Coreografia para Cad Talentos

multidão jovem com os braços abertos num concerto de rock

Public Domain Images.net Autor: Karen Arold

     Um grupo de jovens dançarinas, Margarida, Vera, Leonor, Francisca e Beatriz criaram uma coreografia para a belíssima canção “The Rules” de Dua Lipa.

     Com a sua natural elegância e criatividade, colocaram-se já em segundo lugar no fabuloso espetáculo. Agora treinam-se intensamente para a final, na noite de 2  de Fevereiro.

     Na excitação dos treinos, ainda querem aperfeiçoar os passos mais rápidos, para os fazer em sintonia e em alucinante velocidade.

    Nesta nova experiência da sua jovem vida, em que se expõem ao público dançando, a Margarida sentiu-se ao mesmo tempo envergonhada e divertida.

Conversas na Oficina

Entrevista em Discurso Indireto

Margarida R, 5C

O Hino da Vida

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  Imagem: Stencil   

     Dedicado ao Amigo Miguel, nos seus 15 Anos

   Graças pelos 15 anos de Paz que deslizam rápidos, atraídos pela eternidade rumorosa, peso de ouro a encurvar o espaço-tempo de tudo, na gravidade do coração jovem, irresitível queda em mais além como num voo vertiginoso.

     Um presente: a beleza toda surpreendida deste hoje que se distende no estuário do seu curso, uma homenagem de filho a seus pais: nasci livre, um prodígio.

    Os 15 anos de vida fluem, tão imprecisos na estonteante diversidade do que acontece, indecifráveis na sua permanente prenhez de sentido que explode, abrindo atalhos inventados pela força do seu ímpeto e é assim que compõe um hino de louvor.

    A tua vida flui, mas obedece a um ritmo, responde a um compasso interior que lhe orienta o fluxo e quando te deixas modelar por ele, mais te surpreende pelo efeito de suprema liberdade com que desfaz o que parecia emaranhado e áspero, com que torna invencível o que de ti se aproxima sob os traços da Paz. 

Parabéns, Miguel!

OE

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Um Sonho Chamado Vimeiro

Imagem: Oficina de Escrita

       Eu não queria ir para a água, mas o meu grupo de amigos pegou em mim ao colo e “catrapum”, Inês Becken dentro de água! 

     Quando eu estava no ar, sentia-me como um homem a saltar de um avião sem pára-quedas. Quando eu entrei naquela água límpida, macia e azul, eu senti uma frescura imensa, senti também um alívio, pois lá fora estava muito quente e abafado.

      Eu senti-me uma sereia a subir das profundidades mais profundas do mar. Naquele passeio, senti que havia amizade entre nós.

     A amizade é um sentimento muito importante, pois a vida depende dela. 

    Amizade é ter solidariedade para com os outros, é ajudar os amigos quando eles precisam, é dizer: “Ei, anda connosco, vais-te divertir.” É emprestar quando é ncessário, ouvir o seu problema e tentar ajudar da melhor maneira. 

     Naquela aventura no Vimeiro, estávamos todos unidos e amigos, partilhamos a alegria, o almoço, a grande festa, porque aquele passeio foi um reencontro de amigos, foi convívio, foi para nos conhecermos melhor e saber com quem podemos contar e com quem não podemos. 

     Naquela praia onde as ondas rebentavam nas rochas, eu ouvia o respirar das gaivotas; estava um bando de seres humanos a partilhar a sua comida, generosidade, alegria e, por momentos,julguei.me bebé de colo ou uma criança que aprende a falar e está sempre contente, pois não sabe o que a espera mais à frente. 

     Uma criança  com quatro anos não sabe que o mundo não tem assim tanta amizade, mas eu, por alguns momentos, esqueci as guerras, a fome e parecia que o tempo tinha voltado atrás; senti-me muito feliz! 

Inês Becken, 6C

Aluna Inesquecível do CAD

Assunção de Maria

 Our Lady is Raised Up Lawrence OP via Compfight

  (Dedicado aos meus alunos em férias)

     Que celebramos nesta Festa? Por que é uma das mais importantes para nós, cristãos?

     Jesus, Palavra do Pai, fez-se carne no seio de Maria. Ela foi pré-redimida, desde o início, desde a sua conceção. O que significa isto: primeiro fruto da Redenção, Maria recebeu-se a si própria como um dom e à incomparável pureza dele correspondeu perfeitamente no trajeto de uma vida única. Assim, ao dom originário da  “concecão imaculada” correspondeu com o seu “imaculado coração”.

     O sentido último destas palavras escapa-nos, porque elas são infinitas, mas herdámo-las pelo nosso batismo, já fazem parte de nós. Elas também significam que Maria, desde a origem, foi criada livre: liberta de todo o mal e livre para todo o Bem.

      Assim, o seu corpo não estava sujeito à condição da morte, como o nosso: é uma consequência de ser Imaculada. Celebramos então o facto de a sua pessoa, que inclui a totalidade do seu trajeto no tempo, estar inteiramente assumida na eternidade de Deus.

     Mas por isso mesmo está tão próxima de nós. E sem cessar abrindo o acesso ao que é mais íntimo a nós do que nós próprios: morada interior de Deus que tudo transcende, mas se oculta no recôndito dos corações.

     Maria pertence-nos: foi-nos dada pelo Filho na continuação do próprio gesto em que totalmente nos entregou o que tinha de mais precioso: “Eis a minha carne. Eis o meu sangue. Eis a minha Mãe.”

     Que é esta maternidade da Mãe de Jesus em relação a nós? Ao anúncio inaudito do Anjo, Maria respondera com um “Sim” sem condições. Agora, aos pés da Cruz, no extremo do percurso terrestre do Seu Filho, Maria reencontra este “Sim” inicial dilatado ao infinito: o seu consentimento para engendrar tornou-se espiritual e alargou-se à humanidade de todos os tempos.

     Filhos no Filho e irmãos de Jesus, somos filhos espirituais de Maria que sem cessar nos engendra para a Glória da Bondade divina onde,desde já, inteiramente, exulta e vive.

OE

Ecos da Festa do CAD: “Deixa-te Surpreender”

Imagem: CAD

“O que mais apreciou no Sarau ou na Festa da Comunidade Educativa?”

     Com esta pergunta acolhemos quem se dirigia à responsável da Oficina de Escrita, que teve o privilégio de dar apoio na bancada da AJU.

     Ana Catalão, Coordenadora do 3º Ciclo – O que mais me tocou foi a alegria e a cumplicidade entre os alunos.

Prof Ana, Coordenadora do 3ºCiclo

     Um Aluno – A Dança das Artes, cheia de cores fluorescentes.

     Carolina – A Ginástica Rítmica, na Banda.

     Gonçalo, aluno do Secundário – A música “O Avião sem Asas”, porque fui eu que toquei.

Projeto de 5º e 7º: A Horta Biológica

      Maria M, 6B – O que eu mais gostei foi de estar com pessoas que estavam distantes de mim. Fiz descobertas. E toquei flauta: “O Amor é assim” e “We are here right now”.

Prof Paulo – HGP e Espetáculos Magníficos

     João R, 8B – Gostei muito do nono ano: fizeram uma dança sobre um combate entre o bem e o mal. Estavam todos atados e com a vista toda tapada.

Os Maravilhosos Músicos do Secundário

     Júlia Marçal, antiga aluna, autora de A Comida como Almofada Emocional – Gostei muito da Cozinha Molecular, onde fazem morangos com caviar de chocolate, gomas de gelatina… são opções lights para snacks.

A Jovem Autora de “A Comida como Almofada Emocional”

     Sofia Ferreira da Costa, antiga aluna, autora de “O Menino que não Conseguia Sonhar – Gostei mais de ver o meu sobrinho Miguel! Foi a primeira atuação em que ele estava no Xilofone. Em segundo lugar, gostei da dança das Artes do Secundário, com fitas fluorescentes. E pela primeira vez, percebeu-se bem o encadeamento das várias partes do Sarau, que compuseram, de forma original, a história de Jesus. A minha sobrinha Maria fartou-se de dançar: começava tristinha, com um leve sorriso e as outras vinham dançando à volta dela e acabavam todas contentes no fim.

