Agradecer – o poder transformante da Gratidão

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Creative Commons License Rennett Stowe via Compfight

Dedicado à nossa antiga e querida aluna Filipa Sáragga    

 Cristal: Gratidão

     A  nossa Princesa, depois da sua primeira e arriscada viagem até ao extremo do seu próprio medo, recebe das mãos da sua Mestra, o terceiro “Cristal” que contém o poder de nos tornar agradecidos.

    A jovem vai reconhecer, então, como, mesmo no meio do  sofrimento, tropeçamos em muitas alegrias. Os amigos estão entre as maiores. E no seio precioso destes, os que pertencem à categoria especial de verdadeiros mestres, que nos ensinam a escutar as nossas próprias perguntas: as mais genuínas e as de mais longo alcance.

    Este “Cristal” há de ser operante até em situações hostis, quando o adversário a enfrentar pode ser perigoso e pôr em risco a nossa própria vida. As vivências dolorosas revelam então oportunidades ocultas de crescimento para nós e para os outros. “Como é interessante a vida  – dirá a Princesa – Quem diria que até a tristeza teria sentido.”

     Este “Cristal” consiste num potencial acumulado de gratidão por todos os abraços partilhados e pelas ocasiões privilegiadas em que pudemos cuidar dos outros. O estado interior de gratidão abre-nos ao momento presente e alonga o nosso olhar sobre um novo horizonte.

      A jovem Princesa fará também a experiência de que quanto mais agradecidamente se vive, mais facilmente se perdoa; mais livremente nos relacionamos com os outros; mais vivo é o nosso interesse; mais usufruímos de emoções intensas.

     Mas como praticar a gratidão nos momentos dolorosos? Há que compará-los sempre com outros mais graves, sofridos por pessoas mesmo desconhecidas ou que vivem muito longe de nós.  Assim, a Princesa vem a reconhecer o invencível desequilíbrio de raiz entre o bem e o mal “Aquilo que tens para agradecer será sempre maior do que aquilo que tens para lamentar.”

   Estamos na despedida do nosso blog, em obediência às novas Leis da Europa sobre os Dados Pessoais dos Alunos. Já à beira do mês de Junho, terminamos o périplo pelas etapas transformadoras que percorreu a Princesa Azul e concluímos a floração dos Valores que coroou este ano; é hora de também nós agradecermos, quer à gentil autora que nos inspirou, quer aos alunos que nos acompanharam. E fazemos nossas as palavras que a Princesa do Reino da Luz dirigiu às amadas flores do seu jardim secreto:

“Queria agradecer-vos por todos os dias

em que me escutaram com atenção.”

OE

 

“Innovation Project” Sem. 1- O Que é Inovação?

Partilhamos aqui a I Parte do nosso trabalho, desenvolvido em Inglês, para a semana 1 do Innovation Project, na companhia de cerca de 500 Escolas de 83 Países: O que é Inovação?

A Inovação Impulsiona as Taxas de Emprego

 

mapa e gráfico com países da europa, as suas bamceiras

                                    Escola Embaixadora do Parlamento Europeu CAD                              

      Em Portugal, uma real revolução em relação aos empregos está a acontecer agora: graças à evolu ção da ciência de Computadores. Uma era totalmente nova de Conhecimento está em evolução. A Tecnologia está a ajudar a distribuir o emprego, à medida que cada vez mais pessoas desejam trabalhar nesta área. 

Francisco B, 8B

A Inovação também vem através do Desporto

    A Inovação também vem pelo Desporto. Torna as pessoas mais saudáveis e fisicamente mais fortes, more capacitadas para realizar diferentes espécies de trabalhos. O Desporto também nos permite desenvolver a amizade e a confiança mútua, graças ao trabalho de Equipa.

Pedro C , 6B

Sailing for Peace

Campeonato Português de Juvenis – Navegador: Tomás g

     Para crescermos mais fortes temos de estar unidos como se fôssemos uma Equipa Mundial Global, de modo a podermos ir mais fundo na evolução. Hoje em dia, o nosso mundo está esgotado e com uma fraca autoimagem.  

     No âmbito da Navegação, não existem diferenças: cada um sabe que pode ganhar. Sempre que eu participo num campeonato de Optimist, aprendo coisas e tendências novas com os meus amigos de outros países, alargando assim o meu horizonte para o sentido de uma Cidadania Global.

Tomas G, 8A

Solidariedade e Infinitos Possíveis

Motivações

ISP promotion Dave Johnson via Compfight

     A Surfar sinto-me mais livre; faço Skate para descontrair quando estou sem energia; a nadar, sinto-me a voar por cima de água; corro para ver a paisagem.

Valor de Abril: Solidariedade

Chest-1 Greg Simenoff via Compfight

     Costumo poupar e, quando a minha Mãe precisa, diz: “- Falta-me isto. Alguém tem?” Eu digo o dinheiro que tenho; já paguei um Sushi de 80 euros à minha Mãe; emprestei 20 euros à minha irmã para ela ir ao cinema connosco e com os amigos. Às vezes empresto à minha Mãe para ela pagar à empregada.

    Na Festa do CAD, a finalidade solidária é demonstrar que não temos de receber nada maior do que damos; os fundos da Festa vão para 3 Escolas em Cabo Verde. 

   A nível global, podemos ajudar a proteger os animais que estão em extinção; podemos dar a quem precisa; melhorar o sistema de poluição, tirar-lhe as más qualidades; tentar aperfeiçoar tudo ao máximo, sem racismo nem machismo.

     Sob o Signo da Virgem

     O meu Irmão mais novo, como é do Signo da Virgem, gosta de arrumar tudo. O meu Pai filmou-o, em pequenino: ele virava o tapete da casa de banho para o pôr direito; se alguém pisava e o tirava do sítio, ele ia logo lá pôr direitinho.

Novas Perspetivas

Perfect stack of pancakes Paul Jacobson via Compfight

     Antes não gostava de cozinhar, mas agora gosto. Foi por ter começado a ver a minha Mãe e a Mana a cozinhar. A Mana começou a fazer bolinhas de queijo; agora só quero é cozinhar. Já fiz panquecas. A Mana, ontem, fez o jantar com o Pai, uma comida muito difícil: levava manga, peixe, picante, sumo de limão…

Expectativas de Futuro

red light district Indigo Skies Photography via Compfight 

     Quando era pequeno ia sempre ao Science For You: fazia explodir um vulcão, até fiz uma marca gigante no teto. Será que existe uma Galáxia mais desenvolvida? Será que há um fim no Universo? Será que estamos dentro de uma bolinha pequenina, controlados por realidades muito maiores? Para além do Universo, existirá algo? 

     Intervenção do Vicente: Gostava muito de vir a fazer novas descobertas Científicas. Criei uma Teoria que tem a ver com Deus e o Big Bang; por causa daquele dilema: “Quem criou o Universo? Deus ou o Big Bang?” Eu pensei: Deus criou o Big Bang e, este criou o Universo. 

Poderes Especiais

Digital bridge Sober Rabbit via Compfight

     Consigo converter um pesadelo num sonho; por exemplo, se sonho com aranhas gigantes, invento uma música e elas desaparecem. Porque sei que quem manda não é a minha cabeça, sou eu.

      A minha irmã prevê acontecimentos durante os sonhos.

     Intervenção do Vicente: Um sonho é feito com tudo o que se anda a pensar naquele momento. Se ela pensar muito num assunto, vai sonhar com isso.

     Mas ela consegue prever acontecimentos reais. Por exemplo, quando algo vai cair, ou, se estamos a fazer uma marcha atrás, ela prevê se vai passar alguém, prevê todos os perigos.

Simão Cb, 5C

Conversas na Oficina 

O Convívio Solidário: Transformar o Mundo

mapa mundi, a cores, com o azul forte para os oceanos

     Imagem: Wikipédia Creative Commons Attribution 3.0 License.

     Na Festa da Comunidade Educativa, dançamos e tocamos músicas, além de propormos muitas atividades em que ajudamos os mais necessitados, pois paga-se o bilhete de entrada no Sarau e a participação nas atividades e no bar da Festa. Com cada tema anual, este ano, “Ser +”, celebramos na Festa, um ano inteiro de trabalho e de comunicação entre nós.

     O valor deste mês é a Solidariedade.

     Podemos vivê-la, a nível pessoal, quando as pessoas que vivem melhor ajudam os mais necessitados; podemos dar, por exemplo, comida; podemos dizer “Bom Dia” e conversar; podemos transmitir Alegria.  Podemos não ser desagradáveis com as pessoas de quem não gostamos.

      A nível de Escola, juntamo-nos todos e conseguimos ajudar quem precisa de nós, fazendo Festas em que nos divertimos, mas em que o dinheiro que juntamos, em vez de ficar para nós, damos. Este ano estamos a apoiar 3 Escolas Amor de Deus em Cabo Verde.

     A Solidariedade a nível mundial exige que não criemos guerras entre países, sejamos países calmos; os países mais ricos darem aos mais pobres alguma parte.

Conversas na Oficina

Isabelinha S 6D 

Possibilidades Solidárias

quatro mãos unidas segurando-se mutuamente os pulsos

Pixabay – Mãos Unidas Atribuição CC0

Miguel M – Esta Festa é boa, gosto muito dela, e ainda vamos ajudar outras Escolas em Cabo Verde.

Francisco M N – A Festa é para todos sermos solidários e celebrar a nossa união.

Miguel M – A nível pessoal, a Solidariedade passa por oferecermos aos outros o que usamos, não precisamos, mas o outro precisa.

Francisco M N – Também é partilhar sentimentos, ajudarmos quando um amigo precisa e também sermos retribuídos.

Miguel MA nível de Escola, podemos ajudar outras escolas, com dinheiro, para comprarem livros e melhorarem as instalações.

