Agradecer – o poder transformante da Gratidão

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Creative Commons License Rennett Stowe via Compfight

Dedicado à nossa antiga e querida aluna Filipa Sáragga    

 Cristal: Gratidão

     A  nossa Princesa, depois da sua primeira e arriscada viagem até ao extremo do seu próprio medo, recebe das mãos da sua Mestra, o terceiro “Cristal” que contém o poder de nos tornar agradecidos.

    A jovem vai reconhecer, então, como, mesmo no meio do  sofrimento, tropeçamos em muitas alegrias. Os amigos estão entre as maiores. E no seio precioso destes, os que pertencem à categoria especial de verdadeiros mestres, que nos ensinam a escutar as nossas próprias perguntas: as mais genuínas e as de mais longo alcance.

    Este “Cristal” há de ser operante até em situações hostis, quando o adversário a enfrentar pode ser perigoso e pôr em risco a nossa própria vida. As vivências dolorosas revelam então oportunidades ocultas de crescimento para nós e para os outros. “Como é interessante a vida  – dirá a Princesa – Quem diria que até a tristeza teria sentido.”

     Este “Cristal” consiste num potencial acumulado de gratidão por todos os abraços partilhados e pelas ocasiões privilegiadas em que pudemos cuidar dos outros. O estado interior de gratidão abre-nos ao momento presente e alonga o nosso olhar sobre um novo horizonte.

      A jovem Princesa fará também a experiência de que quanto mais agradecidamente se vive, mais facilmente se perdoa; mais livremente nos relacionamos com os outros; mais vivo é o nosso interesse; mais usufruímos de emoções intensas.

     Mas como praticar a gratidão nos momentos dolorosos? Há que compará-los sempre com outros mais graves, sofridos por pessoas mesmo desconhecidas ou que vivem muito longe de nós.  Assim, a Princesa vem a reconhecer o invencível desequilíbrio de raiz entre o bem e o mal “Aquilo que tens para agradecer será sempre maior do que aquilo que tens para lamentar.”

   Estamos na despedida do nosso blog, em obediência às novas Leis da Europa sobre os Dados Pessoais dos Alunos. Já à beira do mês de Junho, terminamos o périplo pelas etapas transformadoras que percorreu a Princesa Azul e concluímos a floração dos Valores que coroou este ano; é hora de também nós agradecermos, quer à gentil autora que nos inspirou, quer aos alunos que nos acompanharam. E fazemos nossas as palavras que a Princesa do Reino da Luz dirigiu às amadas flores do seu jardim secreto:

“Queria agradecer-vos por todos os dias

em que me escutaram com atenção.”

OE

 

Solidariedade e Primavera

 

    Au jardin, azalée mollis "Jolie Madame", Bosdarros, Béarn, Pyrénées Atlantiques, Aquitaine, France. Bernard Blanc via Compfight 

     Na Primavera, os animais andam felizes; os predadores não atacam as presas, os animais cuidam de suas crias e vivem em harmonia.

     Na Primavera aparecem flores, animais nascem, há vida nova. Para nós, a Primavera expressa-se em festas, em manifestações de arte, como a música, a dança, a pintura.

     Podemos partilhar com os outros bens, como comida, melhorar as instalações de 3 escolas, como na nossa Campanha; também podemos partilhar a nossa presença e companhia, através da comunicação e do convívio.

     A Festa da Comunidade liga as duas ideias: enquanto dançamos, cantamos, montamos barracas e convivemos, estamos a recolher fundos para as três Escolas Irmãs de Cabo Verde e a cultivar a amizade entre nós. 

      Todos os anos celebramos esta Festa para nos divertirmos em conjunto e festejamos a união vivida ao longo de cada ano letivo.

Carolina A, Carolina C e OE.

Questões Emergentes – Inovar a Escola

Atividades Favoritas

bola de rugby branca e azul sobre a relva

     Pixabay Atribuição CC0

     Jogar Rugby, jogar com equipas: temos de ser muito unidos, temo de desenvolver aptidões físicas e ganhamos mais facilidade em realizar trabalho de Grupo.

Valor de Março: o Perdão

árvore esbatida pelo nevoeiro e a frase sobre o perdão

Imagem: Flickr  Autor Hajnalka Mahler Atribuição: CC2.0

       É algo que fazemos; por exemplo, houve um aluno que se meteu numa luta com o meu amigo: fazemos o perdão para curar uma relação. É mais fácil perdoar do que ser perdoado. Às vezes ficamos tristes, ou com rancor, porque precisamos de ser perdoados. Podemos agradar uma pessoa ofendida com um presente, por exemplo, ou fazer algo que a pessoa gosta muito; por exemplo, a pessoa adora um livro, uma imagem desse livro: nós podemos desenhar essa imagem.

           Inovando a Escola

gruta da fada em sintra

     Gruta da Fada Flickr Ivo Gomes Atribuição CC2.0

     As Fichas pequeninas foram uma estratégia inteligente. Também substituímos um teste por um Trabalho de Projeto. O nosso foi sobre uma Visita de Estudo no Museu de Mitos e Lendas e no antigo Museu do Brinquedo.

      O Trabalho consistiu em escolher um mito ou lenda e escrever uma carta ao Diretor do Museu. Nós escolhemos “A Gruta da Fada” na Serra de Sintra. Investigamos na Net sobre mitos e lendas do museu; tiramos tópicos e desenvolvemos. Aprendi a trabalhar em Grupo; todos nós redigíamos.

      Seria interessante fundarmos uma Associação de Estudantes, Clubes de Xadrez, de Escrita, de Música, de Dança; outros podiam estar relacionados com conteúdos de disciplinas combinadas entre si. Também podíamos montar umas barraquinhas, por exemplo, para explicar o funcionamento dos vulcões.

Novas Questões Emergentes

desenho de homem deitado a dormir com um computador ao colo de onde saem toda a espécie de sonhos

Pixabay    Atribuição CC0  Autor Arupinum

     Como é que os nossos Pais decoram os caminhos na estrada? O meu Pai também perguntava isso ao meu Avô.

     Por que é que ficamos um bocado estranhos na adolescência, como por exemplo, um jovem que eu conheço e que agora responde mal às pessoas?

     Para onde vão as pessoas que morrem?

      Imagino que estou em coma e que esta vida é um sonho. Estou agora a viver mas posso, na realidade, estar em coma. Este é um problema que não pode ser resolvido racionalmente.

      Imagine-se que morremos e havia um céu e um inferno: vamos para o céu e este pode ser o inferno; estou no céu e a viver uma vida boa, mas nunca é ótima. Por exemplo, tens uma pessoa que amas imenso; tu és imortal e essa pessoa não é. Porque vai ficar sempre com ela dentro de si, isola-se e a sua vida não faz sentido, mesmo que seja eterna.

Conversas na Oficina

André R, 7A

O Convívio Solidário: Transformar o Mundo

mapa mundi, a cores, com o azul forte para os oceanos

     Imagem: Wikipédia Creative Commons Attribution 3.0 License.

     Na Festa da Comunidade Educativa, dançamos e tocamos músicas, além de propormos muitas atividades em que ajudamos os mais necessitados, pois paga-se o bilhete de entrada no Sarau e a participação nas atividades e no bar da Festa. Com cada tema anual, este ano, “Ser +”, celebramos na Festa, um ano inteiro de trabalho e de comunicação entre nós.

     O valor deste mês é a Solidariedade.