Projeto do 5º Ano: “Embarca no Não É”

     Filipe Ferreira da Costa, antigo aluno, pais de três alunos – Apreciei muito a exposição das Parábolas, a forma como foram recriadas as personagens. Na festa do 1º Ciclo, achei que as crianças estavam muito contentes, que aquilo lhes estava a saber bem, que cantavam com gosto.

    Uma antiga aluna, Mãe da Maria Inês do 5ºC, recordando os seus tempos de estudante, destacou a inesquecível ternura partilhada entre alunos e professores.

” Profes.” Teresinha e Susana, embarcadas no “Não É”

     As nossas antigas coordenadoras, Helena Pinheiro e Isabel Santos vieram ver os seus netos atuar e apreciar toda a Festa, respirando, por momentos, de novo, “o ar da pátria”, pois na alma do nosso Colégio ficou impressa  a doação de toda a sua vida profissional.

    Entretanto, no cantinho da AJU, irmã leiga do CAD, onde o mesmo carisma do Amor inspira “a renovar o mundo passo a passo”, também nós “nos deixámos surpreender” pela alegria viva que iluminava a Festa.

Uma Mini-Equipa AJU participante na Festa 

AJU – Facebook

OE

Festa do CAD Solidária com a Escola de Quelimane

Imagem: Irmãs do Amor de Deus

    Desde 1980 que a Campanha “Aqui precisam de Nós” tem vindo a estreitar os laços entre as diversas Comunidades Amor de Deus espalhadas pelo mundo, no aprofundamento da Solidariedade com todas as crianças, adolescentes e jovens que frequentam as Escolas mais carenciadas.

     Este ano, a Festa da Comunidade Educativa do Colégio Amor de Deus em Cascais, que estreou ontem com o seu belíssimo Sarau e se prolonga por todo o dia de hoje – 22 de Abril – está a orientar todas as suas atividades lucrativas para dar o apoio pedido pela Escola Secundária Amor de Deus, a 10 km de Quelimane, no bairro do Namuinho.

Imagem: Ataca Blog

     A Escola, que conta com mais de 600 alunos do Secundário, carece de um ginásio que possa servir também como salão multi-uso, em vista das diferentes atividades que não se podem realizar ao ar livre durante os frequentes períodos de chuva, tal como as aulas de Educação Física, a prática de Desportos e, ainda, as reuniões alargadas com os Alunos ou os Encarregados de Educação. 

    É de notar, que esta Obra das Irmãs recebeu o devido reconhecimento e gratidão do Ministério da Educação de Moçambique, pelo apoio que representa ao esforço do Ministério em solucionar o problema de sobrelotação das turmas do Ensino Secundário nas Escolas Oficiais, que chegam a incluir 60 alunos. 

    Assim, na Alegria partilhada em mais uma Festa da Comunidade Educativa, saudamos os nossos irmãos e amigos de Quelimane, na Escola Secundária Amor de Deus!

OE

Link para o Video

                   

O Infinito é Vida

Syon House & The Thames From Kew 2 by Simon & His Camera

Simon & His Camera via Compfight

       Como é que se imaginam depois da morte?

       Bem, eu imagino-me a nascer numa espécie de dimensão paralela, mas superior.

      Do meu ponto de vista, a felicidade vai crescer cada vez mais e não só:  a moral das pessoas vai progredir, assim como a Paz vai vencer a Guerra.

      Agora falaremos de um Paraíso Superior e com maravilhosas condições de vida. As fábricas poluidoras já terão desaparecido. Em vez delas, haverá como único combustível, a eletricidade, graças a painéis solares.

      No renascer, espera-nos uma pessoa radiante, que transborda de amor, tal como a nossa Mãe que nos olha com a maior ternura. Se acreditares, Jesus vai aparecer e receber-te-á com a maior Paixão, mesmo se não fores católico.

       Acordarás dentro do sonho da tua vida. Se fosseu eu, gostaria de despertar num mundo repleto de magia e de felicidade e rodeada pela minha família, mesmo os que ainda não conheci.

       Haverá animais, um céu da cor do mar e um mar verde e azul radiante que deixarão as pessoas deslumbradas. Os animais falavam, não eram perigosos, falavam de Jesus e alguns eram profetas.

       Não haveria chão, voavamos e flutuávamos, mas no ar; por cada riso de bebé nasciam flores por todo o lado. As atividades seriam maravilhosas, parecidas com o ténis, o voley e o Surf, claro, e ainda umas surpresas que não consigo descrever.  

      Por um lado, penso que talvez as pessoas boas vão para o pé de Jesus e as más vão para o inferno, mas acho que as coisas não são bem assim, toda a gente merece uma segunda oportunidade.

Federica V, 6B

Conversas na Oficina: Momentos de Alegria

Imagem: The little singers – Oficina de Escrita

Partilhando um Momento de Alegria:

Tomás – Ontem, um momento de Alegria no hipódromo de Cascais: A Festa dos Pastorinhos!

Maria – Tive imensos! Os anos da minha Mãe e do meu Pai…Ao meu Pai vou fazer uma surpresa para o dia 19, ainda estou a pensar… À minha Mãe ofereci um colar com rolos de fazer tranças e uma boneca.

Francisca – No Domingo, fui ao Piano e tive 100% e autocolantes com smiles! Estou a tocar o “Rei Leão” e o “Mama Mia”. Treino uma vez por semana na aula e todos os dias em casa, nos tpc de Piano.

Madalena – O grande momento foi quando o meu irmão nasceu, em Novembro! Aprendi que os bebés gostam muito de festinhas, que às vezes tentam imitar-nos e que são muito fofinhos. No dia dos Namorados, como eu estava doente, e eu fiz um cartaz enorme a dizer: “Para os melhores Pais do mundo! Pus muitos corações e  jantamos à luz das velas!

Imagem: Oficina de Escrita

Joana – O Aniversário da minha irmã que fez 12 anos e está no 7º ano: a Carlota! E houve uma festa de Sushi!

Maria – Eu perdi um medo! No dia de S. Valentim, dei uma rosa à minha Mãe e um coração com uma mensagem para todos: uma mensagem longa!

Peony in a peony

Creative Commons License bluesbby via Compfight

     Francisca – A minha irmã vai ter uma menina em Junho! No verão e no Natal, omeu irmão e a minha irmã vêm sempre cá!

Os Pequenos Visitantes da Oficina – 3º Ano

O Menino Que Não Conseguia Sonhar

Imagem: Alda Facebook

    Mais uma antiga e muito querida aluna do nosso Colégio vem partilhar com todos nós a beleza  de uma mensagem que traz consigo uma força de transformação.

     Sofia Ferreira da Costa anuncia o lançamento de um livro diferente, dedicado ao público mais pequenino e, por isso, também, o mais sensível: se, por um lado, precisa da nossa proteção dedicada, também está totalmente  aberto  a uma esperança mais generosa.  

     Saudamos, com imensa alegria, este triunfo nascente, gerado no encontro do amor inteligente pela infância com  a invenção viva que lhe transmite a liberdade.

OE

Advento, uma Expectativa

Creative Commons License Urban Explorer Hamburg via Compfight

    Como se pode modular o dom subtil da expectativa, neste Advento?

    Pelo silêncio, primeiro, cessando o rumorejar dos pensamentos, o vaivém das rotinas em casa…

    O silêncio leva tudo mais longe sem nós, e depois vem-nos buscar; quando chegamos lá, tudo foi transformado: a substância das coisas é, então, o próprio mistério de serem.

    Pela quietude, em seguida: um não-agir que é  próprio das guaritas abrigadas do vento, mas com ampla visão se encostarmos a testa às seteiras. Na harmonia da ordem, deixar cair o que não é essencial e cumprir o dever doce de sentar-se.

    Alerta, nas asas de uma outra música, sair da monótona desatenção de si para uma vigília inovadora; inclinar-se para os fins últimos sem tentar nomeá-los, sem intrusão: atender a um convite.

     Pela escrita, finalmente, que dá a mão ao pensamento para tirá-lo de casa, para roubá-lo ao vício do excessivo serviço da terra; a escrita tateia a textura do tempo, é perita em movimentar-se na noite, em cercar o inenarrável, em trazer para a realidade quotidiana a boa nova dos seus limites abertos.