Francisco M N – A Nível Global devemos não poluir, não haver discriminação de raças; uma pessoa não pode ser maltratada por causa da sua cor, não faz sentido. Cada raça continua a ser um ser humano, com o mesmo coração, pode ter a mesma bondade e ainda muitas características que ainda não descobrimos.

Miguel M – Também tem que haver igualdade de tratamento entre géneros; há mulheres a quem se paga menos. E temos que falar das Metas Globais aos outros, senão não conseguimos; uma pessoa sozinha não consegue mudar, por mais sacrifícios que faça. Eu tenho estado a inventar outra Meta Global: os pobres terem mais bens. Eles nem sequer têm o essencial.

Francisco M N – Vi um Youtuber no Brasil a distribuir o dinheiro que tinha ganho e as pessoas, que tinham trazido os seus filhos, foram logo comprar comida.

Miguel M – Vou tentar distribuir o que não preciso: doar brinquedos.

Francisco M N – Se eu fosse rico, fundava uma Empresa de Solidariedade. Os pais do Bernardo fizeram muito por Angola e Moçambique. Eu enchi dois sacos enormes com Disney, Faísca e outros brinquedos, desde os meus 3, 4 anos.

Miguel M – É essa a ideia: posso ter poucas coisas e aposto que, mesmo assim, de muitas delas, não preciso e há aí quem precise muito mais do que eu.

Como exemplo de Possibilidades Solidárias fica o Vídeo da Fidesco que nos mostra onde e como estão as dezenas de Jovens Famílias que, desde Agosto e durante dois anos, foram viver, em diferentes missões, para as mais diversas situações de pobreza do mundo.

Miguel M e Francisco M N 6A

 

Futuro Vivo: Família, Solidariedade e Aventura

 areal onde está inscrito um cora ção imenso, mar azul ao fundo   Photo by Khadeeja Yasser on Unsplash 

     Um momento único na Páscoa 2018 foi estar com a minha família da parte do Pai, em Óbidos; no sábado de Páscoa, almocei com a minha Família paterna, e no Domingo de Páscoa, almocei com a Família do lado da Mãe. Estes momentos marcam-nos porque estamos em Família; daqui a alguns anos podem alguns membros ter morrido e sermos menos.

     O que mais gosto é de passar tempo com a minha Família, estar com as minhas primas. Gosto de ir para o Algarve no verão, porque os meus pais têm lá imensos amigos e os filhos deles são nossos amigos. Na Praínha, temos segurança, andamos todos juntos e fazemos imensas coisas!

      No CSV, já sei que vou para Inglaterra, New England! Fui sorteada por números. Vou de avião e, primeiro, aterro em Londres.

      A Solidariedade é ajudar os outros nos momentos precisos. Uma experiência vivida de solidariedade é Festa da Comunidade Educativa dos Colégios Amor de Deus, em que se ajudam as pessoas de outros países e pessoas que precisam, através do dinheiro recebido: nas atividades, no Sarau, quando se entra, tem de se pagar para ir ver; no sábado, numa sala da Pré, também fazem um bar que vende comidas, bebidas e rifas.

     Imagino o futuro do mundo muito mais avançado do que agora, vão-se inventando e teremos mais tecnologias, poderemos melhorar o ensino, diminuir a poluição.

     Podemos contribuir para um mundo melhor no sentido dos valores: as pessoas pensem melhor antes de agir; serem melhores enquanto pessoas; se, por exemplo, alguém está a falar e outro diz uma coisa má e começam a gritar… Em vez disso, podem falar normalmente. Com isto, acho que as pessoas podem ser também mais solidárias umas com as outras.

Carminho S, 6A

Viver Valores, Recriar o Mundo

dua mãos abertas onde está pintado o mapa do mundo e rodeadas por pombas brancas

Pixabay Atribuição: CC0 Creative Commons

     O que eu mais gosto é de estar com as amigas, de brincar com a Alexandra: aprecio toda a sua maneira de ser e de pensar! Só se esquece de algumas coisas mas … ela não se esquece pouco, é muito!

    O Perdão é um valor bonito, mas difícil É mais fácil perdoar do que ser perdoado, porque há algumas miúdas que são difíceis. Perdoo, mas não esqueço: a vantagem é  aprender a evitar a situação.

    O equivalente a uma festa inesquecível  foi conhecer as minhas melhores amigas, ter a minha Famíla por perto, nunca me esquecer das pessoas.

    Páscoa significa Paz e Felicidade.

    Ter de falar em público é algo que me suscita embaraço. A Professora perguntou à turma o que achavam que devíamos ter feito melhor: disseram que era falar mais alto,  interpretar bem o texto e memorizá-lo.

    As situações em que falar é um prazer é quando falo com as amigas, principalmente com a Alexandra. Descobri-a no Face-T, falando pela Aplicação, já desde o fim do 5º ano.

     Às vezes gosto de escrever, mas acho inútil; falo comigo própria, quando estou aborrecida com alguém.

    Acho que, no futuro, o mundo vai ter mais tecnologia; viver no mundo vai ser mais fácil e melhor. Não vai haver poluição, criminalidade e pobreza.

    Mas ainda vão existir a falta de alimento e de cuidados de saúde: doenças para as quais não se encontrou ainda a cura.

     Contribuir para um mundo melhor implica ajudar as pessoas que necessitam, distribuir alimentos, oferecer roupa, não poluir, ajudar a Natureza com a reciclagem.

     No sentido dos valores, acho que os países devem ter justiça, prender os criminosos; mas todos podem tornar-se puros, graças à bondade que as suas vítimas podem mostrar: as famílias de vítimas podem escrever-se com os ofensores até conseguir perdoar e assim eles conseguem perdoar-se a si próprios.

     Fazer com que as diferentes culturas consigam ser amigas: para isso deveria haver encontros especiais, para todos se porem de bem, promoverem convívios. Se houvesse conflitos, poderiam ir a tribunais de mediação.

Conversas na Oficina

Layane S, 6C

Viver o Perdão, Repensar o Mundo

troféu dos jogos Userianos: uma pirâmide transparente com os diferentes valores em letras brancas Imagem: Oficina de Escrita

Ser +: Vivendo o Perdão

    O Perdão consiste em desculpar alguém que errou. Acho que, às vezes, é difícil perdoar, mas, de vez em quando perdoo e no momento seguinte já estamos bem. Quando não consigo perdoar é porque essa pessoa magoou-me muito.

Ser +: Metas Globais 2030

    A nossa contribuição para um mundo melhor deve ser não poluir, não desprezar as pessoas. As pessoas perdoarem-se umas às outras; existirem laços; haver justiça entre todos. As pessoas não se magoarem nem psicologicamente nem fisicamente. 

Ser +: Inovando a Escola

     Eu queria que não houvesse horários. Haveria mais liberdade: não era preciso ir ás aulas; aprendíamos como quiséssemos. Podíamos comer e falar nas aulas. Aprendíamos como queríamos, usando formas inventadas por nós.

                                                                        Conversas na Oficina (escrito)

Teresinha F, 6D

Conversas na Oficina: Improvisos

Lazy afternoon Werner Willemsen via Compfight

    Atividades Livres

     Nas férias, quando não saio, gosto muito de ver tv, filmes e sigo regularmente  “The Walking Dead”, geralmente quando estou mais com a Mãe e com o mano. Gosto de andar de skate, de brincar com o Pepe, de jogar playstation, o jogo “Call of Duty”, como já referi noutro texto.

Pôr do Sol ruimc77 via Compfight

Valor de Março: o Perdão

     Acho que é importante conseguir perdoar as pessoas. Em alguns casos é mais difícil do que noutros. Podemos perdoar e não esquecer – a vantagem é termos mais memórias para quando formos adultos sabermos lidar melhor com as situações.

    É mais difícil eu perdoar do que ser perdoado, mas também  depende da outra pessoa, como eu disse antes. Quando sou perdoado, sinto que acabou a confusão – por assim dizer – entre mim e essa tal outra pessoa.

Robot Dellboyy Art via Compfight

    Novas Perspetivas que surgem ao Crescer

    Continuo a desejar ter sido batizado. Esse batismo traz-me sabedoria e o fazer mais parte dessa Família Católica, por assim dizer. Falando noutro dia sobre a morte de Stephen Hawkins, disse-se que a maioria dos cientistas não acredita em Jesus, porque as teorias científicas contrariam a interpretação da Fé. Mas, após uma breve pesquisa na net, também se descobriu que Einstein  declarou: “A  Ciência é a escada de Jacob para chegar aos pés de Deus”, Heisenberg, entre muitos outros cientistas era cristão e a primeira formulação do Big-Bang foi elaborada por um padre Jesuíta amigo de Einstein.

AtomCreative Commons License Carlos ZGZ via Compfight

A Paixão das Ciências

    Gosto muito das Ciências, tanto no infinitamente pequeno como no infinitamente grande. Os eletrões são muito mais pequeninos que as células. No quarto ano, fizemos uma experiência com uma lata de coca-cola: passávamos um pedaço de cano metálico com força, na nossa roupa, e tentávamos mover a lata com aquilo. Eu consegui mover para a direita e para a esquerda.

três fantasminhas branco, verde e vermelho

Open Clipart Atribuição: 100%  Domínio Público

 Perguntas e Respostas que Desaparecem

     Já tive uma fase na vida em que tinha muitas perguntas, mas agora já não tenho, em parte porque descobri as respostas, mas agora já não me lembro delas. As coisas costumam vir-me à cabeça, de repente. Também havia perguntas a que não cheguei a dar respostas. Normalmente, sempre que acabo um dia de aulas, vem-me uma pequena dor de cabeça – muitas vezes – só que passa logo, e não sei bem porquê.