     Podemos vivê-la, a nível pessoal, quando as pessoas que vivem melhor ajudam os mais necessitados; podemos dar, por exemplo, comida; podemos dizer “Bom Dia” e conversar; podemos transmitir Alegria.  Podemos não ser desagradáveis com as pessoas de quem não gostamos.

      A nível de Escola, juntamo-nos todos e conseguimos ajudar quem precisa de nós, fazendo Festas em que nos divertimos, mas em que o dinheiro que juntamos, em vez de ficar para nós, damos. Este ano estamos a apoiar 3 Escolas Amor de Deus em Cabo Verde.

     A Solidariedade a nível mundial exige que não criemos guerras entre países, sejamos países calmos; os países mais ricos darem aos mais pobres alguma parte.

Conversas na Oficina

Isabelinha S 6D 

Possibilidades Solidárias

quatro mãos unidas segurando-se mutuamente os pulsos

Pixabay – Mãos Unidas Atribuição CC0

Miguel M – Esta Festa é boa, gosto muito dela, e ainda vamos ajudar outras Escolas em Cabo Verde.

Francisco M N – A Festa é para todos sermos solidários e celebrar a nossa união.

Miguel M – A nível pessoal, a Solidariedade passa por oferecermos aos outros o que usamos, não precisamos, mas o outro precisa.

Francisco M N – Também é partilhar sentimentos, ajudarmos quando um amigo precisa e também sermos retribuídos.

Miguel MA nível de Escola, podemos ajudar outras escolas, com dinheiro, para comprarem livros e melhorarem as instalações.

Francisco M N – A Nível Global devemos não poluir, não haver discriminação de raças; uma pessoa não pode ser maltratada por causa da sua cor, não faz sentido. Cada raça continua a ser um ser humano, com o mesmo coração, pode ter a mesma bondade e ainda muitas características que ainda não descobrimos.

Miguel M – Também tem que haver igualdade de tratamento entre géneros; há mulheres a quem se paga menos. E temos que falar das Metas Globais aos outros, senão não conseguimos; uma pessoa sozinha não consegue mudar, por mais sacrifícios que faça. Eu tenho estado a inventar outra Meta Global: os pobres terem mais bens. Eles nem sequer têm o essencial.

Francisco M N – Vi um Youtuber no Brasil a distribuir o dinheiro que tinha ganho e as pessoas, que tinham trazido os seus filhos, foram logo comprar comida.

Miguel M – Vou tentar distribuir o que não preciso: doar brinquedos.

Francisco M N – Se eu fosse rico, fundava uma Empresa de Solidariedade. Os pais do Bernardo fizeram muito por Angola e Moçambique. Eu enchi dois sacos enormes com Disney, Faísca e outros brinquedos, desde os meus 3, 4 anos.

Miguel M – É essa a ideia: posso ter poucas coisas e aposto que, mesmo assim, de muitas delas, não preciso e há aí quem precise muito mais do que eu.

Como exemplo de Possibilidades Solidárias fica o Vídeo da Fidesco que nos mostra onde e como estão as dezenas de Jovens Famílias que, desde Agosto e durante dois anos, foram viver, em diferentes missões, para as mais diversas situações de pobreza do mundo.

Miguel M e Francisco M N 6A

 

Futuro Vivo: Família, Solidariedade e Aventura

 areal onde está inscrito um cora ção imenso, mar azul ao fundo   Photo by Khadeeja Yasser on Unsplash 

     Um momento único na Páscoa 2018 foi estar com a minha família da parte do Pai, em Óbidos; no sábado de Páscoa, almocei com a minha Família paterna, e no Domingo de Páscoa, almocei com a Família do lado da Mãe. Estes momentos marcam-nos porque estamos em Família; daqui a alguns anos podem alguns membros ter morrido e sermos menos.

     O que mais gosto é de passar tempo com a minha Família, estar com as minhas primas. Gosto de ir para o Algarve no verão, porque os meus pais têm lá imensos amigos e os filhos deles são nossos amigos. Na Praínha, temos segurança, andamos todos juntos e fazemos imensas coisas!

      No CSV, já sei que vou para Inglaterra, New England! Fui sorteada por números. Vou de avião e, primeiro, aterro em Londres.

      A Solidariedade é ajudar os outros nos momentos precisos. Uma experiência vivida de solidariedade é Festa da Comunidade Educativa dos Colégios Amor de Deus, em que se ajudam as pessoas de outros países e pessoas que precisam, através do dinheiro recebido: nas atividades, no Sarau, quando se entra, tem de se pagar para ir ver; no sábado, numa sala da Pré, também fazem um bar que vende comidas, bebidas e rifas.

     Imagino o futuro do mundo muito mais avançado do que agora, vão-se inventando e teremos mais tecnologias, poderemos melhorar o ensino, diminuir a poluição.

     Podemos contribuir para um mundo melhor no sentido dos valores: as pessoas pensem melhor antes de agir; serem melhores enquanto pessoas; se, por exemplo, alguém está a falar e outro diz uma coisa má e começam a gritar… Em vez disso, podem falar normalmente. Com isto, acho que as pessoas podem ser também mais solidárias umas com as outras.

Carminho S, 6A

Foste Tu que Me Fizeste Estar Aqui

 

trilho de ponte em perspetiva, rodeado de árvoresFlickr – Autor: Ian Sane Atribuição – Creative Commons 2.0

                Olá Pai,

     Eu acho… calma, eu não acho, tenho a certeza que tu és muito amigo!

    Gosto imenso de fazermos trilhos das pontes, de jogar padel, de andar de Sup e de ir à rua fazer muito mais aventuras!

     Pai,
     Lembro-me de irmos à neve andar de trenó. Lembro-me quando me ensinaste a andar de bicicleta, me mostraste o que é o Padel e ainda muito mais!

     Eu amo, nos fins-de-semana, estudar contigo, apesar de nos podermos “irritar” um pouco.

     Pai, 
    Tu és amigo, corajoso;  a tua mão fria como gelo, os teus olhos castanhos como a terra…
    Tu és fofo, alto, forte, e também “chato”, mas brincalhão!

    Tu ajudas-me muito!

    Adoras ouvir música…

    E só para saberes: “I LOVE YOU”!
    Pai,
    Não te esqueças:  

Foste tu que me fizeste estar aqui!

Afonso

Afonso F, 6D

Ensaios para “Ser +”

                       cartaz do sarau contra fundo preto, estrelado, mostra  as datas e anuncia o espetáculo

Imagem: Cartaz do Sarau do Colégio Amor de Deus

       Hoje é segunda feira e já é loucura total, porque sexta-feira é o Sarau da Escola e andamos a ensaiar a manhã toda.

      Foi mais difícil para mim, pois faltei dois dias, quinta e sexta, que foram os dias em que inventaram a coreografia e hoje, já toda a gente sabia a dança. A Kika viu-me um pouco atrapalhada e ajudou-me; agora já sei a coreografia toda.

     A coreografia é feita para a 1ª música do Musical “Annie”; então, dançamos com as vassouras. O tema do nosso ano letivo é “Ser +”; os sétimos anos tratam da poluição.

     Chega uma turma e polui o palco; outra turma representa a natureza, vestidos de vento, água, fogo e terra.

     A Natureza mostra-se afetada pela Poluição, enquanto os poluidores mostram desprezo pela Natureza.

     Quando essas turmas saem, entra a minha turma  com as vassoutas a limpar a poluição que está represntada pro garrafas de plástico e papéis. Adoro ensaiar, porque sinto que estou num musical e adoro essa sensação.

