A Sala de Aula Vazia

     Mister Pokey

Michelle MacPhearson via Compfight

      Era uma vez, numa Escola perfeitamente normal, uma sala do 6ºC que estava sempre vazia. Muitos alunos iam à Secretaria e até gritavam:

     – Deixem-nos entrar na sala vazia!

    – Não! Nunca mais alguém poderá lá entrar!  – Irritou-se a Diretora.

    Três crianças corajosas foram tirar a chave à Vigilante do corredor e entraram.

    De repente, apareceu um fantasma pequeno, transparente, a flutuar e exclamou:  

   – Eu sou da década de oitenta, morri de tédio na aula de Matemática e vou sugar-vos a alma também!   – Não! – Exclamaram as crianças, espavoridas.

   Uma delas esgueirou-se para o corredor, arrastou o aspirador da Srª da Limpeza e aspirou o fantasma.

     E viveram felizes para sempre.

Diogo T, 6C

Os Ovos de Dinossauro

     DSCF4899aJPG

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     Certo dia, o Sr. Alfredo, o famoso explorador, resolveu ir explorar a Natureza em busca de um ovo de dinossauro.

     O Sr. Alfredo era jovem, corajoso e ágil.  Quando chegou à árvore da vida, a paisagem tinha montes de árvores, plantas e muitos pássaros, ao pé de um rio. Ele tentou entrar numa passagem secreta, porque não queria que alguém soubesse da existência dos dinossauros.

     O António era fraco, velho, mas muito inteligente. O António e o Sr. Alfredo começaram a lutar. Passado um bocado, o António pôs uma rede no chão e escondeu-se atrás de uns arbustos. O Sr. Alfredo pisou a rede e o António puxou-a. À noite, o Sr. Alfredo teve a ideia de cortar a rede com a sua faca de mato.

    Quando saiu da rede, entrou na passagem secreta, tirou cinco ovos e levou-os para casa. Após chegar a casa, meteu-os num sítio quente.

     Passado um ano, os dinossauros cresceram e o Sr. Alfredo ganhou um prémio de 103 contos, que equivale a 540 euros. Pôs os seus dinossauros no Jardim Zoológico e toda a gente ia lá ver; por tudo isto ficou conhecido como um herói.

Martim P, 6A

O Teu Próprio Destino

Aos Teus Pés

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     Se dermos um passo para a frente, para trás ou para os lados, estamos a seguir o nosso destino!?

     Será que o nosso destino está mesmo à nossa frente, mas a sombra nos separa?

      Essa é a pergunta que todos fazem a si próprios…

     Será que é a água, a luz ou o vento que nos guia para o nosso destino…

     Não, é o amor que nos indica o nosso destino. 

     E perguntamos, será que estamos a amar corretamente para o nosso destino?

Não sabemos…

     Não há nenhuma palavra nem nenhuma frase que nos diga, porque o amor constrói-se.

     O amor é fonte de energia, o amor pode acabar em segundos e tu podes não te aperceber disso. 

     Lembra-te, não aceites todas as palavras do amor, porque podem conter inveja. 

     Segue apenas o teu coração para criares o teu próprio destino. 

O Misterioso Caderno Preto

Mariana R, 7A

“O Olhar de Sophie”

Margaret of Vienwray

Arabella Proffer via Compfight

     Em 1916, Sophie vivia numa vila ocupada pelo exército Alemão. Passou vários dias e noites em claro, porque o seu marido, Edward, tinha ido para a guerra. Antes de partir, Edward pintou um retrato de Sophie.

     Um comandante alemão viu o retrato de Sophie; ela teve que ter muito cuidado por causa da sua família e da sua própria vida. Sophie teve de reabrir um hotel abandonado, porque os mais importantes alemães não tinham sítio para dormir, portanto, Sophie foi obrigada a abrir.

     Ela tinha colocado o quadro no corredor e, à medida que os alemães passavam pelo corredor, para irem para os seus quartos, ficavam especados a olhar e Sophie não se apercebia de nada. Ela escondeu o quadro, porque pensava que eles tinham inveja ou que o queriam roubar. 

