Plantas em Mil Tons de Verde

amazon river reflectons mariusz kluzniak via Compfight

     Nestas férias da Páscoa, visitei a Amazónia, foi tão giro!

      Nós descemos o Rio Negro num barco pequenino, com 18 pessoas amigas do meu pai. Nós admirámos as árvores lindíssimas, plantas coloridas em mil tons de verde, o sol escondido pelas horríveis nuvens cinzentas.

     Atingimos o ponto de encontro do rio Amazonas com o rio Negro, que tem águas mais escuras e mais quentes.

      Aqui, as margens afastavam-se e assim observávamos imensos pássaros tropicais, cheios de cores diferentes; os peixes eram magníficos, como as piranhas e piracurus, de dentes afiados, as flores selvagens em tons de azul, amarelo, rosa e muito bonitas.

      O teto do barco estava cheio de coletes de segurança e aranhas enormes: eram horríveis.

      O cheiro tropical era tão bom!

     O céu parecia descer; estávamos a passar uma ponte: depois da ponte chovia torrencialmente, parecia haver uma barreira a dividir as nuvens.

     E estas foram as minhas férias da Páscoa magníficas!

     Carolina S-C, 5B

Nevão

  vasco_neve

     Imagem: Georges Roth

     À nossa frente ondula uma estrada larga, marcada pela passagem das rodas das carroças, a neve branca e fria nas bermas da estrada, de onde se expande um campo grande e bonito.

     Mais adiante, um monte que se alonga, com arbustos cobertos de neve, árvores altas com poucas folhas nos ramos. Ao lado, algumas casas, os camponeses a falarem; um, que está sentado num cavalo, poderia seguir para outra terra distante.

     Ao fundo, do lado esquerdo, o cimo de uma montanha alta e coberta de neve, que as nuvens cinza e rosa sobrevoam – sinal de que não vai chover.

    E lá no alto, o céu azul, num divertido dia em que se pode brincar, pois quando olhas para uma paisagem bonita, ficas emocionado.

Vasco L, 5C

Adorei Este Dia

      Ponto e virgula via Compfight

     Num dia de férias, eu fui andar no paredão com as minhas irmãs e a minha sobrinha e contemplei aquela paisagem lindíssima.

     Eu admirava as pessoas a correr: algumas sozinhas, outras com os seus amigos fiéis, que são os seus animais, outras a suar do esforço.

     À minha direita, alargava-se uma praia, com as crianças a brincar, outras a apanhar sol. O mar batia fortemente nas rochas das praias. A maré estava baixa e não se encontrava muita espuma ao pé dos meninos a brincar à beira do mar. Ouviam-se umas gaivotas a procurar o almoço, num mar azul que nunca mais acabava.

      Ao longe, onde o mar toca o horizonte, os pescadores, nas suas traineiras, lançavam as redes, a fazer o mesmo que as gaivotas. 

     O céu sem nuvens e um Sol muito forte: um dia maravilhoso. Para acabar ainda melhor, fui dar um mergulho e, a seguir, sentei-me na esplanada a beber Ice Tea.

    Adorei este dia.

Carlota C, 5C

O Mistério – I

Fancy White Diamond, standing in clay. Milky White 1.08 ct 3x 1,16 light edit Macroscopic Solutions via Compfight

     – Sou capaz de estar atrasada – pensou de si para si Maria, quando entrou no quarto do menino Pedro, que estudava para arquiteto.

     Maria entrou no quarto de Pedro e viu tamanha algazarra que até se assustou e ficou a pensar em desmarcar o jantar que tinha prometido à sua querida amiga Carlota.

     Carlota era uma cabeleireira de meia-idade, nascida no Brasil e que trabalhava no cabeleireiro do Dr. Rui, que se tinha perdido da vida desde que a sua mulher, Joana, morrera.

     A Joana, fora-lhe diagnosticado um tumor maligno que já devia estar com ela há uns anos. Infelizmente para ela, os médicos só lhe deram duas semanas de vida. A mulher de Rui preferiu esconder-lhe esta realidade. Via-se que Joana não estava bem, mas ela achou que o marido não descobriria. E não descobriria mesmo, se não fosse Joana contar-lhe no dia quatro de Março, dois dias antes de ir desta para melhor.

      A Rui, custou-lhe aceitar isso: achava que ela se foi para não voltar, sem ela nada fazia sentido e arrastava-se de um lado para o outro.

      Carlota até se dava relativamente bem com Joana, apesar de Joana passar por patroa, porque, como andava desempregada há algum tempo, gostava de fazer companhia ao seu querido Rui.

      Acontece que nesses últimos sete meses, Carlota e Joana fermentaram uma amizade que viria a ser ímpar. Amizade que crescia e engordava todos os dias de trabalho.

     Maria tinha já sido apresentada a Joana e não se deram mal. Esse jantar já marcado devia servir para Carlota falar sobre tudo o que lhe viesse à mente, sobre essa desgraça; era o que pensava Maria, por isso, era sua obrigação não faltar.

     Maria olhou para o seu pulso e viu, no pequeno relógio, que as horas marcavam 20:15; sabendo que tinha marcado o seu jantar para as 20:25, já não tinha muito tempo.

