O Concerto da Boa Nova

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Imagem: Agenda Cascais

      Na sexta-feira passada, fui a um concerto de solidariedade dos D.A.M.A. na Boa Nova. Imensos amigos meus disseram que iam, mas nunca imaginei que fosse tanta gente.

     Quando cheguei lá com a minha irmã e as amigas, ficamos chocados com tantas pessoas que foram: dos 4 aos 7; dos 8 aos 15; dos 16 aos 40: todas as idades!

     Também achei muito engraçado que as mães eram todas amigas e depois iam com os filhos que também eram todos amigos, por isso iam todos juntos ao concerto.

     Quando cheguei ao pátio, estava cheio de pessoas a cantar e a dançar. Foi tão divertido!

     Mais tarde, fui ter com os meus amigos e os meus melhores amigos: Carlota M, Matilde D; Teresa S, Titi M e Diogo L. Estivemos a saltar, a dançar, a berrar, e a cantar. Apesar de ter sido um concerto pequeno, foi giríssimo!

     Eles conseguiram reunir pessoas dos 4 aos 40 ou mais: todos a cantar e a saltar. Foi mesmo giro!

Carlota C 6C

Uma Ótima Notícia


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Imagem: Milonga Paróquia do Estoril

     Esta semana recebi uma notícia fantástica. Vamos recuar no tempo, até ao dia 20 de Abril. Foi o dia da inscrição para um dos campos mais concorridos de Cascais, o Milonga, onde milhares de pessoas se inscrevem para passar uma semana inesquecível, com oito jogos de água, de lama, jogos noturnos  e muitos mais jogos malucos que passam pelas cabeças dos monitores. Os Tios dos Campos ajudam muito os monitores e a Tia Carmo oferece a sua casa para os Campos.

     As minhas duas irmãs – a 3ª e a 4ª – já tinham sido: a Marta foi Monitora só um ano, mas a Matilde foi monitora quatro anos. Por isso eu já tinha um bocadinho de voto na matéria. Só havia 30 vagas para cento e tal raparigas, eu achava mesmo que não ia entrar. Foi muito difícil de entrar, porque a minha Mãe já estava no site a inscrever-me, mas não funcionava muito bem, porque havia muitas pessoas a entrar no site ao mesmo tempo… mas consegui. Estava inscrita, agora era só esperar!

     E, finalmente, esta sexta-feira, imensas amigas minhas estavam a dizer que não tinham entrado. Cada vez mais ficava com o pressentimento que não ia entrar. Mas mesmo assim liguei à minha Mãe: tinha entrado! Nem estava a acreditar que ia para o Milonga! Comecei aos saltos e a berrar, no sítio onde se vê a piscina da Escola, mas estava tão contente que nem queria saber o que as pessoas queriam pensar.

      As minhas irmãs estavam a dizer que ia ser mesmo giro. Eu só tenho um receio: a noite de terror, que me disseram que era mesmo assustadora. Mas toda a gente dizia que era a melhor parte do acampamento, por isso vou-me aventurar e, como uma amiga minha também entrou, eu não me importo tanto.

     O  Acampamento dura uma semana com jogos divertidos, uma noite de Terror e todas as outras ideias dos monitores. Acho que vou adorar, estou superansiosa!

Carlota C, 6C

Questões para Pensar – III

Hybiscus Blend

Wayne S. Grazio via Compfight

     O que consegue fazer hoje que não conseguia fazer o ano passado?

     O ano passado tinha medo de errar, não conseguia admitir muito bem o que tinha feito de mal, era muito mais envergonhada com as outras pessoas. Agora já não sou assim; percebi que não havia mal em eu errar, faz parte do homem, todas as pessoas erram neste mundo e mesmo se errarmos, temos de admitir, especialmente porque muitas pessoas podem ficar prejudicadas com isso.

      Em que ordem de importância colocaria: Felicidade, dinheiro, amor, saúde, fama?

     Amor, felicidade, saúde, dinheiro e fama.

     Sem amor, só há ódio e uma pessoa com ódio não consegue, mesmo que tente bastante, não consegue ser feliz.