 

Mars Rover Self Portrait at Namib Dune Paul Hammond via Compfight

Perspetivas de Futuro

     Nunca pensei muito no Futuro, mas já cheguei a querer ir a Marte. A princípio, a razão pela qual desisti de querer ir, foi quando percebi que ia demorar alguns anos a conseguir. E também percebi que já estavam quase a fazer isso. Uma coisa que sempre detestei é, por exemplo, Stephen Hawkins tinha projetos para o Futuro e um deles era dar uma volta pelo Universo. Nunca gostei quando as pessoas morrem sem terem feito tudo o que queriam fazer.

Vicente E, 5ºA

As Possibilidades Infinitas do Perdão

Cristal: Perdão

     Dedicado à Autora Filipa Sáaraga

    Perto da última etapa da sua demanda, a nossa jovem Princesa vai aceitar libertar-se dos sentimentos de culpa, tenazes que aprisionaram muito tempo o acesso ao seu íntimo. 

   Pela mão da pequena Mestra, vai aprender que não podemos agradar a todos; que até bastam as diferenças de temperamento para provocar fricções desagradáveis no convívio. Por contraste, torna-se essencial a auto-aceitação, considerando com simplicidade a retidão das nossas intenções e o esforço por darmos o nosso melhor.

   Quanto às relações que falharam no passado, tal como palavras ditas irreflectidamente ou atitudes intempestivas, elas não devem alimentar um perpétuo remorso. O arrependimento atrai o perdão – se não dos outros, ao menos o próprio e, certamente, o de Deus.

    As mágoas de amor são feridas profundas que existiam muito antes dos relacionamentos que se vieram a tornar vitais para nós. Elas próprias assomaram à superfície, atraídas pela força curativa dessas relações de eleição; nestas chegamos a investir, talvez insensatamente, todo o sentido que antes reconhecíamos à vida. Na raiz de todas as provas persiste uma “ausência de si próprio” que é preciso aprender a acolher.

   A partir de agora, as preocupações que voltam sempre sobre o passado doloroso vão revelar à Princesa o seu caráter vão e deixar de tolher o ímpeto do seu afeto para o futuro, a sua afinada intuição para um bem sempre maior.

   Com o perdão vivificante, reflui a vaga do ressentimento e ficam a descoberto, nos sulcos do sofrimento, preciosas lições de vida que podemos transmitir aos outros.

   A pequenina Mestra entrega então à Princesa um critério para discernir se o perdão está operante na sua história tão provada, apesar de tão jovem: ao recordar uma situação em que nós próprios recebemos o perdão, podemos constatar como este dom nos tornou melhores; assim o perdão entra no rol de todos os dons que podemos oferecer aos outros, sendo porventura o único que mais infalivelmente traz uma superabundância de Paz.

    Por fim, será uma vítima singular, que encarna a máxima dor que possa ser infligida, a sossegar definitivamente a Princesa sobre as condições e as possibilidades infinitas do Perdão.

OE

E Se a Vida é uma Simulação?

VinolaCreative Commons License Juho Holmi via Compfight

     E se a vida é uma simulação? E se a dor é só psicológica? E se o frio é psicológico? E se o Amor não existe? E se tudo isto que acontece é um sonho ou até uma simulação?

      O Poeta Grego Píndaro, já dizia: “O homem é o sonho de uma sombra”.

      Eu imagino sempre: “Acho uma coincidência o António Stancia gostar de tudo o que eu gosto, e eu gosto de tudo o que ele gosta, mas, ao mesmo tempo, eu não acredito em “coincidências”. Nos milhões de Acontecimentos que ocorrem é possível haver no mínimo duas pessoas a gostarem do mesmo e o facto de se encontrarem pode ser um acaso. 

      No entanto, a perspetiva oposta também é possível: se o homem compreende como funciona o sistema solar, por exemplo, vê-se que a realidade pode ser compreendida. Assim, o facto de haver encontros que coincidem pode não ser resultado do acaso, mas terem uma razão de ser escondida.

Afonso F, 6C

As Estrelas Desaparecem?

   uma menina ue olha para o céu e tem uma enorme estrela à sua frente

   Imagem: Gentileza da Autora

    Sinto que a cada dia que passa as estrelas desaparecem e que não posso fazer nada por isso,mas ao mesmo tempo também acho que sou especial,  a única pessoa no mundo que sabe, ou melhor, que pensa que se passa alguma coisa com as estrelas…

     E eu tão triste por saber que não posso fazer nada por isso…

     Eu também acho que não posso confiar em ninguém, pois toda a gente ia achar completamente absurdo e que eu estava a imaginar demais.

    Os meus pais já me disseram que isso das estrelas desaparecerem “não acontece”, que eram as nuvens ou a claridade das cidades que não as deixavam ver, mas eu, sempre de espírito aberto, pensei sempre que não, que as estrelas desapareciam por causa de alguém ou de alguma coisa.

     As estrelas são irmãs das constelações, as constelações são primas do universo e o universo é nosso pai.

      Será que um dia, quando as estrelas e as constelações desaparecerem, todo o universo desaparecerá e tudo o que existe ficará resumido a uma mancha escura no céu? Será … será…

     Ninguém sabe o que irá acontecer no futuro, mas eu sei que irá ser fantástico com estrelas ou sem elas.

     O Sol é uma estrela muito pequena, por mais que pareça muito grande.

     O meu pai já me disse que as estrelas, quando desaparecem, demoram a parecer ao olho humano, pois a luz dessa estrela que desapareceu continua seguindo o seu caminho até chegar a nós.

Carolina C, 6B

Eu Não Quero Crescer

árvores da floresta: só se veem troncos e muita relva no chão com a frase "se trazes a tua infância contigo nunca envelheces"

     Imagem: Quozio

     Eu, neste momento, tenho 10 anos – mas o meu maior medo é crescer. Já tenho amigos a saírem da escola; estou a crescer e a esquecê-las: isto é como um pesadelo de que eu quero muito acordar.

     Mas, para tudo há uma solução, e, a minha solução é: de cada vez que cresço crio novas amizades.

    Do que eu sinto mais saudades, na infância, é de não estudar, poder não comer vegetais, estar sempre a brincar. 

     Quando andava na pré-primária, fazíamos atividades tão giras! A que eu mais gostava era quando nos davam uma massa líquida, com muitas cores diferentes, uma mesa coberta onde espalhávamos a massa e fazíamos desenhos com as mãos e os dedos. 

Mariana L, 5A

Em Missão de Combate

Under the Trees

Melinda Young Stuart via Compfight

     Quando eu for grande, quero ser da Tropa, quero ajudar todas as pessoas, quero fazer missões. Uma das grandes missões que eu queria era ir às favelas prender os traficantes todos! Também queria que todos os países estivessem em Paz e que todos me conhecessem como um corajoso Tropa da América.

     Se algum inimigo se vingasse na minha família ou na professora Inês que sempre me ajudou, eu nem sei o que era capaz de fazer! Primeiro, fazia uma carga policial, depois passávamos á ação em que os punha a todos no céu.

     Eles têm um problema que é: não sabem o que estão a fazer, precisam de ajuda e não podem matar polícias. Quando eu for em missão para as favelas, nunca vou disparar; primeiro vou falar, depois digo que me troco pelo refém e só em terceiro lugar é que vão todos pelo ar.

    Assim vai ser a minha história e as professoras Inês e Paula sempre pensarei nelas e vou ter sucesso nas minhas missões perigosas. 

Francisco N, 6C

Tecnologia Aeronáutica

  avião blackbird voando sobre os Alpes   Imagem: Wikipedia  CC Atribution Share Alike 3.0

     O Avião mais rápido do mundo é o Blackbird pelo menos até 2005; tem 73 metros de comprimentos e a sua envergadura é de 79, 80m e nele podem viajar 850 pessoas. Até 1990 foi um avião militar, depois passou a levar passageiros.

     Este avião é muito extraordinário; foi construído para ser o melhor a voar. Fascina-me o quão incrível é o facto de um avião poder voar tão rápido.

    Houve um amigo meu que me disse que a mais extraordinária montanha russa é inteiramente montada em madeira. Há uma no Dubai.

Afonso F, 6D

Ser Mais: Sigam os vossos Sonhos

tubo de onda de surf de um azul claro intenso Photo by Maxwell Gifted on Unsplash  

 Ser +

  • É ser corajoso,
  • É ajudar e não só;
  • Também é preciso ser paciente;
  • E tomar atenção aos outros.

      Temos de ser mais do que conseguimos! Se não, não teremos coragem para fazer o Bem.

    Para bem de todos, devemos ser:

  • Corajosos;
  • Humildes;
  • Inteligentes.

      E tentar juntar todos os elementos para SERMOS + .

      Se formos sempre assim, podemos fazer este mundo melhor. Eu sempre gostei do Mar; para mim, há um desporto incrível: comecei a seguir o meu sonho e hoje sou quem eu quero! A palavra importante é:

SIGAM OS VOSSOS SONHOS!

     Mas cumprindo as regras indicadas acima.

Simão Cb, 5C

 

Dinheiro sem Pessoas?

Fünfzig-Euro-Scheine zum Trocknen aufgehängtCreative Commons License Marco Verch via Compfight

     O dinheiro não é nada se não se tiver família, felicidade, amor e alegria.

     O dinheiro pode trazer á nossa vida uma mansão, uma grande garagem, uma sala com uma televisão gigante, um sofá com 25 lugares, 10 cozinhas, 30 casas de banho, 40 quartos 5 sótãos e 5 caves, mas isso não vale a pena se se for a única pessoa a viver nessa casa.

      Eu prefiro ter pouco dinheiro mas ter família e pessoas a viver comigo, do que ser rico e não ter ninguém a viver comigo e sem ninguém para me ajudar se eu precisar.

      Nisto eu consegui perceber que o dinheiro não é nada sem pessoas.

Rafael Cy, 6C

O Ser Humano Tem de Evitar

uma rã transporta um coração por um caminho de jardim e as palavras "não odiar"

Image: Pixabay CCO Author: Alexas

     Atualmente, o Bullying tem aumentado, em especial, nas Escolas.

