Unicórnio em Nova Iorque

    Manhattan's buildings reflectionsCreative Commons License Emmanuel Milou via Compfight

     No dia do meu aniversário, recebi dois bilhetes para ir a Nova Iorque! Eu perguntei a minha mãe para quem era o outro bilhete; ela explicou-me que era para quem eu quisesse. Eu escolhi a minha grande amiga, Maria Ana.           Partimos no dia 4 de Setembro, dois dias depois dos meus anos; demoramos cinco horas e meia, foi muito cansativo andar de avião, durante cinco horas e meia.   

    Quando lá chegamos, fomos recebidas pela minha tia. Ela mostrou-nos as zonas mais importantes de Nova Iorque. Demorámos cerca de duas horas e só depois é que fomos para o nosso hotel.A minha tia, sempre muito querida, lembrou-nos que, se precisássemos de alguma coisa, era só ligar. Nós fomos logo deitar-nos, pois estávamos cheias de sono!

    No dia seguinte, fomos passear pelas ruas de Nova Iorque. Entretanto, vimos um folheto no meio do chão; a Maria Ana apanhou-o e leu (em Português):

   – Dia 6 de Setembro! Vai haver a peça mais espetacular de fantasia! “O Unicórnio com a Cauda de Arco-Íris” – Venham ver!

   Ligámos à minha tia, a pedir para nos levar ao tal espetáculo. Ela, toda entusiasmada, disse logo que sim e que até ela queria ver, e perguntou-nos se podia ir connosco. Claro que nós dissemos que sim!

     Para celebrarmos o facto de estarmos em Nova Iorque fomos jantar a um restaurante que a minha tia nos tinha recomendado. Achamos o restaurante fantástico, desde a decoração à comida. No dia seguinte, fomos até Miami; a minha tia mostrou-nos uma praia ótima.

     Ficamos lá até às quatro e meia e depois voltamos ao hotel, para nos arranjarmos e irmos ao Teatro. Quando chegamos, reparamos que o Unicórnio de cauda em arco-íris era demasiado realista. Quando acabou o espetáculo, fomos falar com o dono, para perguntar como tinha ele feito um unicórnio tão realista, mas ele não quis responder.

     Voltamos para Portugal um pouco tristes, mas ficou-nos na mente que poderia ser um unicórnio verdadeiro.

Matilda M, 6A

Unicórnio Arco-Íris

Surreal Final!Creative Commons License Five Furlongs via Compfight

     No outro dia, fui ao parque com o meu afilhado, o Francisquinho. Então nós fomos jogar à bola.

     – Meninos, vamos lanchar. – Interrompeu a minha tia.

     Então lá fomos nós… Enquanto estávamos a ir, eu perdi-me no caminho: estava numa floresta cheia de flores e árvores por todo o lado, quase não se via o chão. Andei, andei, até que o ouvi um bebé a chorar e segui o choro, mas quando olhei para o céu, estava numa selva, e o choro era de um macaco! Ele atirou-se para a minha cabeça e eu comecei aos berros.

     – Está tudo bem? – Perguntou a minha tia.

     – Ah, era um sonho?  

     – Sim, acho eu. – Respondeu ela.

     Depois fomos para casa e a minha tia explicou-me que eu tinha levado com a bola na cabeça, pois não me lembrava de nada!

    No dia seguinte, fomos a um museu. O nosso guia era o senhor Alberto: era muito alto e usava sempre um chapéu; ele adorava animais, vestia uma roupa de explorador e tinha o cabelo preto.

     No jardim do museu, encontrei um cavalo branco, com uma cauda de arco-íris e um corno cor de rosa na cabeça: era lindo! Ele começou a cheirar a minha mão; então fui-lhe buscar uma cenoura a uma horta que havia lá à frente. Levei-o para o bosque e ele começou a correr. Eu segui-o: fomos dar a um lago onde havia imensas flores.

     O unicórnio começou a brilhar, eu afastei-me, começaram a  crescer-lhe asas;  ele principiou a voar e deitou-me brilhantes para cima da cabeça: eu própria comecei a voar; primeiro odiei, mas depois habituei-me.

     Estes foram os melhores dias da minha vida!

Maria Ana P, 6A

O Unicórnio

     * The Maiden & The Unicorn *
Creative Commons License Photo Credit: Parée via Compfight

        Um dia, fui para Mystic Falls, uma pequena vila onde tudo era misterioso. O mais giro de tudo é que a vila era numa floresta.

     Era linda, havia sempre uma agradável brisa que fazia todas as folhas das árvores dançarem como se o vento fosse uma canção suave.

     Um dia, estava a passear, quando, de repente, os arbustos começaram a mexer e de lá saltou um ovo de um branco suavíssimo, com pés de cavalo.

     Quando espreitei, saiu de lá um lindo cavalo com asas muito longas e um pelo cor de pérola.

     O unicórnio começou a crescer muito depressa e começou a vir em minha direção. Eu fiquei com tanto medo que desatei a correr. O Unicórnio agarrou-me com a boca e atirou-me pra as suas costas… e principiou a voar! Orientou o voo em direção a uma montanha. Aí, pus-me a gritar porque parecia estava a pensar que íamos bater contra a montanha. Mas depois, inesperadamente, nós atravessámos a montanha e fomos parar a uma floresta paranormal.

     Aí avistei uma pequena multidão de fadas, cíclopes e outros seres maravilhosos.

     Quando dei por mim, estava em cima de um vulcão que continha um líquido roxo que era igual a areia movediça.

     O cavalo virou-se ao contrário e deixou-me cair. Subitamente, apareceu um homem muito lindo, que saltou muito alto: agarrou-me e começou a correr muito rápido levando-me até uma gruta.

(Continua)

Mell M 6C