Tomer Arazy via Compfight
Chamo-me Maria do Mar; não sei quem são os meus pais e não sei onde nasci; mas tenho agora uma grande família: os animais marinhos. Talvez encontre pistas sobre quem são os meus pais, porque eles me deixaram um testamento a dizer:
Minha Querida Maria do Mar,
Eu e a tua Mãe tivemos de te deixar; já és grandinha; achamos que tens idade suficiente para ficares sozinha. Qualquer dia, eu e a tua mãe iremos voltar paa te ver já uma mulher linda, cuidadosa, amorosa e com muito bom coração. Um grande beijo dos teus pais lindos, amo-te, filha.”
Este foi o testamento que ele me deixaram; eu acho que não tem nenhuma palavra-mistério. Vou ler este testamento de novo e depois logo digo se encontrei alguma pista. Até amanhã.
No dia seguinte… Fui ao mar, ter com os meus pais não-biológicos! Estava tão contente, porque acho que descobri onde os meus pais biológicos moram.
Hoje vou andar pela minha rua à procura deles ou então vou à Instituição que me acolheu na infância, pode ser que tenham uma foto deles.
[…]
Já fui lá; eles só tinham os nomes, mas eram nomes muito vulgares: Francisco Sousa, Mariana Santos…Vai ser muito difícil encontrar, existem tantos Franciscos e Marianas… Se eu os encontrasse era um milagre tornado realidade!
[…]
Assim se passou o meu dia de anteontem.
No dia seguinte eu comecei a pensar para que é que eu precisava eles, se eu já tinha estes pais que são tão bons para mim. Acho que não vai ser preciso, este pais deram-me tudo o que eu queria, bastava eu pedir, eles davam.
Beijos grandes.
P. S. – Isto é uma lição de vida: nós temos de nos contentar com aquilo que temos, não com aquilo que queremos.
Catarina C, 6A