     Pela união com os outros, para lá de tudo: a família e os amigos, a Comunidade CAD, as vítimas da violência, as multidões que fogem da guerra, os humildes do nosso contexto. Esta união é oferecida a todos: uma das possibilidades do Amor em que tantas vezes não reparamos.

OE

Sob o Signo das Párabolas

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Imagem: Kindness of mathcurv.com

           A palavra Parábola remete para uma figura geométrica cujo movimento curvilíneo ascende para o alto. Etimologicamente significa, na origem grega, lançar (ballein) para o lado (para).

     No contexto da espiritualidade, a palavra significa uma breve alegoria, onde se distingue, por assim dizer, “um corpo” – conjunto de elementos familiares à nossa experiência concreta – e ainda “uma alma”: uma sequência de ideias paralelas às primeiras, que se entrelaçam num plano superior e que induzem uma alteração na vida daquele que escuta.

     Os relatos originais dos Evangelhos começaram por ser folhas volantes, passando clandestinamente entre as comunidades recém-nascidas. Nelas ficaram consignadas esta mão-cheia de histórias pequeninas com o nome de Parábolas.

     Tão inocentes que qualquer criança as pode recontar, elas induzem, no entanto, um dinamismo transformador no íntimo daqueles que as escutam. Pretendem realizar algo de inédito neles, atraindo-os da segurança humana onde tendem a instalar-se, para o seu inaudito impulso ascendente.

     Contudo, o dispositivo que se despoletou na escuta da Parábola permanece oculto e indisponível ao nosso controlo. Por isso, ela não se esgota numa interpretação única, e pode sempre libertar a energia de um sentido novo.

    Sob o signo das Parábolas, alunos e educadores do CAD, neste ano recém-nascido, somos assim confiados uns aos outros, levados na aventura da  Inovação.

OE

O Banquete dos Pobres

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Imagem: Gentillesse de  L’Actualité de Béthanie

    Esta parábola do Reino fala-nos de uma imensa festa  que os primeiros convidados recusaram mas que foi devidamente apreciada pelos sem-abrigo, doentes e desempregados.

     Ela foi ocasião de escuta e de partilha para o nosso Grupo de educadores, à sombra dos pinheiros do Seminário Espiritano, no prelúdio do novo ano letivo: em primeiro lugar, comentámos diversos sentidos aparentes na história; em seguida tentamos escutar o seu eco em nossas vidas. 

   Para nós, sobressaiu o contexto de liberdade em que a breve narrativa se desenrolou: iniciativa desinteressada do Senhor da Festa, opção assumida sem coação, tanto por aqueles que recusaram como por aqueles que aceitaram.

    Em seguida, apreciamos a atitude de perseverança  de quem convida, não se deixando desanimar pelas primeiras recusas, bem como a atitude de humildade de quem aceita sabendo que não pode retribuir; as diversas recusas, por sua vez, expressavam um juízo de valor, segundo o qual o contexto que envolvia os convidados lhes parecia mais importante, ou a nova situação a que podiam aceder lhes parecia banal.

      Na nossa vida, quantas vezes não queremos abrir mão de aceitar um convite, porque estamos cansados ou não queremos afastar-nos das nossas tarefas. E, frequentemente, descobrimos, depois de termos ido, como a experiência foi enriquecedora e como o convívio com os outros nos encheu o coração.

     Também, por vezes, cumprimos um convite por fidelidade à palavra dada; para não desiludirmos os outros; para não deixarmos um lugar vazio, sem motivo, no coração da festa.

     As diferentes interpretações que escutamos desta mesma Parábola também ampliaram o nosso horizonte: numa abordadgem superficial, ela pode parecer bem conhecida, mas na partilha testemunhamos como se libertam novos sentidos.

     Esta Parábola, com as diferentes interpretações que a acompanharam naquela manhã, exigiram de nós a difícil atitude de “parar”, para que pudessem ser escutadas e contempladas.

     Há pessoas, em particular entre os mais jovens, que não têm consciência desta necessidade invisível de construir e descobrir sentido. Com esta Parábola, somos também convidados a fazer pressentir a estas pessoas – como os nossos alunos –  este desejo oculto e poderoso.

    Ao longo do ano, com o novo tema “Deixa-te surpreender…” podemos abordar esta questão do sentido que se esconde na Palavra? Talvez também oferecendo-lhes espaços e momentos para se escutarem a si mesmos; naquele sentido em que Stº Agostinho definia a oração:

” – O que é a Oração? É o grito do teu desejo.” 

OE

O Natal de MARIA

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Imagem: Wikipedia – Public Domain Author: Giotto

     O Tema deste ano, no nosso Colégio, é: “Deixa-te Surpreender por esta História”. Com a Festa de hoje, que celebra o nascimento da Mãe de Jesus, podemos deixar-nos surpreender, pois, na fé cristã, relacionamo-nos, em geral, com a pessoa de Maria na sua função adulta, como Mãe de Jesus ou como nossa Mãe num sentido espiritual, mas não menos afetivo.

     Raramente pensamos a Mãe de Deus como uma bebé, que nasceu como nós, enchendo também de alegria o coração de seus pais.

     A data deste aniversário não ficou inscrita em nenhum documento histórico, de modo que nos resta apenas a força viva da Tradição, apontando já desde o século VII,  para este dia, 8 de Setembro, como o tempo apropriado para a celebração.

      Esta abordagem surpreendente da pessoa da Virgem Maria, que hoje veneramos na contingência  radiosa do seu próprio nascimento, é insuperavelmente interpretada nas palavras que Georges Bernanos (1) coloca na boca de uma personagem:

    ” – Ela é nossa mãe, já se sabe. Ela é a mãe do género humano, a nova Eva. Mas é também a sua filha. O mundo antigo, o doloroso mundo, o mundo de antes da Graça embalou-a durante muito tempo sobre o seu coração desolado – durante séculos e séculos – na expetativa obscura, incompreensível, de uma virgem-mãe… Durante séculos e séculos, ele protegeu com as suas velhas mãos carregadas de crimes, as suas pesadas mãos, a menina maravilhosa. Uma menina pequenina, esta rainha dos Anjos! E ela permaneceu assim, não o esqueças!

[…]

    O olhar da Virgem é o único olhar verdadeiramente infantil, o único verdadeiro olhar de criança que jamais se pousou sobre a nossa vergonha e a nossa desgraça. Para rezar-lhe bem é preciso sentir este seu olhar de terna compaixão, de dolorosa surpresa, de não sei que outro sentimento inexprimível, que a torna mais jovem que o pecado, mais jovem do que a própria raça de onde surgiu, e, que, embora seja Mãe por Graça, Mãe das graças, permanece a filha mais nova de todo o Género Humano.” 

         (1) “Diário de um Pároco de Aldeia” – George Bernanos

OE

Em Ouro e Azul

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Dedicado à Prof. Paula X no seu aniversário

 

Em Ouro e Azul, Deus cria o mundo

Em ouro e azul pintas o dia

Mas Deus esconde lá no fundo

O Seu segredo da Alegria

Se tu desenhas o que é

Celebras a Realidade

Se o fazes também com fé

Ela se torna mais verdade

Pois cada coisa está à espera

Para ser escrita ou desenhada

E cada qual, na sua esfera,

Passa a ser mais e mais amada

Tudo o que existe pulsa em nós

Ardendo em palavras vivas

Se as escreves com a tua voz,

Elas deixam de estar cativas

O manancial que jorra em ti

Traz as formas do que há-de ser

Se as desenhares, vêm a si

E há mais sentido a acontecer

O que desenhas torna mais leve,

Leva mais longe, traz mais à fonte

As coisas presas a um tempo breve

E solta-as, livres, noutro horizonte

Acendes vida com a palavra

Trazes à luz com traço e cor

Assim por tuas mãos Deus lavra

Abre, no Ser, sulcos de Amor

De azul e ouro é o Seu mundo

Que tu ajudas a transformar

O ouro é puro, o azul, profundo

Quando mergulhas no Seu Olhar

OE

Vivam as Nossas Mães!

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Creative Commons License claudia gabriela marques vieira via Compfight

    Hoje celebramos a maravilha das Mães. Um deslumbramento para o coração dos filhos, um sobressalto sempre inédito de gratidão, uma alegria de nascente que nos irriga a vida e, neste dia em especial, jorra à superfície num infinito “Obrigado” que se exprime de mil formas pelo mundo inteiro.

