O Pónei e a Laura

20130125_132717_12Creative Commons License Shagshag via Compfight

       Era uma vez uma menina chamada Laura; ela adorava campo e animais.

     – Eu daqui a 10 dias faço anos, Mãe.

     – Pois é, filha.

     Passados dez dias, a Laura fazia anos e fez uma festa divertida no Parque das Palmeiras.

     A Mãe ainda não lhe tinha dado o presente de anos, e ela já estava a achar estranho.

     Quando os amigos foram embora, a Mãe deu o presente; ela ficou de boca aberta e exclamou:

     – Mãe, isto é um pónei!

     – Sim, filha.

      – Ah, ah, ah, ah! Eu tenho um pónei, eu tenho um pónei! Ah, ah, Iupiiiiii, Eh, eh!

     – Então, filha, gostaste?

      – Sim, Obrigada.

      O Pónei e Laura fizeram imensas aventuras: foram a Sintra, foram a Cascais…

      – Pónei, acho que temos de ir a Belém.

       E ele relinchou de alegria.

       Eles foram e foram… até que chegaram a uma Gruta, onde o Pónei ficou preso e magoado.

     A Laura ficou aflita mas foi tratá-lo e depois foram para casa. E a Laura contou tudo o que tinha acontecido à Mãe.

Carolina S-C, 5C

Império Nature – V

Horseback statue of Mihai Viteazu in winterCreative Commons License Horia Varlan via Compfight

A Grande Derrota

     Do lado de Nature havia arqueiros com armas de aplatite, doro e todos os materiais imagináveis; as espadas igualmente. O exército inimigo tinha cerca de cem mil soldados e Nature, cerca de cento e vinte mil homens.

     A Batalha iniciou-se. Nature e os seus aliados fizeram a sua formação em escudo, enquanto o lado inimigo atacava em força.

    Pouco depois pararam; D. Serei avisou o seu exército que tinha visto uma bandeira de fundo azul,  com um corvo, e outras iguais, só mudando a cor de fundo.

     Depois, foram atacados; as bandeiras que D. Serei teria visto eram as bandeiras dos países que formavam o antigo Império Nórdico; os Nature foram atacados de todos os lados. D. Serei tentou proteger ao máximo os seus soldados, mas foi em vão, apesar da vantagem numérica, pois a estratégia do Antigo Império Nórdico era infalível.

     Fazendo o balanço da Batalha: noventa mil homens de Nature morreram e deles só restaram cinquenta mil; Nature e Colonian perderam o Rei e Bostan caiu numa guerra civil. O procedimento da guerra consistiu em os inimigos conqustarem inúmeras aldeias, depois vilas e, em seguida, cidades, acabando por dominar por inteiro os países.  

     Aos poucos, os países foram.se rendendo ou então eram dominados. A Nature, exigiram que pagasse trinta mil ducados – moeda usada então. Colonian foi o último a cair por ser rico, mas teve que desistir e exigiram-lhe que desse independência a uma das suas colónias – e assim o fez. Namar, Najal e Imerve foram completamente arrasados e Romor foi feito vassalo – perdeu a independência -. Esta é a história de todas as guerras do antigo Império Nórdico.

Rafael N, 6D

A Visita a Marte

Fenomenovni

Bastian Klak via Compfight

     Em 2014, no dia 9 de Dezembro, uma pessoa foi, pela 99ª vez a Marte, mas, pela primeira vez, ficou gravada uma conversa de Aliens. Essa primeira pessoa chamava-se Diogo. Ele gravou e falou com Aliens e a conversa deles foi mais ou menos assim:

     – Olá, como te chamas?

     – Prrrr alienrrr Relofor – respondeu um Alien.  

     – Ok, e o que é que fazes? – perguntou o Diogo.

   – Porrrrrrrque me perrrrrrguntarrrras? – Quis saber o Alien.

   – Porque quero brincar à gamealien contigo.

   – Ok, chamo-me… Ah, mas já te disse, é Reloforrr – respondeu o Alien novamente.

   – Ok – disse o Diogo.

   Okrrrr? – perguntou o Alien, não sabendo o seu significado.

   E a conversa foi mais ou menos assim. Agora o Diogo andava a tentar decifrar o código da fala deles.

     Mas vocês perguntam:

   – Então, mas o Diogo não falou com eles?

   Sim, falou, só que não percebeu quase nada do que esteve a conversar. Depois de decifrar a fala deles, treinou para a dominar bem. Logo depois, voltou para Marte e tentou criar lá um planeta Terra.

Diogo T, 6C

Os Inventores dos Carros Voadores

     Do You Remember … The Future?

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    Era uma vez um cientista maluco que se chamava Johny e tinha um amigo, o Francisco, que trabalhava numa empresa de automóveis. Os dois eram amigos que sonhavam criar carros voadores.

    Então, numa  quinta-feira chuvosa, juntaram-se e começaram a pensar. O Johnny disse:

     – E se eu criasse uma poção para os  carros voarem e tu, um carro leve que pudesse voar?

     O Francisco respondeu:

     – Não é má ideia.

     Então, assim foi.

    A poção estava inventada passadas duas semanas; os projetos dos automóveis também estavam prontos, mas o cientista pensou que tinham de ter asas e, logo a seguir, riscou os projetos.

    – Naaaaao! – Gritou o Francisco.

   – O que é? Não têm asas.  –  Respondeu o cientista Jhonny.

   – AAAh, esquece, começo tudo de novo!  – Disse o Francisco.

  Chegaram à conclusão  que não eram precisas asas para voar, mas que simplesmente eram precisos propulsores.  A poção tornou-se um combustível para os propulsores. Para a poção funcionar era preciso água, ferro, carvão e um minério chamado “rastoferrogoledagua” – é esquisito, mas é o mais importante.

    E assim foi: ficou um carro a pesar 500kg e com uns propulsores de 1000 cavalos – dois propulsores, mais precisamente  – quatro rodas de fibra de carbono e um motor a ar de 600 cavalos. A seguir, experimentaram-no e funcionou.