     O quarto de Pedro estava numa grande algazarra: em frente, lençóis e mantas no chão, para já não falar de todas as suas camisas espalhadas.

     Pedro só saía da Universidade às 23 e 20, hora que Maria, como pessoa já sábia que era, achava um disparate que só fazia mal aos nervos.

     A empregada doméstica, que também trabalhava numa lavandaria de manhã, começou a arrumar as camisas que estavam no chão; depois, quando ia fazer a cama, deparou-se com uma estranha realidade: um diamante de cor azul-esverdeada, debaixo da almofada de Pedro!

      Como tinha ido lá parar?

     Maria fez a cama e deixou o diamante onde estava; fingiu não o ter visto. Mas como? Como é que lá estava? Maria só pensava nisso. Como?

Vasco S, 6A

A Aspirante a Mackay – VI


Kensington Palace ..  a royal residence Nick Kenrick via Compfight

     Uma tarde ainda fresca de Primavera, pelas quatro da tarde, Rita estava sentada num banco, à sombra de um pinheiro, com as poeiras da Primavera a cair à sua volta, no parque enorme e cheio de arbustos.

     Dali podia ver tudo o que se passava no orfanato: as colegas a passearem de um lado para o outro, as vigilantes a discutirem, um grupo de miúdas a conversarem, até via o quarto de uma rapariga, no 1º andar, através de uma janela que tinha ficado aberta para deixar entrar o ar fresco. 

     Nessa tarde, Rita estava a misturar músicas no telemóvel, com a aplicação Beat Rock, quando apareceu uma rapariga que lhe disse:

     – Olá, chamo-me Luisinha. Importas-te que me sente aqui? Rita tirou os fones e perguntou:

     – Desculpa, estavas a falar comigo? Não te conseguia ouvir.

     – Chamo-me Luisinha. Posso-me sentar? – repetiu ela.

     – Se quiseres. – Rita pensou que ela poderia ser sua amiga.

     – Como te chamas? – Perguntou Luisinha.

     – Chamo-me Rita. Não te costumo ver por aqui.

     – Isso é porque não conheço muita gente.

     – Eu também não. – respondeu a Rita.

     – Rita, o que estás a ouvir? – Quis saber a Luisinha.

     – Estou a armar-me em Hardwell.

     As duas riram-se.

     A Luisinha era morena, com o cabelo castanho; sem borbulhas, nem sardas, via-se que tratava da sua pele; os seus olhos eram castanhos. Ao contrário do cabelo da Rita, o seu era ondulado e escuro, enquanto o da Rita era liso e castanho claro e brilhava à luz do Sol.

Vasco E, 7B

A Aspirante a Mackay – V

   i'm eyeing you superk8nyc via Compfight

      Mas, mesmo assim, Rita precisava de trabalhar.

     Passados três dias, uma Vigilante apareceu para substituir a Chefe.  A Rita decidiu apresentar-se:

     – Olá, sou a Rita, como se chama?

     Ela ignorou, mas Rita não percebeu e repetiu: – Olá, sou a Rita, como se chama? Passado um bocado é que ela respondeu:

     – Olha, vai brincar com as tuas amigas e não me chateies, senão ponho-te a varrer o orfanato.

     Rita podia responder e armar uma confusão, mas decidiu ir-se embora. 

     A nova Chefe tinha 54 anos, o cabelo preto e curto com caracóis, mas tinha caspa e parecia que não lavava o cabelo. Não era muito alta, tinha os ombros largos e, com o uniforme amarelo, ficava horrível com a sua gordura.

     Rita começou a ver que a Chefe tratava mal as pessoas, mas desde que não a incomodassem estava tudo bem. No entanto, Rita ficou deprimida. Agora andava sozinha, literalmente.

Vasco E, 7B

Lanches Saudáveis nas Escolas

     Strawberry Milk Splash Pascal Bovet via Compfight

     Em relação aos lanches saudáveis nas escolas, acho que se pode diminuir a obesidade infantil e, ao mesmo tempo, alimentar bem as crianças.

     Em primeiro lugar, acho que os lanches das crianças devem incluir leite e uma peça de fruta com uma pequena bolacha.

     Em segundo lugar, os pais têm de controlar o que é que os filhos comem. Mas se a uma criança não lhe apetece comer, ou deita para o lixo, ou dá a um colega que já sofre de obesidade infantil – como é que os pais controlam?

      Por último, as crianças – incluindo as que lerem este texto – não devem comer gomas à hora do lanche.

     Por estes motivos, penso que haveria menos obesidade infantil e as crianças iriam ficar mais bem alimentadas, com estes lanches saudáveis nas escolas.

Martim P, 6A

Uma Aventura de Barco


IMG_9732cra Kevin Bryant via Compfight

      Era uma vez três amigos que iam para a praia. Quando chegaram à praia, viram um barco enorme com uma bandeira com uma caveira. O Afonso era muito brincalhão e queria espreitar o barco para explorar; a Mafalda e a Carolina disseram que era melhor não, porque tinham de nadar muito até lá chegar e podia ser perigoso. Mas afinal sempre foram.