     Para quem não sabe o que é o Bullying, é a atitude de um conjunto de pessoas que se unem para criticar ou agredir uma pessoa mais fraca.

    Essas pessoas ficam muito sensíveis e, às vezes, pode até chegar a causar a morte. O ser humano deve evitar esta situação, pois pode ser fatal.

     Falando na agressão física: muitas vezes deixa o indivíduo agredido muito deprimido. Também pode acontecer virem pessoas de outro lado, alheio à Escola ou Bairro para bater nele ou nela.

     A agressão verbal também pode ser fatal, mais até do que a física, porque o indivíduo pode ser levado a pensar que não serve para nada e interroga-se porque nasceu.

     Mas também há outro tipo de Bullying: o ciberbullying magoa muito a pessoa. Consiste no Bullying pela Internet ou redes sociais; nesta situação, a pessoa sente-se sozinha e fica profundamente triste.

    Estas situações devem ser relatadas a Centros de Ajuda, ou mesmo na Polícia, departamento “Escola Segura“. Dentro da Escola, a pessoa tem que dizer ao Auxiliar ou a um Adulto responsável pelo bem-estar dos jovens.

    Portal Bullying Centro de Ajuda Online 

    Centro de Ajuda Online   No Bully Portugal

 APAV – Bullying – Centro de Apoio á Vítima

Internet Segura –  Novos meios de combate ao Cyberbullying

    Porto Editora Prevenção ao Cyberbullying

Tomás G, 8A

Balanço da 1ªEtapa – Carnaval

Sports day jaci XIII via Compfight

   Resultados da 1ª Etapa

      Alexandre B Nesta 1ª etapa do 2º período, alcancei os meus objetivos. No 5º ano, eu não era muito bom aluno, nem gostava muito de estudar, pois na escola “os Aprendizes” havia outro método de aprender. A partir do 3º período do ano passado, comecei a melhorar e agora já tiro 60% e 68%.

    Tomás M – Também alcancei os meus objetivos. Retirei todas as negativas e não vou ter mais nenhuma nestes testes.

Pontos Fortes

     Alexandre B – Educação Física, Matemática, HGP e Ciências.

     Tomás M – Matemática e Educação Física.

Pontos a desenvolver até à Páscoa

     Alexandre B – Chegar aos 70 a Português.

     Tomás M – Chegar aos 70 a Português e aos 60 a Inglês.

Uma Gestão do Tempo Harmoniosa

     Alexandre B – Foi difícil trocar o método dos “Aprendizes” que era mais fácil e mais livre. Agora estudo todas as semanas pelo menos duas horas. Se tivermos testes, na semana a seguir, por exemplo, numa quarta-feira, eu começo a estudar desde Sábado, por etapas.

     Tomás M – Nos Salesianos, o ensino era mais difícil e exigente. Uma colega da nossa turma que fez um teste dos Salesianos, notou o nível de dificuldade.  

Uma Estratégia de Sucesso

     Tomás M – Imaginemos que estou a estudar Ciências. A Mãe faz-me apontamentos. Eu leio-os e a Mãe pergunta; basicamente, se eu não responder certo, volto a rever até acertar e, se ainda não responder, passado algum tempo, a Mãe volta-me a perguntar. Às vezes também me manda fazer exercícios.

     Alexandre B – Isso é muito parecido com o que eu faço em casa com a minha Mãe.

Como trazer as informações armazenadas na Memória de trabalho

para a Memória de curto prazo durante um teste

     Tomás M – Uma vez, eu estava aqui e a prof Inês disse uma “coisa” que saía para o teste. Durante o teste, lembrei-me de estar aqui e de ouvir a resposta que deu o Afonso.

     Alexandre B – Por exemplo, num teste de Matemática, olho para uma conta e vejo os números na minha mente; também os oiço com o pensamento e até sussurro, durante o teste, as contas que estou a fazer. Ponho o resultado, mas depois faço os cálculos por escrito- pois posso enganar-me, no cérebro – para confirmar.

     Por exemplo, em HGP, lembro-me das palavras do professor, porque ele diz de Uma forma mais simples de compreender do que o manual.  Dessas palavras lembro-me muito mais rapidamente no teste. No livro há palavras muito “caras” que nem sei o que significam.

Projetos de Férias para o Carnaval

     Tomás M – Hoje à noite vou, com um dos meus melhores amigos, assistir a um Concerto em honra do segundo filme do Harry Potter. Há uma orquestra em que tocam os violinos e, por cima, um écran gigante, onde passa o filme. Também penso ir à Hungria andar de bicicleta.

    Alexandre B – Daqui a oito dias faço 12 anos. E talvez ainda vá à Disneylândia.

Conversas na Oficina

Alexandre B e Tomás M

Uso Ético de Imagens – Maiores de 13

urls do blog e do wiki

Imagem: Oficina de Escrita

      Se já temos mais de 13 anos, se somos Pais ou Educadores, como podemos escolher imagens para publicar no nosso Blogue?

     1 – Tal como para os menores de 13 anos, Podemos tirar fotografias ou aceitar fotografias tirada por pessoas da Família ou amigos e publicá-las.

     2 – Igualmente, tal como para os menores de 13 anos, podemos criar as nossas próprias pinturas ou desenhosdigitalizá los e publicá-los. 

      3 – Podemos consultar, com segurança, os sites abaixo indicados, se tivermos mais de 13 anos.

sites de imagens livres para menores de 13 anos

Imagem: Kathleen-Morris-Edublogs

     4 – No interior do blogue, quando escrevemos um artigo, vemos, no editor visual, um botão chamado “Compfight“, que dá acesso imediato a imagens “creative Commons”, isto é, livres para nós usarmos.

     5 – As imagens que estão na internet, quase sempre têm Direitos de Autor – ou “copyright”, o que significa que não podemos utilizá-las legalmente e ficamos sujeitos a penalização.

OE

Variações sobre o Amor

folhas no chão em forma de coração     Photo by Roman Kraft on Unsplash

    – Amo-te tanto, mas tanto, que podia ir daqui à Lua!

     Eu gosto de uma rapariga, mas isso será Amor? Eu gosto do meu cão, isso será Amor? A resposta é “SIM”, pois é isto e muito mais. 

     O Amor é algo que não se pode descrever, mas vou tentar fazê lo. 

     Eu gosto tanto da minha namorada que, quando a vejo, o meu coração parece que fica mais alegre. 

    Mas para mim, o Amor verdadeiro é o Amor pela Mãe, o Amor pela namorada e o Amor pelo Pai. 

     O Amor é o que a nossa Mãe e o nosso Pai sentem por nós e esse Amor é tão forte que até arriscariam a vida por nós. 

     O Amor é o que as pessoas sentem no coração, ao olhar para uma pessoa. 

    O Amor não se escolhe, sente-se no fundo do coração e nunca está explicado. 

     Amor é estar com os Amigos, estar com a Família e com os meus cães.

     O Amor é estar com as outras pessoas a divertir-te. 

     Pois não há só o Amor dos namorados, também há o Amor de amigos, de Mãe, de parceiros de Equipa… 

      O meu Amor pela minha Família é tão forte, que arriscaria a minha vida por todos e ainda pela minha namorada.

      Há o amor heróico dos soldados que carregam aos ombros um amigo ferido e atravessam o tiroteio sem hesitar.

      O Amor pelo amigo é a coisa mais linda do mundo e o da Mãe e do Pai também é. 

     O Amor é quando eu vi um mendigo e lhe dei o dinheiro que tinha para refrigerantes. Então o mendigo, todo contente, deu-me um abraço e foi comprar pão e manteiga por muitos dias, pois eram mesmo 20 euros. 

     Quem vir este texto, quero que pratique o Amor; agora estou a falar de um outro Amor: se vires um Sem-Abrigo, não passes sem ajudar.

    

    Lourenço A, Miguel M e Francisco M N, 6A

Momentos de Aventura e Paz

Airbeat One Festival 2017 Spanhof.Info – Illusions of Photo-Art via Compfight

     Nas férias de Natal, fui à piscina do Hotel onde o meu Pai trabalha, o Hotel Pestana, na Fortaleza de Cascais. Depois, estive a ver os jogadores do Portimonense a entrar no Hotel: parece que eles comeram onze quilos de bananas!

      Nas férias, fui também à Festa dos Anos do Afonso, em que jogamos Laser Tag

   O que eu gostei mais de receber no Natal foi o Red Pass do Benfica. Também fui a um Museu de Arte e Tecnologia e joguei Fifa 18. Fui ver o Star Wars ao cinema. Um amigo meu levou com um chinelo na cara e deitou sangue do nariz!

      Passei o Natal em casa da minha Tia onde apreciei sobretudo o bolo de chocolate. No fim de Ano estive em casa da minha Avó: a nossa cadela estava com medo do fogo de artifício e veio esconder-se na sala. Depois saltou para cima da mesa e comeu uma tigela de pinhões!

     O meu principal objetivo para este 2º Perído: gostava de terminar com positiva a Matemática.

     Este mês de Janeiro, celebramos a Paz: 

  • Para haver Paz em Portugal temos que contribuir para não haver incêndios, limpando as florestas e patrulhando os lugares mais sensíveis.
  • Para manter a Paz a nível da Escola, é bom tratarmo-nos com respeito e bom-humor. Em relação aos professores, temos de fazer um esforço para estarmos atentos.
  • Para aprofundarmos a Paz dentro de nós, devemos evitar preocuparmo-nos inutilmente e procurar atividades de que gostamos.

Manuel N 8B

Construir Mapas de Ideias

1.O que é um Esquema?
 
Um Esquema é uma representação gráfica de ideias e das relações entre elas.
 
