Projetos de Verão

Spinning Antonio de la Mano via Compfight

     No verão irei a Sevilha, para a Isla Magica, depois ao Algarve, ao Alentejo, a Caminha e, finalmente, a Lisboa, visitar as minhas avós.

    Sempre quis ir à Isla Mágica, deve ser tão giro! Nas férias da Páscoa eu fui a Sevilha, mas não fui à Isla Mágica, porque estava fechada. Em Sevilha havia imensas carroças; eu andei numa, foi muito divertido; quase todos os edifícios são feitos de tijolos ou azulejos.

     O meu sonho era ir a Nova Iorque – deve ser tão giro – eu sempre sonhei ir à América toda, a África, a Londres e às Maldivas.

Costa portuguesa de Caminha

PINTOR DE SOÑOS via Compfight

     Em Caminha vou para a casa dos meus bisavós que é uma quinta muito grande. Todos os dias de manhã, vamos a uma esplanada, numa rua que aparece sempre na televisão. A  casa dos meus avós é enorme, mas eu não gosto muito daquela casa, porque é muito antiga, tem uma decoração antiga, o meu quarto e o dos meus pais ficam lá em baixo de tudo, onde era uma adega. De noite, quando estou na cama, oiço passos lá em cima, por isso eu tenho um bocado de medo. A seguir à escada para ir lá para baixo, há uma sala com caricaturas dos reis e, para eu chegar ao quarto, tenho de passar por lá. Eu não gosto dessa sala, porque as caricaturas seguem-me com os olhos… Adoro ir a Caminha, é muito divertido! Temos lá uma casinha de madeira no meio do jardim; foi toda decorada por nós, é quase toda cor de rosa por dentro, é muito gira!

Ovelhas a pastar

Carlos Reis via Compfight

     No Alentejo, vou à piscina e à praia; não gosto muito de ir à praia, porque não gosto de nadar com as ondas, prefiro nadar calmamente, a relaxar!

    A minha casa do Alentejo, fica numa herdade, é muito bonita. Todos os dias de manhã, vou de bicicleta buscar os ovos das galinhas; ponho-os no meu cesto da bicicleta, é muito divertido; mas os ovos já estão num pratinho à porta do galinheiro, porque há um senhor que trabalha lá e vai logo de manhã. Depois vamos ver a Malhadinha – uma vaquinha – e a ovelhinha bebé (ainda não tem nome), a seguir vamos ver as cabrinhas: a Carinha e os filhos (não sei como se chamam): são dois, um menino e uma menina. E às vezes vamos ver as avestruzes, ou lá o que é, foi o meu tio que as comprou, ele adora animais. Também gostamos de ir ver o novo cão bebé, o Max e os cavalos. 

     Dia cinco vou entrar em férias! Vou ter imensas saudades da minha turma, só de pensar que nos vamos todos separar! Umas ótimas férias! Beijinhos. Obrigada aos professores e colegas.

Maria Ana P, 6A

O Museu Desaparecido

So, so sleepy... clemsonunivlibrary via Compfight

     Num dia de chuva, o céu estava coberto de nuvens e as pessoas metidas em casa. Marta saiu de casa de guarda-chuva, para ir buscar o correio e viu um centro de escrita que se chamava “Escrita Center”.

      Entrou, viu um balcão à frente da porta e disse:

     – Queria inscrever-me, quanto custa?

    A senhora era idosa e tinha uma cara muito redonda, estava com um casaco preto, de pelo e uma saia até ao chão, verde escura.  

   – Boa tarde, a inscrição custa 20 euros por mês.

   Marta inscreveu-se logo, entrou, sentou-se  a uma mesa e começou a ler um livro que se chamava: “Desaparece”.

    Mais tarde:  – Adormeci! Vou já para casa.

    Ao ir para casa:

   – Mas o que é isto? Este museu é novo!

    Ao entrar, viu uma estátua grande, que dizia: “Vê-me e desaparece.” Mal ela olhou desapareceu e não via nada; era um mundo preto. Começou aos berros, não sabia o que fazer.

     – Socorro! O que é que se passa? Está alguém aí?

     Então começou tudo a brilhar, uma luz que quase cegava.

   – O quê? Era um sonho? Acordei? O quê?

    – Schiu, menina, está numa Biblioteca!

    – Desculpe, desculpe, vou já para casa.

Maria Ana, 6A

Preparativos de Viagem

Out of This World

Jeff Stvan via Compfight

      Olá, eu sou a Francisca e amanhã vou viajar de foguetão pela primeira vez. O foguetão é enorme e branco, por dentro tem quatro bancos cinzentos, dois à frente e dois atrás, os quartos são pequenos, mas muito confortáveis. Vou com uma senhora que se chama Constança e com dois senhores que se chamam Tomás e Duarte; são todos muito simpáticos.