      Edward voltou da guerra; Sophie ficou muito contente e quando dizia: 

     – Por que é que, quando os alemães viam o meu quadro que tu pintaste, ficavam especados a olhar?

     Edward respondia sempre o mesmo:  que era um pintor muito bom.

     Entretanto, Sophie achou melhor esconder o quadro e  morreu sem saber a verdade.

     Gostei deste livro de Jojo Moyes, porque revela-se uma narrativa que nos faz viver o passado e o presente; que nos faz sorrir e aguentar a emoção; que nos mostra a sorte de sermos felizes.

    Adoro ler livros de Romance, porque eu aprecio a maneira como as pessoas lidam com a sua vida a partir do afeto e do amor. . É um livro cheio de emoção, revelações e surpresas.

O Misterioso Caderno Preto

Mariana R, 7C

A Bondade do Futuro

holly cluster

Creative Commons License liz west via Compfight

Uma árvore de Natal decorada, para a vinda do Natal. 

Um azevinho pronto para pôr na mesa, para dar vida e a bondade do futuro.

Um frango assado a sair do forno, com aquele cheirinho a perfume saudável e fresco.

A alma do Natal a passear pela casa,deixando amor, felicidade, alegria e esperança.

Cada luz de Natal significa o bom de viver e de seguir em frente.

Mariana R, 7A

O Ciclo da Vida

Day by day 4/365

Lennart Takanen via Compfight

Um carinho, um amor, uma amizade e uma fidelidade

Uma tristeza, um amor perdido, uma lágrima, uma traição

A água, o suor, o cansaço e o mar

O som da água do mar, dos pássaros, da brisa, do calor e da alma

A liberdade, a igualdade e a fraternidade

O olhar, a expressão, o movimento, a voz e a cor

Uma vida, uma alma e uma oportunidade

A vontade de sorrir e de viver

A vontade de ir e de desaparecer

Mariana R, 7A

Chez “Laura”

Pastís de xocolata

Roger Ferrer Ibáñez via Compfight

Ingredientes 

1 tabulete de chocolate preto, para uso culinário, da Nestlé – 100 gr;  150 gr de açúcar; 125 gr de manteiga amolecida; 4 ovos; 100 gr de farinha;  1 colher de chá de fermento em pó; manteiga para untar.

Preparação

Parta o chocolate em pedaços para uma tigela. Coloque a tigela em banho-maria até o chocolate derreter; retire do banho-maria; mexa e deixe arrefecer.

Ligue o forno a 150º. Barre uma forma com a manteiga. 

Bata a manteiga com o açúcar até obter um creme liso; junte os ovos um a um, batendo sempre. 

Junte o chocolate derretido; mexa; junte a farinha, o fermento e bata bem. 

Deite na forma e leve ao forno durante uma hora.

Retire e deixe arrefecer. Desenforme e deixe que fique bem frio.

Laura C-V, 7A

O Porquinho-da-Índia

   Not sure about this look, Mal, 9 Dec 12

Castaway in Scotland via Compfight

      Era uma vez um porquinho que era muito importante para o Rei da Índia, o Grande e Poderoso.

     Costumava estar ao pé do Rei, em cima de uma almofada grande e peluda. À noite é que dormia numa gaiolinha dourada, no salão real. Só quando o Rei saía é que o Porquinho tinha de ficar na gaiola. 

     Uma noite, houve uma trovoada e o porquinho desapareceu da gaiola. O rei começou a ouvir guinchos do Porquinho:

     – Hi,Hi,Hi!

      E o Rei perguntou, aflito:

   – Onde estás, onde estás, meu Porquinho?

    Quando o Rei chegou ao salão já o porco tinha desaparecido.

    Então, foi à procura dele e dizia em voz alta:

  – Porquinho, és tu? Aparece, apareeeeeeeece! –  Enquanto isso, chorava. – Porquê? Porque me aconteceu isto? Porquê? Eu não sou mau com ele!

   De repente, viu uma luz muito brilhante: era a sua Fada Madrinha, que lhe disse:

   – Não chores meu amigo, ele é teu e só teu. Ele vai aparecer.  

   – E tu podes ajudar-me, Fada?