2. Como se pode construir?
 
2.1. Neste site podes aprender a desenhar esquemas. O software é gratuito e seguro, mas tem mais de 50 MB e a língua em que se dão orientações para o download é o Inglês. O software em si já vem traduzido em Português.
 
2.2. Escolhe um texto de origem onde já tenhas aplicado a Leitura Activa, isto é, que já esteja devidamente sublinhado e anotado parágrafo a parágrafo: ideias principais, palavras de ligação e ideias secundárias.
 
2.3. Faz um rascunho do teu Esquema, colocando as ideias principais pela ordem que te parecer mais correcta.
 
2.4. Escolhe as palavras de ligação que te pareçam expressar melhor as relações entre essas ideias.
 
2.5. Organiza no espaço o conjunto formado por ideias principais e suas relações de modo que, ao lê-lo, consigas ter uma visão completa da informação mais importante contida no texto de origem.
 
2.6. Se o teu Esquema for muito complexo ou se quiseres enriquecê-lo acrescentando as ideias secundárias, podes refazê-lo quando o passares a limpo, pois assim poderás apreender e integrar mais perfeitamente os novos conhecimentos.
OE

Enigmas do Universo

The Bubble Nebula Martin Heigan via Compfight

      Eu acho que antes do Big Bang não havia nada. Quando houve a explosão, criaram-se vários planetas, estrelas e o próprio espaço-tempo.

     Quando os planetas nasceram, eram  feitos de lava. Depois, apareceram os vulcões. Há cerca de 3,7 milhões de anos, o oxigénio foi criado, quando a luz tocou na água e se criou o oxigénio.

      Em 500 milhões de anos apareceu a vida.

     Considero estes assuntos muito interessantes, porque são assuntos que nunca vivemos, que não conhecemos e que todos queremos descobrir.

Tomás M, 6D

 

Seguir em Frente com a Vida

Call of Duty: Infinite Warfare Clinton Crumpler via Compfight

     Um acontecimento inesperado destas férias foi o meu irmão e o meu vizinho terem encontrado um cão abandonado: era rafeiro, pequeno, de pelo claro. Habituou-se bem a nós, mas parecia bem alimentado, embora sem chip. Ficou bem com o nosso cão Pepe, durante um dia e depois fomos entregá-lo a uma Associação de animais, para ser adotado.

     No dia 24, o meu Avô fez anos, passei o dia todo em Família e estávamos muito felizes! À meia-noite, abrimos os presentes. O meu favorito foi o Hawei P8 Lite e, ultimamente, tenho jogado PS4. Troquei um jogo repetido por Lego Marvel Super Heros 2 e amanhã ainda vou comprar o Watch Dogs 2.

     Eu passei o Ano Novo com a minha Mãe, um amigo meu, o Mota, e estivemos a jogar, na minha PS4, Call of Duty Infinite Warfare Eu e o meu irmão completamos um jogo a 100%. Jantamos “almofada de pato” e fomos para Cascais ver o fogo de artifício, que era de imensas cores: azul, vermelho, verde, laranja; formavam diferentes formas no céu e lançavam quilos de fumo.

     O meu irmão disparou a rolha do Champanhe e depois disso fomos ao LuzMar; enquanto estávamos lá, vimos o meu vizinho a passar, junto á Roda Gigante, mas, infelizmente, não conseguimos cumprimentá-lo.

    Não pedi desejos em especial, mas como resolução de Ano Novo gostaria de melhorar a nota de Português, em especial nos Verbos e Adjetivos.

     E é só seguir em frente com a Vida! 

     Em cada Turma, há Grupos de 3 pessoas que têm de fazer uma tábua de madeira onde criam símbolos para o valor de cada mês. Este mês, estou a trabalhar num projeto em que celebramos a Paz: se toda a gente se ajudasse uns aos outros, teríamos um mundo melhor.

Vicente E, 5A

 

Enigmas do Mundo Inverso

     https://www.senscritique.com/film/Patema_et_le_monde_inverse/8804232

     Imagem: Patéma – Le Monde Inversé

     No mundo inverso

  • Será que nós existimos?
  • Se existíssemos, será que nós nunca morreríamos?
  • Se existíssemos, por exemplo, será que o Steve Jobs não morreria e não seria milionário?
  • Será que a Tecnologia não existiria?
  • Será que aí existe uma máquina do Tempo?
  • E com essa máquina, se pudéssemos voltar atrás no Tempo, obviamente continuando a mudar o nosso passado e futuro, seria fixe!
  • A Paz, no Mundo Inverso, em vez de ser liberdade, seria ajuda…

      Agora, o problema é:

  • Será que o Mundo Inverso existe?

Rafael Cy, 6C    

Paz na Natureza

https://unsplash.com/photos/b9drVB7xIOI

Imagem: Photo by Aaron Burden on Unsplash

        A Paz é um momento de tranquilidade para refletires na vida e estudares o que fizeste de mal e de bem.

     É como estar numa floresta ao luar, com boa companhia e silêncio e a sentir tudo á tua volta.

      Sentir aquele ambiente, aquele cheiro, aquele zumbir das abelhas… paisagem magnífica.

      Nos Alpes, um lago miosótis, as ovelhas na encosta e a densa floresta , logo abaixo dos glaciares que cintilam: exultação da Paz.

     Algo bonito, refrescante e silencioso como a maresia, o cheiro e o movimento. 

     Navegamos num pequeno barco que é a própria vida e não sabemos bem para onde a corrente nos leva, mas a Paz é a vastidão do Oceano a toda a volta, que nos rodeia e ampara. 

    Mergulhar no mar e ser tão refrescante: como tu e o mar serem um só: isso é a Paz.

   Quanta Paz dentro de ti, tudo à tua volta é pacífico e bonito.

       Uma águia a cortar o vento com as suas asas amplas e belas a voar por cima de uma magífica montanha congelada.

     Estar em casa, mas “no fora” que fica dentro dela: a varanda envidraçada para onde se debruça um plátano, com tanto entusiasmo que parece querer entrar.

     Eu, rodeado de animais, sentado numa casota, a preparar uma casinha para outro ser.

     Os olhos dos animais falam: eles dizem uma paz diferente das nossas tarefas agitadas; confiam na harmonia de que é capaz a Natureza quando a tratamos bem.

     A Natureza fala com silêncio e com a brisa da floresta passando pelas gotas de orvalho nas folhas verdejantes. 

(Texto a Três Mãos, segundo o livro “Quero Ser Escritor“,  de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra) 

Alexandre T, André R e OE

Um Ano Transformador

Shine

Ann Lo via Compfight

      Este ano, algo mudou:

  • Já consigo ajudar mais a minha Mãe:
  • Indo às compras,
  • Indo buscar o pão do meu irmão;

 

  • Consigo conviver com mais inspiração e acho que estudo mais:
  1. Concentro-me;
  2. Já faço intervalos; a cada vinte minutos, faço uma pausa de 5m;   
  3. Escrevo no meu caderno que imita um Lego.
  • Também sinto que descobri mais o saber dar:
  1. Não só quando alguém na Escola não traz lanche;
  2. Mas também ajudar pessoas que precisam, oferecendo bens.

 

  • Fui à Ajuda, com a minha irmã, fazer uma experiência de beleza: construi o pé da minha irmã com dois quilos de gesso!

Rafael Cy, 6C

Um Presente Absolutamente Inesperado – III

http://actalliance.org/act-news/act-alliance-joins-unicef-refugees-welcome-programme/

    Imagem: actalliance

     Todos os colegas se solidarizaram com a sua tristeza e os intervalos seguintes foram passados, em harmonia, a partilhar as tradições de Natal dos dois países. Tamir pôde finalmente compreender o significado do Natal e a importância profunda do nascimento de Jesus Cristo, que o Duarte e o resto do grupo celebravam, enquanto católicos. 

      Nos dias seguintes, mesmo fora da escola, os dois novos amigos passaram imenso tempo juntos. O Duarte teve oportunidade de conhecer a simpática família de Tamir e até de participar nas suas tradições como, por exemplo, a de brincar ao dreidel, um jogo com um peão de quatro lados com letras hebraicas gravadas, onde o divertimento passava por adivinhar qual era a letra que ficava para cima quando ele parava de rodar. Também Tamir se encantou com o que aprendeu acerca das tradições ligadas ao Natal dos católicos: a coroa de ramos com quatro velas que se vão acendendo sucessivamente nos quatro domingos do Advento, a  Missa do Galo, etc. E claro que ambos se deliciaram com a comparação entre a culinária tradicional da Consoada – o bacalhau cozido com batatas e couves, o bolo-rei, as rabanadas, as filhós – e a típica do Hanukkah – latkes (panquecas de batata) e sufganiyot (roscas com geleia), fritas em óleo.

     Através da mãe do Duarte, até os pais de Tamir acabaram por se envolver (servindo de tradutores e mediadores junto da sua comunidade) no seu projeto de voluntariado, que promovia a integração de imigrantes e refugiados por via do ensino do Português num ambiente acolhedor e facilitador da interação entre eles e os cidadãos locais, o que permitiu aproximar as pessoas, fortalecer as suas redes de solidariedade e projetar a cidadania de cada um no outro, num tempo que, como mais nenhum, é de vivência comunitária e familiar.

     Entretanto, chegara o dia da troca de presentes do amigo secreto e foi já na aula que o Duarte se apercebeu de que, com a catadupa de acontecimentos dos últimos dias, se tinha esquecido completamente do presente. O seu pânico aumentava à medida que a Professora ia tirando à sorte e anunciando os nomes dos alunos que ofereciam e dos respetivos recetores e nem deu atenção à bonita caneta com que foi presenteado pelo Rui, até que ouviu:

            – E para concluir, Duarte, entregue, por favor, o seu presente ao Tamir.