     Começaram a produzir em série e os seus nomes ficaram para sempre na história dos automóveis e na História de Portugal.

Diogo T, 6C

A Biblioteca Misteriosa – III

     Leafcutters Thomas Simmons via Compfight

     Passei a terceira sala, ou uma sala que deveria ser destinada para os leitores mais novos  ( leitores… bom, para lá fazerem os jogos de tabuleiro simples, as cobras, as escadas e esse tipo de jogos… Aliás, como eu fazia quando era pequeno; ou então entravam para fazer um desenho, ou para as mamãs lhes lerem uma história, ou seja, para ler não era).

     Sentei-me em cima da mesa como tanto gosto de fazer. (Ali ninguém me podia dizer para sair). E contemplei o vasto e belo jardim, infelizmente deveras mal tratado. A tinta branca da parede já descascada, afastada da parede em alguns sítios. No chão, bastantes pedaços de parede, pó e algumas formigas.

     Elas andavam, andavam, andavam… lutavam pela vida, ao contrário de alguns dos arrogantes que por vezes vemos a falar de coisas sobre as quais não sabem rigorosamente nada e rigorosamente nada dizem.

    Só falam, nada dizem; ouvidos abertos para ouvir nós temos, e não ouvidos abertos para escutar aquele som banal dos ricos com cunhas, que vão para a tv sobretudo falar e nada dizer;  portanto amigos, é assim que a sociedade funciona.

     As cunhas de ter dinheiro, as cunhas de ter fatos da Hugo Boss ou do Giorgio Armani, que bebem vinhos caros, que têm barriga de cerveja, o cabelo repleto de gel, com o bigode à espanhola, cheiram a vinho caro da boca, cheiram a cachimbo da boca, são tetos altos que tiram as hipóteses às formigas da nossa sociedade.

     Portugal está a atravessar um mau momento e, comicamente, dizem que a população vai diminuir, porque cá, os jovens não têm a possibilidade da paternidade e alguma dessa culpa pode ser atribuída aos barrigas de cerveja e às batôns caros.

    Tinha mesmo de dizer isto, agora vamos continuar.

   Voltei às outras salas para ver se havia qualquer coisa de que eu pudesse gostar. Um livro, um CD, qualquer coisa, eu só queria trazer qualquer coisa, qualquer coisa que eu me pudesse recordar do tal edifício… queria qualquer coisa…

Vasco S, 6A

O Pântano de Milicali

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Creative Commons License Photo Credit: black.stilettos via Compfight

     No século XI, a princesa Milicali adorava passear no deserto, mas o irmão dela não achava seguro que ela andasse na rua sozinha. Ela insistia.

     Uma vez, ela perdeu-se: chorou e chorou; continuou a andar e encontrou uma casa; decidiu ir vê-la: encontrava-se deserta e achou uma bússula. Assim conseguiu ir para casa.

     Na manhã seguinte, até que o pai dela acordasse, decidiu ir para a casa que tinha encontrado no dia anterior. Ao encontrar a casa, viu uma floresta no meio do deserto, o que é raro; viu um pântano igual ao que tinha visto num livro. Decidiu tomar um banho nesse pântano. Passado algum tempo, ela tinha desaparecido; passados  3 segundos, saiu acima, mas quando ela tinha ido abaixo da superfície, viu uma imagem de uma deusa.

     Entretanto, saiu do pântano e entrou em casa. Viu-se diante de todo o povo aclamá-la; saiu da janela e viu-se ao espelho: tornara-se numa deusa, precisamente a mesma que tinha visto no fundo do pântano!

     O irmão foi com um amigo tentar soltar a maldição. A deusa percebeu e eles corriam perigo, porque a princesa transformara-se numa deusa malvada que podia petrificar as pessoas. O Príncipe Michael e o seu amigo tinham de chegar a uma pedra secreta que estava protegida com as melhores armadilhas do mundo.

    – Estamos feitos, a pedra está longe! 

    – Agora é o tudo ou o nada! 

     E estas foram as duas frases do irmão e do amigo da deusa. Esforçaram-se, lutaram e conseguiram! Depois de a maldição ter sido quebrada, nada de bom era previsto para a princesa: foi condenada a oito anos de prisão pelo mal que já tinha feito.

     Após oito anos, o irmão, o Príncipe Michael, quando acordou, foi logo ter com a irmã, mas quando a viu, ela disse as suas últimas palavras e partiu.

Francisco B, 6D

O Império Nature – IV

Double-Headed Eagle Grunge Emblem - Sepia
Photo Credit: Nicolas Raymond via Compfight

O Início da 1ª Guerra Medieval

     Em 435 AC, um ano depois da última batalha, os Natures iriam atacar a cidade de Satalá. A cidade de Satalá tinha um grande valor, porque  era um dos mais importantes pontos de comércio de todo aquele continente. Chegadas as tropas a Satalá, invadiram a cidade e conquistaram-na num piscar de olhos, pondo, assim, fim à guerra.

     Agora, Nature estava prestes a combater uma coligação. A coligação era formada por Bersist, Monda, Potual e Sefir. Nature, vendo a coligação a formar-se e a crescer, tinha que a travar antes de o pior acontecer. Potual era o país mais fraco e então Nature atacou-o. Pouco depois iniciava-se a primeira batalha.

      Nesta batalha viu-se uma coisa que não se sabia sobre Potual: Potual era um reino colonizador, ou seja, todas as suas catorze colónias vieram prestar-lhe auxílio. Depois, Potual tinha armas feitas de doro, um metal equivalente à aplatite. Nature levou uma cabazada enorme e teve que pagar cerca de 30kg de aplatite a Potual.

    Passados três anos, Nature recebeu a informação que Potual e Flanco tinham formado um novo país, chamado Colonian. Flanco era um rival de Nature, e, com esta união, Colonian seria um novo rival de Nature, um rival que destruiria Nature em pouco tempo. Mas, agora, Nature tinha ganho também um aliado mais forte: Curei uniu-se a Curinse e formaram o reino Curence.