   – Sim!

   – Como?

   – Ele está ali.

   – Obrigada, Fada!

(Continua)

Carolina S-C 5B

Quando Eu For Famosa

Metallica at Rock Werchter 2009 ♫♪

Creative Commons LicenseChristian Holmér via Compfight

     É muito difícil adivinhar o futuro, mas espero acertar no que vou dizer: o que eu quero ser quando for grande, é famosa!

   Quando eu for famosa, vou ser muito boa quando tiver motivos, mas também vou saber ser negociadora e má quando me aborrecerem.

    Sei que ser famosa é uma grande responsabilidade: revistas, fotógrafos, entrevistas, perguntas… Temos de ter muito cuidado com o que dizemos, porque se dizemos alguma coisa fora do contexto e sair logo publicado num jornal, é um bocado embaraçoso; depois temos de ir explicar tudo outra vez.

    Estou ansiosa por dar concertos, autógrafos e estar em contacto com os fãs…aquela multidão a gritar o meu nome! Ah, que sonho… Era ótimo se fosse assim, era a vida dos meus sonhos!

    – Olá Matilde fora do planeta Terra, está na hora de acordar!

Matilde S 6B

Olha o Paparazi!

Adoro o Mar!

   

Hani Amir via Compfight

      Adoro o Mar!

    Sinto-me segura porque tenho uma ligação muito profunda com o Mar. Posso ir para Espanha no meu barco e sinto-me completamente segura.

     Às vezes vou a nadar para a praia de Salazar, ao pé do Centro de Saúde do Estoril e o barco fica a cerca de 50m. Quando o barco está ao largo, desço os três degraus da escada, entro diretamente no Atlântico, que ali tem cerca de 75m de profundidade. Verifico se há alforrecas – se houver, não vou ao mar – se não houver, sinto-me livre: dou mil voltas ao barco, posso ir à praia, posso fazer trinta mil coisas.

    Às vezes, de Sesimbra para Cascais, está um mar muito bravo; o barco dá imensos solavancos por causa das ondas desencontradas.

    Um dia, eu perguntava:

    – Onde é que estou? Onde é que estou?

    Nesse dia, não se via terra, só se via mar; olhava-se para um lado e só se via mar; olhava-se para outro e só, só Mar!

Inês G, 6B

Visita à AJu

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Gentileza do Autor da Imagem:  Fundação  AJU

     A AJU é uma fundação dedicada à solidariedade, com a proteção especial do Padre Usera, que nós fomos visitar depois da campanha do livro solidário.

     Primeiro, vimos a Biblioteca: lá, os meninos podem fazer os tpc, ter explicações ou ler livros; é frequentada por cerca de 60 meninos.

     Depois visitámos a loja de roupa, onde cada peça tem um preço simbólico, para que todos possam comprar o que precisam.

     Em seguida, visitámos a Despensa: parece um mini supermercado. Aí se recolhem os alimentos que foram oferecidos pelos clientes dos supermercados: chocolates, água, óleo, vinho, gelados… todos os meses, as famílias que precisam vão buscar um cabaz.

     Também existe um campo de jogos coberto, onde se podem ter aulas de futebol e brincar depois dos tpc.

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   Gentileza do  Autor da Imagem: Fundação AJU

     Conhecemos a D. Paula e uma equipa em que há Psicólogas, Explicadoras, Professor de Desporto e Assistentes Sociais.

Inês G, 6B

A Minha Vida

     Evening SoccerCreative Commons License Katie Brady via Compfight

      Olá, eu sou um jovem baixo, magro, com um tom de pele bronzeado e o cabelo castanho claro com tons de avelã e reflexos dourados. O meu rosto é arredondado, com uma boca pequena e os olhos castanhos.

     Eu sou simpático com as pessoas de quem  gosto e agressivo com as pessoas de quem não gosto. Sou corajoso a defender os meus amigos, sou rápido a correr e tenho pouca paciência.

    No tablet, jogo Subway Surf e outro jogo de um homem que tem um jato nas costas e voa; ainda gosto de outro que é um cowboy que está numa cadeira e tem uma pistola para matar os zombies. . 