Carolina CV, 7C

Obrigada Pela Maneira Como Me Tratas

Magical Morning Brook Ward via Compfight

    Francisco,

   Eu admiro em ti o teu dom de me conseguires aturar desde a pré, ou seja, desde quando eu era pequeno.  

   Só fico triste por teres abandonado a tua carreira de Advogado, mas espero que um dia voltes a trabalhar em Direitos Humanos! 

    Lembro-me do dia em que fomos à praia e fizemos uma caminhada quase até ao fim dela, onde havia um monte de areia em que eu subi e desci rebolando umas 6 vezes!   Depois fizemos uma corrida para voltar, em que tu me deixaste ganhar e também não me esquecerei do Sport Zone Bike boy.   Um dia temos de voltar a andar de barco, mas desta vez com bom tempo!

      Francisco,

     Obrigada pela maneira como me tratas sempre que estou contigo.

    Feliz Dia do PAI!

    Espero que o vivas com muita Alegria e rodeado por toda a Família e Amigos!

Rafael

Rafael Cy, 6C

Quando Tu Sorris

    Papoilas no campo vistas de baixo para cima, sobre fundo de céu muito claro e a frase sobreposta: "Quando sorris, vem-me uma alegria do fundo do coração"

Photo by Milos Tonchevski on Unsplash

          Pai,

       Aprecio em ti quando vais correr: pareces um corredor profissional!

      Sabes pôr-me feliz nos momentos em que estou triste.  

      És muito esperto na tua bela profissão de Advogado. És carinhoso com a Família.

      Gosto da maneira como me ajudas a estudar HGP.

      Gostava muito quando ia às tuas cavalitas. E quando fomos à Disneylândia, a descer num sítio que eu e o Pai adoramos: a Montanha Russa!

       Pai,

    Eu gosto quando tu sorris: vem-me uma Alegria do fundo do Coração.

Matilde Cons, 5A

Adoro Passar Tempo Contigo

Full of flowers!! Pepa Pascual via Compfight    

         Pai,

         Aprecio em ti a forma como brincas e me fazes rir.

     Eu adorava quando era pequena e tu me pegavas nas mãos e me fazias girar. Ficavas cansado.

         Pai,

     Adoro quando vamos, aos Sábados, a Cascais, até à loja da Mãe e damos um beijinho a todos. De seguida, vamos de mão dada comer um gelado ao Santini: tu pedes um de manga e eu, de baunilha!

     Pai,

      Espero que nunca me deixes! Adoro passar tempo contigo: és muito divertido, és como um dos meus melhores amigos, porque tens uma parte de cérebro que é como uma criança.

    Adoro-te, Papá!

    Obrigada por te teres apaixonado pela Mãe e por me teres criado.

     Eu amo-te muito, AMO-TE!

Mariana

Mariana Lm, 5A

Viver Valores, Recriar o Mundo

dua mãos abertas onde está pintado o mapa do mundo e rodeadas por pombas brancas

Pixabay Atribuição: CC0 Creative Commons

     O que eu mais gosto é de estar com as amigas, de brincar com a Alexandra: aprecio toda a sua maneira de ser e de pensar! Só se esquece de algumas coisas mas … ela não se esquece pouco, é muito!

    O Perdão é um valor bonito, mas difícil É mais fácil perdoar do que ser perdoado, porque há algumas miúdas que são difíceis. Perdoo, mas não esqueço: a vantagem é  aprender a evitar a situação.

    O equivalente a uma festa inesquecível  foi conhecer as minhas melhores amigas, ter a minha Famíla por perto, nunca me esquecer das pessoas.

    Páscoa significa Paz e Felicidade.

    Ter de falar em público é algo que me suscita embaraço. A Professora perguntou à turma o que achavam que devíamos ter feito melhor: disseram que era falar mais alto,  interpretar bem o texto e memorizá-lo.

    As situações em que falar é um prazer é quando falo com as amigas, principalmente com a Alexandra. Descobri-a no Face-T, falando pela Aplicação, já desde o fim do 5º ano.

     Às vezes gosto de escrever, mas acho inútil; falo comigo própria, quando estou aborrecida com alguém.

    Acho que, no futuro, o mundo vai ter mais tecnologia; viver no mundo vai ser mais fácil e melhor. Não vai haver poluição, criminalidade e pobreza.

    Mas ainda vão existir a falta de alimento e de cuidados de saúde: doenças para as quais não se encontrou ainda a cura.

     Contribuir para um mundo melhor implica ajudar as pessoas que necessitam, distribuir alimentos, oferecer roupa, não poluir, ajudar a Natureza com a reciclagem.

     No sentido dos valores, acho que os países devem ter justiça, prender os criminosos; mas todos podem tornar-se puros, graças à bondade que as suas vítimas podem mostrar: as famílias de vítimas podem escrever-se com os ofensores até conseguir perdoar e assim eles conseguem perdoar-se a si próprios.

     Fazer com que as diferentes culturas consigam ser amigas: para isso deveria haver encontros especiais, para todos se porem de bem, promoverem convívios. Se houvesse conflitos, poderiam ir a tribunais de mediação.

Conversas na Oficina

Layane S, 6C

Viver o Perdão, Repensar o Mundo

troféu dos jogos Userianos: uma pirâmide transparente com os diferentes valores em letras brancas Imagem: Oficina de Escrita

Ser +: Vivendo o Perdão

    O Perdão consiste em desculpar alguém que errou. Acho que, às vezes, é difícil perdoar, mas, de vez em quando perdoo e no momento seguinte já estamos bem. Quando não consigo perdoar é porque essa pessoa magoou-me muito.

Ser +: Metas Globais 2030

    A nossa contribuição para um mundo melhor deve ser não poluir, não desprezar as pessoas. As pessoas perdoarem-se umas às outras; existirem laços; haver justiça entre todos. As pessoas não se magoarem nem psicologicamente nem fisicamente. 

Ser +: Inovando a Escola

     Eu queria que não houvesse horários. Haveria mais liberdade: não era preciso ir ás aulas; aprendíamos como quiséssemos. Podíamos comer e falar nas aulas. Aprendíamos como queríamos, usando formas inventadas por nós.

                                                                        Conversas na Oficina (escrito)

Teresinha F, 6D

Pai, és Grande e Forte


desenho de pai com a filha às costas ambos com os braços levantados

Atribuição: CCO  Pixabay Autor: moahmed- hassan

O que Aprecio em Ti, Pai

    Pai, eu aprecio a tua força, pois és grande e forte e eu aprecio isso em ti.

Memórias de Infância

   Lembro-me como se fosse hoje, Pai, quando foste de trabalho durante oito ou doze dias, para o Brasil. Quando chegavas, fazias-me cócegas iguais ao número de dias em que tinhas estado longe!

Momentos em Comum

     Adoro quando andamos de bicicleta, até ao Guincho, no verão! Tu vais sempre atrás, embora sejas mais rápido, só para eu não ficar muito atrás.

Um Projeto de Futuro

     Adorava ir para neve contigo, com a Mãe e o Mano, mas para França ou assim, fora do país. Quando fores velhinho, vou deixar os netos a tua casa para eles brincarem muito contigo!

Um Grande Obrigada

    Obrigada por tudo o que me andas a ajudar sobre os testes. Obrigada por me ensinares a ser uma amiga leal.

Margarida R, 5C

As Possibilidades Infinitas do Perdão

Cristal: Perdão

     Dedicado à Autora Filipa Sáaraga

    Perto da última etapa da sua demanda, a nossa jovem Princesa vai aceitar libertar-se dos sentimentos de culpa, tenazes que aprisionaram muito tempo o acesso ao seu íntimo. 