     Em particular, celebramos as Mães que enchem o nosso Colégio de alunos preciosos, que inspiram os risos e as canções que se entrelaçam nas amizades de Escola, que acolhem e encorajam, sempre de novo, os estudantes de regresso a casa, para coroarem mais uma jornada à sombra do seu cuidado.

   Celebramos as Mães que ajudam a tecer a vida dos filhos no invisível, entrelaçando o amparo das tarefas diárias com a visão de outro horizonte para onde lhes orientam o ímpeto. Assim como participaram no mistério da origem, assim tomam parte na aventura do fim, aparelhando a coragem dos filhos para assumir a travessia da vida na plenitude do máximo sentido.

OE

Peripécias da Páscoa

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   Imagem:Gentileza de  Aju-a-ver-o-parque

     Nas férias da Páscoa eu fui para o meu ATL: é muito divertido e um dos dias meus favoritos foi quando visitamos o Parque Marechal Carmona, em Cascais, para fazer uma “Caça aos Ovos”.

     Dividimo-nos em equipas e tínhamos de encontrar ovos e coelhos pequeninos. A equipa que conseguisse encontrar mais, ganhava. A minha equipa ficou em 2º lugar. Tínhamos muitos prémios para escolher, mas cada pessoa da equipa tirava um brinde. Eu tirei dois bilhetes grátis para o Cinema.

     Como no fim ainda sobraram brindes, quem quisesse, tirava mais. Eu tirei imensos, como: uma agenda, um estojo, lápis, coelhos grandes da Páscoa e muito mais!

     Mas antes de irmos para o Parque Marechal Carmona, estivemos a pintar uns ovos sem clara e sem gema lá dentro. Quando chegamos ao Parque, a Grandvision tinha estado a observar os nossos ovos e mandou-nos fazer pares. Eu fiquei com a minha prima para dividirmos o nosso brinde, que foi um kit de Ciências! Eu adorei este dia!

    Também gostei de 6ª feira: nós fizemos um lanche de Páscoa no meu ATL, com os avós, pais e amigos. Apresentamos uma dança que tínhamos treindo nas aulas de dança que tínhamos tido ao longo da semana. Ainda apresentamos um Teatro em que fui eu quem teve a ideia: o nome da história era “O Macaco de Rabo Cortado”.

     Eu fiz de Professora, fizemos uma música, eu adorei! Espero que tenham tido umas férias tão felizes como as minhas!

Madalena C, 6A

Entrevista a uma Jovem Ginasta

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – O que aprecia mais nesta actividade artística?

MC – A beleza das danças, dos exercícios que fazemos com os aparelhos.

OE – Há quanto tempo treina e com que regularidade?

MC – Treino há um ano e cerca de cinco meses. Treino duas vezes por semana, das seis ás sete. Antes de qualquer Festa treinamos toda a semana das seis às sete.

OE – Está neste momento a preparar a Festa do CAD com a sua equipa. Fale-nos um pouco des

MC – Gosto muito da coreografia. Já conseguimos coordenar os movimentos. Ainda há uma menina que canta alto e distrai-nos. Vamos dançar durante cerca de 10 minutos; primeiro há um discurso das Diretoras, entramos a seguir ao 5º ano, por volta das 21 50.

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – Qual é a música escolhida?

A música “É preciso perder para depois ganhar”, pois esse é o refrão.

OE – Quais as principais figuras que vão apresentar?

MC – Entramos a descer as escadas, com uma maça.

Nesta coreografia fazemos a onda, a gazela, flexão atrás, e pé à cabeça.

OE – Como vão vestidas?

Vamos de branco e preto, com Leggings pretas, uma camisola de alças branca por dentro e uma camisa branca. Há uma parte em que desapertamos os botões e corremos com as camisas a esvoaçar.

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – Que qualidades aprecia na sua prof?

MC – A professora Carla parece uma mãe para nós. Quando faltamos, fica muito preocupada; é muito brincalhona a ensinar, inventa sempre jogos, mas quando é preciso também sabe ralhar. Faz anos este mês!

OE – Em que é que a ginástica rítmica a tem ajudado a crescer como adolescente?

MC – Raramente brincava com os rapazes e agora brinco mais, porque eles gostam de nos ver e de brincar connosco.

OE – Quais os seus Projetos na prática desta modalidade artística de desporto?

MC – Espero chegar ao nível de competição; se não chegar, passo para a modalidade de ginástica acrobática, no Dramático.

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – Poderá expressar-nos em palavras o que vive quando dança?

MC -Quando danço, apetece-me cada vez dançar mais, sinto-me esplêndida, parece que estou a voar, acredito mais facilmente em mim própria, confio mais intensamente no futuro.

Madalena C, 6A

O Duarte Nasceu!

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Jonnie Andersen via Compfight

     O Duarte nasceu na semana passada: ele é super fofinho; ele é um pouco alto, nasceu com 3 kilos, ele já abre os olhos que parecem estrelas cadentes caídas do céu. Ele ainda não tem cabelo, mas quando tiver, vai derreter as miúdas todas da escola e por todos os sítios por onde passar, elas vão ficar de boca aberta!

     Ele é bonito, mas quanto mais velho, melhor tem a noção do que faz.

     Conselhos, Mano: sempre que vires uma menina gira, vai falar com ela e elogia-a. Sempre que tiveres um amigo, não o persigas para estar sempre contigo, senão ainda se vai afastar de ti. Partilha com ele coisas de que gostas e semeia boas trocas de palavras.

     Sê persistente, Mano!

Vasco L, 6C

A Festa da Comunidade Educativa

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     A nossa Festa anual concluiu-se hoje, ao longo do dia de Sábado, após o esplêndido Sarau de sexta feira – cuja filmagem pode ser seguida no próprio canal do CAD – num clima de contagiante alegria e de intenso convívio.

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Imagem: Artes Cad

    Um dos pontos altos da Festa foi a exposição “Mergulha, aqui é Fixe“,que recriava as profundezas do mar numa atmosfera feérica, sob o efeito de uma luz negra que transfigurava as cores radiantes dos seres marinhos. 

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Imagens:  ArtesCad 

     Um fluxo incessante de visitantes apreciou merecidamente esta joia da criatividade e do trabalho de equipa.     anemona

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Imagens: Artes Cad

     Na Sala de Nossa Senhora, além de um serviço de Bar e Refeições ligeiras, oferecia-se um sofisticado método de tatuagem não apenas inócuo, mas com desenhos requintados.

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     Jovens matemáticas adivinhavam números salteando dados mágicos. Poetas inspirados vendiam a sua récita e ofereciam abraços.

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     Uma cantora adolescente era acompanhada à guitarra enquanto uma Mãe mudava a fralda ao seu bebé.

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     Foi neste espaço que a nossa Biblioteca apresentou uma mini exposição de toda a riqueza imaginativa com que tem vindo a desafiar e a convidar à partilha criativa os seus jovens visitantes do 1º e 2º Ciclos.

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    Entre as várias atividades propostas, foi sem dúvida o enigma matemático “A Torre de Hanói” que mais cativou jovens e adultos.

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A Torre de Hanói – O Sucesso

      Quem poderia plasmar em palavras fiéis a maravilhosa exuberância de vida partilhada que foi hoje a Celebração  da nossa Comunidade?

Docinho da Biblioteca

Imagens: oferecidas á Oficina de Escrita

OE

Aqui Precisam de Nós – Campanha 2016

 

     Este ano, a Festa da Comunidade Educativa volta a reunir o melhor da sua criatividade e entusiasmo para celebrar a comunhão de vida de todos e cada um dos seus membros com uma finalidade solidária comum a todos os centros Amor de Deus e que sempre caracteriza as suas festas.     

     Este ano, é para as crianças do Maranhão, no nosso país irmão, que se voltam os nossos olhares e o nosso abraço amigo!

OE

O Terceiro Melhor Dia da Minha Vida

Ryan

Gwenael Piaser via Compfight

      Sexta-feira foi um dia muito importante para mim: tudo o que fazia era a última coisa antes de ser Tia pela segunda vez: tudo  era a última vez:

     O último dia na escola, almoço, tomar o  pequeno-almoço, ver a novela, dar festinhas aos meus cães, jantar…

      Depois das aulas fui para a explicação, por opção minha, das 4h20 às 7h 40, para estudar Ciências, porque no fim de semana não conseguia, por causa do melhor acontecimento do ano: o nascimento do meu sobrinho!