    Gosto de jogar Nerfs, Rugby, Futebol e Basket; jogo para a vida e não só por querer. Alguns dos meus amigos são meus vizinhos e jogam comigo o Clube de Futebol de Cascais. Treino três vezes por semana, às terças, quartas e sextas, mais o jogo, ao sábado; o Vasco é o nosso treinador que é professor de Educação Física numa Escola. A minha posição é de guarda-redes e já marquei um golo do meio-campo, foi no ângulo. Já ganhámos 6 a 1, contra o NSA. No fim do ano vamos para Espanha jogar contra equipas de outros países; na última vez chegámos às meias-finais e perdemos 5 a 1.

     No futuro, gostava de tirar um curso de Desporto e de ser futebolista. Gostava de ter dois gémeos rapazes, de viajar até Paris e ir ao Brasil, à minha aldeia natal.

André S, 5A

Onde Está?

line upCreative Commons License Jody Morris via Compfight

Todo o dia eu acordo cedo,

Levo os filhos para a Escola,

Quando chego em casa,

Eu quero descansar.

Mas como posso descansar,

Se tenho a casa um caos!

Roupa e brinquedos…

Tudo por arrumar!

Queria ver os meus filhos,

Aqui no meu lugar

E eu sentada, a descansar!

A minha vida como Mãe

Não é fácil:

Trabalho todo o dia

E ainda me chamam de Madame!

No fim de semana,

Se eu pudesse, eu fugia.

Aonde está o meu marido para me ajudar?

Aonde está o meu marido para me ajudar?

Mariana R, 7A

Nina, a Surpresa

   Siesta AgusPalcze via Compfight

    Uma vez, numa tarde calorosa de verão, eu estava no Alentejo e achava que algo de estranho, mas bom, iria acontecer.

     Eu estava no meu quarto, que é no sótão e estava a ouvir a minha mãe e a minha avó a falarem sobre cães. Eu fiquei a pensar se eu iria ter um cão, porque , na verdade, esse era o meu sonho desde pequenina! Eu queria que fosse surpresa, então deixei o assunto em “stand by”.

     No dia em que me fui embora para Lisboa, antes de me despedir dos meus avós, eles disseram:

    – Espera, temos uma surpresa para ti!

     E, de repente, vem uma caniche branquinha… eu nem conseguia acreditar!

     Perguntei:

     – Como se chama?  

      – Chama-se Nina. – Respondeu a minha avó.

     – Eu amo-a! Obrigada, avó.  – Disse eu.

     Fui embora, levei-a comigo, e, quando cheguei a minha casa, deixei-a no chão… Ela, toda esperta, começou a conhecer a casa. Andava ali, parecia que estava a desfilar pela casa.

     À tarde fui com ela à rua…

Rafaela C, 7A

O Dia Perfeito

初音ミク、スク水 Beryl_snw via Compfight

     Certo dia, cheguei à Escola e conheci a minha Turma; estava um ambiente muito puro e transmitia-me insegurança por não conhecer ninguém.

     Olhei à minha volta dentro da sala;  a professora chamou pelo meu nome e eu levantei-me; entretanto observei um rapaz que me pareceu simpático, que está sempre a olhar para mim.

     O que será que está a acontecer?

     Começo a sentir-me estranha, a sentir o meu coração a ficar cada vez mais sentimental e a palpitar cada vez mais.

     Será? Meu Deus, estou apaixonada!

     Ele começou a ficar corado e muito irrequieto. Ele é moreno, do meu tamanho, tem  olhos azuis esverdeados como o mar salgadinho…

    De seguida, não ouvi nada do que a professora me disse. O que vou fazer, não posso adiá-lo: vou saber o nome dele e tudo o que ele faz…

Rafaela C, 7A

Uma Viagem Estranha

TargetBRANNTIC opDayCreative Commons License jeici1 via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Hevaline, que estava numa viagem estranha. Uma viagem tão estranha que parecia ser diferente. Uma viagem ao espaço! Onde tudo era deserto. Lá ao fundo havia uma bola gigante com buracos.

     – Mas o que é aquilo?  – Pensava Hevaline.