   Pela mão da pequena Mestra, vai aprender que não podemos agradar a todos; que até bastam as diferenças de temperamento para provocar fricções desagradáveis no convívio. Por contraste, torna-se essencial a auto-aceitação, considerando com simplicidade a retidão das nossas intenções e o esforço por darmos o nosso melhor.

   Quanto às relações que falharam no passado, tal como palavras ditas irreflectidamente ou atitudes intempestivas, elas não devem alimentar um perpétuo remorso. O arrependimento atrai o perdão – se não dos outros, ao menos o próprio e, certamente, o de Deus.

    As mágoas de amor são feridas profundas que existiam muito antes dos relacionamentos que se vieram a tornar vitais para nós. Elas próprias assomaram à superfície, atraídas pela força curativa dessas relações de eleição; nestas chegamos a investir, talvez insensatamente, todo o sentido que antes reconhecíamos à vida. Na raiz de todas as provas persiste uma “ausência de si próprio” que é preciso aprender a acolher.

   A partir de agora, as preocupações que voltam sempre sobre o passado doloroso vão revelar à Princesa o seu caráter vão e deixar de tolher o ímpeto do seu afeto para o futuro, a sua afinada intuição para um bem sempre maior.

   Com o perdão vivificante, reflui a vaga do ressentimento e ficam a descoberto, nos sulcos do sofrimento, preciosas lições de vida que podemos transmitir aos outros.

   A pequenina Mestra entrega então à Princesa um critério para discernir se o perdão está operante na sua história tão provada, apesar de tão jovem: ao recordar uma situação em que nós próprios recebemos o perdão, podemos constatar como este dom nos tornou melhores; assim o perdão entra no rol de todos os dons que podemos oferecer aos outros, sendo porventura o único que mais infalivelmente traz uma superabundância de Paz.

    Por fim, será uma vítima singular, que encarna a máxima dor que possa ser infligida, a sossegar definitivamente a Princesa sobre as condições e as possibilidades infinitas do Perdão.

OE

Para que a Vida Aconteça

espigas de trigo com frase: para que a vida aconteça, quantas vezes é preciso morrer"

Imagem: Pablo.com

      Começamos a preparação para viver a Páscoa de Jesus, com um tempo a que chamamos Quaresma. Não é tempo para se lamentar, nem chorar, mas para renovar a vida. Tempo para lançar a semente da fé e do amor na terra da nossa existência e permitir que, morrendo, ela fecunde a vida e a transforme! Para que a vida aconteça, tantas vezes é preciso morrer!

   Para que os filhos possam ter uma vida em que não falte nada…tantas vezes os pais precisam “morrer” e trabalhar longas horas, dia após dia.

   Para que os alunos possam progredir e aprender…tantas vezes professores e educadores têm que “morrer” para o seu tempo de descanso e de atenção à família.

    Para que os doentes num qualquer hospital e centro de saúde possam ser cuidados com dignidade…tantos profissionais da saúde têm de “morrer” para os seus próprios problemas e dedicar-se, de corpo e alma, para aliviar a dor.

   Para que os meus resultados escolares apareçam…tantas vezes é preciso “morrer” para a brincadeira ou para as minhas saídas de fim de semana!

    Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, fica só; mas se morrer produzirá muito fruto. (jo 12,24). Se o grão de trigo, ou uma qualquer semente, não se quiser entregar à terra e nela morrer, ficará sozinha, não produzirá plantas novas, sementes novas. 

    Páscoa é isso mesmo…fazer o caminho de “morte” para ressuscitar (nascer) para uma realidade mais bela, renovada, em que se possa respirar vida…ser Vida!

    Todas as turmas e setores da escola devem trazer os vasos para a celebração da missa de Páscoa do dia 23 de março.

Obrigado e bom trabalho

A Diretora Geral,  Irmã Natália

Ver Artigo completo na Página da Direção

Ser Mais: Sigam os vossos Sonhos

tubo de onda de surf de um azul claro intenso Photo by Maxwell Gifted on Unsplash  

 Ser +

  • É ser corajoso,
  • É ajudar e não só;
  • Também é preciso ser paciente;
  • E tomar atenção aos outros.

      Temos de ser mais do que conseguimos! Se não, não teremos coragem para fazer o Bem.

    Para bem de todos, devemos ser:

  • Corajosos;
  • Humildes;
  • Inteligentes.

      E tentar juntar todos os elementos para SERMOS + .

      Se formos sempre assim, podemos fazer este mundo melhor. Eu sempre gostei do Mar; para mim, há um desporto incrível: comecei a seguir o meu sonho e hoje sou quem eu quero! A palavra importante é:

SIGAM OS VOSSOS SONHOS!

     Mas cumprindo as regras indicadas acima.

Simão Cb, 5C

 

Dinheiro sem Pessoas?

Fünfzig-Euro-Scheine zum Trocknen aufgehängtCreative Commons License Marco Verch via Compfight

     O dinheiro não é nada se não se tiver família, felicidade, amor e alegria.

     O dinheiro pode trazer á nossa vida uma mansão, uma grande garagem, uma sala com uma televisão gigante, um sofá com 25 lugares, 10 cozinhas, 30 casas de banho, 40 quartos 5 sótãos e 5 caves, mas isso não vale a pena se se for a única pessoa a viver nessa casa.

      Eu prefiro ter pouco dinheiro mas ter família e pessoas a viver comigo, do que ser rico e não ter ninguém a viver comigo e sem ninguém para me ajudar se eu precisar.

      Nisto eu consegui perceber que o dinheiro não é nada sem pessoas.

Rafael Cy, 6C

Paz na Natureza

https://unsplash.com/photos/b9drVB7xIOI

Imagem: Photo by Aaron Burden on Unsplash

        A Paz é um momento de tranquilidade para refletires na vida e estudares o que fizeste de mal e de bem.

     É como estar numa floresta ao luar, com boa companhia e silêncio e a sentir tudo á tua volta.

      Sentir aquele ambiente, aquele cheiro, aquele zumbir das abelhas… paisagem magnífica.

      Nos Alpes, um lago miosótis, as ovelhas na encosta e a densa floresta , logo abaixo dos glaciares que cintilam: exultação da Paz.

     Algo bonito, refrescante e silencioso como a maresia, o cheiro e o movimento. 

     Navegamos num pequeno barco que é a própria vida e não sabemos bem para onde a corrente nos leva, mas a Paz é a vastidão do Oceano a toda a volta, que nos rodeia e ampara. 

    Mergulhar no mar e ser tão refrescante: como tu e o mar serem um só: isso é a Paz.

   Quanta Paz dentro de ti, tudo à tua volta é pacífico e bonito.

       Uma águia a cortar o vento com as suas asas amplas e belas a voar por cima de uma magífica montanha congelada.

     Estar em casa, mas “no fora” que fica dentro dela: a varanda envidraçada para onde se debruça um plátano, com tanto entusiasmo que parece querer entrar.

     Eu, rodeado de animais, sentado numa casota, a preparar uma casinha para outro ser.

     Os olhos dos animais falam: eles dizem uma paz diferente das nossas tarefas agitadas; confiam na harmonia de que é capaz a Natureza quando a tratamos bem.

     A Natureza fala com silêncio e com a brisa da floresta passando pelas gotas de orvalho nas folhas verdejantes. 

