Nadando com Golfinhos

Dolphin Days ShowCreative Commons License Chad Sparkes via Compfight

     Olá, o que eu vos vou contar foi uma coisa linda, um momento emocionante: nadar com golfinhos! Uma experiência que não dá para esquecer. Nadei com um golfinho no Zoomarine, era um golfinho lindo, maravilhoso, ai!

    Chamaram-me: que nervos! Fui-me vestir e só conseguia olhar para a água azul, o céu lindo, com o sol mais bonito que eu já vi. Quando saí encostei-me à parede branca que estava fria, mesmo muito fria; bem, o aperto na barriga, o nervoso miudinho davam cabo de mim, nem sabia se estava frio ou calor, mas pelo céu, devia estar um bom tempo para um mergulhito.

     Mandaram-me dizer aos meus pais que ia entrar na água. Quando olhei para a água com olhos de ve, parecia o mar, estava muito fria e era muito funda, mas consegui superar tudo: aí sim, descobri como os golfinhos eram grandes e o verdadeiro tamanho dos dentes!

    Bem, os dentes eram grandinhos, mas o olhar de ternura entre ambos foi tão forte que eu esqueci o Mundo: não havia ninguém, só eu e o “meu” lindo golfinho! Fiz coisas impensáveis: corri (nadei), dei-lhe imensas festas, o carinho entre nós, parecia que ele me ia dar beijinhos. Só de pensar que daí a pouco me ia embora, ia-me logo abaixo, mas parecia que o golfinho percebia e me ia ajudar.

   Só, só mesmo por causa do olhar de ternura e “amor”, fiquei feliz, e foi aproveitar! Sentia-me deslumbrada, maravilhada e, como na vida todos temos de ser felizes, fazer o que gostamos, eu aproveitei isto ao máximo: tenho um novo amigo e ainda por cima é um golfinho!

    No dia seguinte, via todo este dia como um sonho, ainda não tinha caído em mim, e nem quando a minha mãe me perguntou se eu tinha gostado da experiência, pensei que a mãe sabia do meu sonho. De repente percebi que era realidade!

Alexandra Simões, 6ºA – 2000

Inesquecível Aluna do CAD

Mergulhamos Todos ao mesmoTempo

   Imagem: Piscinas do Vimeiro

      Eu e umas amigas entrámos de mergulho para a piscina, no Vimeiro, fomos a nadar até à parte baixa, onde havia um reflexo que parecia uma cascata com água quente.

     Depois fui ter com outras amigas e amgos, juntámo-nos todos e demos um mergulho todos ao mesmo tempo!

     Quando se está na água, sente-se frescura, as cores dos fatos de banho e da água são giríssimas e ainda não cheirava nada a cloro, pelo contrário, cheirava a flores.

     Só se ouviam gritos de felicidade e de alegria. A Amizade é esta união com toda a gente, é convivermos assim uns com os outros.

Marta Stehn da Silva Antunes, 6B – 1992

Inesquecível Aluna do CAD

O País de Minha Mãe

Imagem: Pintado por minha Mãe

     Entre as montanhas distantes, um vale ameno. Vizinhos prontos a partilhar e cada um pode contar com os outros.No centro, o convento, para onde convergem os corações que esperam e no combate diário, escutam o toque do sino como um encorajamento. 

     Mas a torre, a torre do sino, domina a povoação e abre caminho entre as montanhas, diretamente para o abismo do céu. Agulha erecta, confiança que não vacila na imprecisão do longe. Ergue-se como um grito de alegria, no seu ímpeto de brancura sobre os telhados em sossego. 

     Guardiã da paz, pastoreando o casario. Sentinela em perpétua vigília perscrutando o regresso do Rei. Fiel padrão de Cristo, distintivo da alegria que não terá fim, marco inamovível de uma terra cativada pelo céu.

     País de minha mãe: Liberdade.

OE

O Campo Maravilhoso

Reflection At Durban Botanic Garden Paul Saad via Compfight

     Estas férias fiz uma viagem até ao campo. Na viagem, ia ficando cada vez mais fascinada com as belas e fabulosas paisagens do campo: eram pequenos campos verdes, tão verdes como uma alface acabada de colher; os campos estavam cheios de rebanhos de ovelhas espalhadas por todo o lado.

     Quando chegamos, fui explorar aquele lugar que tanto me fascinou; à medida que ia passeando com os meus pais, gostava cada vez mais daquela magnífica aldeia verde.

     Eu pensei: “Como pode haver uma paisagem tão límpida, tão serena, encantadora como eu nunca tinha visto na cidade?”

     Depois de muito passear, fomos descansar um pouco. Eu não estava cansada, mas sim entusiasmada, pois como descansar, com tanta paisagem para explorar?

    Naquele momento, ao ver como aquelas pessoas eram tão simples e aquela aldeia com tanta paz, perguntei-me: ” – Porque não ter asas como um pássaro para sobrevoar aquele mundo mágico?”

      Passados uns dias, o meu Pai disse:

      – Vamos ao nosso terreno, pois as árvores devem estar cheias de fruta.

     Quando soube da notícia, fiquei excitadíssima, pois nunca tinha colhido fruta. Colhi laranjas, maçãs, peras e muitos outros alimentos. Fui tirar água do poço para regar as árvores e outras plantas.

     Como já era tarde, fomos para casa. Quando já estavam todos deitados e tudo ás escuras, fui para a janela ver o céu estrelado: as estrelas estavam tão brilhantes como o sol! Tão douradas que cobriam o céu. Parecia que estávamos no espaço.