     Foi-se aproximando, aproximando… e, de repente foi apanhada de surpresa por uma luz amarela tão forte e infinita que não acabava. Era de dia, a tal bola com buracos era a Lua, mas agora era o Sol! Ela imaginava o dia lindo que devia estar lá em baixo, mas atingida pela luz, tinha os olhos tão semicerrados que acabaram por se fechar.

     Hevaline tentava abrir os olhos, mas tão perto da luz, não conseguia. Então pensou que, se se afastasse, talvez conseguisse ver melhor. Então afastou-se, mas, de repente, veio uma brisa que parecia aborrecida que levou Hevaline para muito longe… tão longe que a luz que antes conseguia ver desapareceu. 

    Ficou tão triste que veio embora e nunca mais lá voltou. Ficou triste, tão triste que se deprimiu e acabou por morrer.

Rafaela C, 7A

Planeta dos Macacos – V

monkeys_forest

Imagem de FX Guide

    Mas antes disso, Coba e os macacos que estavam por cima da ponte saltaram para cima dos polícias e os polícias começaram a disparar sobre eles. Enquanto isso, Maurice e os orangotangos saltaram novamente para a ponte. E os gorilas saltaram por cima do autocarro e também atacaram.

     Mas o helicóptero tinha uma metralhadora e estava a tentar acertar em Ciser. Um gorila meteu-se à frente de Císer e saltou para cima do helicóptero. Um homem que estava lá dentro deu-lhe vários tiros, mas ele não morreu. O helicóptero caiu e explodiu; o gorila, com a explosão morreu.

     Todos os macacos conseguiram ir para a floresta e, de aqui em diante, todos obedecem a Císer. A partir daqui, os macacos tiveram liberdade!

Pedro G, 6D

A Minha Personagem – II

snow white Aimee Ray via Compfight

     – Ó Avô!... A tua namorada não era a avó?

     – Mais ou menos, Joãozinho, já vais perceber. Onde é que eu estava? Pois sim, então como eu disse, a Branca de Neve era a minha namorada, mas acabamos logo o namoro, pois descobri que, no final da história ela casava com um príncipe; então, arranjei outra namorada!

     Foi muito difícil arranjar outra namorada! Então, os anos acabaram por passar, eu fui para a Universidade e tirei o curso de Literatura. Depois, enquanto não arranjava emprego como professor, que era o que eu queria, fiquei a trabalhar numa biblioteca.

     Certo dia, uma escritora foi ler o seu novo livro aos meninos pequeninos, eles apaixonaram-se pela história e eu pela escritora!!!

     – Ai! Já não percebo nada! E afinal onde estava a avó?

      O mano do Joãozinho interrompeu:    

      –  És tão estúpido, João! A Avó é a escritora! Como é que tu és meu irmão?

     – Meninos! Não discutam! E, Pedro, não voltas a chamar estúpido ao teu irmão! Vá, deixem-me acabar de contar a história.

     Convidei logo a escritora; sim, a vossa avó. Ela aceitou logo: fomos jantar a uma pizzaria; eu mostrei-lhe uma história que tinha começado a escrever. Ela disse que estava linda e eu corei logo! Ela riu-se, riu-se tanto, que eu até parecia um tomate!

     Ficamos bons amigos! Ela começou a ler uma história todos os sábados, na biblioteca em que eu trabalhava. Assim, víamo-nos muito mais vezes. Quando ela fez vinte e três anos, dei-lhe um gatinho. Ela ficou supercontente e deu-lhe o nome de Lola. A partir daquele dia ficamos namorados e fazíamos tudo juntos! Passados dois anos, casamos e tivemos dois filhos lindos e, logo a seguir, uma filha!

       Posso dizer que isto foi o melhor da minha vida!

     – Conhecer a avó?

     – Não, Joãozinho. Ter entrado naquela biblioteca!

Matilda M, 6A

Criança para Toda a Vida

     Tribal Counsel Stephanie Jones via Compfight

     Já começou o verão! Vamos à praia, à piscina e à minha festa de anos!

