Piratas em Sarilhos

Pirate ship, Carvoeiro, Portugal - 1432

Tom Jutte via Compfight

     Um dia, muito cedo, havia um navio pirata ao largo; os piratas foram à rocha chamada Skull Rock; alguns piratas entraram dentro da gruta e nunca mais voltaram, porque não conseguiram escapar.

    Outros foram ao sítio chamado “Crocodile”, mas acordaram os crocodilos e eles mataram alguns piratas. Só sobraram cinco piratas e o Capitão.

    Os Índios, à noite, faziam danças ao luar e enfeitavam as tendas. Andavam a caçar pela ilha e raptaram os piratas secretamente.

Daniel S, 5B

   

Comentário a “O Almocreve” de Machado de Assis

Imagem: da Capa do Livro de Machado de Assis

     Assim que o narrador se sentiu salvo, foi inundado por uma onda de gratidão e de admiração, pela perícia demonstrada pelo Almocreve, e sentiu o desejo de o recompensar.

    Mas  o narrador, quando se aproximou do dinheiro, começou a hesitar se não estaria a dar demasiado. Pensou: “Calma, estou a fazer bem. Se calhar dar-lhe as 3 moedas foi uma decisão no calor do momento.”

     Observou-o, viu que era muito pobre, que bastaria uma moeda para equiparar ou até para superar a boa ação do outro. Se calhar, ele tinha agido simplesmente por defeito profissional, por um impulso natural, por saber domar burros, pelo seu saber profissional, pela sua condição humilde.

     Nesta mudança de atitude, o narrador mostrou-se mesquinho, avarento e mal-agradecido.

     Após uma experiência que poderia ter sido mortal, ele sentiu-se grato e satisfeito apenas com a recuperação da vida; já não estava a dar importância ao material, mas sim à vida. Mas quanto mais esquecia essa experiência, cada vez mais pensava no material e regressava ao seu egoísmo natural.

     Porque já estava bem, não ia morrer, sentia-se fora de perigo, voltava a ver a vida como uma garantia e desprezou o seu salvador.

    (Comentário ao Cap XXI “O Almocreve” de Memórias Póstumas de Brás Cubas de , Machado de Assis)

Miguel F, 9B

A Terra Prometida

     

Asparrena

Paulo  melystu via Compfight

     Era uma vez uma terra muito distante… o seu nome era a TERRA PROMETIDA! Era linda e maravilhosa, os hebreus queriam conquistá-la. Mas tinham de passar pelos Cananeus, os povos mais fortes de Jericó. O rei e a rainha de Jericó eram maus e ácidos.

   Os povos hebreus andaram 40 anos para conquistar a Terra Prometida. Josué era o líder dos povos hebreus e o seu tio Moisés era o antigo líder. O deserto onde viveram 40 anos tinha uma paisagem impressionante: viviam ali serpentes, escorpiões, cabras, camelos e, junto dos oásis, havia cavalos.

     As estrelas, tão bonitas, iluminavam a noite, fazendo toda a gente sair da sua tenda para observá-las. Mudavam-se para longe, a andar dia e noite; sempre que chegavam a um lugar agradável para dormir,  mulheres encantadoras, e com vozes espetaculares, cantavam sempre em festas especiais e também dançavam em roda.

     No seu dia de combater Jericó, os Hebreus estavam muito ansiosos para ganhar, claro que com a ajuda de Deus. Chegaram a Jericó e começaram a combater com os seus inimigos, os Cananeus. Acabaram a luta para ganhar a promessa de Deus: a TERRA PROMETIDA! Todos gritaram:

      – Vencemos!

      E foi aí que conseguiram conquistar “A Terra Prometida”

Layane S, 5C

Conversas na Oficina: O Carnaval no 3º Ano


 

Francisca – Vou ver o Lego de Batman. Vou vestida de Egípcia.

Madalena – Vou de soldado de chumbo da parte de cima e de bailarina da parte de baixo.tin soldier, redscale.Ballerina Sindy

 

Joana – Vou de Motoqueira: tenho uma mota pequenina e vermelha na garagem. Levo umas calças furadas, uns sapatos sujos, fitas na cabeça, óculos de sol, capacete e blusão de cabedal.

Riding to the beach

Maria – Vou de gémea, com mais duas amigas que não estão aqui. Uma +e próxima e a outra parecida. Uma delas vai fazer uma festa.