     Depois da explicação, fui buscar a minha irmã e a minha sobrinha mais velha que vai ficar lá em casa até ao dia seguinte. Jantamos e divertimo-nos muito. Só dizíamos que a minha sobrinha nem sabia o que lhe ia acontecer no dia seguinte.

    No sábado, acordamos todos por causa da minha sobrinha, às 8h 30 da manhã. Quando descemos, os meus pais foram para o hospital ter com a minha irmã.  

     Eu e as minhas irmãs ficamos em casa com a minha sobrinha. A minha irmã Mariana foi comprar enfeites a uma loja para fazer um presente ao meu sobrinho, enquanto eu tomava conta da minha sobrinha e as minhas duas irmãs faziam presentes. Eu fui andar com a minha sobrinha até à cozinha e, de repente, só se ouviram berros na sala a dizerem:  – Já nasceu! Já nasceu!

     E foram até à cozinha e fizemos uma grande festa com a Amélia, mas ela não se apercebeu lá muito bem do que tinha acontecido. passamos a manhã toda a fazer presentes para ele.

     Quando chegamos ao hospital, ele é a coisa mais querida do mundo! Tinha muito cabelo castanho escuro, olhos castanhos como amêndoas molhadas, as mãos eram muito pequeninas e frágeis, ainda estavam roxas ou encarnadas, porque o sangue ainda não estava a circular bem, as sobrancelhas ainda não se notavam bem, o nariz não era muito achatado como o da minha sobrinha, mas também era um bocadinho gordo, a boca era muito bem feita, de um encarnado vivo. Ele era maravilhoso!

     Era o primeiro homem da família: Eu estava um bocadinho assustada, porque não sabia cuidar de rapazes. Peguei logo nele, fui das primeiras pessoas, foi tão bom estar com um bebé pequeno no meu colo! Quando ele ia para a cama da minha irmã, eu ficava na cadeira ao lado, a dar-lhe festinhas na mão. Era tão bom, tão frágil!

     Eu adorei voltar a ter a sensação de um bebé ao colo!

Carlota C, 6C

Obrigada, Pai

      epic battle

amanda tipton via Compfight

       Pai,

     Sei que é dia do Pai e estou-lhe a escrever esta carta por isso e quero que saiba que gosto muito do Pai.

     O Pai ajuda-me muito no ténis e quero agradecer-lhe muito por isso. Eu gostava que o Pai começasse a jogar ténis, para fazer aqueles torneios de pares, entre filhos e pais, e – claro – para treinarmos juntos e, para mais tarde, dar-me dicas nos torneios.

     Ainda me lembro quando íamos, aos fins-de-semana, para as pistas de motocross com o Pai. Era muito giro.

     Nessa altura, nós estávamos muito com o Pai; eu gostava de, hoje em dia, fazer mais coisas como essa, consigo.

     Obrigada por ser como o Pai é, e por me ter ensinado a crescer, porque sem o Pai, não era a mesma pessoa.

     Nós os dois somos muito parecidos, tanto de feitio como fisicamente. O nosso feitio é sermos muito divertidos, determinados, nunca desistimos do que queremos realmente e somos generosos.

     Gosto muito de si. Obrigada por tudo.

Luisinha R de P, 8B

Sentimo-nos Únicos

   Flippy flips!!!

Creative Commons License Benson Kua via Compfight

     No Natal, eu adorei os presentes que me deram! Uma coisa que eu quero desde pequena , a minha irmã e a minha empregada, elas ofereceram-ma: peixes! Foi inesquecível!

     Adorei estar com a minha Família; para mim, o mais importante do Natal é estar com a Família: com a minha Família sinto-me bem, é o meu lar, dão-me carinho e, nessa altura, sentimo-nos únicos.

      E o fim de ano foi ainda melhor: os amigos dos meus pais foram todos lá para casa e levaram todos os filhos; nós todos jogamos às cartas, a parar e jogámos às escondidas, às apanhadas e depois ainda fizemos uma dança e mostramos aos adultos.

     Depois, fomos para a sala fazer a contagem decrescente e fomos comer passas e ver o fogo de artifício.

     Desejo que todas as famílias tenham celebrado juntas e que não lhes aconteça nada de mal.

Maria B, 5B

Como um Milagre

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Félix Bernet via Compfight

     Olá, eu chamo-me Maria e queria falar-vos do Natal.

     Eu e a minha família costumamos reunir-nos em casa dos meus avós. Nós fazemos um grande presépio e é muito giro quando comemos a ceia. Sabem porquê?

     É porque todos os Natais, a minha avó faz uma surpresa de Natal! Ela faz a árvore e eu ponho a estrela. Se vocês forem como eu, vão adorar celebrar ao pé da árvore: fica linda, quando nós pomos as luzes e abrimos os presentes: parece que é um milagre de Natal!

     Gosto de receber brinquedos, mas o mais giro é celebrar com a família, comer sonhos, conviver… é esse o verdadeiro espírito de Natal!

Maria S, 5C

Festas Mágicas

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Imagem: António Cordeiro

     A passagem de ano inesquecível, passei-a com os meus tios e pais,  em São Martinho, onde navegamos na Baía mansinha no iate do meu pai.

     Estivemos a assistir a um concerto e depois a minha mãe e tia puseram smarties dentro dos copos e bebemos Champomix. Quando tocaram as 12 badaladas, comecei a comer os smarties e pedi doze desejos.

     Só posso dizer um: pedi que a minha avó ficasse melhor. Ela fez tratamentos no Porto e sente-se um bocadinho mais bem disposta.

     Fiz dois Natais, um em casa da Avó Zé e outro em casa da Avó Ana. Rimo-nos quando a minha avó estava a pôr a mão dentro do perú e sai de lá de dentro uma  coisa que ainda vamos descobrir o que é. A minha prenda favorita foi a máquina de costura e a outra foi um peluche gigante dos Minions.

Maria M, 5B

O Meu Natal Especial

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Creative Commons License Rick Payette via Compfight

     O meu Natal foi no Brasil: ficamos numa casa muito gira; tinha a piscina no meio da casa e a praia à frente.

     A minha Mãe não casou nessa casa, foi numa mais gira. O casamento foi no jardim que era muito grande e tinha imensas flores.

     A minha Mãe ficou muito nervosa e o meu padrasto. Quando a minha Mãe estava quase a entrar, pediu para ir falar com o padre.

     Como era eu que ia entrar com a minha Mãe, porque o pai da minha Mãe já morreu, os organizadores tiveram de explicar-me tudo. Quando eu ia a entrar, como a minha Mãe estava muito nervosa, ia-me esmagando a mão.

     Era muito estranho: os organizadores estavam-me sempre a filmar. Quando eu entreguei a minha Mãe, ela deu-me um beijinho e eu fiquei com a marca de batom.

     Quando o padre ditou as palavras e a minha Mãe repetiu, a minha irmã Luisinha chorou de alegria. A seguir, os seis filhos leram uma frase cada um. A minha era:

Pela Mãe e pelo Tio João Pedro,

para que continuem sempre juntos e nos ajudem a crescer em Família,

oremos ao Senhor.”

João P, 5A

Momentos Inesquecíveis

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   Imagem: Vela Latina

      O fim do ano foi muito engraçado e bonito.

     Eu passei-o na Vela Latina, em Belém, perto de Lisboa, com os meus vizinhos e alguns amigos do meu pai. Nós jantamos carne de vaca e batatas fritas. Quando foi meia-noite, fomos lá para fora todos ver o fogo de artifício: comeram todos 12 passas – eu não, porque não gosto, então comi 12 uvas.

     Quando já tinha passado a meia noite, eu e os meus amigos fomos jogar uns jogos que tínhamos recebido no Natal. Ficamos lá até às duas da manhã, a jogar. Depois, cada um foi para sua casa. Eu só me consegui deitar às três e meia da manhã, porque ficamos a ver televisão. Assim se passou o meu Ano Novo.

    E desejo a todos um bom Ano Novo e que neste ano de 2016 aceitem os vossos desafios, principalmente que já não tenham medo de nada.

