1ª Semana da Quaresma: Liberta-te!

     Gimp rope
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     Deus, vendo o sofrimento do seu povo no Egito, enviou Moisés. Este caminhou durante quarenta anos até à terra da libertação, à Terra Prometida.

     O caminho do deserto foi longo e penoso. Foi preciso ultrapassar o cansaço, o desanimo, a tentação de voltar atrás! Foi preciso querer começar todos os dias, como se fosse o primeiro!

     No início de mais uma caminhada de preparação para a Páscoa, liberta-me, Senhor, do meu comodismo, da forma egoísta de ver a vida, da minha tentação de fechar os ouvidos e o coração. Liberta-me da tentação de só querer fazer a minha vontade, de resistir à mudança que me é pedida. Liberta-me dos meus fantasmas, da minha preguiça, da critica que magoa e destrói!

     Apesar do cansaço, apesar das tentações, que eu queira fazer silêncio para me ouvir, para Te ouvir, Senhor!

 Pastoral CAD

Cavalos de Circo

     The Circus, 1870-1950 by TASCHEN
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     Um dia, eu fui ao Circo ver os ensaios dos animais.

     Fui à pista de Circo ver os ensaios dos cavalos; eles faziam os exercícios que um domador mandava fazer, muito bem. Era impressionante!

     O lugar era fascinante , ou seja, a arena. A arena era redonda, com areia própria para os animais tinha cortinas, por trás que eram vermelhas e brilhantes; à volta tinha bancadas com cadeiras vermelhas e, à frente de tudo, tinha os camarotes que eram lindas.

     Agora vamos falar dos cavalos: eram pretos. Nesse dia ninguém trabalhava em cima deles, eram eles que faziam os exercícios só com o domador. O equipamento era brilhante, não usavam selas,  mas uns arreios quer eram muito giros e brilhantes, Os exercícios eram levantar-se em duas patas, dançar e girar, entre outros.

     Eu adorei e, entretanto, disse:

     – Ó Vítor Hugo Cardinali, posso ir dar festas aos cavalos, e tu ensinas-me truques para domar cavalos, tu és um excelente domador!  

     – Claro que podes, meu amigo! Anda, anda!  – respondeu ele.

     – Ok, obrigado. – agradeci.

     E lá fui dar festas aos cavalos. Ele ensinou-me truques. Assim foi o meu dia com os cavalos do circo.

Francisco P 5D 

As Melhores Amigas

airtime - jumping for joy
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     A Bárbara, a Carlota,  a Cátia e a Marízia são as minhas melhores amigas. A Carlota foi desde que eu entrei na escola; a Cátia  foi quando eu estava no 2º ano; a Bárbara foi no 4º ano e quando nós fomos a um sítio jogar mata com outras escolas. No último dia, eu fiquei ao pé da professora Teresa e da Bárbara e, a partir daquele dia, fiquei amiga da Bárbara. A Marízia, foi no 5º ano que a conheci.

     Eu e a Bárbara temos uma coisa em comum que nós não sabíamos: o pai da Bárbara e o meu pai já trabalharam juntos no Casino. Depois, o meu pai foi trabalhar para outro sítio e ficaram alguns anos sem se ver. Eu e a Bárbara tornámo-nos amigas e, quando ela foi a minha casa, os nossos pais começaram a perceber que já se tinham visto e tornaram-se outra vez amigos. A minha Mãe tem uma amiga cujo marido trabalha com o pai da Bárbara.

     A Bárbara já foi muitas vezes dormir a minha casa. Quando eu faço anos, vou ao cinema com as minhas amigas ver um extraordinário filme. Nos intervalos, vamos todas jogar matraquilhos.

     Ela adora a minha família, adora quase tudo o que eu tenho. Ela é muito simpática, temos muitos gostos em comum, ela é inteligente. Ela gosta muito de mim, pensa em seguir Artes ou um curso de Ciências; é preguiçosa a estudar, mas é boa aluna. Quando brincamos, a Marízia é um lobisomen, eu tenho o poder do fogo, a Cátia tem o poder da água e  a Bárbara tem o poder da Natureza.

     Se nós não tivermos amigos de confiança, não temos uma amizade tão grande.

Sofia L 6B

7 de Março – S. Domingos Sávio

     domingos_savio_mini

   Origem da Imagem de  S. Domingos Sávio  – 

     Domingos, porque era um aluno aplicado, obteve sempre o primeiro lugar na turma, além de outras distinções por causa do seu bom comportamento e pelo cumprimento dos deveres.     

     Um dia, alguns dos colegas encheram de pedras a estufa da turma. Era uma grave falta de disciplina, que merecia como penalidade a expulsão dos infratores. Estes, porém, acusaram Domingos de ter sido o autor do ato. O professor, embora duvidando, teve que ceder diante das evidências que lhe apresentavam. Chamou Domingos, e castigou-o diante dos colegas, dizendo que só não o expulsava por ter sido a sua primeira falta. Domingos baixou a cabeça e nada disse.

    No dia seguinte, descobriu-se a verdade! O professor chamou então Domingos e perguntou-lhe por que não se tinha justificado. Ele disse que queria imitar Nosso Senhor, que foi acusado injustamente e não se defendeu. Além do mais, sabia que se ele falasse em sua defesa poderia causar a expulsão de outros alunos.

Pastoral CAD

O Unicórnio

     * The Maiden & The Unicorn *
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        Um dia, fui para Mystic Falls, uma pequena vila onde tudo era misterioso. O mais giro de tudo é que a vila era numa floresta.