            Quando, muito envergonhado, Duarte se levantou para assumir a sua falha, Tamir interrompeu-o antes que conseguisse falar e, depois de pedir a palavra à Professora, proferiu:

            – Duarte, muito obrigado pelo teu maravilhoso presente, que por ser tão grande e especial não poderia ser trazido para aqui. Eu e a minha família ser-te-emos eternamente gratos pela nova vida que nos proporcionaste. Ofereceste-nos um presente inigualável!

     Nesse momento, os outros colegas levantaram-se e, emocionados, exclamaram em uníssono, enquanto aplaudiam:

            – Duarte, conseguiste dar o melhor presente de sempre! Muitos Parabéns!

      Naquele dia, o Duarte compreendeu que o mais importante não era dar um presente, mas sim ser presente! 

Leonor V, 6B       

Um Presente Absolutamente Inesperado – II

     National Menorah 02 - 2014Creative Commons License Tim Evanson via Compfight

     – Parem com isso e acalmem-se! Vocês são insuportáveis…! – desabafou o Carlos, imediatamente antes do toque de entrada para a última aula, que acabou com a discussão.

            O Duarte passou o tempo da viagem de regresso a casa, a magicar nas possibilidades de presentes que podiam servir para atingir o seu objetivo. Por um lado, tinha de ser algo completamente diferente; por outro, deveria ser um presente unissexo, pois não sabia se lhe calharia uma rapariga ou um rapaz… E era sempre tão difícil agradar às meninas! Absorto nos seus pensamentos, só se apercebeu de que haviam chegado a casa quando a mãe lhe perguntou se não tencionava sair do carro. Depois de partilhar com a mãe as suas preocupações, combinou acompanhá-la nas compras de Natal que planeara fazer mais tarde.

            Assim, nessa tarde, enquanto a mãe escolhia, no supermercado, iguarias para a ceia de Natal da instituição onde fazia voluntariado, o Duarte pediu-lhe para ir dar uma volta pelos vários departamentos do estabelecimento comercial, para tentar inspirar-se. Passou por várias secções, mas nada lhe parecia ser suficientemente especial. Ao passar pelo departamento de utilidades, viu Tamir, que escolhia velas com a sua mãe. Depois de o cumprimentar, o Duarte questionou-o, querendo saber se também procurava o presente para a troca do amigo secreto.

     Tamir, bastante surpreso por o colega lhe dirigir a palavra, pois habitualmente ninguém se aproximava dele na escola, respondeu negativamente, esclarecendo que estava a comprar velas para o Hanukkah, a “Festa das Luzes” do judaísmo…

     – Hanukkah!? Julgava que a religião de todos os sírios era o islamismo! – admirou-se o Duarte.

      – Não. Embora sejamos uma pequena minoria também na Síria, onde as comunidades judaicas se encontram em extinção, a minha religião é o judaísmo – retorquiu o Tamir, sorrindo. E continuou: – Costumamos acender uma vela por noite num candelabro especial, o Chanukkah, durante os oito dias de celebração do Hanukkah…

     Duarte estava a achar a conversa muito interessante, mas ao longe a mãe chamou-o, pelo que se despediu à pressa do colega, declarando que, no dia seguinte, queria saber mais acerca das tradições judaicas.

     No dia seguinte, no primeiro intervalo da manhã, o Duarte chamou Tamir para junto do seu grupo e questionou se ele já havia acendido a primeira vela. O sírio aproximou-se cautelosamente, ao mesmo tempo que todos os colegas do grupo do Duarte apresentavam uma expressão atónita perante a constatação daquela nova relação de amizade, e respondeu hesitante:

     – Sim… Acendi-a ontem à noite…

      Antes dos outros conseguirem articular qualquer tipo de objeção ao convite que efetuara, o Duarte começou a relatar o encontro do dia anterior, aproveitando para pedir a Tamir que lhes contasse mais sobre aquela celebração que, apesar de acontecer mais ou menos na mesma época da festa cristã do Natal (sabia que o Hanukkah ocorria no fim de novembro ou durante o mês de dezembro) tem motivações bastante diferentes.

     Então, Tamir explicou que, no Hanukkah, os judeus comemoram a libertação do Templo de Jerusalém do domínio dos Gregos no século II a.C. e o milagre do azeite que havia numa botija e que supostamente apenas duraria um dia, mas queimou no candelabro do Templo durante oito dias. Por essa razão, o Chanukkah tem nove braços, sendo o do meio, mais proeminente, denominado Shamash (servente), pois a vela que é posta no mesmo é utilizada para acender as velas que são colocadas nos outros oito braços. Também ficaram a saber que muitos sírios montam a árvore de Natal em casa, mas que apenas os cristãos constroem o Presépio. Tamir, encorajado pela atenção e interesse dos colegas de turma, elucidou que o Natal na Síria costumava ser um período de muitos concertos nas igrejas e nos teatros e de decorações nas ruas. Mas, de repente, o seu rosto ensombrou-se e acrescentou tristemente:

     – No entanto, nos últimos anos, deixaram de existir enfeites nas ruas e nas casas, porque muitas famílias perderam os seus entes queridos e o País está quase destruído…

(Continua)

Leonor T, 6B

Um Presente Absolutamente Inesperado – I

Queen Bee of Beverly Hills Designer Handbags HolidayCreative Commons License Queen Bee via Compfight

     Aproximava-se o final do primeiro período e em toda a escola reinava um clima de grande azáfama devido aos preparativos para as comemorações de Natal, mas em nenhuma turma o alvoroço se comparava ao da do Duarte. Por esta altura, habitualmente, realizavam a troca de presentes do amigo secreto, mas na turma do Duarte esta atividade tão singela assumia proporções quase descontroladas, pois havia sempre uma grande competição, existindo até uma espécie de concurso paralelo: quem levasse o presente mais original e apreciado pelo destinatário tornava-se “rei ou rainha da popularidade” até ao ano seguinte.

  Para refrear um pouco os ânimos, a Diretora de Turma até havia definido, como nova regra, que este ano apenas saberiam a quem ofereceriam cada presente no dia da entrega, pelo que não haveria possibilidade de utilizar os estratagemas habituais para conhecer previamente os desejos dos respetivos destinatários e, dessa forma, tentar garantir uma escolha perfeita, capaz de alcançar o tão ambicionado título; ainda assim, a turma estava excitadíssima e o tema do presente passou a dominar as conversas em todos os intervalos.

       Mas nem todos os alunos da turma partilhavam desta agitação: Tamir, um refugiado sírio que havia integrado a turma há pouco tempo, não compreendia todo aquele aparato, quer porque nunca participara numa atividade deste tipo, quer por ser uma pessoa pouco expansiva com quem a turma praticamente não interagia.

      Por seu lado, o Duarte estava muitíssimo entusiasmado, uma vez que se convencera de que, se no último ano os pais do Rafael – um colega com quem mantinha uma rivalidade saudável – não lhe tivessem trazido de Paris um presente absolutamente exclusivo para ele oferecer à Catarina, o título de melhor prenda não lhe teria escapado. Mas, este ano, estava convicto de que, com a nova norma, iria encontrar um presente que surpreenderia e encantaria quem quer que o recebesse. Porém, não era só ele que queria ganhar e, no intervalo, enquanto uns se proclamavam vencedores antecipados, outros queixavam-se dos presentes que tinham recebido no ano anterior.

   – No ano passado, recebi um boneco insignificante saído de uma máquina de brindes! A minha amiga secreta, a Elisa, apesar de conhecer os meus gostos requintados, não se esforçou minimamente! – reclamou a Vitória, a rapariga mais pretensiosa da turma, acrescentando: – Deixo já claro que, este ano, só aceitarei um presente se for de uma marca ao nível do meu excecional bom gosto e classe!

     – E como é que a pessoa vai saber que quem lhe vai calhar és tu, presunçosa?! – indagou o Eduardo, em tom de censura.

(Continua)

Leonor V, 6B

Os Bastidores do Estudo

   le jardin de Jules et MarieCreative Commons License marthe lelievre via Compfight  

     Hoje temos connosco, na Oficina, o famoso trio de jovens alunas de 5º ano, Mariana, Matilde  e Joana, numa partilha ainda incipiente da sua gestão de estudo e estratégias preferidas.

     Em relação a um horário elaborado para os fins de tarde e os fins de semana, todas elas já se organizaram com os seus pais e explicadoras.

       Em relação à sequência de escolha dos tpc diários, a Mariana e a Joana vão fazendo os tpc aleatoriamente, sem atender ao seu grau de dificuldade, enquanto a Matilde começa deliberadamente pelos mais difíceis.

      Por vezes só os faz na véspera da própria aula, isto é, alguns dias depois da aula em que foram marcados.

       As três jovens ainda não sentem necessidade e, provavelmente, não têm tempo para retomar as lições do dia, estudando apenas para testes agendados.

       Combinamos fazer um calendário de Testes com suas etapas de estudo prévio assim que recebermos as marcações definitivas.

       Em relação aos métodos de trabalho, a Matilde prefere apontamentos escritos; a Joana, por vezes, copia uma definição do Manual e depois relê para confirmar se compreendeu. A Mariana faz resumos que a sua explicadora depois corrige ou completa. Em Inglês também treina exercícios de aplicação da gramática.

      Nenhuma das três amigas experimentou ainda criar mapas de ideias como os que costumamos fazer nas sessões de estudo da Oficina.

       Nas revisões finais para os testes, a Matilde e a Joana repetem mentalmente o que já estudaram, mas também em voz alta.

       A Mariana responde às perguntas que lhe fazem. Quando a explicadora já não está, quem faz as perguntas são os pais. A Mãe prepara uma revisão à noite e outra de manhã; dá-lhe a folha que a explicadora fez com ela e verifica se já sabe.

       A Matilde estuda com os pais. O Pai adora História, por isso estuda com ela. Com a Mãe estuda as outras disciplinas, enquanto o Pai vai trabalhar para Abrantes, na Quinta, que fica bem longe.