    A nossa saúde também é importante, mas não tanto como poder amar e ser felizes, mas não consegue ter uma vida saudável sem ter dinheiro para pagar a comida, os hospitais… A fama vem em último, porque não precisamos de ser famosos para sermos felizes; claro que não me importo, mas não é uma necessidade.

Carlota C, 6C

Carlota: Questões para Pensar – II

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas "S8 XIII"

Carl Dunn via Compfight

     O que pode fazer para evitar ter semanas  stressantes?

       Tento sempre ter um bocadinho para descontrair e aliviar as ideias. Muitas vezes, brinco com os meus cães: corro, mando-lhes a bola com muita força, como se as minhas energias más fossem com ela. Também danço e canto, porque enquanto estou a fazer isso, não penso em mais nada. Quando jogo ténis e estou irritada com algo ou com alguém, bato  com imensa força na bola e descontraio-me muito mais, como quando nós nos vamos confessar e, quando saímos dali, sentimo-nos muito mais leves.

     Há alguém que mereça um grande obrigada?

      Sim. Os meus pais, os meus familiares e os meus amigos. Primeiro, porque estão lá nos momentos bons e maus; mesmo que eu não lhes diga, eles conseguem saber que estou mal e tentam-me ajudar no que puderem, mesmo quando eu não quero, mas preciso, por isto é que eu acho que eles merecem um grande e magnífico “OBRIGADA”!

    Partilhe um aspeto da sua personalidade que gostaria de aperfeiçoar.

     Gostava de saber falar para muita gente e de ter coragem para levar com as consequências das minhas acções.

     O que é que a inspira?

Os meus sobrinhos, porque sempre que estou com eles, não paro de rir e são uma grande inspiração.

    Em três palavras, quem é?

     Sou uma pessoa simples, que quer aprender muito mais.

Perguntas do Blog de Marc and Angel

Carlota C, 6C

Perguntas para Pensar

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas Panel "S8 XXIV"

Carl Dunn via Compfight

Que idade teria se não se soubesse a sua idade?

C – Eu acho que tinha 13, 14 anos, porque olhava para o meu corpo e sentia que tinha essa idade.

Se pudesse enviar uma mensagem a um grande grupo de pessoas, o que lhes diria?

C – Eu diria um simples olá e dois emojis a rirem-se para eles se sentirem mais contentes durante o dia. Diria muitas coisas: como defender uma pessoa de  quem ninguém gosta, diria tudo.

É possível mentir sem dizer uma palavra?

C – Eu acho que é possível, pelo olhar e os outros sentidos, porque as palavras não são o único meio com que podemos comunicar com as outras pessoas.

Se não for agora, então, quando será?

C – Não sei bem, mas seria quando o tempo mandasse.

Está a agarrar-se a alguma coisa que precisa de largar?

C – O medo de estar sozinha, o medo do futuro, o medo de perder professoras.

Fez ultimamente algo que mereça ser lembrado?

C – Sim, noutro dia o meu pai deu-me uma moeda e depois eu fui à missa e, no ofertório, dei essa moeda.

 Quem ama? Como cuida desse amor?

C – Eu amo muita gente: os meus amigos, a minha família, basicamente todos os que me rodeiam. Eu cuido do meu amor por eles a dar abraços, beijinhos, a dizer “adoro-te”…

Quando for muito velhinha, o que será importante para si?

M – Eu acho que o mais importante será a minha saúde e a da minha família, e que todos estejam felizes.

Coloca-se perguntas suficientes ou basta-lhe o que já sabe?

C – Eu sou das pessoas que coloca mais perguntas, porque acho que devemos estar sempre a aprender mais. Eu coloco muitas perguntas a mim própria, especialmente as que não aprendo na escola, como: como será o mundo dos mortos? Como serei quando crescer? Como é que o mundo surgiu? Se os acontecimentos se passaram como dizem… Como era viver no tempo dos meus avós? Etc.

Celebra aquilo que tem?