     – Francisca, vem fazer as malas, amanhã tens de estar pronta às sete e meia. Às oito tens de estar lá.

     – Sim, mãe, já vou; peça ao pai pra ir buscar a mala ao armário…

     No dia seguinte:  

     – Vamos, já estás atrasada!  

     – Sim, estou a descer as escadas!

     – Adeus, filha. Porta-te bem e não faças disparates.

    – Beijinhos, vêmo-nos daqui a três dias.

    – Olá, paraces uma boneca com essa roupa.  – Comentou a Constança.

    – Obrigada. Então quando é que o Tomás e o Duarte chegam?

    – Pois, tenho de lhes telefonar!

     – Olha, já estão ali!

     – Então vamos andando, eles vão lá ter.

     Quando Francisca e Constança chegaram à nave, estava lá um senhor a pôr, nuns cacifos, umas pastas de dentes de comida para almoçarem e jantarem. Havia uma que era de mousse de chocolate, para o pequeno-almoço e para sobremesa. Também havia de puré de maçã, leite, leite com chocolate, iogurtes líquidos…

      Na viagem:

     – Esse planeta é lindo, como se chama?

     – É o planeta Európio.

     O planeta Európio tinha o chão de areia dourada, tinha uma cascata com água transparente e o sol era também dourado.

Maria Ana P, 6A

Unicórnio Arco-Íris

Surreal Final!Creative Commons License Five Furlongs via Compfight

     No outro dia, fui ao parque com o meu afilhado, o Francisquinho. Então nós fomos jogar à bola.

     – Meninos, vamos lanchar. – Interrompeu a minha tia.

     Então lá fomos nós… Enquanto estávamos a ir, eu perdi-me no caminho: estava numa floresta cheia de flores e árvores por todo o lado, quase não se via o chão. Andei, andei, até que o ouvi um bebé a chorar e segui o choro, mas quando olhei para o céu, estava numa selva, e o choro era de um macaco! Ele atirou-se para a minha cabeça e eu comecei aos berros.

     – Está tudo bem? – Perguntou a minha tia.

     – Ah, era um sonho?  

     – Sim, acho eu. – Respondeu ela.

     Depois fomos para casa e a minha tia explicou-me que eu tinha levado com a bola na cabeça, pois não me lembrava de nada!

    No dia seguinte, fomos a um museu. O nosso guia era o senhor Alberto: era muito alto e usava sempre um chapéu; ele adorava animais, vestia uma roupa de explorador e tinha o cabelo preto.

     No jardim do museu, encontrei um cavalo branco, com uma cauda de arco-íris e um corno cor de rosa na cabeça: era lindo! Ele começou a cheirar a minha mão; então fui-lhe buscar uma cenoura a uma horta que havia lá à frente. Levei-o para o bosque e ele começou a correr. Eu segui-o: fomos dar a um lago onde havia imensas flores.

     O unicórnio começou a brilhar, eu afastei-me, começaram a  crescer-lhe asas;  ele principiou a voar e deitou-me brilhantes para cima da cabeça: eu própria comecei a voar; primeiro odiei, mas depois habituei-me.

     Estes foram os melhores dias da minha vida!

Maria Ana P, 6A

Animal de Sonho

 

Little Low-Light Monsters (D800 @ ISO 25,600)
Creative Commons License Photo Credit: Sean Molin via Compfight

        O meu animal de sonho é o meu gato, aliás, a minha gata; ela chama-se Lili.

      É felina, porque parece um tigre. É cor de laranja, com riscas mais clarinhas e o pêlo é muito fofinho e não é muito comprido. O focinho é cor de rosa com manchinhas pretas, os olhos são verdes, meios acastanhados, as orelhas têm um pelinho por cima como se fosse uma crista por cima  das orelhas. O seu corpo é muito engraçado, porque  quando ela corre, o pelo atrás das patas abana; ela é um bocadinho gorda, mas fica-lhe muito bem.

     Ela gosta muito de passear na rua, mia sempre quando quer sair para a rua, tem o hábito de sair pela janela da sala. Quando sai, passado um tempo, vota, mia e, quando abrimos a janela, ela fica à espera que saíamos da frente da janela para saltar e entrar.

     Eu gosto muito da Lili, porque quando a minha mãe me diz por exemplo: “Vai-te calçar” e eu não vou, a Lili fica parada à minha frente, à espera  que eu me vá calçar e, se eu não for, ela morde-me.