      Em 429 AC iniciou-se a primeira guerra medieval, uma guerra entre Safir, Colonian, Curence, Baston, Imerve, Nejal, Romar, Teter, Majadin e Nature, contra Runia, Fortia, Natam e o pior antigo Império Nórdico, que era formado por cerca de cem países, só que pequenos. Pouco depois do início desse ano travou-se uma enorme batalha.

Rafael N, 6D

O Império Nature – III

metal art swordsman
Creative Commons License Photo Credit: Alejandro Groenewold via Compfight

As Armas de Aplatite

    No dia seguinte, o novo rei foi visitar o local onde se dera a célebre Batalha. Quando D. Scerei chegou ao campo de batalha, viu como ela tinha sido  grande: muitos homens mortos, veados e cavalos; mas havia uma coisa curiosa: só havia mortos do lado em que se encontravam os batalhões.

    O chão estava todo cheio de formatos de cascos e de pés, algumas árvores tinham flechas espetadas e o chão, para além das pegadas imensas, estava cheio de escudos, espadas, lanças, forquilhas, foices e machados.

      Depois de observar tudo, D. Scerei voltou para Nature. D. Scerei sabia que tinha sido só uma batalha; a guerra continuava dali a alguns meses. Então era preciso ter alguma vantagem. D. Scerei, sabendo que o inimigo tinha quantidade, investiu na qualidade, ou seja, tinham que ter armas melhores. Então deu início à busca de minérios.

     Em Nature, pela sua posição, encontrava-se um minério muito raro, que, naquela região, existia com abundância; esse minério chamava-se “aplatite”: um minério mais forte que aço e mais prateado que a prata. Então criaram armas, armaduras de aplatite. A aplatite tinha uma vantagem: o que era feito dela tornava-se muito leve e fácil de manobrar.

     Para além disto, no encalce da próxima batalha, um senhor chamado D. Zamágo inventou uma arma chamada de Sermant, que era um arco que, nas suas pontas, tinha facas com lâminas de aplatite. Assim, teriam também vantagem tecnológica.

    Rafael N, 6D

A Menina Terrorista – IV

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Photo Credit: gnuckx via Compfight

     Ela não conseguia dormir, porque estava a pensar como, há 3 dias apenas,  estava em sua casa, com amigos e família e agora estava num sítio que desconhecia totalmente, não tinha amigos e família por perto e não sabia o que fazer, com medo de ser decapitada ou abusada pelos jhiadistas.

     Também se lembrou do namorado: tinha medo que alguém soubesse ou mesmo ele, a querer pagar uma indemnização, a partir do momento em que ele soubesse onde ela estava; quando ele descobrisse que ela não voltava, ele podia ir à Síria e ser decapitado pelo marido dela;  e até ela própria, pois o marido podia se irritar e decapitá-la também. 

      Mais tarde conseguiu dormir.

     No dia seguinte, estava dorida, doente e mal da garganta pois apanhara vento de areia, as temperaturas eram muito diferentes  durante noite e durante o dia, porque à noite estava frio e de dia estava muito quente e nem havia colchão, ou seja, ela não tinha posição confortável.

      Ela estava a comer o pequeno almoço, quando, de repente, pediram para ela entrar dentro de um carro, porque precisavam de ir ter a um determinado sitio. Ela ficou assustada, pois pensava que ia ser decapitada: era morte garantida, não podia fugir, pois quando entrou no carro eles fecharam as janelas e as portas.  

      Quando chegaram ao local, ela viu uma sala muito grande, com música no ar, rapazes e raparigas a entrar e a sair, vestidos como para uma festa e ficou muito confusa.

Francisco C, 7A

A Tartaruga Malcriada

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Creative Commons License Photo Credit: Art Siegel via Compfight

     A cada minuto, uma tartaruga teimosa e raivosa, chamada Flup, estava sempre a embirrar, com a sua teimosia inesperada. Como era tão malcriada, era conhecida por “a Tartaruga Malcriada”.

    Ela era muito popular, mas houve  um dia em que tudo mudou.

    – Olá, Tartaruga Malcriada! – disse a Tartaruga Ninja.

   – Olá! Se queres saber, sou mais popular do que  tu.

    – Ah isso é que não és! – exclamou a Tartaruga Ninja.

     – Ah é? Então vê só: gostam de mim 30.000 pessoas! – Desafiou a Tartaruga Malcriada.

    – Queres comparar com um milhão? – Provocou-a a Tartaruga Ninja.

    – O quê? – Espantou-se a Tartaruga malcriada.

     Ela ficou tão destroçada que se foi embora e nunca mais voltou. Porque descobriu que a Ninja  tinha mais fãs do que ela.

      Ela tinha sido abandonada com um ano de idade, (um tartarugo) e tinha crescido sozinha na floresta tropical. Então decidiu ir para a Tartarugolândia onde seria muito melhor tratada.

Inês M, 5C

Lúcia Feliz

     Happy birthday to my sweetheart
Creative Commons License Photo Credit: Rinoninha via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Lúcia que foi passear com a Mãe e uma amiga da Mãe. A meio da viagem, em que estavam a chegar de Viseu, viram uma paisagem muito bonita, como se vê nos desenhos animados. Este acontecimento foi no dia 14 de Dezembro, num fim-de-semana.      

      No dia seguinte foi para a escola, pela primeira vez, numa carrinha e encontrou uma amiga que já não via há muito tempo. E como, no dia seguinte, dia 16 de Dezembro, ela fazia 10 anos, o Pai da menina Lúcia fez-lhe uma surpresa: ela não sabia que umas amigas dela, da escola, a prima e a amiga que não via há muito tempo iam aparecer.

     O pai da menina Lúcia disse que ia ao continente, mas não foi, foi antes buscar as amigas com a prima. Quando o Pai chegou a casa, as amigas esconderam-se e o Pai disse ao irmão da Lúcia para ir buscar a Lúcia para a levar à sala. As amigas e a prima apareceram de surpresa sem a Lúcia saber, a cantar os parabéns! 

