Cenário para Exploração Perigosa

Burney Falls [Explore 07/08/13]
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     Ao fundo de uma pobre paisagem, avistava-se uma maravilhosa cascata, muito alta, rodeada de rochedos. A água era espumejante e salpicava; uma grande queda de água, com uma corrente terrível que desaguava num lago azul-esverdeado!

     Nas suas águas límpidas, conseguia-se ver o nosso rosto: era o lago mais bonito que eu já tinha visto. De seguida, surgia uma floresta em que as árvores estavam caídas, como se formassem um labirinto sem saída. Era um espetáculo! A sua folhagem de tons acastanhados parecia que estava quase a murchar;  as raízes rebentavam o chão formando saliências altas.

     As casas eram simples, mas com cores muito variadas, as janelas a bater com muita força com a corrente de ar.

     A vegetação era bastante pobre, com a relva a morrer, parecia que não era regada há anos. A estrada de acesso parecia muito usada, mas não estava lá ninguém, parecia deserta! Havia muitos buracos no asfalto.

     Foi aí que me aventurei numa exploração perigosa.

Carolina C, 7B

Ana Clara

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Imagem: de Ana Clara  R

     A Ana Clara é bonita e alta para os seus onze anos. O seu cabelo é comprido e escuro, os seus olhos são castanhos-claros e os seus lábios são rosados e fininhos. O nariz é perfeito, direito e bem desenhado.

     Ela é a minha melhor amiga; bastante inteligente, gosta muito de desenhar, é maravilhosa, tem um talento magnífico.

     Ela pertence a uma banda de música com umas colegas de oitavo ano, com um professor que as orienta. Ela é maravilhosa a cantar, tem uma excelente voz, toca muito bem guitarra.

     Adoro ir a casa dela, tem sempre atividades muito divertidas para fazer, como, por exemplo, ficamos a conversar horas sem fim, jogamos ao “quarto escuro” no sótão e fazemos “caça ao tesouro”.

     Espero que fiquemos melhores amigas para sempre.

Carolina C, 7B

Na Oficina

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     Escrever é um artesanato amoroso e um  passatempo perfeito para quem sente que lhe nasceu na alma um jardim de palavras a germinar.

     Irresistíveis são as ideias que podemos colher nos canteiros do coração. Elas brotam de repente, de uma terra imaginária, revestidas de cores vivas e algumas com formas nunca vistas.

     Escrever pode ser o fruto de uma atitude, uma escuta voltada para segredos novos que aparecem do lado de dentro, mas que foram semeados com o carinho da nossa atenção à vida de todos os dias: recolhemos detalhes pequeninos, mas que trazem dentro de si o infinito, como este, por exemplo:

4 meninos à volta da mesa, a escrever

oficina_5C

OE

Segredos do Inverno nas Aldeias Flamengas

   O Recenseamento de Belém

     Imagem: Eurocles Bruegel o Velho – “O Recenseamento de Belém”

      No início do século XV, numa aldeia flamenga, em Belém, o inverno reinava: tudo cheio de neve, árvores sem folhas e rios congelados.

     Os aldeões brincavam no gelo deslizando em cestos, outros deslizavam com tábuas nos pés, alguns, mesmo com tanta diversão, tinham que trabalhar ou de caçar. Viam-se muitos pássaros no topo das árvores, matilhas de cães com os caçadores, que os faziam fugir. Na cidade, viam-se os aldeões a tratar das galinhas e porcos, das fazendas, outros aldeões carregavam carroças, barris e malas.

     Viam-se alguns guardas a levar as suas espadas nas mãos. No meio da grande multidão, vê-se José a conduzir um burro que carregava Maria: estariam de passagem para chegar a Belém.

    Os caçadores estavam todos agasalhados; consigo levavam um arco, uma lança, uma pequena faca e, como não podia faltar, uma grande matilha de cães. 

     É assim que se vivia nas aldeias flamengas e, nesta imagem permanece um mistério: será que Deus está sempre no meio de nós?

Rafael N, 6D

O Aquário em Espanha

oceanario lisboa_miniImagem: Família Na Trip

Cascais, 15 de Setembro de 2014

     Queridos Pais,

     Estou a escrever esta carta para vos dizer uma coisa muito importante.