C – Às vezes, não, com muita pena. Eu acho que às vezes não dou valor às coisas que tenho, ou não aproveito as coisas boas da vida.

Que atividades lhe fazem perder a noção do tempo?

C – Só perco a noção do tempo quando estou a fazer coisas divertidas, como: falar com os meus amigos, dançar, basicamente tudo o que eu faço com gosto e amor.

Se pudesse recomeçar de novo, mudaria alguma coisa?

Eu não mudaria nada, porque aprendo com os erros, mesmo que sejam os poiores de todos, porque mesmo assim podemo-nos levantar e conseguir resolver.

Se tivesse um amigo que lhe falasse como às vezes fala consigo própria, quando tempo lhe permitiria ser seu amigo?

C – Eu dava-lhe todo o tempo do mundo, para ser meu amigo, porque, de certeza que era muito boa pessoa.

Se tivesse de ensinar algo, o que ensinaria?

C – Eu ia ensinar a Lei da Vida, mas não era toda, porque as pessoas têm de aprender como lidar com a vida, só lhes ensinava a moral da vida.

Perguntas escolhidas nos questionários de Marc and Angel Blog.

Carlota C, 6C

O Acidente Imprevisível

  Ambulance

Med PhotoBlog via Compfight 

     No sábado, por volta das 9 30 ou 10h, ligaram para minha casa. Fui eu que atendi e perguntaram quem era, mas eu só consegui ficar uns segundos a pensar na minha resposta, porque os meus pais disseram para eu nunca dizer como me chamo a estranhos. Então, eu só  consegui responder:

     – Quem é o Senhor?  

     Eles respnderam que era da PSP e queriam falar com o meu pai. Eu fiquei superpreocupada, porque, como o meu pai é Presidente da Câmara, e andamos num tempo com terroristas, eu associei logo a isso. O Polícia disse que tinha acontecido uma coisa á minha avó ou mãe, mas para eu não me preocupar, porque estava tudo bem, ( o que os adultos mentem às crianças para não ficarem preocupadas).

     Depois passou o telefone à minha mãe e ela perguntou o mesmo com voz de choro. Eu voltei a dizer que não e passei o telefone à minha segunda irmã mais velha. Até esse momento, eu pensava que tinha acontecido alguma coisa á minha avó, que ela estava a ir para o Hospital e que a minha mãe queria dizer ao meu pai para desabafar a angústia.

     Eu, nesse momento, também estava com angústia, mas não queria dizer, para não se preocuparem. Nesse momento, eu estava a falar com a minha melhor amiga. Quando a minha irmã desligou, disse que a minha mãe tinha caído na feira, em Cascais. Eu fiquei com o coração a mil.

     A minha irmã foi para o Hospital. A minha mãe estava muito zonza e não sabia o que dizia (disse que se chamava Maria). Enquanto a minha irmã estava no hospital, eu e a minha irmã estávamos sozinhas, eu a arrumar as coisas, e a minha irmã a vestir-se. Depois, veio a minha irmã Catarina tomar conta de nós, mas tinha de ser eu a arrumar as coisas, porque ela estava grávida.

      Todos me diziam para ter calma, que não era nada de mais, só tinha feito uma ferida pequena, não era nada de grave. (Eu nunca acreditei muito). Também diziam que ia só coser e voltava para casa daí a pouco.

      Infelizmente, não foi assim, a minha Mãe teve um pequeno derrame e um traumatismo e só voltou para casa na quinta-feira. Mas felizmente, acabou tudo bem.

Carlota C, 6C 

O Terceiro Melhor Dia da Minha Vida

Ryan

Gwenael Piaser via Compfight

      Sexta-feira foi um dia muito importante para mim: tudo o que fazia era a última coisa antes de ser Tia pela segunda vez: tudo  era a última vez:

     O último dia na escola, almoço, tomar o  pequeno-almoço, ver a novela, dar festinhas aos meus cães, jantar…

      Depois das aulas fui para a explicação, por opção minha, das 4h20 às 7h 40, para estudar Ciências, porque no fim de semana não conseguia, por causa do melhor acontecimento do ano: o nascimento do meu sobrinho!