Tomás – Vou de Mimo, com a cara branca, lábios vermelhos, com riscas na cara, , com luvas grandes, brancas, uma camisola branca. Levo também suspensórios pretos, com risca branca, , calças de fato de treino pretas e uma cartola pequena.

     Francisca – Vou de Cleóptera: com um fato preto, com diamnates, peruca preta, com diamantes na peruca, com sapatilhas pretas e vou pintada em tons de prateado.

DSC_3623

Os Pequenos Visitantes da Oficina

Tin Soldier: Creative Commons License Yutaka Seki via Compfight Ballerina: Creative Commons License SpeckledOwl via Compfight Red Moto:Reiterlied via Compfight  Mime: Creative Commons License Chico State School of the Arts via Compfight Cleopatra doll: Joachim S. Müller via Compfight

Um Cão Brincalhão

Silvia Sala via Compfight

     Numa certa manhã de Outono, o meu dono estava a dormir, enquanto eu estava ocupado a brincar com um monte de folhas que ele tinha juntado ontem.

     Quando o meu dono acordou, eu ouvi-o a descer as escadas e chegou ao jardim com um saco de plástico, pronto para apanhar o monte de folhas com que eu tinha brincado esta manhã.

     Quando ele chegou ao jardim, ficou a olhar para mim, boquiaberto, e eu fiquei feliz ao vê-lo, porque assim ele podia ver o magnífico trabalho que eu tinha feito. Mas quando reparei na sua cara de mau, pensei que alguém tinha feito alguma coisa… Mas como? Só estávamos lá os dois!

     Reparei que era comigo, mas eu não estava a perceber, porque eu não tinha feito nada de mal…Mas quando vi que ele tinha um biscoito na mão e não mo deu, eu fiquei mesmo a perceber que tinha feito algo de mal.

     E ele disse-me:

     – Por que é que voltaste a fazer o mesmo de ontem, a desmanchar o meu monte de folhas?

     – Ão, ão, ão!

     Fiquei muito triste, por, no dia seguinte, o meu dono não me dar a ração – de que eu não gosto – nem me trazer um miminho do supermercado. Por isso, os cães que me estão a ler esta narrativa, nunca façam isto aos vossos donos!

(TPC de Português) Madalena C, 7A

O Assalto ao Banco

 

mini_bank

Imagem: GPA V

Era uma vez dois ladrões que queriam muito assaltar o banco mais rico do mundo.

Então, resolveram elaborar um plano; para o realizar, era preciso: 

  • Carros blindados, rápidos, rodas à prova de bala e disfarçados.
  • As armas mais raras do mundo.
  • Roupas como as dos Seguranças do banco.
  • Coletes à prova de bala.
  • Dois reparadores de pneus.
  • Hackers, para desbloquear o SS (sistema de segurança).

     Depois de elaborarem o plano, foram logo resolver o problema; o mais difícil foi assaltar a carrinha da polícia, porque, depois, a polícia os ia perseguir. Então, lá conseguiram.

     No dia do assalto ao banco, todos estavam nervosos. Passados alguns minutos, entraram os dois assaltantes na carrinha disfarçada. Foram andando pela cidade até chegarem ao banco. Como vinham atrás duas carrinhas do banco, verdadeiras, eles puseram picos na estrada. E o que aconteceu foi que os pneus das duas carrinhas furaram-se. Os dois assaltantes rodearam rapidamente as carrinhas, algemaram os Seguranças e entraram no banco.

 Entraram num banco com a roupa dos Seguranças, dirigiram-se para os cofres subterrâneos e avisaram os Hackers por telemóvel, para estes desativarem os Sistemas de Segurança. Regressaram com os sacos cheios de notas e ainda cumprimentaram os empregados do banco que estavam ao balcão.

Conseguiram roubar o ouro que estava lá, mas a polícia ia atrás deles, pois tinha-os visto passar sinais vermelhos; seria muito difícil escapar.

Então, dentro de um túnel, esconderam-se dentro de uns camiões de carga e conseguiram completar o golpe. Passaram a fronteira e foram para o deserto de Sandy Shores.

Lourenço C, 5B

Sofia e a sua Páscoa

One and Other-Paper Planes

Feggy Art via Compfight

     Uma semana antes da Páscoa, Sofia tinha recebido todos os testes, e tirou muito boas notas!