     A minha festa de anos quero que seja como a do ano passado. O meu jardim relvado vai estar coberto de tochas, o jantar irá ser churrasco, e no dia seguinte vamos à piscina.

     Mas, este ano, a Escola também foi divertida; fizemos disparates, mas isso faz parte da infância. Se o 6º ano fosse um animal, seria um cão Labrador, porque o cão Labrador é o cão mais divertido de todos, fica criança para toda a vida.

    A vida das crianças está dividida em duas partes: “diversão e não-diversão”. A “Não-Diversão” são as aulas de Matemática; a “Diversão” é o verão!

Pedro G, 6D

Velocidade Furiosa

     fast and furious premiere Teymur Madjderey via Compfight

     O filme “Velocidade Furiosa” fala de sete homens que fazem corridas e assaltam sítios.

     A personagem principal chama-se Brian; é loiro, de olhos azuis e tem cerca de trinta anos. O autor chama-se Paul Walker. Na “Velocidade Furiosa 7” ele quase morre numa parte com um desastre de carro: o carro até explode, mas ele sobreviveu! Estava muito bem feito. O problema é que, a meio das filmagens, o autor Paul Walker morreu num desastre de carro e o seu irmão Cody Walker fez o resto do filme.

     Uma das personagens secundárias chama-se Dom; o nome do ator é Vin Diesel, é careca e muito musculado. E ainda há o Chin, que é um chinês de cabelo preto.

     Eu gostei do “Velocidade Furiosa 7” porque tem mais gráficos; saiu no cinema no dia seis de Maio de 2015.

Pedro G

A Guerra Final

As Origens de Wilderland

   The Littlest Ogre (2) Amber Dodds via Compfight

      Em 1565, na Inglaterra, começam a surgir fenómenos “estranhos”, por exemplo: os Orcs; os Orcs eram uma tribo de monstros; havia monstros que já não tinham cara; eles eram muito assustadores. Havia Elfos, Goblins e fantasmas…

     Por essa altura, havia três irmãos: um deles dedicou-se à magia, outro arranjou o seu próprio exército em Riverrunning e o último teve um filho, que era Drake – nome parecido com o do pai, Drako. Drako cuidou de Drake e arranjou um exército, para que, no futuro, fosse de Drake, mas houve um problema: os Orcs raptaram Drake apenas com um ano e aí,  o pai Drako teve de ser inteligente e criou Mirkwood.

(Continua) Pedro G, 6D

Abolir os TPC

Day 4: Truffle sleeping on the job again (and browsing dogster.com)!Creative Commons License star5112 via Compfight

     Em relação aos trabalhos de casa, considero que deveriam ser abolidos.

     Em primeiro lugar, penso que os trabalhos de casa roubam tempo ao estudo, assim fazendo as crianças terem piores notas.

    Em segundo lugar, os trabalhos de casa tiram tempo às crianças para atividades musicais, desportivas, e até mesmo ocupam o tempo de convívio entre elas.

   Em terceiro lugar, os trabalhos de casa causam várias e graves perturbações cerebrais que já afetaram milhares de crianças.

     Por todas estas razões, considero que os trabalhos de casa deviam ser abolidos.

Rafael N, 6D

Como um Pássaro…

The snack bar is open Reva G via Compfight

     Três Projetos para o verão 2015: para além de gostar de ir ao Alentejo e Algarve, gostaria de ir ao Zimbabué visitar a minha família que vive lá. Os meus avós viviam numa quinta, em Moçambique, e, com a Guerra do Ultramar, a minha avó teve de abandonar a casa e foi mandada para Portugal; o meu avô ficou a combater e depois refugiou-se no Zimbabué. Vivem lá os meus tios, primos e o meu avô que, antes, vinha cá todos os Natais.

    Nas férias de 2014, descobri algo surpreendente: num dia de verão, acordei bem de manhã cedo, para ir para a vindima com um amigo meu chamado Lourenço. Nenhum de nós sabia apanhar uva, nem como, na quinta, se fazia vinho. O meu avô disse-nos que era só pegar numa tesoura e cortar o ramo do cacho – e realmente é muito fácil. No final da vindima, fomos pisar a uva: colocaram-nos dentro de um tanque a esmagar uvas…

     Se o meu 6º ano se transformasse num animal, poderia ser qualquer ave, uma vez que vimos do 5º ano com uma noção diferente do que a que a gente ganha no 6º, tal como um pássaro que, ao longo da vida, vai aprendendo a voar e a evitar os perigos.