    Este é que foi o momento surpreendente!

Madalena C, 5A

O Aniversário de Sofia – III

reminder Photo Credit: Christian Collins via Compfight

    No dia seguinte, acordou e viu que a sua gaiola estava aberta, porque Benny tinha fugido. Ficou muito triste, mas o seu colelho recém-nascido estava lá. Tomou banho, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço, pegou em Charlie e foi à procura de Benny.

     Deu a vota à aldeia toda à procura de Benny. Estava muito triste quando a viu entrar no talho do senhor Manel. Foi a correr buscá-la , mas assustou-a tanto que ela foi para debaixo de um móvel. Sofia fingiu que ia sair e escondeu-se atrás da porta. Benny espreitou,  viu os pés de Sofia e começou a fugir para casa da D. Emília. Sofia ficou com medo, porque sabia que D. Emília detestava animais e também odiava crianças.

     Sofia regressou a casa rapidamente, foi buscar cenouras e fez um grande caminho até sua casa, que acabava na gaiola. Fechou logo a porta assim que Benny chegou e pôs uma mola para ter a certeza que ela não fugia mais.

Á noite ouviu um barulho e acordou: viu que sua melhor amiga estava a tirar a mola para Benny fugir. Sofia nem queria acreditar: pôs-se atrás de Rita com cara de má. Rita ficou corada. Sofia perguntou:

      – Porque é que a tentaste soltar?

      Rita respondeu:

      – Porque tu gostas mais dela do que de mim.

     – Claro que não, prefiro-te 1000 vezes!

     Rita pediu desculpa e prometeu nunca mais fazer aquilo.

     No dia seguinte, Rita ia para os EUA e Sofia não sabia, mas Rita disse a seu pai que queria ficar com sua mãe. O pai perguntou porquê e Rita disse:

      – Porque não quero perder a minha melhor amiga!

     E o pai respondeu:

    – Está bem, mas com uma condição: vais três semans não duas semans, Sim?

    E Rita concordou:

    –  Feito!

    Rita foi para casa de Sofia, explicar o porquê de não lhe contar da viagem a Nova Iorque. Sofia pedoou-lhe, mas disse que se ela fosse não levava a mal, porque sabia que era para passar mais tempo com o pai.

     Sofia, à hora de deitar, ouvia sempra a sua mãe a contar-lhe uma história, mas nessa mesma noite, a mãe ficara doente, com vómitos, dores de cabeça… Não ouviu a história e teve um pesadelo: havia um monstro a destruir a aldeia. Como Sofia se preocupava com todos, acordou logo. Ficou aliviada por ser um pesadelo e foi beber um copo de leite.

    No dia seguinte, comçava a semana de a Rita partir para nova Iorque.

Mafalda C (2012)

O Aniversário de Sofia – II

Carrot leeps
Creative Commons License Photo Credit: Claire via Compfight

     Sofia acordou e a primeira coisa que fez foi dar comida a Benny; depois abriu a prenda, ou melhor, as prendas. Abriu-as e era a mobília que tinha pedido. Depois do almoço, toda a gente começou a chegar.

    A Mariana, que era uma amiga dela, disse: – Posso ver o teu bolo? – Claro que sim!  O bolo era de pão de ló e com a Cinderela a enfeitar. Sofia ficou triste a pensar que a sua melhor amiga, a Rita, não vinha. Mas tocaram à campaínha. Sofia pensou que eram as encomendas: abriu e viu a sua melhor amiga! Deram um grande abraço! A sua melhor amiga desculpou-se por não ter conseguido vir mais cedo e explicou-lhe o porquê.

    – Não faz mal, o que importa é que vieste!  

    E lá foram brincar no jardim. Chegou a hora de ir embora, mas antes cantaram os Parabéns. Sofia pediu á Mãe para a sua melhor amiga ficar lá a dormir. A Mãe concordou, mas ainda tinham que pedir à Mãe da Rita, que respondeu:

     – Pode ser, mas só porque a Sofia faz anos!

     Ficaram muito contentes e até fizeram uma festa de pijama. A Rita não sabia que a Sofia tinha uma coelha e a Sofia não sabia que Benny estava grávida; só reparou quando Benny deu à luz três filhos: duas raparigas e um rapaz. Deixou então a Rita ficar com as duas raparigas. Às onze da noite recebeu uma gaiola: Sofia adorou!

(Fim da II Parte)

Mafalda C, 2012

Sofia – I

     Rose Arch looking out

 Photo Credit: Amanda Slater via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Sofia, que vivia numa aldeia onde havia pessoas muito humildes tal como ela. Sofia tinha 7 anos e era considerada a criança mais humilde da aldeia.

     A sua casa era muito linda: cheia de flores e trepadeiras à volta da porta; o seu jardim tinha cogumelos, uma pequena casa para ela brincar e uma horta com alfaces, cenouras, tomates, batatas, cebolas e pepino. A sua casa era de madeira e por dentro tinha lindos cortinados a cobrir a janelas.

     Sofia vivia com os seus pais: Clara e Pedro e com os seus  6 irmãos: Catarina, Maria, Matilde, Martim, Miguel e Diogo.

     O seu quarto era cor-se-rosa com uma cama simples, feita de carvalho, com lençóis lindos, como o sol que batia nos vidros do seu quarto.

     Num dia de Sol, Sofia estava a brincar no jardim e, de repente, ouviu um barulhinho. Quando ollhou para trás, viu que era um coelhinho que estava na sua horta a comer cenouras.

     Sofia ficou muito contente e gritou:

     – Mãe, Mãe! Está ali um coelho. Posso ficar com ele? Vá lá…!

    A Mãe respondeu:

   – Sofia, eu deixava, mas assustaste-o, ele fugiu.

   – Oh!

   De repente, Sofia teve uma grande ideia: fazer um caminho com cenouras, e lá montou tudo.