     No dia seguinte, foi para uma aldeia no Alentejo, pois tinha lá uma parte da sua família e já não os via há dois anos. Estava com muitas saudades, principalmente, da sua tia Nanda que fazia as melhores panquecas de Portugal Continental, mas também era muito simpática.

     Ela e Sofia davam-se muito bem, às vezes iam as duas buscar jornais, para fazer aviões e para os atirar, no campo, para o sítio onde fossem parar, até que um dia, estavam as duas em casa da Tia Nanda e a polícia veio bater à porta para pedir uma explicação e o porquê de atirarem os aviões!

      E a tia Nanda pediu muitas desculpas e disse que não voltava a acontecer, mas claro que ela disse aquilo da boca para fora. Na noite seguinte repetiu-se a mesma cena!

Mafalda C, 8A

Recriando “Desencontros” de Jimmy Liao

carolina_desencontros2     

     Como os números de telefone ficaram esborratados, eles não se conseguiram encontrar. Foi um enorme problema para eles. Como se iriam ver? Passaram dias, semanas. meses… e nada.

    Ainda não se tinham encontrado. E um dia, estava um em cada lado da estrada e viram-se. Mas quando iam passar a estrada, passou um camião com uma amigo dele e foram os dois dar um passeio.

     Ela ficou muito triste. Ela passou por todo o lado onde tinha passado com ele, pensava que ele já não queira falar com ela, mas era mentira, ele estava  a planear isto tudo para lhe fazer uma surpresa, para a pedir em namoro.

    Ela desistiu de o procurar e foi ao café onde ele tocava violino: ele estava com um ramo de flores e perguntou-lhe se ela queria namorar com ele. Ela disse obviamente que sim. Trocaram logo outra vez os números de telefone. E viveram felizes para sempre.

(Recriação da conclusão da História de Jimmy Liao Desencontros)

Carolina S-C, 6B

O Hobbit

    Billy

nicoleversetwo via Compfight

    A história do Hobbit é uma história de fantasia.

    Esta é a minha história, o meu nome é Bilbo Baggins.

     A história começa no Shire, uma terra muito distante.

     Eu, Bilbo Baggins, estava no meu jardim a fumar mais um cachimbo, até que,  de repente, chegou um homem à aldeia que mudou a minha vida.

     O homem entrou no meu jardim e sentou-se ao meu lado.

     Eu estranhei por ele ter a parecido assim e, assustado, perguntei-lhe:

      – Hum, precisa de ajuda?

     – Eu acho que lhe devia fazer a mesma pergunta.

     – O quê? Mas quem é você? – perguntou Bilbo, irritado.

     – O meu nome é Gandalf, o feiticeiro cinzento.

     – Um feiticeiro? Como se eu acreditasse!

     Ao dizer isso, deitei fumo pela boca. Gandalf, com o seu bastão, fez o fumo ficar em forma de um cavalo a galopar contra o céu.

     Fiquei impressionado, até que Gandalf me perguntou:

     – Bilbo, eu vim cá perguntar –te  se tu queres embarcar numa aventura.

[…]

Pedro G, 7B

Uma Amiga em Espanha

Doorway to Paradise?

Michael Summers via Compfight

      Apetecia-me soltar algumas palavras que exprimissem o que estava a sentir.

     – Finalmente, já não era sem tempo! – (Foram seis palavras, é para vocês saberem).

     – Eu não acho – dizia o meu pai – Passou num instantinho.

     Lá vou eu! Já vai começar o instantinho! Isto irrita-me tanto, que mania! Demoramos horas a vir para aqui!

     Entramos no hotel Ana Maria de Granada, (que era em Granada, óbvio) e fomos ver o nosso quarto.

     Era todo decorado com quadros lindos, como uma pintura de artista, as camas todas com pormenores, as molduras belas, os candeeiros em cima das molduras, iluminando como se estivesse sol e já era noite! Finalmente, larguei a minha mala com um cansaço, como se estivesse na guerra !

     Na mala levava batons, espelhos, coisas de higiene, roupa, brincos, pulseiras, perfumes e, claro, o meu telemóvel e o meu  ipad! (Na verdade, o ipad é meu e da Rosa).

     Então, logo a seguir, abrimos as camas e dormimos.

