Pégasos de Coração

   Surreal 2

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      Há alguns anos atrás , um cavalo voador da família real, ouviu falar num lugar onde os cavalos eram livres; então, quis ir para lá, despediu-se da sua família e pôs-se a caminho.

     No caminho, os cavaleiros negros apanharam-no levando-o para o seu estábulo.

      Ficou lá durante uns meses, até que a princesa da Família Real percebeu que ele tinha fugido: então, perguntou ao seu irmão Rufus. A princesa conseguia falar com os animais, pois era o poder do seu amuleto; além deste eram muitos mais. A princesa e Rufus foram à procura dele, vendo por um GPS na sua coleira. Por fim, encontraram-no no estábulo; entraram em silêncio e lá estava ele.

    A partir deste momento da história  dispomos do Diário da própria Princesa: 

     Quando estávamos a soltá-lo, um cavaleiro negro chegou e perguntou com uma voz grossa e assustadora:

    – O que estão a qui a fazer?

   Eu só agarrei no Rufus e no Pégaso, montei-me no Rufus  e começamos a voar. O cavaleiro lançou uma corda, apanhando o pescoço do Pégaso. Continuei a voar e pousei para pensar o que iria fazer; até que disse ao Rufus:

    – O que é que vamos fazer? Ele tem uma espada e nós só temos um guarda-chuva. Assustada voltei-me e o cavaleiro ainda estava a voar com o Pégaso preso com uma trela; então, disse para o Rufus acelerar como nunca o tinha feito. Aproximamo-nos,  eu peguei no guarda-chuva e abri o cadeado da trela do Pégaso:

    – Pégaso, voa rápido – disse eu com uma voz alta.

     No entanto,  o Pégaso ainda queria ir para o tal sítio onde os cavalos eram livres. Então fomos a caminho deste. Chegamos e era fabuloso, parecia o paraíso: havia um arco-íris gigante, uma cascata maravilhosa. O Pégaso perguntou ao seu irmão:

     – Rufus, não queres ficar aqui comigo, neste paraíso?

     Ele negou, pois gostava de trabalhar com a Família Real, ao contrário do seu irmão que queria ser livre. Então, ele disse:

    – Somos diferentes, mas eu adoro-te, pois és o melhor irmão do mundo.

     Esta foi uma história do meu Diário.

Mariana S, 6C