos ás 2h 30m (ou uma coisa do género).

     Fomos à Lagoa das 7 Cidades, e visitámos “essas coisas “que são muito engraçadas.

     Então, uma das minhas atividades preferidas foi ir ao estádio de futebol e depois à sede do Santa Clara. Não que eu aprecie especialmente esse Clube, mas gosto das visitas.

     O que mais me marcou foi a simpatia dos pessoas, lembro-me de uma vez num restaurante em que o meu pai perguntou ao empregado o caminho para uma dessas maravilhosas lagoas e o empregado responder, mas o senhor da mesa do lado, disse que tinha ouvido a conversa e que o caminho mais bonito era  tal, tal.

     Acho que a harmonia é o primeiro passo para a felicidade, e não é como uma cidade em que cada pessoa olha  por si e anda tudo a correr de um lado paro o outro; não é também como a maneira “leve, leve” ou “deixa andar” de S. Tomé e Príncipe; as pessoas têm mais tempo para estarem umas com as outras e é como se cada pessoa fosse familiar.

     A nível gastronómico, comi bife de tubarão, num restaurante, do outro lado da rua da sede do Santa Clara.

     Por falar em tubarão, o meu pai foi um dia à praça e perguntou se tinham tubarão; e o senhor respondeu:

      – Pois claro! – (se calhar eu estou a abusar e ele disse antes: “- Sim”).

     Então ele disse:

     – Sigam-me.

     Entramos numa arca congeladora com um tubarão de cerca de 2m, deitado, mas que festa!

      Foi fotografias e fotografias, como se tivéssemos encontrado o Barack Obama no rex 4.

     Não era bem assim, o tubarão era mais carne de tubarão do que tubarão mesmo, mas assim foi melhor.

     O único problema das coisas boas é que acabam e isto não foi exceção. Nós lá tivemos de ir embora e, a lição mais importante, acho que é: a harmonia é a primeira passo para a felicidade.

     Adorei a viagem e o mais importante é a humildade. O melhor foi a surpresa!

Vasco S   5A