Passados cinco meses, os cahorrinhos foram adotados e chegou o Natal!
A Pastelaria cheia de pessoas para encomendar bolos, a aldeia cheia de enfeites, em cada casa, todas as famílias estavam felizes…
Quando Sofia saiu da pastelaria, olhava para as casas por onde passava e via muita alegria!
Até que passou por uma casa sem nada destas coisas; lá dentro, através da janela, via-se um velhote sozinho com um ar muito tristonho. Sofia ficou com muita pena; estava sozinho e era Natal; então Sofia bateu à porta do senhor; ele abriu-a e perguntou:
– Boa Noite! Esta menina bonita deseja alguma coisa?
E ela respondeu:
– Sim, desejo que o senhor me acompanha até a minha casa ! Pois tenho medo de estar sozinha à noite na aldeia.
(Isto foi a desculpa para o senhor ir com ela.)
O senhor disse:
– Claro, deixe-me só vestir o casaco… Bem… lá foram os dois até casa de Sofia. Os pais tinham ido ao concerto da sua irmã Matilde. Ela e o senhor entraram em casa.
Enquanto a Sofia fazia umas torradas e um chá, o senhor sentou-se no sofá a apreciar a beleza do Natal. Observou, na sala, a lareira com botas natalícias, a árvore de Natal decorada com enfeites e um Pai Natal de peluche pendurado na chaminé.
Sofia preparou-lhe um chá, umas torradas e, quando lhas entregou, disse-lhe:
– Esta noite fica cá a dormir.
O Senhor recusou e Sofia insistiu tanto que ele disse:
– Está bem, mas porquê?
E Sofia explicou:
– Porque é Natal. E toda a gente tem que estar feliz neste dia tão especial!
Mafalda C, 8A