     Subiram à amurada do velho barco por uma corda nova e forte. Entraram no convés e foram explorando até que investigaram o gabinete do capitão. Ele era um pirata que não tinha uma perna e apresentava mau aspeto. Os amigos “tramaram-se”, porque um pirata amarrou-os num poste e chamaram o chefe; a Mafalda e a Carolina disseram ao Afonso:

     – Viste o que fizeste? Não devíamos ter entrado no barco.

     – Mas vocês é que quiseram, não tinham de vir comigo – respondeu o Afonso a rir-se na cara delas.       O pirata chantageou-os:

     – Eu não vos mato se vocês trabalharem para mim toda a vossa vida.

    E o Afonso respondeu ao pirata:

    – Tu é que devias trabalhar para mim, seu velho rabugento!

    Passados sete dias sem beberem uma gota de água ou de comida, estavam à beira da loucura. Até que a Mafalda e a Carolina decidiram:

     – Olha lá, costas corcundas, podes dar-nos comida? É que já não aguentamos.

     – Não posso, mas posso desamarrar-vos para trabalharem.  – Respondeu o pirata nabo.

      O barco estava a navegar, até que bateu numa rocha muito grande e afundou-se; a água era quente e havia tubarões enormes. Os piratas foram todos comidos pelo tubarão e os três amigos conseguiram fugir!

Mafalda A, 5B

Hard Rock – II

Hard-Rock-CafeImagem: Hard Rock Cafe

     Assim que eu entrei, ouvi música de Rock and Roll aos altos berros. Enquanto eu e a minha avó fomos à casa de banho, a minha mãe e o Reinaldo foram pedir uma espécie de i-phone que acendia uma luz quando houvesse uma mesa para nós.

     Essa espera demorou perto de uma hora e meia, mas essa hora e meia não pareceu muito tempo, pois nós fomos comprar camisolas na loja. O Reinaldo comprou cerca de dez camisolas, porque toda a família dele queria camisolas do Hard Rock.

     Quando, finalmente, nos arranjaram mesa, nós não sabíamos o que comer; eu estive quase viinte minutos a escolher o que queria comer. Finalmente, decidi-me e comi um bife do lombo. Não era muito bom, mas eu gostei de ir lá, porque tinha músicas de Rock and Roll e muitas guitarras elétricas e decorações de rock penduradas nas paredes. A guitarra que estava ao pé de nós era vermelha e estava rachada nalguns cantos. Todas as guitarras eram de guitarristas muito famosos. Algumas das músicas que davam aos altos berros, eu sabia tocá-las na minha guitarra.

     Enquanto eu fingia que as tocava na minha “guitarra invisível”, o Reinaldo mostrava fotos da sua família e a minha avó mostrava fotos da nossa família. No fim, eu ainda comi um bolo de Oréo, ótimo. Os adultos continuaram a conversar e eu já a morrer de sono… Quando consegui ir embora ainda me disseram que tínhamos de mostrar Lisboa ao Reinaldo… eu já dormia em pé!

     Depois fomos no carro alugado, para a empresa da minha mãe buscar o nosso carro. A minha avó teve de ir sempre a acordar-me, para eu não dormir no carro alugado, porque o Reinaldo tinha de ficar com o carro. Então, assim que cheguei ao nosso carro, caí como uma pedra e fomos para casa.

Que jantar inesquecível!

Diogo T, 7

Hard Rock – I

     Hard_Rock_Cafe_Sign

Imagem: Hard Rock Cafe

     Era sexta-feira, quando o meu primo Pedro, de cinco anos, me perguntou se eu queria ir jantar a casa dele. A minha avó disse que eu ia jantar com a minha mãe , ela e um senhor brasileiro do trabalho da minha mãe, chamado Reinaldo.

     Então eu disse ao meu primo que talvez num próximo dia eu pudesse ir jantar a casa dele. O Pedro ficou um pouco triste e começou a chorar; eu convenci-o que, depois, quando eu fosse a casa dele, nós iríamos brincar muito e jogar playstation.

     A minha mãe chegou com o Reinaldo e eu nem podia acreditar no que via. Sempre que a minha mãe ia de viagem, davam-lhe carros pequenos e maus, mas desta vez tinam-lhe dado um BMWX1, muito fixe!

     Saímos de casa da minha avó e fomos para Lisboa, para o Reinaldo deixar as malas no hotel. Enquanto a minha Mãe foi ajudar o Reinaldo a pôr as malas no hotel, eu e a minha avó ficamos a conversar, até que eu me lembrei de perguntar onde é que íamos jantar. A minha avó disse que era surpresa, mas eu lembrei-me que estávamos em Lisboa e que eu, num outro dia, tinha dito à minha mãe que queria ir jantar ao Hard Rock. Então eu virei-me para a minha avó e disse que já sabia onde íamos jantar. Disse que íamos ao Hard Rock jantar e ela disse que sim. Fiquei ansioso que o Reinaldo e aminha mãe chegassem para irmos para o Hard Rock.

Diogo T, 7A