       A Joana estuda com a explicadora: revê antes, depois fecha o livro e a explicadora faz perguntas.

       Os fatores que mais favorecem a concentração são, para a Matilde e para a Joana, estudar no quarto ou a sala, embora o irmão de 3 anos da Joana por vezes a desconcentre com os seus gritos infantis.

      A Mariana prefere concentrar-se no quarto, embora a Mãe já tenha tentado convidá-la para estudar na sala. Todas as três amigas preferem estudar sem fundo musical.

       Em relação ao modo como expressam mentalmente as perceções visuais e auditivas durante o seu estudo, a Mariana e a Joana, preferem ouvir a voz do pensamento, enquanto a Matilde visualiza as palavras com facilidade.

      Experimentando somar 49 com 11, a Mariana explicou assim o seu cálculo mental: “Do 49 tirei o 4 e fiquei com o 9; acrescentei 9 e 1 e é 10; 10 mais 10 é o 20, pois o 10 vinha do 11; e depois acrescentei 20 ao 40, que dá sessenta.”

     A Matilde explicou: vi o 49 e o 11; tirei um ao 11 e deu 40 + 10. Durante todo o cálculo vi mais do que pensei por palavras.” A Joana pensou: “Quarenta e nove mais dez, cinquenta e nove;  mais um sessenta.” E fez uma correção ao seu cálculo durante o percurso mental.

Conversas na Oficina

Mariana, Matilde e Joana 5ºA

Descrevendo a Curva do Trabalho

 http.//cadescrita.edublogs.orgImagem: Oficina de Escrita    

     Costumo organizar as minhas tardes no estudo da prof Maria Jerónimo: por volta das cinco até às cinco e meia. Às  quartas e quintas  tenho uma explicação de Matemática.

    Quarta é a tarde mais dedicada ao estudo. Fico só, mas gosto mais de estudar em grupo. Também estudo ao Sábado de manhã, o meu Pai ajuda-me a Matemática e minha Mãe ajuda-me a Português. Quando há testes, estudo todo o Sábado.

   Quando chego a casa, começo logo pelo que está na mochila. Faço os “tpc” das lições de cada dia. O único dia em que não faço os trabalhos no próprio dia, é na quarta, porque tenho explicação.

     Faço intervalos: posso interromper para comer um pão ou fruta, mas costumo estudar seguido.

     Gosto de brincar à tarde e à noite, então estudo toda a manhã. De manhã, este fim de semana, acordei supercedo e já estava pronto para estudar.

     Preparo o estudo dos Testes: por exemplo, se tenho um teste na quinta, estudo no sábado, domingo e segunda, mas não nos dois dias antes.

    O meu método mais prático é que leio e releio até decorar. Em Matemática decoram-se as regras. Em Inglês, vou ao livro e ponho etiquetas a marcar o mais importante.

     Quando estou a estudar, consigo ouvir o meu pensamento a repetir o que o prof de Matemática disse e consigo ver os números na minha mente.

      O que me ajuda mais a concentrar é comer e estar em silêncio. O que me desconcentra são os amigos.

(Conversas na Oficina . Ditado)

Pedro Cm, 6B

Organizando o Trabalho

   Um livro gigante no meio de um campo, um poente dourado, o livro está aberto

 Imagem: Photos For Class Atribuição: Creative Commons

          Tenho um horário de estudo em casa que varia conforme os dias. Por exemplo, à segunda feira, chego a casa e descanso um bocadinho. Começo a estudar por volta das 17h 30. Faço os tpc, começando pelos mais fáceis; se houver alguma coisa para copiar, fica para o fim. Faço os tpc próprios daquele dia.

     Às vezes janto por volta das 18h 30. Às 19h posso estudar as lições do dia ou preparar-me para algum teste.

     Às quartas, temos um Estudo de uma hora, no Colégio; se não estiver bem preparado para alguns testes, aproveito e estudo.

     O método de estudo que eu aplico mais é fazer exercícios; leio também, mas se o primeiro teste não ficou muito bem, leio umas  quatro vezes; às vezes sublinho.

    Por exemplo, em Ciências, com a ajuda da minha Mãe, consigo compreender a linguagem do Manual. Senão, eu não conseguiria resumir por palavras minhas, apenas copiava o texto.

     Estudo sem escrever; repito mentalmente e, quando estou pronto, a minha Mãe faz -me perguntas.

     Para somar quarenta e nove mais onze, pensei: “Tu já sabes esta conta: nove mais um são dez; tiramos um e, com esses dois, fica cinquenta. Agora é facílimo, é igual a sessenta.”

Pedro M, 5C

Alegrar-se ou “a Sabedoria do Otimismo”

http://deusmelivro.com/critica/a-princesa-azul-e-a-felicidade-escondida-filipa-saragga-20-5-2015/

Imagem: Deus me Livro

2º Cristal – Optimismo

      Prosseguindo a nossa meditação sobre a vivência dos valores  –  despedimo-nos deste mês dedicado à Alegria – e continuamos a parafrasear os ensinamentos que a sábia Rosa entrega à jovem Princesa, no coração luminoso da Floresta Negra.

     Fica também o nosso agradecimento à nossa querida antiga aluna Filipa Sáaraga, por nos proporcionar, com a sua “A Princesa Azul” participar do seu hino ao verdadeiro Otimismo.

      A pequenina Rosa sente-se radiante com os progressos da sua Princesa: ela tornou-se capaz de enfrentar os perigos da Floresta. Agora  pode contar com esta sua nova alegria recém nascida por ter superado difíceis obstáculos. A mestra, ao entregar-lhe o segundo Cristal, passa a ensinar-lhe como conservar e utilizar na prática, a energia escondida nas “coisas boas”. 

      Quando terminam as Festas e entramos nos trabalhos do Ano Novo, encontramos ajudas preciosas neste Cristal, para sustentar e prolongar a Alegria:

  • És capaz de valorizar três pequenos acontecimentos de um dia muito simples?
  • Consegues disciplinar-te para não voltar a pensar em sofrimentos que não podes ainda resolver?
  • O que achas que te acontece à medida que vais repetindo pensamentos bons todos os dias?

   As pequenas tarefas a exercitar no dia a dia vão ampliar esta Alegria nova a todas as esferas da vida,  mesmo se persistem ameaças reais:

  • Continuarão a existir pretextos para ficarmos  preocupados, mas perdem a sua força, se nos ocuparmos muito mais com o que amamos.
  •  Se projetamos o Ano Novo como um futuro melhor, pomo-nos em ação com outra ligeireza.
  • E mesmo que a realidade destrone os nossos cuidadosos projetos, estaremos capazes de inventar outras aventuras.
  • A Alegria cresce com este esforço, e este, por sua vez, torna-a sempre mais intensa.

     É aqui que a Princesa projeta a sua viagem de regresso pela Floresta perigosa de uma maneira nova: ela irá atenta às surpresas dos seus recantos iluminados. 

    E agora confia que a sua “diferença poderá trazer” ALEGRIA “[…] “a todos os que são diferentes”.

OE

Uma Alegria Única

 http://aronbengilad.blogspot.pt/2015/05/Imagem: Aronbengilad.blogspot   

    Para celebrar a Alegria, as pessoas continuamente inventam mil surpresas subtis ou grandiosos eventos.

    Podemos partilhar com os amigos a ida a um concerto da nossa banda favorita, por exemplo; ou simplesmente sentarmo-nos num banco do parque, à sombra generosa de uma tília e tecer a conversa mais interminável do mundo.

      A Alegria pode expressar-se de muitas maneiras diferentes:

  • A Alegria de sermos felizes – porque alguém nos amou primeiro.
  • A Alegria Profunda – o facto de existirmos, que podia não ter acontecido.
  • A Alegria de estarmos contentes – a partilha dos bons momentos com os amigos.
  • A Alegria de termos recebido alguma surpresa – descobertas que mudam a vida. 

     A Alegria também nos rodeia no facto luminoso de quase tudo o que existe ser colorido e atrair assim o nosso olhar para uma radiação ínfima no espectro daquilo que inspira sorrisos. 

     A meio do espectro da Alegria, situam-se todas as Festas humanas, desde as celebrações de Família àqueles momentos íntimos que só festejamos com os amigos mais queridos.

     Acima da faixa da Alegria que nós, humanos, conseguimos captar, estende-se toda uma gama de notas divinas que já apenas conseguimos pressentir de longe.

     Mas, inclassificável entre todas, brilha, inconfundível, a Alegria que a Festa da Imaculada irradia e que é, ao mesmo tempo, humana e divina.

    Podemos captá-la intensamente, porque envolve a nossa humanidade, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a, porque se refere à Liberdade de Maria.

    Esta Liberdade, que  é total e sem falha, que nos está prometida e que Ela viveu perfeitamente, desde o seu primeiro instante, transmite uma Alegria diferente, mas capaz de se entranhar em todas as nossas Alegrias.

OE

A Minha Flor Francisca

   https://unsplash.com/photos/JfolIjRnveY

   Imagem: Usplash Senjuti Kundu  

     Neste momento eu tenho 12 anos… como a vida passa tão rápido! Ainda me lembro quando não havia escola e estava sempre nas minhas sete quintas sem estudos ou preocupações.

    Eu gostaria de ter talvez  três anos, pois naquela altura vi uma flor a nascer.

   Nos primeiros dias gostei muito dela, mas, às vezes,  acho que  ela veio para me aborrecer; no entanto, a melhor coisa de ter uma irmã é poder partilhar carinho e  desabafar .

    Os três anos são uma idade em que começamos  a descobrir a noção do “porquê” de haver pré-escolar- termos de abandonar o nosso lar de conforto –  ou o “porquê” de termos amigos .