     Depois da explicação, fui buscar a minha irmã e a minha sobrinha mais velha que vai ficar lá em casa até ao dia seguinte. Jantamos e divertimo-nos muito. Só dizíamos que a minha sobrinha nem sabia o que lhe ia acontecer no dia seguinte.

    No sábado, acordamos todos por causa da minha sobrinha, às 8h 30 da manhã. Quando descemos, os meus pais foram para o hospital ter com a minha irmã.  

     Eu e as minhas irmãs ficamos em casa com a minha sobrinha. A minha irmã Mariana foi comprar enfeites a uma loja para fazer um presente ao meu sobrinho, enquanto eu tomava conta da minha sobrinha e as minhas duas irmãs faziam presentes. Eu fui andar com a minha sobrinha até à cozinha e, de repente, só se ouviram berros na sala a dizerem:  – Já nasceu! Já nasceu!

     E foram até à cozinha e fizemos uma grande festa com a Amélia, mas ela não se apercebeu lá muito bem do que tinha acontecido. passamos a manhã toda a fazer presentes para ele.

     Quando chegamos ao hospital, ele é a coisa mais querida do mundo! Tinha muito cabelo castanho escuro, olhos castanhos como amêndoas molhadas, as mãos eram muito pequeninas e frágeis, ainda estavam roxas ou encarnadas, porque o sangue ainda não estava a circular bem, as sobrancelhas ainda não se notavam bem, o nariz não era muito achatado como o da minha sobrinha, mas também era um bocadinho gordo, a boca era muito bem feita, de um encarnado vivo. Ele era maravilhoso!

     Era o primeiro homem da família: Eu estava um bocadinho assustada, porque não sabia cuidar de rapazes. Peguei logo nele, fui das primeiras pessoas, foi tão bom estar com um bebé pequeno no meu colo! Quando ele ia para a cama da minha irmã, eu ficava na cadeira ao lado, a dar-lhe festinhas na mão. Era tão bom, tão frágil!

     Eu adorei voltar a ter a sensação de um bebé ao colo!

Carlota C, 6C

Minha Maravilhosa Casa de Sonho

     Home Sweet Home

elbyincali via Compfight

     Quando eu for mais velha, espero ter um emprego bom em que o ordenado seja alto.

     A minha casa ia ser ao pé da praia, de onde se saía e estava-se em cima da areia. Atrás da casa ia ter um jardim enorme, com uma piscina gigante, com um bar e uma cascata no meio. Havia um baloiço cor de laranja, um escorrega pelo jardim gigante e outro escorrega, só que com água.

     Tinha uma garagem cheia de carros caros, que eu ia guiar um em cada dia do mês.

     Lá em baixo, também havia uma sala com imensos jogos: matraquilhos, ping-pong, vídeo-jogos em 3D ou sem, snooker, bowlling, karts, etc. Ao lado dessa sala, havia um ringue de patinagem.

     No andar de baixo, também havia uma sala de cinema, um ginásio com todas as máquinas que podes imaginar, uma sala de massagens (esperem, isto é só o rés-do-chão).

     No segundo andar havia uma sala com uma mesa duma ponta à outra da sala, parecendo que estava a preencher a sala toda, mas não se enganem, pois ainda havia móveis e objetos caríssimos de decoração.

     Existia uma cozinha pequenina, mas com imensa comida, um frigorífico eletrónico onde se dizia a comida que se queria e o frigorífico cozinhava-a.

(Cont.)

Carlota C, 6C

Um Diário Secreto

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Imagem: Oficina de Escrita

    Olá Diário,

     Hoje foi o aniversário da minha melhor amiga. Ela estava super-contente e a sua irmã mais nova fez um bolo de chocolate ótimo – pelo menos eu adorei. Mas coitadinha, esquecemos que ela vinha, então já não sobrou bolo para ela! Mas eu, para a animar, lembrei-me que a Marta adorava os queques de chocolate  do bar da escola. Então perguntei-lhe se ela queria. Ela já ficou mais contente e aceitou.