     Era linda, havia sempre uma agradável brisa que fazia todas as folhas das árvores dançarem como se o vento fosse uma canção suave.

     Um dia, estava a passear, quando, de repente, os arbustos começaram a mexer e de lá saltou um ovo de um branco suavíssimo, com pés de cavalo.

     Quando espreitei, saiu de lá um lindo cavalo com asas muito longas e um pelo cor de pérola.

     O unicórnio começou a crescer muito depressa e começou a vir em minha direção. Eu fiquei com tanto medo que desatei a correr. O Unicórnio agarrou-me com a boca e atirou-me pra as suas costas… e principiou a voar! Orientou o voo em direção a uma montanha. Aí, pus-me a gritar porque parecia estava a pensar que íamos bater contra a montanha. Mas depois, inesperadamente, nós atravessámos a montanha e fomos parar a uma floresta paranormal.

     Aí avistei uma pequena multidão de fadas, cíclopes e outros seres maravilhosos.

     Quando dei por mim, estava em cima de um vulcão que continha um líquido roxo que era igual a areia movediça.

     O cavalo virou-se ao contrário e deixou-me cair. Subitamente, apareceu um homem muito lindo, que saltou muito alto: agarrou-me e começou a correr muito rápido levando-me até uma gruta.

(Continua)

Mell M 6C

Escrever

   

Creative Commons License Photo Credit: André Mielnik via Compfight

     Gosto de escrever, pois é da maneira como eu exprimo os meus pensamentos e fico mais leve. Porque eu consigo fazer isso através da escrita e do desenho, é da maneira que eu retiro o peso de cima das costas.

     Já escrevi de tudo: poemas, versos, romances, terror, aventura, comédia, entre outros.

     Para escrever um texto, primeiro leio atentamente o que me pede, depois penso se já me aconteceu algo assim ou invento e, no fim, releio tudo.

     A inspiração, para mim, é uma sensação que vem com o tempo; eu penso que há uma pessoa pequenina, chamada “Inspiração”, que está em toda a gente e arruma o nosso quarto das ideias e depois faz o que eu estou a fazer: um Texto.

Mafalda B 6B

A Venturosa Ida a Paris

     Forgotten pic from Paris
Photo Credit: Ben Mortimer via Compfight

     Quando estava no autocarro para irmos para o aeroporto, nós não parávamos de gritar, gritar e gritar, porque estávamos muito ansiosos para experimentar as doçuras, ver o hotel e descobrir como era Paris!

     Quando reparei, estávamos a descolar. Os meus ouvidos começaram a ficar estranhos. Passadas duas horas e meia, nós aterrámos, eu tive que pedir uma pastilha à minha Mãe!

     Passámos pela torre Eiffel, mas tínhamos de ir logo para o nosso hotel, na Disneyland Paris. Tínhamos de ir noutro autocarro, onde uma família espanhola conversava aos gritos, sem parar! Os outros passageiros foram saindo, mas só aquela família, veio, na maior barafunda, até ao nosso hotel!

     Descobri umas pirâmides de vidro que dão acesso ao Louvre, onde fica um restaurante que serve comida deliciosa, como uma carne crua, com um molho maravilhoso. Mas, para sobremesa, comi um doce de mil folhas, com chantilly e frutos silvestres.

Laura C V 6C

O Planeta Desconhecido

     There is always a beginning...
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     Em 2014, havia um menino de onze anos que foi a Lisboa passear. Até que viu um panfleto a dizer: 

Senhores ou Senhoras, vai haver um concurso daqui a 20 anos,

em que o vão mandar para um planeta novo, que fica depois de

Neptuno. Mas atenção: só se podem inscrever pessoas com

mais de 10 anos.

 O menino pensou no assunto e inscreveu-se.

   Quando passaram 19 anos, já estavam a construir o foguetão. E quando terminaram, mandaram-no para o tal planeta. Como o planeta era longe, devia ser frio.

     – Quando descolamos? – Perguntou o menino.

     – Daqui a 10 segundos. – Disse o controlo da Missão.

     E descolaram. A viagem demorava 79 horas: comparando com antes, eram 73 dias. Quando chegaram, ele pensou que era frio, mas não, era quente. Ele pegou nos binóculos, viu uma estrela perto e disse: – Ah! É por isso que isto é quente. Olhou à sua volta: era um sítio montanhoso, vermelho, e com água a evaporar-se. Ele pensou que podia haver vida, só faltava um teste: testar a gravidade. Ele deu um passo devagar e conseguiu não dar um pulo gigante.

     Até que viu milhões de foguetões carregados com pedras e madeira: começavam a fazer um planeta novo chamado “Terra II”. Passados dois anos, o terreno estava igual a Lisboa e aí ele ganhou uma fortuna!

Pedro G 5D

Início da Quaresma

   Enlightened
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      Não dês esmola diante dos outros, para seres vistos por eles; aliás, não tereis mérito junto do vosso Pai que está nos céus.

     Quando deres esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas,para serem glorificados pelos homens.

     Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola seja dada em segredo.

     E, quando rezares, não sejas como os hipócritas; que gostam de rezar de pé, e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Mas tu, quando rezares, entra no teu quarto e reza a teu Pai que está presente no segredo.

     E, quando jejuares, não vos mostreis tristes como fazem os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Tu, porém, quando jejuares, perfuma-te e põe um sorriso no rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas.

 (Mt. 6: 1-6,16-18)

Pastoral CAD