   – Viva! Consegui!

   A coelha voltou e ficou com ela. Chamou-lhe Benny; era castanha e branca.

    – Amanhã, como faço anos, já tenho o meu presente!

     Ela tinha pedido mobília para a sua casa de brincar e a mãe disse-lhe que só podia fazer festa para as amigas. Ficou muito contente e, ao mesmo tempo, triste, porque não ia fazer festa para a família; então, disse à Mãe:

    – Porque é que não fazemos tudo junto?  

    – Bela ideia!  – disse a Mãe.

    E lá passou a noite toda acordada. Quando lhe puseram uma prenda no colo, teve que fingir que estava a dormir.

(Continua)

Mafalda C (2012)

O Império “Nature”

la rochelle blue hour
Creative Commons License Photo Credit: mariusz kluzniak via Compfight

     Em 436 A.C., um imenso Império conhecido como “Nature”, devido à sua preservação extrema da Natureza. O Império Nature, liderado pelo rei D. Zazeme, era um reino invulgar, devido às suas casas serem construídas nas árvores ; em vez de montarem em cavalos, montavam em veados e, as suas armaduras, em vez de serem de metal, eram feitas da cortiça das árvores mortas.

     Embora os habitantes do Reino tivessem ideias naturalistas, também formavam um Reino expansionista. Nature tinha um inimigo desde o início da sua existência: o Reino de Sefir.

    Em 500 A.C. o Reino estava a passar por uma grave crise real, ou seja, D. Zazeme morreu e só deixou uma filha, D. Maria II, que era casada com o rei de Bersist; assim, Nature perderia a independência. Nature ia entrar em guerra com Bersist.                                                            

     O Reino de Sefir, mal soube disto, preparou as suas armadas e mandou-as em direção a Nature. O povo, assim que soube esta notícia, armou-se e foram em direção à armada. Nature tinha um velho aliado, Curei, que era um Reino militar. Então, um grupo de homens armados de Curei veio ajudar o povo.

Rafael N,6D

O Ataque à China

PlayStation 3 Wireless Keypad - Close Up
Photo Credit: William Hook via Compfight

      Era uma vez um jogador de playstation que perdia sempre que jogava contra a China. O seu amigo estava farto: eram só Cheaters (jogadores que utilizam demasiados códigos). O seu primo queria ser o Diretor da maior Empresa de jogos, mas os chineses vieram e criaram mais jogos.

     Então os nossos amigos criaram um jogo com  uma equipa: o Músculo, o Esperto e o Força Tática. Foram até à China e ficaram a estudar os planos de ataque. Passados 20 dias, decidiram atacar: só o rei ficou vivo! Mas o Músculo não sabia que não estava planeado matar o rei e assentou-lhe um murro em cheio nas costelas:

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     Partiu-lhe as costelas e ficou a jorrar sangue do pulmão; até que ficou sem sangue e morreu. A Equipa ficou furiosa! Mas ele pediu desculpa à Equipa e fizeram as pazes.

    Com os lucros deste jogo os amigos ficaram com a maior empresa de jogos do mundo, a “Rockstar” como lhe chamaram. 

Diogo T, 6C

The World Needs Bacon

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Imagem: DFTBA

     Tuesday, 15th of May 2016, in the White House, the Ebola apocalypse is going to end.

The President  speaks to himself-:

     –  Today is one more day trying to find out the cure for Ebola. – The president turns on the TV.

TV : “Today we all must buy the medicine that cures Ebola …”

 The President reacts:

      – What! But that was my job!

TV: “I introduce you to Bacon-Bot33”.

Bacon-Bot 33 sings cheerfully:

      –  Rub some bacon on it!

(21st May 2016 at UN)

UN’s President says:

     -Today, we are fighting to end Ebola, killing a lot of pigs to do bacon, but there’s still a problem: Africa!!!! (Tam Tam Tam) Yes, the place where Ebola started is the last being cured, so we’re all going to get money to buy Bacon-Bots to send bacon supplies and BLTs: Bacon, lettuce and tomato sandwiches

 

30th May 2016, somewhere in the middle of the desert of Sahara

A Chinese guy said:

–          (something in Chinese) bacon (something in Chinese) bacon (something in Chinese) bacon. 

The President says slowly:

   – Can you speak English?

Chinese guy answers, angry like a lion:

     – No I can’t Mr. President. I spent 5 years of my life In an American College and I don’t know how to speak English … when someone says that Chinese are intelligent it’s because they aren’t, isn’t it ?!

The President, feeling embarrassed:

  – Sorry, did I sound racist ?

Chinese guy, calmer:

     – Yes, but do you want to know what I said first?

The President:

     -Yes, I’m dying to know.

Chinese Guy:

     – I want to thank you for giving bacon to Africa, because the world is all healthy and free from Ebola, because you were the one giving more bacon, giving enough money to buy one thousand tons of bacon!

Duarte P, 7C

Narnia I

     cs lewis statue
Photo Credit: klndonnelly
via Compfight

     Era uma vez quatro irmãos: Peter, o mais velho, a seguir Susan, Edmund e, a mais nova, Lucy. Todos viviam em Londres, com a Mãe; o Pai andava na guerra contra os alemães. Houve um dia em que, durante a noite, se ouviu um barulho estranho: 

pedro_g_vroombobob_miniO barulho cada vez ficou mais alto e, de repente…

pedro_garcia_boom_miniToda a Cidade acordou e…

pedro_g_explosoes

     Voltou-se a ouvir barulho, mas desta vez, várias vezes, o que seria? Eram bombas!!!

     Os quatro irmãos fugiram para a cave, aí as bombas não os afetavam.

    No dia seguinte tiveram de ir para o Sul de Inglaterra, porque a Mãe tinha medo que eles se magoassem durante as invasões, mas a Mãe não foi.  Foram para uma mansão muito grande; o dono dessa mansão chamava-se diretor Will; lá trabalhava também uma senhora que detestava crianças.