     Hoje, finalmente, tive coragem para falar com o giraço da minha turma, mas quando eu fui ter com ele e ele estava com aquela cara linda e o seu sorriso que parece o sorriso que fazem na tv, com o brilho nos dentes, mas, quando finalmente fui em direção a ele, perdi a coragem toda e corri até ao pátio.

      No dia seguinte, planeei um esquema para falar com ele. Fui ao cacifo dele ver do que ele gostava. Tinha lá imensa cor verde, uma fotografia dele a cantar e outra a fazer desporto. Bingo! Encontrei todos os assuntos de que podia falar com ele!

     Mas quando me vinha embora, a minha pulseira da amizade ficou presa num cabide do cacifo e ele estava a vir para ir buscar um livro que tinha deixado. Eu só pensava: “Estou feita! O que faço?”

     Então entrei dentro do cacifo. E quando  estava a pensar no que lhe ia dizer, quando ele me visse, vieram as minhas  heroínas – ou as minhas amigas – para o distrair e eu consegui sair.

    Não demorou mais de um minuto a perceber que o cacifo estava trancado, mas uma rapariga tem sempre um cartão de crédito na mala, então consegui abrir o cacifo e fugir a tempo.

     Às 10h fui para o pátio, o melhor sítio para falar com um rapaz. Tinha um vestido verde, (a sua cor favorita), tinha a minha voz (a fotografia dele a cantar), estávamos ao pé do campo de futebol (um desporto), e consegui falar com ele! Eu acho que foi a melhor conversa que já tive em toda a minha vida. Acho que ficamos amigos.

Beijos e Boa Noite

Carlota C, 6C

Olá, Eu Sou o Bongo – II

Audit

voyageAnatolia.blogspot.com via Compfight     

     Olá meus amigos e amigas, eu estou de volta. Agora tenho outra amiguinha que também mais um membro da minha família enorme. Ela só tem 10 meses, mas sempre que eu passo, ela começa a fazer “ão ão”. E quando eu vou para o pé dela, ela estica a mão para me dar festinhas. Às vezes afastam a mão dela de mim, porque ela só me pode tocar se for logo lavar as mãos, para não ficar com pelos quando meter a mão na boca. Eu percebo, mas agora já é mais difícil, porque ela gatinha muito rápido.

     Agora vou ter mais um amigo, mas ainda não o posso ver, porque só nasce em Fevereiro! Mas até lá, posso brincar com a minha dona Carlota.

     Nós brincamos sempre no jardim da minha casa, que é gigante. Tem baloiços, mas para eu os baloiçar, vai ser difícil, porque eu não tenho mãos nem me consigo levantar. Podemos rebolar na relva verde, linda, cheia de vida, onde também jogamos à bola. No canto do jardim há uma espécie de uma floresta, onde eu às vezes faço buracos, mas a Carlota, de vez em quando, tapa-os, para as outras donas não verem e não se zangarem. Temos uma rampa, onde elas às vezes descem, numa mota de brincar ou uma trotinete e eu e o meu amigo Scup corremos atrás delas. Atrás da casa, temos outro jardim onde há uma banheira gigante, a que as minhas donas chamam piscina e quando elas vão para lá no verão, eu meto a bola na piscina para elas me atirarem.

    A Carlota agora tem menos tempo para brincar comigo, mas sempre que pode, ela brinca. Quando ela vai para a escola, eu fico cheia de saudades. Eu até já sei os horários dela, porque parece sempre uma eternidade até ela chegar. Mas quando o meu amigo for mais velho, vai poder brincar á bola comigo, porque entre nós quem joga é a Carlota, mas ela não é lá muito boa no futebol, mas não lhe digam. Estou super-contente porque vamos brincar e saltar, vou-me divertir tanto! Mas ainda faltam uns aninhos. Eu adoro a minha Família!

     A Carlota chegou da escola, vou brincar com ela, Adeus!