Esperança M, 5A

Natal que Eu Amei

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     Imagem: Official  Furby Wiki

    As minhas férias de Natal foram muito giras: tive umas partes boas e umas partes más.

     Fui ao Shopping com a minha melhor amiga, onde compramos muitas roupas iguais. Passei metade do meu tempo com a minha melhor amiga e com a irmã dela. Para além da brincadeira com ela, tive explicações com ela: nós ríamos tanto!

     O meu Natal, no dia 25 de Dezembro, estive com as minhas famílias que eu adoro tanto e por quem também tenho muita admiração.

    Os meus presentes foram muito bons, mas não recebi qauilo que eu queria mesmo: era um Furby boom!

     O Ano Novo foi giro, estive com a pessoa de quem eu gosto muito e admiro – é o meu Pai.

     As minhas expectativas para este ano de 2016 são ter boas notas, ter um Furby Boom, e continuar a fazer as coisas que eu amo, e espero melhorar cada vez mais:  cantar como o meu pai, que canta muito, e na ginástica rítmica, ser uma profissional como a minha professora Carla Roque.

     Estou muito preocupada porque a minha Mãe caiu e partiu o ombro. Como voto de Ano Novo, espero que ela não seja operada, que fique melhor rápido e  continue com a sua vida feliz, e contente com as suas filhas.

Sara M, 6C

Ano Novo 2016

vasco_setubalImagem: Ano Novo em Setúbal

     Na passagem de ano vi muito fogo de artifício, foi muito bonito! Eu nunca tinha ido para a cama à uma da manhã, foi o melhor dia do ano!

     Fui a Tróia ver o fogo e também conseguia ver o de Setúbal. Via tantos fogos, eram tão giros, fiquei de boca aberta!

     Comi dez passas; para cada passa, devia pedir um desejo, mas só pedi três. Também pedi que o mundo ficasse melhor.

Vasco L, 6C

A Minha Passagem de Ano

     Bolo com ganache de chocolate

Flor (Como Faz) via Compfight

     A minha passagem de ano foi inesquecível! Passei o ano com os meus pais e amigos que me rodeiam. Às vezes não estamos muito tempo com eles e, no fim do ano, reencontramo-nos outra vez. Passei-a em dois sítios: parecia que estava no luar, porque abri a garrafa de champomy à meia-noite. 

     Dançamos, cantamos, com os microfones de Caraoque e fizemos coisas que ninguém se lembra de fazer: contávamos anedotas, íamos saltar para o trampolim lá no jardim, atirávamos água uns aos outros, pois havia uma piscina; tínhamos um bolo de chocolate delicioso que, sempre que passávamos pela mesa, tirávamos um bocadinho.

     Na mesa havia imensas entradas, como tostinhas, presunto, queijo de cabra… Ao jantar já ninguém tinha fome, mas comemos lasanha do Lidl, que é de chorar por mais. Também havia arroz de pato, mas eu não comi, era só para os mais velhos. Depois, para a sobremesa, havia Baba de Camelo, mas eu não gosto porque é muito doce; Molotof, mousse de Óreo, essa sim, deliciosa.

     Este ano gostaria de alcançar alguns objetivos, como passar nos exames, ter melhores notas e que neste ano não haja tanta crise. Ano Novo, Vida Nova para toda a gente!

Mafalda A, 6B

O Meu Natal

 Christmas Tree

Stephen Butler via Compfight    

     O meu Natal foi diferente de todos os outros, foi especial!

     Passei a meia-noite em casa da minha tia com os meus primos que não via desde bebé, porque foram viver para o Brasil. A minha tia e o meu tio fizeram muita comida: bacalhau, peru, e muitas sobremesas boas.

     Às onze da noite, fomos à missa do galo e, mais tarde, abrimos as prendas: eram tantas das minhas tias, da minha avó e do meu amigo secreto! Passadas umas horas, fomos para minha casa e dormimos.

     De manhã, fui acordar as minhas irmãs e os meus pais e fomos á sala: abrimos as prendas dos meus pais e adoramos todas! A Matilda recebeu ténis, sabonetes… eu recebi ténis, botas e livros e a Maria João, ténis, jogos e puzles! Foi tão divertido, adoramos!

     Uns dias depois, fomos para a nossa casa na Serra da Estrela, com uns amigos da minha mãe e passamos lá o Ano Novo. Quando foi meia-noite, comemos as passas e pedimos muitos desejos. Depois, ouvimos um barulho: era fogo de artifício. Foi uma experiência mágica, foi muito divertido!

     As festas existem para festejar quando há algo bom;  para conviver e para estar ou com os amigos ou com a família.

Madalena M, 5A

O Presente Mais Fabuloso

mariana_all_stars_3Imagem: Oficina de Escrita

     O presente mais fabuloso que recebi neste Natal foi uns super stars que são uns sapatos da marca Adidas. Eu queria uns brancos com riscas preta, mas estes ja estavam esgotados em todos os “shoppings” em que fui à procura, mas, em vez desses, recebi brancos com duas riscas azuis escuras e entre elas, uma risca encarnada.  

         Festejei a passagem de ano em casa de uns amigos dos meus pais que também tinham uma filha da minha idade. Nós as duas e mais meninos estávamos a brincar e, quando faltavam seis minutos para a meia-noite, fomos lá para cima onde estavam os adultos.

     Passados uns minutos, começamos a contagem decrescente e, quando chegou ao 0, só vi champanhe e champomy a voarem! Foi giríssimo! De seguida, bebi o champomy, comi 12 passas e, em cada uma, pedi um desejo. Um deles foi que os terroristas se transformassem em pessoas boas, “ajudadoras”… mas pronto.

     Olhei para o céu, vi quatro fogos de artifício! Depois continuei a divertir-me até às quatro da manhã. E este foi o meu excelentíssimo final de ano.

Happy 2016

Mariana S, 6C

Aquela Explosão Fascinante

Inauguração da Árvore de Natal da Lagoa

Creative Commons License Rodrigo Soldon 2 via Compfight

     Este Natal foi especial: deram-me muitos presentes, como por exemplo, uma mochila, um vale da Fnac, que já troquei por um jogo, um skate para eu andar nos jardins do Estoril, o equipamento de vela e, o que foi “Top”, uma viagem à Austrália!

     Eu passei o ano no jardim do Estoril, onde ia haver foguetes.. Os meus pais, eu, uns amigos deles e a sua filha, levamos o Champix para festejar à meia-noite.

    É fascinante aquela explosão que há no ar durante uns segundos! Diversos pontinhos luminosos que parecem estrelas. Forma-se um círculo de cores que vão rapidíssimo para o ar. E há uma sintonia entre essas cores, as formas e o barulho – que parece de balas – e a movimentação de luzes andantes!

     No jantar, estavam todos contentes e com muita alegria para nos prepararmos para 2016. E como sempre, veio a música.

    Eu desejo um óptimo 2016 a todo o Mundo. E que não haja tantas guerras. Que todos ultrapassemos os nossos problemas. E, para os momentos mais tristes, devemos pensar que somos fortes e prepararmo-nos para o que pode vir aí.

     Devemos pensar que se os outros podem ultrapassar, nós também somos capazes de ultrapassar.

     Não deitemos nunca abaixo o outro, sejamos positivos e pensemos que, se formos amigos, vamos tornar os outros mais fortes.

Tomás G, 6C

Passagem de Ano 2015 – 2016

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Brian Wu via Compfight

     A passagem de ano foi muito gira e divertida! Eu passei-a em casa do meu pai, com a namorada dele, a Marta e a Filipa. O ambiente era muito bom, só havia música, canções, filmes…

     O jantar foi peru com batatas, salada e muitas bebidas. O fogo de artifício foi muito giro: o Palácio da Pena estava iluminado, o Castelo dos Mouros estava a mudar de cor, foi lindo! Havia muitos bolos e sobremesas, eram ótimas!

     Um desejo que pedi foi: ir viver para o Dubai… O tema da sala era “A Tenda de Bryan” – um filme interessante e cómico em que Bryan finge ser Deus.

     Desejo um Bom Ano, em especial para os Chineses e os outros Asiáticos, e para os habitantes do Dubai, que hão de ver-me lá.