     Houve um dia em que decidiram jogar às escondidas. Era a vez de o Peter contar; enquanto Susan se escondeu dentro de um baú, Edmund atrás das cortinas e …e Lucy? Lucy não tinha lugar para se esconder, até que viu um objeto com uma manta por cima: ela tirou a manta… Era um guarda-roupa! Lucy entrou e fechou a porta: lá estava escuro e a Lucy tinha medo, por isso recuou, recuou. De repente tropeçou e caiu em cima de uma coisa fofa: era neve! Lucy levantou-se, olhou à sua volta e viu uma terra mágica gigante!

pedro_g_crac     Lucy ouviu um barulho, viu uma coisa e gritou:

    –  MONSTRO!

     Esse monstro disse:  

     – MONSTRO!

     A Lucy pensou que era um sonho. Foi ter com ele e disse:

     – Olá, eu sou a Lucy.

     – Olá, eu sou o Tumnus. Senhor Tumnus.  

     – O que és tu? – perguntou Lucy.

     – Ah, ah, ah, eu sou um fauno! E tu és o quê? Uma anã?

     – Eu não sou uma anã, sou uma humana.  – disse a Lucy.

    – HUMANA! Tu és uma humana? Foge!

    – Porquê? – Perguntou Lucy.

    – Se a Bruxa te vê, transforma-te em pedra.

    – Que bruxa? Estou confusa.  – Disse Lucy – Amanhã volto com os meus irmãos.

    – Ok, Adeus. – Adeus, Sr. Tumnus.

    Lucy voltou para o seu mundo e contou tudo aos irmãos. Quais foram as respostas?

    – Ah, ah!  – Disse Peter.

     – Grande imaginação. – Disse Susan.

(Fim da I Parte)

Pedro G, 6D

A Menina Terrorista

     In Cold Blood..
Creative Commons License Photo Credit: Shadi Samawi via Compfight

I

     Era uma vez uma rapariga  dos Estados Unidos da América que  foi viajar de avião para a Síria, a fim de fazer trabalho de voluntariado: havia miúdos que estavam a morrer de fome por causa da guerra e ela foi escolhida pelos Estados Unidos para ir dar de comer aos miúdos e ajuda-los psicologicamente.

     Quando ela chegou ao aeroporto, viu a Síria: estava muito pobre e ainda se sentiu com mais vontade de ajudar. Mas, de repente, parou um carro mesmo à frente dela e sequestrou-a; foi mesmo como se estivessem à espera dela. No carro, estava ao lado dela o presidente de um grupo terrorista que era muito conhecido por causa disso. Ele percebeu logo que ela não era da Síria, porque ela tinha olhos azuis, cabelo loiro e não tinha o manto para cobrir a cara. Ele começou a fazer perguntas em árabe e ela não percebia, só falava em americano.

     Ele estava muito baralhado e, com o pouco inglês que sabia, disse que ela tinha 3 hipóteses:

  •  Era decapitada
  • Convertia-se ao Islão e casava com um jihadista que podia ser dos USA.
  • Pedia ajuda ao USA e ia para casa, mas os americanos tinham de dar, em troca, armas dinheiro e pessoas.

    Ela escolheu a hipótese 2, em que se convertia ao Islão e casava com um jihadista. Quando o carro chegou ao seu destino, ela viu crianças a serem torturadas, pessoas a morrer e até pessoas com 97 anos ou perto dessa idade, a fazer trabalhos pesados.

(Fim da 1ª Parte)

Francisco C, 7º

A Mosca que não Voava

     437 Fly and Flower
Creative Commons License Photo Credit: nebojsa mladjenovic via Compfight

     Era uma vez uma mosca que não conseguia voar.

    Os pais da Mosca ensinavam-lhe a voar, mas ela não conseguia; até se atirava do topo de uma pedra , dava às asas, mas nada: caía com toda a força!

     A Mosca não voava , mas corria muito bem e durante muito tempo. Então pensou:

    – E se eu fosse uma atleta?

    O pai respondia-lhe sempre:  

    – Filha, já te disse que és demasiado pequena para correr contra os humanos. Não te vais meter nisso.

     – Com o Pai é sempre  a mesma coisa. – dizia a Mosca.

    Ela então pensou em criar uma escola de corrida para moscas, mas viu-se aflita: não tinha dinheiro, nem casa para fazer de escola…

     Estava metida em sarilhos, não tinha dinheiro nem casa e estava já a fazer publicidade na escola.     – Já sei, vou vender sumo de laranja e outro sumo de limão a 5 moscardos cada. – pensou ela.

     Pois isso resultou, só que para fazer 100 moscardos é preciso muito tempo, mas com ela não foi preciso muito tempo, pois, como os sumos eram deliciosos, venderam-se muito.

     – Agora – disse a Mosca – tenho 120 moscardos, já posso abrir a escola.

    E lá o fez: abriu a escola, criou uma equipa e foi para as Olimpíadas: ora vejam lá! Ganhou as Olimpíadas!

    O Pai ficou muito feliz e disse-lhe que afinal era muito boa e o seu plano resultava.

Diogo T, 6C

A Biblioteca Misteriosa II

   

    Library
Photo Credit: Christian Senger via Compfight 

     Lá fui, com o coração a bater, como se me fosse sair do peito. Quanto mais andava, mais queria voltar, mas não o fazia. Depois dos dez minutos mais longos da minha vida, em que andei pelo parque, avistei uma casa, que era uma Biblioteca. Sentei-me num banco do jardim, a pensar se ia entrar. “Talvez sim, talvez não, talvez não, talvez sim” – pensava eu.

     Por fora, a biblioteca tinha um aspeto um pouco do século passado, uma bonita construção em pedra escura, envelhecida, com ervas pelas paredes. A porta estava encostada; via, pela pequena ranhura, uma sala escura.

     Lá abri a porta. Estava com medo de tudo. Sentei-me numa cadeira com os braços apoiados á mesa, para me habituar ao lugar. “- Já que cá vim, observo isto com toda a calma do mundo…” – pensava.