Carlota C, 6C

Um Acidente nas Minhas Férias

Automobile Accident

Creative Commons License theilr via Compfight

     A minha sobrinha muitas vezes vai para minha casa. Quando a minha irmã foi lá buscar a Amélia, deixou o carro estacionado à frente do portão. Ela estava cheia de fome, foi fazer uma tosta mista, mas, quando ela estava junto à torradeira, ouvimos um estrondo muito grande, mas pensamos que era só o camião do lixo.

    Mais tarde, um senhor brasileiro tocou à porta e a minha outra irmã foi lá ver e chamou o meu pai. O carro da minha irmã foi empurrado contra o meu muro e o carro que bateu no da minha irmã, capotou. A rapariga teve de tentar sair do carro sozinha!

     Depois veio o reboque e a polícia, mas felizmente, estava tudo bem. Engraçado: os dois carros eram iguais!

     P. S. A rapariga só tinha carta há uma semana.

Carlota C, 6C 

Uma Noite no Shopping – III

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   Imagem do Cascais Shopping

     – O que é que fazemos? – Perguntou a Vera a gritar.

     – Vocês não vão fazer nada! – Ouviram uma voz grossa atrás deles.

     Quando se viraram, qual não foi a surpresa deles, ao ver os senhores que estavam a falar. O senhor gritou:

     – Apanhem-nos!

     E começaram a vir patrulhas de todos os lados, sem deixar um sítio para fugir. De repente, puseram-lhes uns lenços brancos no nariz e eles desmaiaram.

      Quando acordaram, os miúdos viram uma sala grande sem iluminação, só com uma luz forte a apontar para eles. Lá fora, continuava a tempestade. Os bandidos começaram a fazer imensas perguntas gigantes e complicadas. Eles não queriam responder, mas ficaram sem alternativa, porque o chefe começou a ameaçar as suas famílias.

    A certa altura, ficou só o escravo com eles; o Bernardo conseguiu que o escravo se aproximasse.

     Quando o criado se chegou ao Bernardo, este fez-lhe logo um golpe de karaté e ele caiu no chão. O Bernardo saiu da cadeira a pensar que já estava tudo bem, mas  estava enganado. O criado levantou-se e começaram uma luta gigante como nunca tinham visto. O Bernardo segurou-se aos cortinados e deu-lhe com os pés no tronco, fazendo-o cair e ir contra a parede, magoando-se e caindo no chão.

     O Bernardo aproveitou, desamarrou os seus companheiros e fugiram.

     Eles refugiaram-se num caixote que tinham encontrado fora do esconderijo. Enquanto os amigos discutiam o que fazer, a Leonor pegou no seu telemóvel e ligou para a polícia que, por acaso, estava perto e chegou depressa.

     Os polícias disseram que já tinham recebido queixas sobre eles e descobriram que eles eram traficantes de filmes pirateados.

   E foram todos para casa, contentes.

 Carlota C, 6C

O Meu Ano Novo

     Happy New Year

Creative Commons License frankieleon via Compfight

     No dia 31 de Dezembro foram alguns dos meus familiares a minha casa. Estávamos todos na sala de jantar, a falar e a contar histórias super engraçadas. Quando eram 10 para a meia-noite, começamos a descongelar o champanhe e a tirar os objetos com que fazíamos barulho.

    Quando já era 11h e 58/59 s, começamos a preparar os copos com o champanhe e as passas. As pessoas, ou quem não gostava, como era o meu caso, podia comer uvas.

     O meu pai foi para a sala ver a contagem na televisão e começou: 10.09, 08, 07, 06, 06, 05, 04, 03, 02, 01, e 000000! Gritámos e fizemos imenso barulho a dizer “Feliz Ano Novo”. Quando finalmente, nos calamos todos, a minha sobrinha começou a chorar.

     Só me faltava pedir um desejo: disse que me tinha esquecido em voz alta e o namorado da minha irmã reparou que se tinha esquecido de pedir todos os desejos!

     Depois disto tudo começamos a conversar e mais tarde fomos cantar no Karaoke. Foi de chorara a rir. Ficamos até às cinco e trinta da manhã!