    Quando a minha flor Francisca teve os seus três anos, já seguia os meus passos; só que era mais avançada; mas ela gosta muito de seguir o meu caminho, de fazer o que eu faço. A diferença é que ela gosta de ser mais perfeita do que eu; como eu digo,  ela é “a menina perfeição” e “a mais bonita do mundo todo”; “a mais bonita, a mais esperta  e a mais convencida do universo” mas acho que é muito boa pessoa, pelo menos dá essa impressão .

    Acho que mudei de ideias: todas as idades são ótimas desde que tenhamos muito Amor na vida.

Federica V, 7C

Tão Leve e Tão Subtil

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     A Alegria é o melhor que há na vida: quando estamos felizes esquecemo-nos das desventuras da vida.

     A cada minuto que passa existe um novo nascimento fruto do amor de um homem e de uma mulher: o amor, também ele é fruto da Alegria, pois antes da Paixão existe uma Alegria que junta esses dois seres.

     Alegria amorosa que atrai os opostos, geração após geração, no abraço fecundo que perpetua a Humanidade.

     A Alegria é a felicidade que há nas pessoas, é como fazer surf nas ondas que torna algumas pessoas tão felizes. A Alegria é algo que não se vê, mas é como se sentisse no corpo apesar de não o tocar. 

      Tão leve e tão subtil, parece entranhar-se nos recessos do ser, por vezes mendigo aguardando guarida.

      A Alegria é estarmos felizes por algo que fizemos de bem: como a maré baixa, vai subindo e fica maré cheia.

     As marés, por vezes transbordam, no oceano agitado da Alegria: fertilizam os terrenos esgotados, encharcam sonhos gastos, fazem brotar, onde o silêncio era deserto, uma canção inesperada. 

Texto a 3 mãos

Manuel N, Franciso B e OE

ALEGRIAS – 3

https://unsplash.com/photos/tvc5imO5pXk   Photo by Robert Collins on Unsplash

     No dia de Natal, acabamos de acordar e vem a Felicidade, olhamos para o dia, achamo-nos na Alegria. O Natal é um momento de Família, todos felizes com coração e paixão, recebemos os presentes dá-nos vontade de agradecer.

     Até quando olhamos para o lado, os amigos estão lá para brincar connosco e para nos ajudar quando precisamos: uma Alegria tê-los ao pé de nós

     Tantas Alegrias nos rodeiam: os pequeninos que sobem à Biblioteca com grandes olhos redondos e ainda nem sabem ler.

  A Alegria está em todo o lado, até mesmo onde se pensa não se ver nada.

   Até com os amigos, quando estamos em grupo com os amigos mais chegados, eu sinto uma Alegria infinita.

     Invisível, sob os acontecimentos, racha o solo do acontecer quotidiano e brota como um repuxo de água viva.

   Tal como uma semente brota em flor, brota a esperança e alegra facilmente o coração de uma pessoa, pois tal como a semente, a Alegria precisa de ser tratada até crescer e ser maior que a soma das suas partes.

     Cuidamo-la, feridos, por vezes, pela vida, mas é sobre ela que nos debruçamos primeiro: a mais vulnerável, a mais jovem, promessa de um Futuro Absoluto que mal adivinhamos.

Texto a 4 mãos:

5A: Joana Cb, Mariana Lm, Matilde ConsOE

Exercício de Escrita Criativa segundo o Livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra. 

ALEGRIAS – 2

https://getstencil.com/app/savedImagem: Stencil   

      Ela própria se torna o motor do nosso viver: tomamos a decisões, atiramo-nos ao nosso trabalho e resistimos graças à sua energia secreta que mantém o nosso coração fiel.

      Se a Alegria fosse uma animal, seria um coelhinho. A alegria tem liberdade, paixão e sentimentos sem fim. 

     A pomba da Alegria voando e se espalhando por todos nós, saltitamos, brincamos e cantamos sobre a alegria de amar os outros ou de ser amado.

     A Alegria da Família é uma coisa amorosa que nem a conseguimos explicar porque é tanto amor, tanto amor que, se fizermos as contas, é infinito. 

     Misteriosa força que move o coração dos homens e parece penetrar até os poros do universo. Quando já não conseguimos captá-la, sobrevoa-nos, divinamente passa, na sua leveza, para além do horizonte. 

    A Alegria é um sentimento de um coração aberto para ajudar quem mais precisa. Quando alguém sente alegria é algo fantástico. 

     Como se fosse desabando por cima de nós, a Alegria cresce, cresce sem parar.

      A partilha multiplica a Alegria, desdobra-a, quebra-a em mil pedaços doces que misteriosamente sobram mesmo depois de todos a terem saboreado.

Texto a 4 mãos:

5A: Joana C, Mariana L, Matilde COE

Exercício de Escrita Criativa segundo o Livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra. 

ALEGRIAS – 1

https://getstencil.com/app/saved

   Imagem: Stencil

   Um infinito, uma torrente que desaba, a nossa alma está viva e sente-se em casa na Alegria.

     Livre, cantando sobre mim, a chuva da Alegria!

    A Alegria, quando nós a sentimos, é uma coisa extraordinária. Por exemplo, no amor, há tanta Alegria que não conseguimos parar de sorrir.

    Alegria de um coração puro que a luz irradia na sua transparência ingénua: apesar de todas as dificuldades, como é maravilhoso viver!

    A Alegria é um sentimento que inclui praticamente todas as pessoas, mas mais a Família e os Amigos. A Alegria até pode ser com o cão, o coelho…

    Há tantas formas de a viver: a própria Natureza nos inspira, nos seus mil matizes de cor que parecem sorrisos do próprio Ser.

    A alegria não tem fim: o melhor da Alegria é amor, amigos, família, bom ser e dar-nos bem com as pessoas e bem-estar com os amigos.

     Amigos verdadeiros estão sempre ao nosso lado para quando precisarmos sem até sem serem chamados, brincam connosco, são como nossos irmãos que são para sempre e nunca nos largam.

    Os amigos são como se fossem família. Para termos amigos temos que respeitar, não os aborrecer e sermos uma bondade para eles

Texto a 4 mãos:

5A: Joana C, Mariana L, Matilde COE

Exercício de Escrita Criativa segundo o Livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra. 

Ser Professora

Exercising the Franchise of Digital Citizenship technovore via Compfight

      Se eu fosse uma professora, eu trataria os meus alunos muito bem.

     Nunca mandaria trabalhos de casa e deixava-os divertirem-se mais para passarem a tarde toda livre.

      Gostaria de ser professora de Português, porque adoro Português e Inglês: são as minhas matérias preferidas e são as que acho muito mais fáceis do que Matemática e Ciências Naturais.

     Daria as matérias aos primeiros anos, também porque seria fácil de lhes dar a matéria e eles estariam mais avançados do que os sextos anos.

      Quando for pré-adolescente não gostarei de ser Professora. Mas agora, se tivesse passado pela experiência de ter sido Professora durante 24 horas, acho que seia giro.

      Para mim, um professor deve ser simpático, querido, que faça muitas brincadeiras e que seja risonho.

Layane S 6C

Querido Eu – VI

  https://unsplash.com/search/photos/twoPhoto by Wil Stewart on Unsplash  

     Querido Eu,

     Obrigada por me fazeres ser querido e me ajudares em todas as situações. Obrigada por teres contribuído para que eu existisse; obrigada por me teres ajudado em todas as vezes em que eu parti a cabeça ou fiz galos, pois já foram muitas até! Sempre me ajudaste a continuar em todas as dificuldades e recordo todas as vezes em que conseguimos ganhar juntos!

      E Não é fantástico existirmos, quando podíamos não existir?

     Também recordo quando me rio de mim mesmo, porque fizemos alguma coisa engraçada, ou parva, ou até quanto tento fazer algo e depois falho.

      Eu aprecio-te por me conseguires fazer ter vários amigos, por fazeres com que eu seja bom a música, por ter boa educação nas aulas e não falar no meio delas.

     Admiro-te por fazeres os meus amigos gostarem de mim, por me inspirares travar amizade com as pessoas certas, por me apoiares em ter coragem para fazer várias cenas arriscadas.

     Gostaria de contribuir contigo para um mundo melhor, talvez até construir uma coisa totalmente nova, ajudar as pessoas contigo, ter uma mulher querida e filhos espertos!

Vicente E, 5ºA

Querido Eu -V

Photo by Andrew Palmer on Unsplash

     Imagem: Andrew Palmer

     Querido Eu,

     Obrigado pela companhia ao longo destes meus anos de vida. Obrigado por estares aqui, senão nunca tinha aprendido a surfar a andar e a sonhar: Obrigado por tudo.

     Obrigado por ajudares a vencer os meus medos, a ter força para aquilo que eu faço; quando eu era mais novo, era maluco, agora já não tenho tantas ideias desatinadas, como tentar subir para uma bicicleta de adulto  e até tentar apanhar cobras, mas que loucura! Obrigado por termos conseguidos passar os meus medos, para poder ir além deles e conquistar as minhas vitórias. 

     Obrigado por estares aqui! É muito bom: posso respirar, posso brincar, posso sorrir e sentir, obrigado por estares aqui! Obrigado por me ajudares a rir das palhaçadas e asneiras, em vez de ficar “chateado” comigo, triste e de mau-humor, mas tu deste-me muita bondade. Ainda me lembro quando deixei cair um balão de água para cima de mim e de um irmão meu, mas depois desatamos a rir à gargalhada!

     Eu aprecio em ti a bondade, força, trapalhice e loucura; são estas qualidades que me fazem ser como eu sou. Sem um destes traços da personalidade eu não era assim. Esqueci-me de falar na minha sensibilidade a fenómenos que metem medo: a isso sou muito, mesmo muito sensível… porque me fazem impressão!

     Quero ter força para sermos um bom surfista; eu acho que vamos longe porque toda a gente diz que surfo bem. Então, eu quero ir contigo mais além de tudo!

Simão CB 5C

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