Carolina S-C

O Meu Ano Novo

     Happy New Year

Creative Commons License frankieleon via Compfight

     No dia 31 de Dezembro foram alguns dos meus familiares a minha casa. Estávamos todos na sala de jantar, a falar e a contar histórias super engraçadas. Quando eram 10 para a meia-noite, começamos a descongelar o champanhe e a tirar os objetos com que fazíamos barulho.

    Quando já era 11h e 58/59 s, começamos a preparar os copos com o champanhe e as passas. As pessoas, ou quem não gostava, como era o meu caso, podia comer uvas.

     O meu pai foi para a sala ver a contagem na televisão e começou: 10.09, 08, 07, 06, 06, 05, 04, 03, 02, 01, e 000000! Gritámos e fizemos imenso barulho a dizer “Feliz Ano Novo”. Quando finalmente, nos calamos todos, a minha sobrinha começou a chorar.

     Só me faltava pedir um desejo: disse que me tinha esquecido em voz alta e o namorado da minha irmã reparou que se tinha esquecido de pedir todos os desejos!

     Depois disto tudo começamos a conversar e mais tarde fomos cantar no Karaoke. Foi de chorara a rir. Ficamos até às cinco e trinta da manhã!

Carlota C, 6C

O Que é o Espírito de Natal

The Star of Bethlehem by Edward Burne-Jones

Birmingham Museum and Art Gallery via Compfight

     O Espírito de Natal consiste em alegria e reunião familiar… mas não como muitos pensam, que é só presentes e dizer “obrigado, sou o mais feliz do mundo!” Mas estão errados.

     O Natal é dar beijos carinhosos e comer intermináveis jantares; é fazer corridas à volta do sofá, contar momentos passados e presentes; é fazer piadas e os outros rirem à gargalhada, é chorar de sentir-se comovido por estar com alguém que veio de longe; é jogar futebol, jogar monopólio e trocar piadas entre todos.

    E o mais importante: é dar uma família a quem precisa e dar-lhe amor, carinho.

    O Natal é amar o próximo e perdoá-lo; também é dar beijos e abraçar a todos.

Afonso C, 6A

A Quadra de Natal

 Sand Nativity

Vetto via Compfight

     O Natal não cansa porque recebemos presentes, estamos com a família e estamos a celebrar o Nascimento de Jesus.

     O Natal consiste em estarmos com a família e com quem gostamos. O Natal é também enfeitar a árvore e recebermos presentes inesquecíveis. A minha comida preferida no Natal e bacalhau.

    As prendas inesquecíveis que já recebi foram o “Diário de um Banana”, “The Walking Dead” e “Phineas and Ferb”; a prenda que eu mais gostaria de receber é o Fifa 16.

     Para ajudar as pessoas que precisam, além de desejar que tenham saúde, devemos fazer com que tenham comida, em especial agora.

    Desejo um bom Natal e feliz Ano Novo à minha família e aos amigos e espero que gostem das prendas

Manuel N, 6A

Brinde aos Amigos

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alanak via Compfight

    Tenho dois melhores amigos, mas aquele com quem gosto mais de estar é o Pedro G: ele gosta de muitas coisas como eu, por exemplo, Parkour, de brincar e não gostamos de estudar!

     Ele é muito fixe e engraçado, diz muitas piadas. De vez em quando zangamo-nos, mas depois, parece que do nada, voltamos a ser amigos. Há pessoas que não veem as suas qualidades, mas é porque não o conhecem; eu também sou assim, só mostro as minhas qualidades quando me sinto mais próximo das pessoas.

      Eu gostaria que continuássemos a ser amigos até crescermos e podermos ir beber uma cerveja ou um gim tónico, até podermos passar o Natal juntos, primeiro com as nossas namoradas e depois com as nossas famílias.

     Gostaria de dizer a toda a gente que aproveitem os seus bons momentos com os melhores amigos.

     E agora aqui fica o meu brinde aos melhores amigos, neste Natal!

João R, 7B

O Natal na MInha Vida

The Nativity

Creative Commons License MoToMo via Compfight

     O Natal é muito importante, porque estamos com a nossa Família. O Natal pode ser uma oportunidade boa, porque estamos com aqueles que nós gostamos.

     O Natal pode ser celebrado a comer bolo-rei, passas e muitas mais delícias; quando celebramos o Natal, recebemos prendas; eu gosto quando festejamos todos, até com o meu cão. Quando estamos a festejar, tudo fica melhor: a vida e os nossos sentimentos.

     A árvore de Natal está enfeitada com bolas de cores variadas, brilhantes e fitas vermelhas e prateadas; no presépio, o Menino Jesus e a Mãe, chamada Maria, são os mais importantes, porque eles é que fizeram tudo.

     A nossa vida reluz no espírito natalício; na quadra de Natal, eu queria Jesus.

Mariana C, 5A

A Melhor Festa do Mundo!

     Shepherds 05

Creative Commons License Waiting For The Word via Compfight

     O Natal é uma época muito importante, porque é uma forma linda de festejar o nascimento de Jesus Cristo.

    A minha Família adora o Natal, porque somos católicos e fazemos festas no dia de Natal. A minha casa está toda enfeitada, muito engraçada.

     Tem uma árvore de Natal com muitos bonecos, bolas e uma estrela lá no alto, muito bonita, como todas as outras, amarela e com brilhantes.

     Também existe um presépio, com uma feirinha antiga: uma ponte em que, por cima, está um rebanho (conjunto de ovelhas) e todos os outros animais; e para o presépio não ser igual aos outros, mas sim diferente, tem uma figurinha atrás de um arbusto, a fazer cocó! E o mais bonito é a Casa Sagrada, no centro.

    Agora vem a parte engraçada: no dia 24 vou para casa da minha avó materna, com os meus 16 primos, tios e avós… Depois, no dia 25, vou para casa da avó paterna, com os meus 16 primos, tios e avós…

     Este Natal, vou pedir um Skip it conta voltas; um exe para a prancha de Surf, da “Semente Nova”; um jogo, roupa da “Antimilk“; sapatos novos para a escola, sapatos para caminhar e botinhas de Surf. Em casa do meu avô materno ainda recebo 10 euros; ele era um toureiro muito conhecido – Amadeu dos Anjos – e teve de se reformar; agora vive no paddock da Praia Grande.

     Todas estas maravilhas se passam no meu Natal.

Esperança M, 5A

Natal no Jubileu da Misericórdia

jubileu_misericordiaImagem: Amiens Catholique fr      

     Ó Deus amável dos vivos, Ó Deus imparável, gerador de vida, transmissor de vidas, inventor de uma Vida diferente…

     Em Ti repousa a salvo o passado das ternuras invisíveis que alimenta o coração dos pequeninos. Em Ti as noites das mães debruçadas sobre o berço.  Em Ti a sua alegria pelo nascimento. Em Ti, pulsa, redimido e vivo o mais precioso bem da Terra, que é o carinho entre seres humanos, o seu amor subitamente desarmado e gratuito, o seu estremecer de cuidado uns pelos outros.

     Algo que nos inunda de sentido as veias da existência; que é em nós mais que imagem Tua, é já a longínqua cintilação da semelhança perdida, pela qual nos tornamos o Teu próximo caído no chão do Teu caminho real, prontos a deixar-nos tomar nos Teus braços e a aceitar o bálsamo sobre as profundas feridas; porque reconhecemos na Tua solicitude redentora o indizível amor que dançava sem condições nos olhos da nossa mãe.

O. E.

Natal Magnífico

MERRY CHRISTMAS !!!

-Reji via Compfight

     O Natal é sempre magnífico: pode ser a “tricentésima” vez que é Natal, mas o Natal não nos cansa. Já na rádio se começam a ouvir as canções, já se vê toda a gente com a árvore de Natal em casa, já se comem os chocolatinhos do calendário, até já se sabe o que vai ser o jantar de Natal!

     Mas o que gosto mais é mesmo a União e a Paz. O Natal é para todos e não é só para pedir presentes, mas também para simbolizar o nascimento de Deus.

    Mas  sabem que todos os textos de Natal têm uma mensagem, a minha é simples e tem muito valor: é a SOLIDARIEDADE.

     Como sabemos, há equipas que ajudam os mais pobres e não podemos deixar essas equipas falirem, devemos contribuir para ajudar – até pode ser com um euro, as equipas ficam contentes.