 Rafael N, 6A

Um Dia de Caça

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Imagem – Duc de Berry

     Num belo dia, o rei foi caçar com a sua escolta; o rei vestia um longo manto bordado com cruzes a representar a fé cristã; ia montado num cavalo com sela de lã vermelha, tal como toda a sua vestimenta.

     O Rei saiu do palácio, passou a cidade e foi caminhando até à sua floresta. Mal saíram da cidade, viram campos de searas, onde os pardais comiam sementes alegremente. À beira dos campos, via-se um grande lago de cor azul cristalina, imensamente transparente, via-se até ao fim do lago, os peixes que passavam por aquelas águas. De repente, vê-se passar duas vacas, a puxar uma carroça de trigo feita de uma madeira preciosa, de cor meio roxa, meio dourada.

     O rei e sua escolta voltavam da caça montados nos seus belíssimos cavalos, acompanhados por uma matilha de cães. Os nobres vinham com águias nas mãos, treinadas para caçar pardais e perdizes. Atrás dos reis, ao fundo, dois camponeses, com os seus chapéus de palha.

Rafael N, 6D

O Império Nature – IX

Château de La Cité Javier Medina via Compfight

Nature, a Guerra perdida e Laminor, o Traidor

    Um mês depois, um exército de Majadir invadiu Malacas, uma cidade muito rica de Nature. Dª Maláqua, visto prever uma Guerra perdida, não atacou o exército de Majadir, mas deu a volta e atacou a capital de Majadir. À beira dos portões da cidade de Malaquena – capital de Majadir – o exército de Nature preparou as armas de cerco para o assalto.

      Ouviu-se Dª Maláqua gritar:

      – Por Dom Salá!

      E sobre as muralhas inimigas caíram pedras de catapulta e flechas. Na cidade instaurou-se um clima de gritos, devido às mortes com as flechas, algumas delas incendiárias. De repente,  casas começaram a cair, enquanto pessoas caíam em falésias e o fogo causado pelas flechas alastrava até que uma parte da muralha de pedra desmoronou em cima de Dª Maláqua e do Gerneral Mali Carmon. O terramoto foi tão forte que destruiu Norga, capital de Nature, Wormos, capital do Antigo Império Nórdico, destruindo assim o exército de Majadir.

      Em Norga reinava o caos: ninguém sabia o que fazer, como se orientar, tal como em todo o reino de Nature e em todo o reino de Majadir. O A. E. N. (Antigo Império Nórdico) ofereceu ajuda a Nature e assim todo o Império Nature foi reconstruído e passou a ser governado por Dom Varna, engenheiro que reconstruiu Norga e todas as cidades de Nature.

     Nature entrou então numa época de paz com Majadir, mas perdeu cinco cidades e três províncias devido às conquistas de Curence. Em 418 A.C., Dom Varna recebeu a notícia de que o seu irmão, Dom Margos tinha proclamado Laminor Nation independente; neste encalce, Nature declarou-lhe guerra.

Rafael N, 6D

Só Gosta de Mim

HORSE BALL les cavalières à l'oeuvreCreative Commons License alainalele via Compfight

     O Alvim é um cavalo de estatura média, com pelo branco e liso e crinas curtas. Os olhos são grandes, escuros e, quando nos olha, parece que só gosta de mim, que não gosta das outras pessoas.    

     O Alvim é inteligente, ágil, astuto e amigo. Compreende as regras do “Horse Ball” facilmente.

     Ele gosta de andar à solta, no picadeiro, e também quando eu o passo à guia, ele dá pinotes porque está feliz. Quando o monto, ele faz tudo o que eu peço.

Martim P 6A

Projetos de Verão

PoettoCreative Commons License Daniela via Compfight

      No dia 09 de Junho vou fazer uma peça de Teatro, “Peter e Wendy”; gosto muito; o ano passado fiz “Alice no País das Maravilhas”.

