Há alguns anos atrás , um cavalo voador da família real, ouviu falar num lugar onde os cavalos eram livres; então, quis ir para lá, despediu-se da sua família e pôs-se a caminho.
No caminho, os cavaleiros negros apanharam-no levando-o para o seu estábulo.
Ficou lá durante uns meses, até que a princesa da Família Real percebeu que ele tinha fugido: então, perguntou ao seu irmão Rufus. A princesa conseguia falar com os animais, pois era o poder do seu amuleto; além deste eram muitos mais. A princesa e Rufus foram à procura dele, vendo por um GPS na sua coleira. Por fim, encontraram-no no estábulo; entraram em silêncio e lá estava ele.
A partir deste momento da história dispomos do Diário da própria Princesa:
Quando estávamos a soltá-lo, um cavaleiro negro chegou e perguntou com uma voz grossa e assustadora:
– O que estão a qui a fazer?
Eu só agarrei no Rufus e no Pégaso, montei-me no Rufus e começamos a voar. O cavaleiro lançou uma corda, apanhando o pescoço do Pégaso. Continuei a voar e pousei para pensar o que iria fazer; até que disse ao Rufus:
– O que é que vamos fazer? Ele tem uma espada e nós só temos um guarda-chuva. Assustada voltei-me e o cavaleiro ainda estava a voar com o Pégaso preso com uma trela; então, disse para o Rufus acelerar como nunca o tinha feito. Aproximamo-nos, eu peguei no guarda-chuva e abri o cadeado da trela do Pégaso:
– Pégaso, voa rápido – disse eu com uma voz alta.
No entanto, o Pégaso ainda queria ir para o tal sítio onde os cavalos eram livres. Então fomos a caminho deste. Chegamos e era fabuloso, parecia o paraíso: havia um arco-íris gigante, uma cascata maravilhosa. O Pégaso perguntou ao seu irmão:
– Rufus, não queres ficar aqui comigo, neste paraíso?
Ele negou, pois gostava de trabalhar com a Família Real, ao contrário do seu irmão que queria ser livre. Então, ele disse:
– Somos diferentes, mas eu adoro-te, pois és o melhor irmão do mundo.
Esta foi uma história do meu Diário.
Mariana S, 6C