(Texto a Três Mãos, segundo o livro “Quero Ser Escritor“,  de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra) 

Alexandre T, André R e OE

Alegrar-se ou “a Sabedoria do Otimismo”

http://deusmelivro.com/critica/a-princesa-azul-e-a-felicidade-escondida-filipa-saragga-20-5-2015/

Imagem: Deus me Livro

2º Cristal – Optimismo

      Prosseguindo a nossa meditação sobre a vivência dos valores  –  despedimo-nos deste mês dedicado à Alegria – e continuamos a parafrasear os ensinamentos que a sábia Rosa entrega à jovem Princesa, no coração luminoso da Floresta Negra.

     Fica também o nosso agradecimento à nossa querida antiga aluna Filipa Sáaraga, por nos proporcionar, com a sua “A Princesa Azul” participar do seu hino ao verdadeiro Otimismo.

      A pequenina Rosa sente-se radiante com os progressos da sua Princesa: ela tornou-se capaz de enfrentar os perigos da Floresta. Agora  pode contar com esta sua nova alegria recém nascida por ter superado difíceis obstáculos. A mestra, ao entregar-lhe o segundo Cristal, passa a ensinar-lhe como conservar e utilizar na prática, a energia escondida nas “coisas boas”. 

      Quando terminam as Festas e entramos nos trabalhos do Ano Novo, encontramos ajudas preciosas neste Cristal, para sustentar e prolongar a Alegria:

  • És capaz de valorizar três pequenos acontecimentos de um dia muito simples?
  • Consegues disciplinar-te para não voltar a pensar em sofrimentos que não podes ainda resolver?
  • O que achas que te acontece à medida que vais repetindo pensamentos bons todos os dias?

   As pequenas tarefas a exercitar no dia a dia vão ampliar esta Alegria nova a todas as esferas da vida,  mesmo se persistem ameaças reais:

  • Continuarão a existir pretextos para ficarmos  preocupados, mas perdem a sua força, se nos ocuparmos muito mais com o que amamos.
  •  Se projetamos o Ano Novo como um futuro melhor, pomo-nos em ação com outra ligeireza.
  • E mesmo que a realidade destrone os nossos cuidadosos projetos, estaremos capazes de inventar outras aventuras.
  • A Alegria cresce com este esforço, e este, por sua vez, torna-a sempre mais intensa.

     É aqui que a Princesa projeta a sua viagem de regresso pela Floresta perigosa de uma maneira nova: ela irá atenta às surpresas dos seus recantos iluminados. 

    E agora confia que a sua “diferença poderá trazer” ALEGRIA “[…] “a todos os que são diferentes”.

OE

Uma Alegria Única

 http://aronbengilad.blogspot.pt/2015/05/Imagem: Aronbengilad.blogspot   

    Para celebrar a Alegria, as pessoas continuamente inventam mil surpresas subtis ou grandiosos eventos.

    Podemos partilhar com os amigos a ida a um concerto da nossa banda favorita, por exemplo; ou simplesmente sentarmo-nos num banco do parque, à sombra generosa de uma tília e tecer a conversa mais interminável do mundo.

      A Alegria pode expressar-se de muitas maneiras diferentes:

  • A Alegria de sermos felizes – porque alguém nos amou primeiro.
  • A Alegria Profunda – o facto de existirmos, que podia não ter acontecido.
  • A Alegria de estarmos contentes – a partilha dos bons momentos com os amigos.
  • A Alegria de termos recebido alguma surpresa – descobertas que mudam a vida. 

     A Alegria também nos rodeia no facto luminoso de quase tudo o que existe ser colorido e atrair assim o nosso olhar para uma radiação ínfima no espectro daquilo que inspira sorrisos. 

     A meio do espectro da Alegria, situam-se todas as Festas humanas, desde as celebrações de Família àqueles momentos íntimos que só festejamos com os amigos mais queridos.

     Acima da faixa da Alegria que nós, humanos, conseguimos captar, estende-se toda uma gama de notas divinas que já apenas conseguimos pressentir de longe.

     Mas, inclassificável entre todas, brilha, inconfundível, a Alegria que a Festa da Imaculada irradia e que é, ao mesmo tempo, humana e divina.

    Podemos captá-la intensamente, porque envolve a nossa humanidade, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a, porque se refere à Liberdade de Maria.

    Esta Liberdade, que  é total e sem falha, que nos está prometida e que Ela viveu perfeitamente, desde o seu primeiro instante, transmite uma Alegria diferente, mas capaz de se entranhar em todas as nossas Alegrias.

OE

ALEGRIAS – 2

https://getstencil.com/app/savedImagem: Stencil   

      Ela própria se torna o motor do nosso viver: tomamos a decisões, atiramo-nos ao nosso trabalho e resistimos graças à sua energia secreta que mantém o nosso coração fiel.

      Se a Alegria fosse uma animal, seria um coelhinho. A alegria tem liberdade, paixão e sentimentos sem fim. 

     A pomba da Alegria voando e se espalhando por todos nós, saltitamos, brincamos e cantamos sobre a alegria de amar os outros ou de ser amado.

     A Alegria da Família é uma coisa amorosa que nem a conseguimos explicar porque é tanto amor, tanto amor que, se fizermos as contas, é infinito. 

     Misteriosa força que move o coração dos homens e parece penetrar até os poros do universo. Quando já não conseguimos captá-la, sobrevoa-nos, divinamente passa, na sua leveza, para além do horizonte. 

    A Alegria é um sentimento de um coração aberto para ajudar quem mais precisa. Quando alguém sente alegria é algo fantástico. 

     Como se fosse desabando por cima de nós, a Alegria cresce, cresce sem parar.

      A partilha multiplica a Alegria, desdobra-a, quebra-a em mil pedaços doces que misteriosamente sobram mesmo depois de todos a terem saboreado.

Texto a 4 mãos:

5A: Joana C, Mariana L, Matilde COE

Exercício de Escrita Criativa segundo o Livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra. 

ALEGRIAS – 1

https://getstencil.com/app/saved

   Imagem: Stencil

   Um infinito, uma torrente que desaba, a nossa alma está viva e sente-se em casa na Alegria.

     Livre, cantando sobre mim, a chuva da Alegria!

    A Alegria, quando nós a sentimos, é uma coisa extraordinária. Por exemplo, no amor, há tanta Alegria que não conseguimos parar de sorrir.

    Alegria de um coração puro que a luz irradia na sua transparência ingénua: apesar de todas as dificuldades, como é maravilhoso viver!

    A Alegria é um sentimento que inclui praticamente todas as pessoas, mas mais a Família e os Amigos. A Alegria até pode ser com o cão, o coelho…

    Há tantas formas de a viver: a própria Natureza nos inspira, nos seus mil matizes de cor que parecem sorrisos do próprio Ser.

    A alegria não tem fim: o melhor da Alegria é amor, amigos, família, bom ser e dar-nos bem com as pessoas e bem-estar com os amigos.

     Amigos verdadeiros estão sempre ao nosso lado para quando precisarmos sem até sem serem chamados, brincam connosco, são como nossos irmãos que são para sempre e nunca nos largam.

    Os amigos são como se fossem família. Para termos amigos temos que respeitar, não os aborrecer e sermos uma bondade para eles

Texto a 4 mãos:

5A: Joana C, Mariana L, Matilde COE

Exercício de Escrita Criativa segundo o Livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra. 