     Este verão vou a Roma. Gostaria de visitar a capela Sistina. Vou à ilha da Sardenha. Já o ano passado andei de barco, para Ibiza e Fromentera; o ano passado, em Ibiza, só havia motas; tirei uma foto montado numa mota de uma loja Pascha. Os meus pais mandaram fazer um álbum digital com umas  paisagens em que andamos de barco. Também vou estar quatro ou cinco horas em pé, num barco com filmes em Italiano.

     Em Julho, faço anos, no dia 10; a minha mãe disse que, este ano, queria passar os meus anos no  Hotel H2O.

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Imagem: Hotel H20

    Todos os anos vou para uma casa que tenho em Midões, onde há um poço; ao fundo tenho uma porta que vai dar a outro poço. Queria comprar um velho palacete que ali há, mas custa mais de um milhão de euros. Lá posso ir à piscina; à noite, depois de jantar, dou grandes passeios, vou até a um café, mas o dono morreu.

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Autor: Gold Bernard Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0

    Durante o dia, no quintal, trato do jardim, onde há laranjeiras, fisális, macieiras, figueiras e uma nogueira.

(Transcrição: “Conversas na Oficina”) Carolina N, 6ºA

O Tesouro

   BOOTY

Blake via Compfight

      Num belo dia de sol, quatro crianças do Colégio Amor de Deus, encontraram no chão, um mapa, ao pé de umas escadas estranhas. O João pegou no mapa e exclamou:

     – Acho que aqui está um tesouro!

     A Mariana perguntou:

     – Onde fica esse tesouro?

      O João respondeu:

     – Fica na floresta.

    A floresta ficava perto da escola, tinha pinheiros altos, carvalhos antigos e pedras cobertas de musgo. Então, todos entusiasmados, foram à procura do tesouro. Começaram a seguir o que o mapa dizia, e, entretanto, passaram por um sítio que tinha animais ferozes, e o Bernardo segredou:

     – Não façam barulho.

     Mas o Diogo, sem querer, pisou um galho e todos os animais, que estavam a dormir, acordaram e foram atrás das crianças. Elas correram tão rápido, todas em conjunto, que os animais não conseguiram apanhá-las.

     Depois, pararam e viram o que estava no mapa; de repente, o Bernardo exclamou:

     Acho que chegámos ao sítio!

     E todos concordaram. Começaram a escavar com muita pressa, em sítios diferentes da floresta, mas na mesma zona, até que a Mariana disse:

     – Acho que encontrei alguma coisa!

      Todos foram a correr, puxaram ao mesmo tempo e encontraram a arca do tesouro! Depois, o Diogo fez saltar a fechadura com o canivete, abriu-a e gritou:

      – Estamos ricos! Viva!

     A arca estava cheia de moedas de ouro douradas e redondas, a brilhar com uma luz reluzente. Todos em conjunto levaram a arca para casa da Mariana e dividiram o tesouro pelos quatro. Quando chegaram a suas casas, as mães ficaram muito contentes e eles também.

Mariana H, 6C

A Biblioteca Misteriosa

Bryce Canyon National Park, UtahCreative Commons License Justin Sewell via Compfight

     Vim para uma escola nova e não conheço ninguém. A escola é enorme, perdi-me várias vezes, até que cheguei a uma porta: era uma biblioteca.

     Entrei lá dentro: a biblioteca era escura, só com luz das velas, livros com pó e a capa dura. Mais à frente do corredor de entrada, havia outra porta que tinha umas letras encarnadas, que diziam:

“Era uma vez…”

      Entrei e vi um homem de fato cinzento, com um bastão na mão, cabelo grande e barba. E aí perguntei:

     – Trabalha aqui?

     – Não. – Respondeu o homem.

     – Então como se chama?

     – Eu? Ah, já devias saber. Eu sou Gandalf, o Cinzento.

     Nessa altura, eu já tinha percebido tudo.

     – Gandalf, o Cinzento, do “Lord of the Rings”?

     – Sim.

     E assim, pedi a Gandalf que me contasse histórias das suas Aventuras.

Pedro G, 6d