     Pai, eu adorava que me deixasses ir a Espanha. O objetivo da viagem é visitar um aquário. Eu adorava ir ver um mundo novo e divertir-me imenso. Vão ver que eu vou gostar. A professora de artes manuais é que nos vai acompanhar. A data de partida é segunda-feira e voltamos na quarta. Em princípio ficamos alojados perto do aquário, mesmo em frente.

     Eu acho que vai ser uma grande viagem e que vale a pena, para eu também sair de Portugal. Já estive a ver o site do aquário em Espanha, é giríssimo!

     Um grande bj

Joana

   P.S. Esqueci-me de dizer: se quiserem mais informações vão ao site que é www.projetoumaquario.com.

Autor do Texto

Tomás G, 5C

1º TS de Português

5º Ano: Tempos Livres e Escola

Atac del Rubi
Photo Credit: Rafel Miro via Compfight

           Nas férias, encontro tempo para ler, à noite, à tarde  e de manhã.

     Eu gosto de ler, porque aumento o meu vocabulário e conheço novas palavras para usar em textos, para ficarem realistas.

     Eu gosto de desenhar, porque queria ser como os grandes ilustradores, como no “Bebedor de Tinta”, “Narnia” e “O Ponto”.

     Eu gosto de tocar flauta, porque tem sons diferentes de todos os outros.

     O meu hobby favorito é hóquei, porque se arranjam amigos novos, estamos em grupo, brincamos e jogamos em sintonia. O hóquei para mim, é viver, é amar o que fazemos, é atacar e defender em sintonia.

     Na escola, a minha turma é muito alegre e estamos quase sempre unidos. Às vezes só nos “chateamos” quando fazemos coisas más, mas depois dizemos:

    – Tu hás-de conseguir, um dia não viramos as costas uns aos outros, porque somos companheiros, até conseguires, não deixo de te ajudar.

     A minha prioridade no 5º ano é que ninguém se sinta sozinho, “triste” ou aborrecido, sem amigos e com vergonha de brincar. Eu gostaria de desejar à minha Turma um Bom Ano, com paixão e alegria.

Afonso C, 5A

Nyan-Cat

À atenção do leitor: 

 Nyan Cat – é um gato com corpo de bolo que quando voa,  deita um arco-íris atrás.

Pónei Maldito –é um pón ei branco, com uma crina loira, apanhada atrás, com um laço.

Nyan-cat_miniImagem: Site Oficial

17 de Novembro de 2032

Nyanlândia

Miau, Amigo!

     Como tens passado? Sempre continuas a ser irritante?

     Nem acreditas, finalmente derrotei o Tac-nayn -malvado. Consegui utilizando o Super-nyan-beam. Se não o conheces, vou-te explicar: numa antiga lenda, um sábio gato libertou uma magia cujo poder era muito forte e foi mal usado. Foram chamados os guardiões do Sagrado Templo-Nyan para o travar, mas não conseguiram. 1 Mas eu passei algum tempo a treinar um novo poder chamado Super-Nyan-Beam, uma força que ainda ninguém tinha tido a coragem para usar.

    Por tal coragem, recebi a gratidão da cidade: com uma festa de uma semana, espetáculos noturnos de luz e som, corridas de gatos e rodadas de caipinyan 2 para todos.

     Vemo-nos em breve no Nyantal3!

    Do teu gatinho,

     Nyan-cat

     P.S. Escreve.

1. Esta é a história do Nyan Malvado. 2. Bebida famosa na Nyanlândia. 3. Natal na Nyanlândia.

Ditado por Miguel F

Como Construir uma Amizade

   ✽ marguerites ✽ daisies ✽
Photo Credit: ✿ nicolas_gent ✿ via Compfight

      Uma amizade, para mim, é muito importante, porque eu, quando saio à rua, sinto-me uma pessoa muito mais feliz.

     Para construir uma amizade é preciso ser leal, não contar segredos e ajudar a outra pessoa a integrar-se com os outros.

     Os amigos verdadeiros são os amigos que ficam para sempre e que nunca mais se vão esquecer.

     Quando eu discuti com a minha melhor amiga, senti-me mal, porque percebi que  já tinha feito asneira e podia ter estragado tudo.

     Devia haver o dia internacional dos amigos, ou então criar-se um clube de amigos em todos os bairros.

Eu adoro a Amizade!

Catarina C, 6A

Olie, um Companheiro Único

Oli_Pepa_quadroImagem: Oferta do Autor

     O meu cão é um companheiro único. Tem orelhas grandes e bochechas também. O seu pelo é castanho e branco, curto e liso; as patas são pequeninas e o corpo é comprido.