     Levantei-me e peguei num livro grosso, antigo, de capa bordeaux que estava quase toda descolada, com páginas amarelas e, claro, como em todos os filmes, um pouco de pó. Devia ser um livro para adultos. Abri o livro a meio e li duas linhas.

     Depois, fartei-me; fechei o livro e deixei-o em cima da mesa, como se fosse o meu sinal, o sinal de que eu tinha lá estado, como os padrões que os valentes e audazes marinheiros portugueses colocavam, aquele era o meu sinal, o sinal da minha presença, o sinal de um simples e normal jovem, e não de um herói que descobria terras e continentes, que arriscavam a sua saúde para o bem do seu país; fazer a pátria do seu Povo e dos milhares de heróis anónimos que morreram pelo caminho, mas que morreram com a consciência tranquila. Agora, menos mar, mais história… onde é que eu estava?

     Ia entrar para a segunda sala, uma sala com cheiro a mofo, e esta especialmente mal tratada, com cadeiras caídas, mesas caídas, livros caídos, teias por todo o lado e como pessoa politicamente correta, arrumei as mesas e cadeiras. Peguei no primeiro livro que vi numa estante e pu-lo em cima da mesa.  A minha presença já estava marcada; agora, próxima sala. Quem diria que aquela casa de telhado tão inclinado teria tanto mistério…

Vasco S, 6A

Um Viagem à Biblioteca


lecce [salento]. santa rosa by night - puglia, italia, italy
Creative Commons License Photo Credit: Paolo Margari via Compfight

     Um dia, eu fui com a minha avó ao Centro Comercial, andamos muito. Quando a minha avó foi comprar pão, eu fiquei sentada num banco que estava lá. Fiquei à espera tanto tempo que fui ver uma loja que ia fechar. Passados uns minutos é que me apercebi que era uma biblioteca, e, como eu gosto de ler, tentei ver se a porta estava aberta.

     Por mais estranho que pareça, a porta estava mesmo aberta! Quando eu entrei, achei aquilo muito assustador, porque quase não havia luzes e eu acho que uma biblioteca deve ser muito iluminada.  Aquela biblioteca tinha imensos corredores  compridíssimos, e no fim dos corredores havia uma mesa com uma vela apagada. Eu percorri todos os corredores a correr, mas, no penúltimo corredor, entraram dois homens que não paravam de falar. Eu escondi-me debaixo da mesa, mas eu estava com soluços, por isso tinha medo que me descobrissem.

     – Qualquer dia esta Biblioteca será a minha loja de quadros, vai ser a melhor loja de sempre! – disse o futuro dono.

     – Não sei, não –  disse o secretário dele.

      – Olha, tu não sabes, mas eu tenho a certeza –  respondeu o futuro dono da loja – vamos embora!

     – Finalmente, sozinhos! – exclamei. Depois continuei a percorrer os corredores, mas no último, estava o livro chamado “O Livro do Mistério”. Ele era muito bonito, porque tinha vários pontos de exclamação. Quando virei a primeira página estava uma espécie de portal mágico desenhado que começou a brilhar; apareceu um grande ponto de exclamação castanho, com um chapéu preto com uns grandes olhos e um nariz.

     – Quem és tu e como saíste deste livro?  

     – Parece que não sabes ler! No início do livro está escrito claramente “cuidado com o ponto de exclamação”!

     – M-m-mas… quem és tu?

      – Eu sou o Exclamação, o único ponto de exclamação  detetive. Para que achas que tenho uns grandes olhos?  É para ver bem!

     – Já que és detetive, vamos procurar a minha avó!

     – Ok! Vamos, só vou vestir-me, estão umas roupas na casa-de-banho.

     E lá foram eles: saíram da Biblioteca e foram procurar a avó.

    – Onde estará a minha neta?  – perguntava ela entretanto.

[…]

Maria Ana, 6A

Acampamento na Floresta

     
Creative Commons License Photo Credit: Liliana via Compfight

     Um dia, eu fui acampar com as minhas amigas, a Matilda e a Catarina. Nós dormimos numa  tenda muito grande. A minha Mãe também foi…

    À hora de jantar nós comemos à volta da fogueira, o jantar era salsichas, que aquecemos na fogueira.

    – Meninas, venham jantar! – gritou a minha Mãe, que interrompeu a nossa conversa.

    Como sempre, eu disse: – Já vamos! Ficamos lá dez minutos, até que a minha Mãe entrou dentro da tenda e disse:

     – O jantar já está pronto, já vos chamei há muito tempo! Nós fomos jantar, depois dormir…

      No dia seguinte, quando eu e a Catarina acordamos, a Matilda não estava lá! Eu e a Catarina ficamos muito assustadas, fomos à floresta ver se estava lá, procurámos, mas não a vimos.

      Até que vimos uma casa de madeira com uma tocha à porta; a Catarina bateu à porta e eu escondi-me atrás duma árvore:  ninguém abriu a porta, por isso, ela abriu-a e lá dentro estava uma cabeça de javali embalsamada!

     A Catarina, quando viu aquilo, começou aos berros, eu saí detrás da árvore e fui ver a casa com ela; fomos lá para dentro e era um sítio com pouca luz..

Maria Ana 6C

A Casa Que Comia Crianças

Manduria, il Natale
Creative Commons License Photo Credit: Giovanni Orlando via Compfight

     Havia uma casa assombrada que era velha e cinzenta; tinha ripas de madeira soltas, a sua língua era um tapeta, os olhos eram janelas e as paredes eram de madeira cinzenta.

     Havia uma menina chamada Jamie que tinha trancinhas; havia outro menino que era gordinho, o Jaime; o outro menino era magro e chamava-se Tom. Os três meninos viviam à frente daquela casa velha e misteriosa; eles achavam aquela vivenda muito estranha, por estar tão velha, porque a rua deles estava inundada de casas novas. Então foram investigar.