     Passadas seis horas, já era de dia, mas a Rosa e os meus pais ainda estavam a dormir! Então, lentamente, fui até à cozinha preparar o meu pequeno almoço: fiz um batido de morango e um iogurte com smarties. Contudo, fiz tanto barulho que acabei por acordar os meus pais, mas a Rosa estava com tanto sono que continuava a dormir!

     Passada uma hora, fui à piscina e encontrei uma menina sozinha. Era loira, tinha olhos azuis-claros, como o céu, lábios macios e era muito clarinha. Parecia ser simpática e amigável.

     – Olá – disse lentamente.

     – O…lá – disse ela, assustada.

     – Não é preciso ficares assim…. Queres ser minha amiga e queres brincar comigo?

      – Sim – Disse a Francisca (é o nome dela).

     Então, brincamos, sempre felizes e contentes. Porém, houve um problema. No terceiro dia, tive de voltar para Portugal. Então disse assim:

     – Espero que nos voltemos a encontrar; adorei estar contigo!

     – Também eu. – Disse ela, a Francisca, quase a chorar…

     Agora sim, é que estas férias passaram num instantinho!

Inês M, 6C

2º TS de Português

Criação de um Episódio para “Chocolate à Chuva”

 

Oficina de Escrita 3 “Escreve o Teu Livro”

http://olivroinfantil.blogspot.pt/2009/12/escreve-o-teu-livro.html

    O nosso minigrupo de 5ª feira, constituído por Laura V do 5 C, João R do 6B e , muito em breve,Tiago M do 5C reuniu pela primeira vez no dia 8 de Novembro, num recanto inspirador da nossa Biblioteca, em torno deste aliciante projeto de Hubert Ben Kemoun publicado pela Edicare.

     Tendo desenvolvido várias atividades profissionais diferentes – trabalhou alguns anos com crianças doentes, escreveu para rádio e televisão, dedica-se, há alguns anos, à Literatura Infanto-Juvenil, convidando as crianças a tornarem-se autores com os seus projetos de Escrita Criativa. O nosso minigrupo aceitou o desafio: passaram a ser moradores da Praça das Penas, onde, em torno de um mistério a  desvendar se sucedem  peripécias divertidas entre os vizinhos, os donos das lojas, os clientes do café e a esquadra da polícia.

     Os nossos jovens co-autores são convidados a  participar na criação do livro, através de postais, artigos de jornal, receitas, ementas, anúncios, canções, páginas de diário e ainda outras formas onde verter a imaginação. E já saiu um segundo volume

Origem da Imagem: O Livro Infantil

Eu Espero…

Origem da Imagem: http://www.bruaa.pt/

Eu espero para crescer. Eu espero para ir para a universidade. Eu espero para trabalhar. Eu espero para namorar. Eu espero para casar. Eu espero para ter filhos. Eu espero para eles acabarem a escola. Eu espero para que eles acabem a universidade. Eu espero para que eles comecem a trabalhar. Eu espero para ter netos. Eu espero para morrer. Eu espero para ver Deus.

Vasco Li 5B

Daqui a 10 Anos?

Eu Espero - Bruá

 

    Daqui a 10 anos, quero ser uma miúda crescida e atinada.

    Espero saber o porquê de em criança não ter podido fazer as minhas escolhas sem perguntar aos meus pais, e saber o porquê das escolhas deles para mim.

    Espero constituir família para que também eu possa fazer as escolhas para os meus filhos.  

   Espero já ser psicóloga ou investigadora criminal.

    Daqui a 10 anos quero ser feliz.

Beatriz M 6C

      Daqui a 10 anos, eu espero já ser uma bióloga que ajuda os animais indefesos.

     E vou viajar para a Índia, para ajudar pessoas com dificuldades financeiras e doenças.

     Pessoas que têm filhos doentes e esfomeados, vou  para lutar contra as doenças fatais.

     Para eles aproveitarem a vida.

Mariana B 6C

 

Eu Espero

  • Espero que tenha muitos amigos.

  • Espero ter um bom emprego. 

    Espero não ter fome e nem mais ninguém.

     Espero que não haja guerra.

     Espero uma boa vida. 

    Espero o bem de um filho dos meus tios. 

    Espero crescer. 

    Espero não viver à custa. 

    Espero que toda a gente seja feliz.

    13 de Setembro 2012
    Aluno do 6ºA
    Origem da Imagem: http://www.bruaa.pt/euespero.html