     É um basset, o nome dele é Oliver e a alcunha é “Oli”. O Oli veio para nossa casa quando era muito pequenino. A coisa mais engraçada é que eu faço anos no dia 15 de Setembro e ele faz dia 14 de Setembro! Quando eu o vi pela primeira vez, vi logo que era um bom cão.

     Os meus pais, a minha avó, a minha irmã e eu fomos busca-lo ao canil.

     Estávamos todos a investigar os cães e vimos uma ninhada com imensos Bassets pequeninos. E vimos um dos mais bonitos…

     Libertámo-lo e ele veio com as suas orelhas a raspar no chão. Então decidimos levá-lo. No carro, ele ia muito contente ao meu colo.

      Achámos que ele estava muito sozinho e demos uma Jack Russel à minha Mãe. Ela é toda branca e, à volta de um olho, tem o pelo preto. É como se fossem irmãos: ao dormir, ela, por vezes, põe o focinho em cima dele. E eles juntos fazem muitas malandrices.

    O meu Oli e a minha Pepa trazem-me alegria todos os dias!

Tomás G, 5C

(Em parte escrito, em parte ditado)

A Estreia do 5ºAno

ines_m_estreiaImagem:  Cedida pela Autora

     Estou a estrear o 2º Ciclo e estou a gostar muito, especialmente porque tenho muitas liberdades, como por exemplo, tenho mais recreios.

     Antes tinha só um professor, agora tenho muitos; acho que é mais cansativo, porque temos de nos habituar a várias pessoas diferentes.

    Tenho a Escola Virtual para me ajudar a estudar melhor. É uma experiência muito divertida.

    Tenho amigos novos e amigos que já tinham estado no 4º ano comigo. Brinco mais, agora que estou no quinto ano, com os outros amigos novos. Brinco ao “15” ao “Flash”, ao “Macaquinho do Chinês”e aos “polícias e ladrões”.

     A minha professora da primeira área era simpática e sempre a ajudar. Recordo-me das festas muito divertidas, como o Halloween, o dia das mentiras, o carnaval e a festa de S. Martinho.

     Atrás do caixote do lixo grande, no lado do 4º ano, era o meu esconderijo.

     Este ano, gostava de ter 95% a Ciências, de passar no “Cad Tem Talento” com o meu número de Parkour e de passar de ano.

     Eu dou-me bem com toda a gente e desejo que sejamos todos amigos. E ainda gostava de ir a Cabo Verde este ano.

Inês M 5C

Tópicos para “Verão 2014? – Inesquecível.”

SPLASH!
Creative Commons License Photo Credit: Breno Peck via Compfight

1. Fiz uma descoberta importante ou surpreendente?

2. Uma aprendizagem de Férias: por exemplo, aprendi a fazer uma fogueira num acampamento; a desmontar a minha bicicleta; uma nova acrobacia no surf; a mergulhar de uma prancha com mais de 2 metros…

3. Abriu-se um novo horizonte? – Por exemplo, uma pergunta nova que me surgiu e que antes eu não fazia ou que não era importante para mim.

4. Um local maravilhoso que ainda guardo nitidamente na memória e posso descrever.

5. Porque é que regressamos à Escola? Proposta de duas mudanças capazes de tornar a escola mais interessante.

6. O que é a liberdade? Em que situações nos sentimos livres?

7. Qual foi a importância da presença dos outros nestas Férias de verão 2014?

OE

Férias, férias…


This is how its done
Creative Commons License Photo Credit: Bryce Bradford via Compfight

     As minhas férias começaram logo com a festa de um amigo. Fomos ao cinema ver o “Planeta dos Macacos 2” na zona vip e depois ainda fomos dormir a casa dele.

     Então fui para Troia durante uma semana, em seguida para o Algarve durante duas semanas e, finalmente, para a Comporta.

     Com o meu pai, fui ao Zoomarine nadar com os golfinhos: foi fantástico! E ainda fomos andar nos escorregas.

    Para a minha festa convidei três pessoas: dois deles eram gémeos; o outro era o B. Fizemos um churrasco e depois eles dormiram lá.

   A seguir veio a pior parte: o mês de Setembro. Já estava a chover e eu, nervoso com o regresso ás aulas “- O que vou fazer?”