Carlota C, 6C

Ir mais longe a Português e a Ciências

 

 Caver at the Kings's Shower wrcochran via Compfight

Objetivo: A Carlota e o Vasco  querem melhorar a sua média a Ciências. 

Tempo disponível: Faltam seis dias úteis para o último teste de Ciências. 

Organização dos tempos de estudo: Vascovai estudar em especial na 3ª , dia 10, quinta 12, terça 17, na explicação das 17h às 18h e na tarde de sábado dia 14.

Carlotavai estudar em especial na segunda, dia 9 e dia 16, na quarta, dia 11 e dia 18, na explicação e na 6ªdia 13, das 17h às 18h.

Estratégias:

  • Intensificar o cuidado em estar atentos nas aulas.
  • Dividir as páginas da matéria por quatro e por seis sessões:
  • Vascoa Ciências dá 7 páginas por cada sessão de estudo, reservando uma sessão para rever tudo.
  • Carlota – a Ciências dá cerca de 5 páginas para estudar por cada sessão, reservando 2 sessões para rever tudo.

      Métodos de estudo:

          (Carlota)

  • Estudo dialogado na explicação.
  • Estudo pessoal: Falar alto; fazer exercícios a português, do caderno de actividades e a Ciências, do manual;
  • Estudo dialogado em casa: pedir à Mãe para fazer perguntas. a Ciências.

      (Vasco)

  • Estudo dialogado na explicação.
  • Estudo pessoal:
  • Fazer exercícios de Português e de Ciências.
  • tapar a matéria com uma folha e repetir mentalmente.

         Autoavaliação do domínio dos tópicos de estudo:

  • Verificar o domínio dos assuntos em Ciências colocando um “V” diante dos tópicos de estudo:

    1. Sistema digestivo: tubo e órgãos          

    2. Transformações dos alimentos na boca

    2.1. no estômago

    2.2. no intestino delgado

    2.3. no intestino grosso.              

    3. Digestão nos carnívoros

    4. Digestão nos herbívoros

    5. Digestão nas Aves

Carlota C e Vasco L, 6C

Uma Noite no Shopping – II

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Imagem: My Christmas Experience in Cascais Shopping

     Quando já estavam cheios de sono foram-se deitar com pijamas e roupas quentes que tiraram de lojas.

     Quando estavam a dormir, a Maria ouviu um som esquisito e acordou os outros, muito assustada.

     – O que foi agora, Mariana? – Refilaram as duas ao mesmo tempo.

     – É que eu ouvi um barulho muito esquisito e depois pareceu-me ouvir uma pessoa a refilar.

     No exato momento em que a Mariana acabou a frase, ouviu-se outra vez e aí os rapazes acordaram.

     O que foi isto? – Perguntou o Bernardo.

     – Não sei, mas também não tenho medo! – Afirmou o Rui, cheio de medo por dentro.

     – É melhor irem ver! – Desafiaram as raparigas para ver se os rapazes tinham medo.

     – Porque não vão vocês? – Replicou o Salvador indignado.

    – Nós não vamos, porque somos raparigas!

    – Então, para agradar toda a gente, podemos ir todos. – disse a Leonor, já cansada da discussão.

     Todos apoiaram a opinião da Leonor. Lá foram eles por ali fora. Parecia um autêntico filme de terror. De repente, todos pararam, para ouvir uma conversa que vinha de uma loja.

     – De que estarão a falar? –  Perguntou o Bernardo.

     – Não sei, tu não deixas ouvir! – Refilou o Salvador.

     – Deixem ouvir! – Resmungou o resto do grupo. Ficaram todos calados a ouvir a conversa.  

     – Estes miúdos vão-nos dar muitos problemas.

     – Sim, Chefe! – Concordou o criado dele.

     – Temos de tratar deles.

     – Pois é, Chefe.

     – Para de responder! – Refilou o chefe.

     – Claro, Chefe.

     – Para! Que irritante! Continuando, chama as patrulhas e que cheguem depressa, porque são muitos miúdos.