     Estava uma noite com muitas estrelas lá no céu, calorenta e com os grilos a cantar. Quando os meninos chegaram à casa, abriram-se os olhos que eram janelas e a língua de tapete  saiu, abrindo-se a varanda de ferro e tentou engoli-los à força.

     Entretanto, o dono chegou a sua casa. Ele era velhote, alto e careca, só tinha cabelos brancos sobre as orelhas. Tinha ar de ser pessoa má, mas lá no fundo era bonzinho. Quando chegou, a casa pôs-se normal, a disfarçar.

Prelim Pim Pim, a história chegou ao fim.

Ana Carolina O, 5B

O Salvamento do Gato

   Granny
Creative Commons License Photo Credit: Sampo Pihlainen via Compfight

      Havia um gato e um cão sempre à bulha, como é natural, mas houve um dia em que tudo mudou.

      – Olá Larry – disse o Gato – só estou a falar contigo, a perguntar se tens leite?

       – Não – disse ele.

      Então o gato, a cada hora que falava com ele, doía-lhe a barriga. Cada vez ia ficando mais fraco.

     – Ai que me dói a barriga! – gritava o gato. Sem dizer nada, o gato caía ao chão, muito mal.

      Então, para o cão salvar o gato, ele deitou uma pinga de lágrimas e lambeu-a na barriga do Gato. Este foi o salvamento do gato.

Inês M, 5C

Cenário para Exploração Perigosa

Burney Falls [Explore 07/08/13]
Creative Commons License Photo Credit: null via Compfight

     Ao fundo de uma pobre paisagem, avistava-se uma maravilhosa cascata, muito alta, rodeada de rochedos. A água era espumejante e salpicava; uma grande queda de água, com uma corrente terrível que desaguava num lago azul-esverdeado!

     Nas suas águas límpidas, conseguia-se ver o nosso rosto: era o lago mais bonito que eu já tinha visto. De seguida, surgia uma floresta em que as árvores estavam caídas, como se formassem um labirinto sem saída. Era um espetáculo! A sua folhagem de tons acastanhados parecia que estava quase a murchar;  as raízes rebentavam o chão formando saliências altas.

     As casas eram simples, mas com cores muito variadas, as janelas a bater com muita força com a corrente de ar.

     A vegetação era bastante pobre, com a relva a morrer, parecia que não era regada há anos. A estrada de acesso parecia muito usada, mas não estava lá ninguém, parecia deserta! Havia muitos buracos no asfalto.

     Foi aí que me aventurei numa exploração perigosa.

Carolina C, 7B

Um Acontecimento Misterioso

The End - And Yet - The Beginning
Photo Credit: Ian Sane via Compfight

I

     Lembro-me tão bem desse dia  de agosto: dia quente, quente demais até. Tinha dormido tão bem nessa noite, tinha-me deitado às 23 h e de manhã estava-me a sentir tão bem no quentinho da cama… fiquei lá imenso tempo, até que, finalmente, me levantei.

    Estava a sozinho em casa o dia todo. Até ás 13 h  fiquei em casa sem “fazer nenhum” (como quem diz). Até que me apeteceu fazer alguma coisa. Fui dar uma grande volta a pé. Queria uma volta que durasse “para aí” duas horas.

     Fui até muito longe, um parque que desconhecia. Não estava lá mais ninguém. Era um bocadinho assustador (ok, talvez fosse muito assustador), mas continuei, apesar de estar cheio de medo.

    Agora que penso nisso, não sei porque avancei, e, na altura, não pensei. Achava melhor voltar para trás, mas fui para a frente. Como se diz “para a frente é que é caminho”. Eu nem pensei nisso, não pensei em nada. (Mas continuei porque assim fiz, e não sei porque é que  assim fiz. Só sei que o fiz, como aquelas coisas que nós fazemos e nem soubemos porquê.

     Lá fui, a olhar para todos os lados com o coração a bater a cem.

Vasco S

Uma Bela Adormecida

     Océane
Photo Credit: r e n a t a via Compfight

     Era uma vez, há muitos anos, uma menina que vivia com as suas três tias que a tinham criado desde que nasceu, numa casa no meio de um bosque.

     A menina fazia dezasseis anos no dia seguinte e as tias queriam fazer-lhe uma festa surpresa. Então mandaram a menina ir apanhar flores. Ela achou estranho, mas foi. Aí, conheceu um rapaz, um príncipe.

     O que ela não sabia é que era uma princesa e que quando nasceu já tinha um príncipe para casar com ela e as tias só tomaram conta dela porque houve uma bruxa que lhe tinha lançado uma maldição.

     O príncipe que ela conheceu no bosque é o mesmo que ia casar com ela; as tias vão levá-la agora ao palácio, para conhecer os pais.

     Ela ficou contente e triste por ninguém lhe ter contado a verdade antes, e foi para o seu quarto.De repente, viu uma luz verde e amarela. Curiosa como era, seguiu-a e foi dar a um sótão onde havia uma roca e picou-se num fuso. Desmaiou e ficou a dormir durante 1000 anos e o resto do seu povo também.

     O príncipe foi até ao castelo para libertar a sua princesa, mas foi mais difícil do que ele pensava: teve de passar por um buraco sem fundo, um gigante e uma floresta de espantos. Depois disso conseguiu entrar no palácio, foi a todo o lado até encontrar o quarto da princesa: foi à sala, cozinha, sala de jantar, quarto dos pais, varanda e, finalmente, chegou ao quarto da menina e beijou-a. Depois ela acordou, ele pegou-a ao colo e beijou-a outra vez e toda a gente do Reino acordou.

     Ficaram todos contentes quando viram a princesa viva, especialmente especialmente os pais, que quiseram que eles se casassem e eles aceitaram logo. Porque o amor é mais forte que tudo e eles amavam-se loucamente. No dia do casamento todo o reino apareceu e toda a gente viveu feliz e em paz para sempre.

     
     
Quanto à bruxa, isso já é outra história.

Matilde S 6B