Querido Eu – VI

  https://unsplash.com/search/photos/twoPhoto by Wil Stewart on Unsplash  

     Querido Eu,

     Obrigada por me fazeres ser querido e me ajudares em todas as situações. Obrigada por teres contribuído para que eu existisse; obrigada por me teres ajudado em todas as vezes em que eu parti a cabeça ou fiz galos, pois já foram muitas até! Sempre me ajudaste a continuar em todas as dificuldades e recordo todas as vezes em que conseguimos ganhar juntos!

      E Não é fantástico existirmos, quando podíamos não existir?

     Também recordo quando me rio de mim mesmo, porque fizemos alguma coisa engraçada, ou parva, ou até quanto tento fazer algo e depois falho.

      Eu aprecio-te por me conseguires fazer ter vários amigos, por fazeres com que eu seja bom a música, por ter boa educação nas aulas e não falar no meio delas.

     Admiro-te por fazeres os meus amigos gostarem de mim, por me inspirares travar amizade com as pessoas certas, por me apoiares em ter coragem para fazer várias cenas arriscadas.

     Gostaria de contribuir contigo para um mundo melhor, talvez até construir uma coisa totalmente nova, ajudar as pessoas contigo, ter uma mulher querida e filhos espertos!

Vicente E, 5ºA

Querido Eu -V

Photo by Andrew Palmer on Unsplash

     Imagem: Andrew Palmer

     Querido Eu,

     Obrigado pela companhia ao longo destes meus anos de vida. Obrigado por estares aqui, senão nunca tinha aprendido a surfar a andar e a sonhar: Obrigado por tudo.

     Obrigado por ajudares a vencer os meus medos, a ter força para aquilo que eu faço; quando eu era mais novo, era maluco, agora já não tenho tantas ideias desatinadas, como tentar subir para uma bicicleta de adulto  e até tentar apanhar cobras, mas que loucura! Obrigado por termos conseguidos passar os meus medos, para poder ir além deles e conquistar as minhas vitórias. 

     Obrigado por estares aqui! É muito bom: posso respirar, posso brincar, posso sorrir e sentir, obrigado por estares aqui! Obrigado por me ajudares a rir das palhaçadas e asneiras, em vez de ficar “chateado” comigo, triste e de mau-humor, mas tu deste-me muita bondade. Ainda me lembro quando deixei cair um balão de água para cima de mim e de um irmão meu, mas depois desatamos a rir à gargalhada!

     Eu aprecio em ti a bondade, força, trapalhice e loucura; são estas qualidades que me fazem ser como eu sou. Sem um destes traços da personalidade eu não era assim. Esqueci-me de falar na minha sensibilidade a fenómenos que metem medo: a isso sou muito, mesmo muito sensível… porque me fazem impressão!

     Quero ter força para sermos um bom surfista; eu acho que vamos longe porque toda a gente diz que surfo bem. Então, eu quero ir contigo mais além de tudo!

Simão CB 5C

Ser Humilde

   Photo by Vittorio Zamboni on Unsplash

  Photo by Vittorio Zamboni on Unsplash  

    Ser humilde é uma atitude que deve ser trabalhada todos os dias, pois tal como uma rolha de cortiça na água é constantemente empurrada para a superfície, assim também nós sofremos de uma tendência para sermos o centro de tudo.

 Ser humilde passa por:

  • Tratar bem os outros;
  • Reconhecer o próprio consciente: ficamos a saber algo mais sobre nós; 
  • Os outros  recebem mais atenção, percebem que alguém os compreende.
  • Não é só ser carinhoso e amável, mas sim partilhar ativamente os seus dons com os outros, por exemplo: 
    •  um pintor partilha os seus quadros; 
    •   um professor partilha a sua sabedoria;
    •  um padre partilha a sua religião viva.  

     Como qualquer outro valor,  podemos treinar a humildade de formas muito simples, no quotidiano, tais como: 

  • Esperar uns segundos antes de falar quando uma discussão se torna acesa demais.
  • Ao longo de uma conversa, tomar a decisão consciente de escutar mais do que falar.
  • Apreciar a proximidade dos outros formulando perguntas não intrusivas mas que ajudam os outros a mostrar a riqueza dos seus pontos de vista.

      Ser  humilde tambémm é ser capaz de se dizer as atitudes de que não se gosta no outro, sem precisar de magoar alguém.

Margarida CC e OE

Texto a duas mãos segundo o livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra 

Trabalhando o Compromisso

   https://cadescrita.edublogs.orgImagem: Oficina de Escrita

“Todas as Vidas são Compromissos” 

Jacqueline Rémi

      Em Outubro estamos a trabalhar o Compromisso; ele pode consiste em agradar e ajudar uma pessoa que precise que alguém se comprometa com ela, por exemplo: 

  • Um colega que não sabe fazer amizades; 
  • Os colegas mais inteligentes ajudarem – “sem se armarem – os que têm mais dificuldades.
  • O Professor de Matemática compromete-se a ajudar-nos puxando por nós, mandando-nos calar, para mantermos a atenção, o nosso futuro ser melhor e não ficarmos ignorantes.

Margarida Cc, 6A

Aceitando as Diferenças

  htp://cadescrita.edublogs.orgImagem: Oficina de Escrita     

     Em Setembro, trabalhamos o Acolhimento. Tínhamos uma tabela de madeira pendurada à porta da sala:

  • Juntámo-nos em Grupo para discutirmos o que é “ser +” e o que é o Acolhimento.
  • Depois da discussão, partilhamos em Grupo-turma.
  • Concluímos que a melhor interpretação para esta palavra era: “ACEITAR AS DIFERENÇAS”.

       A nossa Diretora de Turma disse para estarmos atentas às pessoas, não só aquelas que são verdadeiros mendigos e refugiados, mas também às que estão mesmo à frente dos nossos olhos. Por exemplo:

  • Um colega que está sempre sozinho e não comunica, a não ser com o seu telemóvel – falamos também sobre este problema.
  • Outro colega fez anos e nós não demos por nada, mas ele trouxe chupas para todos. Reconhecemos que a sua postura e o seu silêncio nos afastam e não sabemos como fazer.

Margarida Cc, 6A

A Solidão do Compromisso

sunset Françoise Kervarec via Compfight

     Há uma solidão própria ao homem livre: há-de estar pronto e desperto para o combate do dia. Há de responder á aurora com o seu próprio movimento.

    Há uma solidão que se adensa no trabalho, quando a concentração permite compreender o que permanece exterior e de algum modo o assimila para si mesmo e o torna, por aí, interior.

    Há uma solidão “por entre as gentes”, um jogo que permite a relação, uma distância que cuida e reconhece o valor incalculável de uma outra presença.

    Há uma solidão em relação a todos, porém, que não tem paralelo com as outras, e para a qual não há compensação.

    Cada um de nós responde por todos os outros e nesse espaço não cabe partilha alguma, é a condição oculta da comunhão.

     É uma solidão em esforço, em andamento, buscadora.

     Ela saiu pelo lado de dentro na direção de embora e tudo o que permanece aquém, na larga esfera do mundo, não pode adivinhá-la nem sequer reconhecer-lhe os traços.

     Quem se subtrai para tal solidão não deixa vestígio algum da sua partida. Persiste, em território sem limites, caminha segundo o impulso cego do seu coração.

     Essa solidão é ela mesma uma marcha, uma aproximação ao que só se lhe torna acessível porque a supera totalmente.

OE

O que Diz a Vida?

Late autumn colorsCreative Commons License Sebnem Gulfidan via Compfight

     Recomeçar é sempre o desafio que nos vivifica e cria uma expectativa pura. Retomamos as grandes questões do início, adentramo-nos na Vida, onde ressoam, intactas, as interpelações daqueles que se tornaram amigos únicos, companheiros de navegação.