     A conversa acabou; os amigos ficaram a olhar uns para os outros e desataram a correr. Quando estavam a correr, fechou-se a porta da frente. Correram para todas as portas, mas sempre que chegaram lá, fecharam-se.  

     – Bolas, eles foram rápidos! – Afirmou o Salvador.

     – Não temos nenhum lado para fugir…

[…]

Carlota C, 6C

 

A Libertação dos Estudantes


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Imagem: Oficina de Escrita

     Em relação a haver trabalhos de casa, eu acho que deveria haver menos T PC.

     Acima de tudo, os TPC são uma maneira de estudar e absorver o conhecimento transmitido na aula.

     Por outro lado, os alunos não deviam levar sempre, porque são crianças e precisam de brincar.

     Além disso, assim, conseguem ter mais tempo para desportos e para estudar.

     É por isso que defendo que não deveria haver tantos TPC.

Carlota C, 6C

Especialista Internacionalmente reconhecida nestes assuntos de Estudantes.

Uma Noite no Shopping

cascaishopping-interiorImagem: Portugal Virtual    

      Era uma vez um grupo de sete amigos que decidiram ir almoçar fora e ir ver um filme ao Cascais Shopping.

      Estava um dia muito chuvoso e com muito vento, as árvores caíam por todo o lado, ouvia-se o ruído do vento a passar pelas folhas castanhas.

     Os amigos saíram do cinema, depois de ver o “Ataque de Zombies 2”, que era o filme mais assustador do ano. Claro que as raparigas ficaram cheiinhas de medo e o Rui também estava, mas tentava mostrar que não tinha medo, para passar a seu lado como “macho”.

     De repente, ouve-se:

    – Caros clientes, Cascais está sob alerta vermelho, portanto só vão poder sair amanhã de manhã. Até lá, podem pedir tudo o que quiserem, sem pagar. Esperamos que tenham uma noite descansada.

     A Carlota, que sabia muito sobre o Cascais Shopping, disse:

      – Vamos dormir para a Area, têm lá muitas camas! Despachem-se, senão as pessoas vão ocupar as camas todas!

     Quando lá chegaram, não havia ninguém; então, fecharam, para ficarem só eles nas lojas.

     A meio  da noite, eles andaram pelas lojas todas a comer gelado, gomas e, claro, as raparigas queriam levar tudo: todos os sapatos, vestidos, calças, jardineiras, colares lindos com jóias lindas de morrer. Os rapazes andavam na Fnac, nas lojas de Surf, na Sport Zone. Todos estavam a divertir-se imenso!

[…]

Carlota C, 6C

Umas Férias Inesquecíveis

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     Imagem: Passeios na Ria Formosa

     Estas férias foram inesquecíveis, porque foram as minhas primeiras férias com a minha sobrinha.

     Fui três dias para Tavira com a minha família, menos uma irmã minha. Foi muito divertido: estivemos numa praia, em Cabanas, em que se ia de barco até á praia. Uma vez em que fomos jantar para lá, a minha Mãe encontrou uma mosca na comida!

     Logo na segunda noite, fomos jantar a casa dos pais do meu cunhado: estivemos com a minha sobrinha, com as irmãs, cunhadas e cunhado, tias e sobrinhas do meu cunhado. No dia seguinte fiquei um bocadinho triste por os meus pais e a minha irmã irem embora para Cascais e eu ficar lá com a minha irmã, a minha sobrinha, o meu cunhado e a família dele.

     Fiquei com um quarto grande e uma cama de casal para mim; tinha vista para a corte de ténis; ficamos muitos dias na piscina em que a água vinha de uma nora.

     Um dia fui a Espanha, foi mesmo giro:comi Tapas pela primeira vez. Havia lá uma estátua – era uma pessoa – que piava de cada vez que uma pessoa passava. E elas assustavam-se!

     No último dia fui apanhar Gambozinos à noite. Hi, hi, já sei que são falsos. No dia seguinte fui tirar fotografias no tanque e pela quinta toda, apanhar laranjas muito boas!

(continua)

Carlota C, 6C