     Lembro-me muito bem do dia em que a encontrei, parece que foi ontem: Estava em casa dos avós dos meus primos, “para aí” com cinco anos. Estava a brincar numa espécie de gruta, com a minha irmã e com os meus primos, nessa altura, o meu irmão não existia. Estávamos nessa gruta a brincar “às mães e aos pais” e o meu primo tinha ido passear pelo jardim, porque é muito grande.

     Começou a chamar a minha irmã e ela foi ter com ele: ele tinha encontrado uma gata! Fomos chamar os meus pais e os meus tios, e perguntamos aos meus pais se podíamos ficar com ela. A minha mãe disse que, no dia seguinte, íamos para Caminha, que é no Norte; por isso, tínhamos de esperar: se ela ainda estivesse no jardim quando voltássemos, ficávamos com ela.

    Assim foi. Quando voltamos, o meu pai pô-la dentro de uma caixa de cartão.

Maria Ana, 6A

Um Viagem à Biblioteca


lecce [salento]. santa rosa by night - puglia, italia, italy
Creative Commons License Photo Credit: Paolo Margari via Compfight

     Um dia, eu fui com a minha avó ao Centro Comercial, andamos muito. Quando a minha avó foi comprar pão, eu fiquei sentada num banco que estava lá. Fiquei à espera tanto tempo que fui ver uma loja que ia fechar. Passados uns minutos é que me apercebi que era uma biblioteca, e, como eu gosto de ler, tentei ver se a porta estava aberta.

     Por mais estranho que pareça, a porta estava mesmo aberta! Quando eu entrei, achei aquilo muito assustador, porque quase não havia luzes e eu acho que uma biblioteca deve ser muito iluminada.  Aquela biblioteca tinha imensos corredores  compridíssimos, e no fim dos corredores havia uma mesa com uma vela apagada. Eu percorri todos os corredores a correr, mas, no penúltimo corredor, entraram dois homens que não paravam de falar. Eu escondi-me debaixo da mesa, mas eu estava com soluços, por isso tinha medo que me descobrissem.

     – Qualquer dia esta Biblioteca será a minha loja de quadros, vai ser a melhor loja de sempre! – disse o futuro dono.

     – Não sei, não –  disse o secretário dele.

      – Olha, tu não sabes, mas eu tenho a certeza –  respondeu o futuro dono da loja – vamos embora!

     – Finalmente, sozinhos! – exclamei. Depois continuei a percorrer os corredores, mas no último, estava o livro chamado “O Livro do Mistério”. Ele era muito bonito, porque tinha vários pontos de exclamação. Quando virei a primeira página estava uma espécie de portal mágico desenhado que começou a brilhar; apareceu um grande ponto de exclamação castanho, com um chapéu preto com uns grandes olhos e um nariz.

     – Quem és tu e como saíste deste livro?  

     – Parece que não sabes ler! No início do livro está escrito claramente “cuidado com o ponto de exclamação”!

     – M-m-mas… quem és tu?

      – Eu sou o Exclamação, o único ponto de exclamação  detetive. Para que achas que tenho uns grandes olhos?  É para ver bem!

     – Já que és detetive, vamos procurar a minha avó!

     – Ok! Vamos, só vou vestir-me, estão umas roupas na casa-de-banho.

     E lá foram eles: saíram da Biblioteca e foram procurar a avó.

    – Onde estará a minha neta?  – perguntava ela entretanto.

[…]

Maria Ana, 6A

Acampamento na Floresta

     
Creative Commons License Photo Credit: Liliana via Compfight

     Um dia, eu fui acampar com as minhas amigas, a Matilda e a Catarina. Nós dormimos numa  tenda muito grande. A minha Mãe também foi…

    À hora de jantar nós comemos à volta da fogueira, o jantar era salsichas, que aquecemos na fogueira.

    – Meninas, venham jantar! – gritou a minha Mãe, que interrompeu a nossa conversa.

    Como sempre, eu disse: – Já vamos! Ficamos lá dez minutos, até que a minha Mãe entrou dentro da tenda e disse:

     – O jantar já está pronto, já vos chamei há muito tempo! Nós fomos jantar, depois dormir…

      No dia seguinte, quando eu e a Catarina acordamos, a Matilda não estava lá! Eu e a Catarina ficamos muito assustadas, fomos à floresta ver se estava lá, procurámos, mas não a vimos.

      Até que vimos uma casa de madeira com uma tocha à porta; a Catarina bateu à porta e eu escondi-me atrás duma árvore:  ninguém abriu a porta, por isso, ela abriu-a e lá dentro estava uma cabeça de javali embalsamada!

     A Catarina, quando viu aquilo, começou aos berros, eu saí detrás da árvore e fui ver a casa com ela; fomos lá para dentro e era um sítio com pouca luz..

Maria Ana 6C