“Estás vivo, és alguém que se possa interrogar?”

    O que diz a Vida, nesta madrugada serena em que Deus embrulhou o sono do mundo, aconchegando-o no Ser?

    A Vida diz a Alegria pura de existir; diz a Paz enérgica do acontecer, diz a muda e perpétua Interrogação assombrada dos homens perante a maravilha do Ser.

     A Vida também se deixa dizer como um caminho aberto à mão, trabalhado em direto com as energias puras da alma que permanecem, por graça, em sinergia com o Senhor:

“Quem somos? Para onde vamos? O que fazemos aqui?”

     A Vida exulta também na comunhão em que se tece, urdida de tecidos e cuidados, pequenas tarefas úteis oleadas na vastidão dos sonhos solidários.

     Somos uns dos outros, nunca é demais cantá-lo: é nesse balancear de trapezista atirando-se ao vazio, na confiança de ser acolhido, que mais nos assemelhamos à comunhão de Deus no Seu ser Trino.

OE

Comprometer-se

     https://sylviaduckworth.com/sketchnotes/

  Imagem: kindness of the Artist Sylvia Dackworth   

     Outubro é um mês em que os estudantes começam a responder pela qualidade da sua aposta nos diferentes trabalhos a que a Escola mais objetivamente obriga ou mais criativamente sugere. Surge então, na sua sóbria austeridade, o valor do Compromisso, onde se tornam palpáveis os acordes com “promessa”.

     Segundo o dizer de Nietzsche, “o homem é o único animal que pode prometer”; prometer é, por assim dizer, o verbo do “sim”, que só se conjuga no futuro. É como uma âncora lançada para diante e que nos prende a um momento que ainda não chegou. Comprometer-se é, assim, um ato da vontade, em que nos prometemos a nós próprios, com algo ou alguém, que estaremos presentes, algures, num encontro por vir.

     Neste ato de vontade, em que nós lançamos – e nos enlaçamos – a um instante do futuro, desencadeamos um fluxo de ações segundo o vetor que nos orienta para um objetivo desejado. As etapas que permitem avançar nesta travessia são as “estratégias”: elas combinam as tarefas com o prazo vazio que medeia entre o ato da promessa e o seu cumprimento, numa atividade com sentido, que nos realiza.

     É pela autonomia deste compromisso vivo que o nosso objetivo ganha espessura e vulto ao longo das ações quotidianas e nos tornamos cada vez mais livres.

OE

Ser +: “Cena Literária”


Imagem: CAD – Cena Literária 

     Os queridos colegas  Carla, Paula e Paulo estão entre os muitos que aceitam o perturbador desafio da Beleza, através do seu ensino de diferentes Artes no nosso Colégio, cada um deles através da sua específica e especial paixão.

      Estes colegas contribuem intensamente, com o seu dom singular para a fisionomia única da nossa Escola e, mais ainda, vão tecendo a própria alma secreta desta, ao colocar os seus talentos ao serviço dos nossos alunos. 

    É assim que ajudam os seus jovens companheiros a descobrir por sua vez, quais os seus talentos escondidos e encorajam-nos a expor-se com as suas personalidades únicas, a fim de dar os seu melhor tanto às suas próprias jovens vidas como à comunidade escolar. 

     Mas para além disto, eles desafiam os nossos alunos a irem mais longe, a fim de alargar até o horizonte inteiro da sua geração. Na medida em que oferecem gratuitamente o melhor de si próprios, os nossos jovens acrescentam significado e força á perene demanda da humanidade. 

    Como este artigo ficaria demasiado longo, desta vez foi escolhida a Poesia no CAD:

CENA LITERÁRIA

Imagem: Teacher Carla playing Conspiração no Palácio

    Assim, a Prof. Carla – que ensina Português e Literatura – é também uma atriz, numa Companhia de Teatro –  provisoriamente suspensa – onde desempenha variados papéis em drama e comédia, ou performances de rua no Teatro de Sintra.

   Com uma singular paixão por poesia, criou, no Colégio, um evento mensal, cada um para celebrar um diferente poeta: os poemas escolhidos são ditos ou lidos por alunos voluntários, na Biblioteca, aberta a uma audiência de todas as idades.

    Poetas Portugueses, como António GedeãoMário de Sá CarneiroFlorBela EspancaFernando PessoaAfonso Cruz, Almeida Garret, José Saramago,Sophia de Mello BreynerWalter Hugo Mãe, tornam-se presenças vivas na nossa biblioteca, graças às jovens vozes e aos corajosos corações dos nossos Alunos.

OE

 
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Acolher é “Cuidar do Outro” – I

 

Imagem: Princesa Azul na “Deus me Livro

Cristal “Cuidar”

      Meditando o nosso tema anual “Ser +” –  com um diferente valor atribuído a cada mês do ano letivo –  vamos apresentar, em paráfrases, a nossa abordagem de um capítulo do lindíssimo livro da nossa querida antiga aluna Filipa Sáragga, “A Princesa Azul” o qual, além de integrar o PLN, deu também origem à  Fundação que apoia e celebra a diferença.

      Trata-se do momento em que a Princesa recebe, sob a forma de um Cristal, um ensinamento precioso que podemos aproximar da vivência do valor escolhido para Setembro: a qualidade do acolhimento aos outros.

       A singela mestra da Princesa mostra-lhe a centralidade desta disposição interior, que revela o seu poder libertador, ao longo do caminho iniciático da Princesa rumo a uma felicidade autêntica. Para atingir este fim, surgem as atitudes concretas que deve exercitar e que a tornam capaz de um relacionamento genuinamente acolhedor.

  • As pessoas felizes são altruístas e pensam nos outros, pois é sobre a base da generosidade que se fundam os relacionamentos fecundos.
  •  Concordas que as pessoas felizes pensam mais nos outros?    Podes dar três exemplos?
  • Cuidar dos outros descentra-nos e cura-nos, pois “Leva muito mais tempo a ultrapassar uma angústia do que a assimilar algo de bom”.
  • Podes partilhar como alguém ultrapassou uma angústia? E porque será mais rápido assimilar algo de bom?
  • As relações com os outros são uma prioridade e cuidar dos amigos torna-se uma responsabilidade vital, pois a Felicidade de cada um é uma resultante das nossas relações com os outros.
  • Se quiseres fala nas tuas prioridades nas relações com os outros.
  • Que outras prioridades devemos considerar na nossa vida?
  • Como definirias a Felicidade?

OE

Ser + – Juventude e Metas Globais

Imagem: Moving Goals

      Este ano, o nosso tema global, abrindo o acesso à vivência de valores desafiadores, pode relacionar-se diretamente com os esforços desenvolvidos, por todo o mundo, para integrar a vitalidade e a força inventiva dos jovens na realização das Metas para o Desenvolvimento Sustentável segundo o projeto das Nações Unidas.

     No seu programa de ação para a Participação da Juventude , incluem-se objetivos concretos que facilitem as iniciativas dos jovens, a fim de tomarem decisões.

    Que decisões são os nossos alunos convidados a tomar no âmbito da inovação da aprendizagem e do  permanente aperfeiçoamento do ambiente escolar nas suas vertentes ecológica e humana?

     Podemos aqui dar como exemplos já em curso a sua presença ativa no projeto Eco-Escolas e na livre recriação de Poesia no evento mensal “Cena Literária“, indo assim, ao encontro das metas 12 e 16, se damos crédito ao poder transformante da poesia para humanizar as relações humanas. . 