    Bom, tive de ir comprar os livros…

Pedro G 6D

Os Meus Livros

The Colorful Library of an Interaction Designer (Juhan Sonin) / 20100423.7D.05887.P1 / SML
Photo Credit: See-ming Lee via Compfight

     Eu gosto de livros de ação e de terror. São os meus preferidos, porque nesses livros lemos um capítulo e queremos ler mais e mais para ver o que vai acontecer depois, principalmente nos livros de ação. Nos de terror é mais ou menos assim: uma pessoa está a ler ou a ver filmes, mas mais a ver filmes, a pessoa parece que está mesmo lá e está com medo do que vai acontecer a seguir, apesar de ser um filme.

     Um livro de que eu gostei muito foi a “República Popular” de Robert Muchaore, um autor inglês, pois era dos tais livros de ação que uma pessoa queria ver mais e mais.

     Eu posso recomendá-lo aos colegas porque é um livro para todas as idades, principalmente para a adolescência e porque se calhar é um livro de que toda a gente gosta, independentemente das pessoas.

     Eu encontro tempo para ler antes de ir dormir; eu leio uns 10 ou 15 minutos, porque antes tenho de estudar ou tenho atividades.

     Nas férias, como vou à praia, ás vezes vou jantar fora e posso brincar com o meu cão à vontade, também tenho amigos em casa, posso até não ler, porque estou a conviver.

     Se eu gostasse muito de Ciências, ia ler livros de ciências para fazer descobertas. Se eu leio um livro de ação ou de terror tenho de ter mais cuidado, pois o que eu li pode acontecer na realidade, não exatamente a mesma coisa, mas uma coisa parecida.

     Acho que as pessoas deviam ler, porque podem descobrir mais assuntos, como receitas, ou aprender sobre o que gostam. Tenho um livro “Sabias que?” com mais de duzentas perguntas e as suas respostas, onde já aprendi muito.

Francisco C, 7A

 

 

Um Acontecimento Misterioso

The End - And Yet - The Beginning
Photo Credit: Ian Sane via Compfight

I

     Lembro-me tão bem desse dia  de agosto: dia quente, quente demais até. Tinha dormido tão bem nessa noite, tinha-me deitado às 23 h e de manhã estava-me a sentir tão bem no quentinho da cama… fiquei lá imenso tempo, até que, finalmente, me levantei.

    Estava a sozinho em casa o dia todo. Até ás 13 h  fiquei em casa sem “fazer nenhum” (como quem diz). Até que me apeteceu fazer alguma coisa. Fui dar uma grande volta a pé. Queria uma volta que durasse “para aí” duas horas.

     Fui até muito longe, um parque que desconhecia. Não estava lá mais ninguém. Era um bocadinho assustador (ok, talvez fosse muito assustador), mas continuei, apesar de estar cheio de medo.

    Agora que penso nisso, não sei porque avancei, e, na altura, não pensei. Achava melhor voltar para trás, mas fui para a frente. Como se diz “para a frente é que é caminho”. Eu nem pensei nisso, não pensei em nada. (Mas continuei porque assim fiz, e não sei porque é que  assim fiz. Só sei que o fiz, como aquelas coisas que nós fazemos e nem soubemos porquê.

     Lá fui, a olhar para todos os lados com o coração a bater a cem.

Vasco S

Uniforme no Segundo Ciclo

Indigo
Creative Commons License Photo Credit: Scott Wills via Compfight

       Considero que a utilização de farda no 2º ciclo é uma decisão acertada de todas as escolas que o fazem –  há mesmo escolas que o fazem até ao nono – e penso que todos os colégios privados deveriam aplicar esta teoria.

     Não falo da farda de camisa, saia e meia até ao joelho. Uma farda que seja “farda”, mas que não seja “farda-farda”: uma farda que seja farda de camisola, casaco e calças de ganga, não da escola, com ténis nos pés e não sapatos de vela.

     Acima de tudo, com o uso da farda, não há “aquilo” de se ser melhor que o outro pelo casaco de marca e uma roupa mais cara.

     Além disso que dá “melhor ar” à escola: os estudantes acabam por estar todos bem vestidos e a escola parece mais organizada.

     Por outro lado, o facto de haver farda ajuda sempre nas visitas de estudo: as pessoas não se perdem facilmente.

     Por fim, sente-se mais o que é ser «desta» escola: porque nos vemos com a mesma roupa de todos os alunos da escola.

   Por todos estes motivos concordo com a utilização de farda no segundo ciclo.

Vasco S, 6A