     Por exemplo, a AJU ajuda famílias: é importante dar apoio aos idosos, às crianças da nossa zona, e às mães que não têm dinheiro para cuidar dos bebés. Acho que todos nós podemos dar um pouco, não só poupar dinheiro para dar, mas também oferecer voluntariado e amor.

Tomás G, 6C

Finalmente, o Natal!

Take in your love, and then let me alone.

harold.lloyd via Compfight 

 Mais um ano que passa:

Já se ouvem além os sinos….

Comemos nozes e passas

Damos prendas aos meninos.

E aos cãezinhos também

Que são gente como nós

E todos fazem o bem,

Tanto os pais como os avós.

A Árvore sobre um sopé:

A mãe ficou entalada,

O pai magoou-se no pé,

Mas deu-lhe uma traulitada!

 

Verde e gigante, uma estrela

Fica lá em cima a brilhar,

Bolas vermelhas e belas,

 Luzinhas a cintilar!

Mas aos cães, muita atenção:

Que estão sempre a circular,

E à árvore, um encontrão

Bem a pode derrubar!

Prá equipa do Clube Naval

 Vendi rifas – quase cem!

 – Ganhe um cabaz de Natal

E o lucro é pra nosso bem.

 

Logo a seguir ao Natal,

Regatas a decorrer,

Vem um grande vendaval,

Mas – claro – sempre a vencer!

Tomás G, 6C

 (colaboração de OE)

Este Natal

   

Kevin Celedón via Compfight

      O meu presépio é uma casinha pequenina com duas varandinhas para os animais: a vaca e o burro. Os três Reis Magos vêm oferecer o ouro, o incenso e a mirra.

      Sou eu que ponho a estrela prateada com buraquinhos, com a cabeça de um anjo no meio, lá no topo da árvore. Um presente inesquecível que recebi foi um livro para pintar que eu adorava quando era pequenina.

    Este Natal queria muito que as minhas duas avós ficassem melhores. Na nossa Turma, estamos a pôr alimentos numa caixa para uma família com dois filhos de oito e doze anos. Nos escuteiros, fomos dar sacos para a recolha do Banco Alimentar, em Alvide, no Pingo Doce.

Maria B, 5B

Viver o Amor

    Christmas 2013 - Nokia Lumia 1020 - Christmas Angel Decoration

TempusVolat via Compfight 

     A minha tia fez um presépio com madeira e com plantas: é muito grande, tem umas mini boxes para pôr os cavalos. Umas portas abrem-se e vê-se Maria, José e Jesus. Está um anjinho, lá em cima, a espreitar; os Reis Magos e os pastores estão cá fora.

      Por baixo da árvore pomos os presentes; só consigo espreitar o do meu irmão que não sabe embrulhar bem. Adorei um presente em que fomos dormir ao Zoo Marine.

      Este Natal, espero muito que a minha avó fique melhor. Ela costuma fazer uma mousse ou baba de camelo para a sobremesa de Natal. A avó Zé vem sempre no Natal. Gostamos de ouvir a música de Adèle: “The only Christmas gift I want is you”. A minha avó tem um trenó com renas e um Pai Natal gigante. É muito giro ver a minha irmã de quatro anos ao pé dele, a ligar os botões que fazem “Oh Oh Oh”. Dentro do saco do Pai Natal, a minha avó esconde uma prenda: a Rosarinho descobre-a e fica muito feliz.

     Na festa da escola vamos fazer uma troca de presentes e vamos jogar, fazer um piquenique e festejar o Natal. Para mim, o Natal é o nascimento de Jesus, estar com a minha família e viver o Amor.

Maria M, 5B

Uma Festa Extraordinária

     Seasons Greetings to all my Flickr Friends!

Ross Pollack via Compfight

     O Natal é um momento muito especial, porque as pessoas têm liberdade de escrever cartas ao Pai Natal, aos amigos…

     Muita gente, no Natal, enfeita as suas casas com bonecos de neve, fora de casa, quando têm gelo, lâmpadas de várias cores a piscar à volta da casa e, dentro, a rodear a árvore de natal e estrelinhas amarelas a brilhar.

     No Natal, há quem faça viagens, eu faço todos os anos  e gosto mais ou menos, porque  faço sempre três viagens por ano: ao Irão  e aos Estados Unidos, depois mais um local que eu escolho.

     Há quem acredite que o Pai Natal, com as suas renas que puxam um trenó, entrega as suas prendas aos miúdos de todo o mundo.

     Nas férias de natal, em muitos países, neva muito e todos vão a correr brincar: batalhas de bolas, bonecos de nveve, corridas de trenó e também se pode fazer patinagem na neve gelada.

     O Natal é uma festa extraordinária para pessoas de todos os paísies, os cristãos, em especial, mas também para árabes e budistas.

     No Irão, festeja-se o Novo Ano, quando começa a Primavera, a 21 ou a 22 de Março; temos uma tradição em que pomos sete objectos começados por “S” em cima da mesa: um é uma espécie de flor com picos, um peixinho, uma moeda, uma espécie de lentilhas regadas em algodão molhado que crescem com uma relva; também bebemos batidos de cenoura; pomos ainda um peixinho de água doce num vasinho de vidro. Ao fim de 13 dias, atira-se fora a flor e liberta-se o peixinho no rio.

Daniel N, 5A

O Natal Maravilhoso

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Creative Commons License Kevin Edwards via Compfight

     Numa noite de Natal, só se viam casas decoradas, ruas enfeitadas; num condomínio havia muitas casas, mas hoje famos falar numa casa em especial.

      Nessa casa viviam seis pessoas: quatro crianças, uma mais nova, com dez anos, um com dezasseis anos, uma com dezoito anos e, por fim, um com vinte anos; além disso, dois adultos: a mãe, que se chama Paula e o tio, que se chama Zé.

      Nós, no Natal, estamos na sala, ao pé da lareira, a ver a mesma coisa: “O Expresso do Pólo Norte”. Mas neste Natal vamos ter de fazer pausas, porque temos de levar o cão à rua. E também, este Natal, vamos passar com mais pessoas da família.

      Está quase a chegar o Pai-Natal, agora tenho de ir, Adeus!

Margarida L, 5B

Acreditar em Deus

    Turn my Darkness into Light

Josh Kenzer via Compfight

      Era uma vez um menino pequenino que estava sempre a brincar e a fazer rir as pessoas. Passou um ano e a sua mãe adoeceu com cancro no fígado. Então, todos os dias, de Janeiro a Novembro, o menino rezava para ela melhorar.

      Até que um dia, a partir do primeiro dia de Novembro, o menino pedia sete vezes por dia para a sua mãe melhorar.

     No Natal, à noite, o menino, que só tinha a mãe, ficou no hospital com ela.

     Na manhã seguinte, a sua mãe foi fazer um exame ao fígado. O médico, passado horas, foi ao quarto dar notícias. O médico disse que o cancro tinha sido resolvido!

     O menino olhou para cima e disse: 

     – Mil graças a Deus!

Afonso C, 6A

Sinos a Tocar

Holiday Decorationsliff via Compfight

     O Natal é muito importante porque estamos com a nossa família a conviver e foi quando Jesus nasceu.

      Costumo ficar com os meus pais a preparar as coisas para a linda cerimónia. Antes de os meus “convidados”chegarem, arrumo o meu quarto para dar melhor aspeto.

     Este ano, em princípio, vou tocar uma música de Natal no piano: “Jingle Bells”; agora estou a treinar uma música clássica no piano, em minha casa, ainda não comecei a treinar a música de Natal.

     Estou muito ansiosa para fazer a árvore de natal, pois gosto de ajudar. As bolas têm bonecos de neve, umas são brilhantes, e o meu irmão põe uma  estrela  lá no alto; a mãe encarrega-se de montar a árvore de Natal e pôr as luzinhas que piscam.   As prendas vão ficar por baixo e à volta da árvore, mas só se abrem à meia-noite.

      Os guardanapos ficam enroladinhos com uma cinta fininha que  tem um pai Natal ou bonecos de neve. A mesa tem petisquinhos e sobremesas como os sonhos e mousse da minha avó.

      Este Natal, desejo a todo o mundo que tenham um feliz dia, que se divirtam com as famílias e os amigos e que sejam solidários uns para com os outros. 

Inês M, 6C