    O mesmo programa de ação destaca a importância de se removerem os obstáculos que impeçam a  plena participação juvenil na sociedade, com a incontornável liberdade de associação.

    Sabemos que está em curso a implementação de uma Associação de Estudantes na nossa Escola, construindo-se por eles e com eles, inspirada nos valores do nosso Projeto Educativo comum.

    O mesmo programa encoraja vivamente que as diferentes organizações juvenis interajam mutuamente, a nível nacional e internacional, indo assim ao encontro das Metas 4, 5 e 17.

     Sabemos que estão em curso projetos de sempre renovada colaboração com a  Fundação AJU, inspirada no nosso Carisma, onde os jovens utentes desenvolvem também ações de voluntariado e de solidariedade, bem como com outras Organizações de teor idêntico..

     E a nível internacional, como podemos facilitar a interação entre os nossos alunos e outras organizações juvenis? 

    Eles saberão escolher, com o seu entusiasmo inventivo, de entre as inúmeras redes que se entrelaçam, na nossa aldeia global, incluindo as comunidades irmãs disseminadas por África e América do Sul.

OE

Imagem: Comunidades Amor de Deus no Mundo

Ser + – Revalorizar-se

Imagem: CAD

      Cada ano novo traz à Escola – e às pessoas que lhe dão vida e alma – um desafio, um sonho e uma surpresa.

      Trata-se sempre de procurar ir mais além num horizonte tão vasto que nunca se alcançará, mas de onde sopra o vento refrescante de uma liberdade irresistível.

      Desta vez o desafio propõe-nos buscar mais longe o fundamento das nossas relações vivas: valores que estruturam a comunidade escolar, o fino reticulado das amizades que ela nutre e ainda a íntima demanda de cada um.

     Para cada um dos dez meses do ano letivo – e fazendo eco ao calendário litúrgico que ritma as nossas festas – 10 valores dispostos como um brasão de honra, fazem-nos face com seu olhar de esfinge, a sua força oculta de questionamento.

     “Estás vivo? És alguém que se possa interrogar?” – assim expressava Shakespeare o sentido transformante de uma reflexão que não se articula sem o compromisso de vida consigo próprio e com os outros.

    Todo o programa do ano conta com essa indispensável contribuição inventiva de cada um, com o aprofundamento da convivência entre os vários grupos  que formamos pela diversidade de funções: alunos, funcionários, professores, irmãs.

     Num mesmo espaço de presenças que se partilham, no melhor das suas diferenças, se cultiva e fortalece o sentido da comunidade viva, onde cada um existe para que os outros sejam mais.

OE

O Que são Valores para Ti?

Imagem: da Oficina de Escrita

Compilação de respostas dadas por alunos de 5º Ano das turmas A, B e C, no ano 2000

    Os valores são aquilo que temos de Bom em nós; são “coisas” importantes que devemos praticar; todas as “coisas” importantes da nossa vida.

    Por exemplo, os meus amigos, o meu corpo, o meu ser.

    Os valores são também o que nós sentimos: o amor, a felicidade e outras coisas.

    Para mim, um valor é uma coisa ou sentimento de grande importância.

    Existem vários tipos de valores: Morais, como as regras de educação, de respeito por nós e pelos outros; Religiosos, como respeitar a fé de cada um; Materiais, que têm um preço em dinheiro ou um preço afetivo.

     São referências que todos devemos ter para dirigir, orientar a nossa vida. Alguns valores são nos dados pelos Pais, pela nossa família, pela escola. Outros, vamos adquirindo ao longo da vida.

    Um valor é uma qualidade, um sentimento. É a importância que damos às coisas, às pessoas. Nós também somos um valor para outras pessoas. A vida é um valor e por isso tem de ser bem vivida. Os amigos são um valor muito importante.

    São dons que Deus nos deu à nascença. São regras que devemos seguir para sermos felizes: por exemplo: repartir amor, ter compreensão para com os outros, dar o nosso perdão.

   São qualidades que a pessoa tem; são factos ou sentimentos a que damos importância na vida. São coisas, ações, sentimentos que ficam para a vida inteira.

   São ideias que orientam as pessoas no seu caminho, na sua vida. São todas as qualidades que estão adormecidas e que só algumas pessoas conseguem libertar… São princípios, ideias-chave que devem orientar o nosso dia a dia. São qualidades que nascem com a pessoa e que ela “faz crescer” praticando boas ações.

     São normas de comportamento ou regras que nos orientam na vida. É o valor que tenho por algum objeto. Os valores que nós damos a tudo o que está à nossa volta: a um objeto, a uma pessoa, a uma ação ou a um animal são feitos a partir de ideias ou sentimentos existentes em nós.

     Valor é todo o empenho ou esforço que ponho em conseguir o que quero… São dons que Deus nos dá e nos ajudam a crescer como pessoas humanas e espirituais, como pessoas felizes.

    Há vários tipos de valores: a amizade, o amor, a saúde, a educação. Todas as pessoas têm valores, umas mais que outras. A ideia de valor varia conforme o sítio e o tempo em que vivemos, e até com a nossa idade e cultura.

Turmas A B e C do 5º – 2000

Inesquecíveis Alunos do CAD

Sobre “A Crise de Significado na Educação”

Women of the World Angela Sevin via Compfight

“Nothing good will come of these technologies, if we do not first confront the crises of significance in Education.” – Michael Wesch

    Segundo este mundialmente conhecido professor, as formas criativas de aprendizagem não constituem ainda uma motivação para aprender efetivamente. As questões sobre o sentido, as grandes questões motivadoras, só se conseguem colocar quando emerge uma narrativa global onde os jovens se possam sentir integrados e comprometidos. Na nossa época emerge uma visão unificada do mundo, como “aldeia global” em que todos estamos interconectados e onde o futuro depende da ação concreta de cada um em estreita relação com os outros.

     Pode ser este um fio condutor que configure, ao mesmo tempo, os conteúdos e as formas de aprendizagem, de modo que os nossos alunos experimentem que não estão apenas a preparar-se para uma eventual tarefa ulterior, mas que estão já a participar numa missão comum.

    Muitos alunos esforçam-se atualmente por atribuir um significado válido e estimulante ao seu árduo ou negligenciado trabalho nas escolas. Sofrem perante o facto de apenas serem confrontados com o dever de assimilar superficial e rapidamente conteúdos técnicos, sem relação direta uns com os outros, sem relação aparente com uma gratificante aplicação futura, sem uma perspetiva pessoalmente elaborada sobre a totalidade do que está em causa na sua própria formação.

     Procuram uma visão distanciada, mas de amplitude incondicional, onde possam exercer o seu poder latente de reflexão – o único a abrir-lhes o acesso às grandes questões de fundo que cada nova geração deve retomar de raiz, num corpo a corpo genuíno.

    Tais questões vivificadoras, que colocam o problema do sentido último nas várias dimensões da vida, imemorialmente convocam o ser humano na sua autenticidade e lançam-no numa demanda vital, não de respostas académicas cerradas, mas como referências orientadoras e geradoras de sentido.

    É assim que o nosso autor, centrando-se no que ele designa “uma simulação do mundo“, nas suas aulas, reordena a configuração dos conteúdos de aprendizagem priorizando o “Porquê?”,  “Para quê” e “Como”, deixando que estes decidam sobre o “O Quê? e acabem mesmo por gerá-lo.

OE