    No dia seguinte acordei com o cantar do galo, porque ainda há muitos naquela região. Gostei de acordar cedo, pois a manhã estava fresca, deslumbrante, tranquila e eu senti uma força espontânea que me tornou livre, que me fez descobrir a liberdade!

Fabíola Mendes, 6B – 1992

Inesquecível Aluna do CAD

O Quarto dos Sonhos Encantados


Bay Window
melystu via Compfight

     Quando se entra, o nosso olhar é logo atingido pelos pequenos ramos de flores estampados no branco limpo do papel que forra as paredes, tornando o meu quarto confortável e acolhedor.

     Logo depois, a nossa atenção é chamada pelo leve tic-tac que vem da mesa de cabeceira, onde um pequeno e antigo despertador verde dá um ar misterioso ao quarto, fazendo-nos pensar que este está a meditar.

    Também nesta mesinha está um pequeno naperon que, com suas cores claras condiz perfeitamente com um pequeno candeeiro de pé de madeira que à noite ilumina uma imagem de Nossa Senhora, que, tão simples, mas tão bela, parece incendiar-se com a luz.

     No meio do quarto, uma mesa de madeira muito lisa e brilhante, faz-nos convencer que pertence a um grande armário, onde, do lado direito, bonecos diferentes parecem representar uma peça de teatro.

     Em cima da cómoda estão vários livros, uns em cima dos outros, prontos para serem lidos e cujos títulos variados despertam curiosidade.

    A grande janela, que dá para uma pequena varanda, alegra muito o quarto, principalmente quando os cortinados estão fechados e a luz passa através do amarelo vivo destes.

    Tudo isto serve para sonhar e talvez, em toda as gavetas e até atrás dos ponteiros do antigo despertador, estejam pequenos sonhos à espera de serem realizados.

Cláudia Rath, 1992

Inesquecível Aluna do CAD

(Texto escolhido para a Prova Global)

Como é Fantástico Este Nosso Mundo

Castelo dos Mouros Keith H via Compfight

     Está uma tarde que convida a ficar em casa, o sol está um pouco coberto com uma nuvem acinzentada que promete uma chuvinha.

     Do meu lado esquerdo, a tão conhecida Serra de Sintra com as suas altas e esplendorosas árvores que, neste momento, estão um bocadinho escondidas pelas condições atmosféricas.  Do meu lado direito, uns prédios muito bem conservados, o colégio e uma pequena imagem do incrível e misterioso mar.

     À minha frente, a Avenida de Sintra, umas bombas de gasolina da “Cepsa”, que dão muita vida á Avenida. Também vejo muitas casas, que parecem uma aldeia, estão tão perto umas das outras, parecem a casa da “Branca de Neve e os Sete Anões”. Adoro ver os carros a passar: é movimento, é vida! As pessoas passam a murmurar, como é possível que as pessoas vistas de cima pareçam tão pequenas?  

     Às vezes, dou comigo a pensar:

     – Como é fantástico este nosso mundo, pois estou no meio da Serra e do Mar: como duas coisas tão diferentes são igualmente belas!

     Este fenómeno, jamais alguém o descobrirá, nem a Ciência, por mais avançada que esteja. Só que tem uma grande sensibilidade pode sentir e descobrir esta magnífica e fabulosa beleza que a Natureza nos oferece.  Contemplar os segredos e as maravilhas que no mundo existem, é mais do que fabuloso e magnífico: não existem palavras para o dizer!

Fabíola Mendes, 6b – 1995

Inesquecível aluna do CAD

Uma Vista Que Imaginava Não Existir

The Pergola Ruth via Compfight

    Há algum tempo que eu vivo aqui e só hoje é que reparei na vista que tinha. Embora não seja muita é alguma. De repente veio-me à cabeça a quantidade de vida que existe neste local.  

     À minha frente vejo plantas floridas e abelhas a fazer comércio; vejo também moscas a fazerem corridas de um lado para o outro, a ver quem é a mais rápida. À minha esquerda, o limoeiro da vizinha, à minha direita, as minhas tartarugas à apanharem banhos de sol.

    No céu, os raios de sol entram pelo meu quintal fora e fazem concursos a ver quem consegue iluminar mais coisas. Vejo pardalecos a brincar à apanhada. O meu papagaio passa as tardes a assobiar, a miar, a ladrar. a cantar os parabéns e até a chamar-nos. Os meus periquitos estão sempre a namorar como duas pessoas e a entrar dentro do ninho, a chocarem os seus ovos. Quando o meu cão vai ao quintal, as moscas põem-se de volta dele e ele tenta trincá-las.

     Nos dias de sol, o quintal cheira a harmonia e sente-se que os seres vivos falam uns com os outros. Quando anoitece, toda esta magia que está no meu quintal desaparece: fica tudo calmo e silencioso. Quando o dia nasce, repete-se tudo e todos os dias isso acontece.

Pedro Almeida, 6B – 2005

Inesquecível Aluno do CAD

A Arte do “Skymmy”

Mar AzulCreative Commons License José Luis Ruiz via Compfight

     Um momento inesquecível que escolhi foi a arte da modalidade de fazer “Skymmy”.

      No primeiro dia, quando observei uns rapazes na praia a fazer, vieri-me para o meu pai e disse que iria ser muito fácil. Peguei na prancha e cheguei á beira de água, atirei a prencha e vi-me atrapalhada para me pôr em cima da prancha. Já em cima da prancha, escorreguei e pimba! Sentei-me na areia.

     O meu pai chegou, agarrou na prancha e fez metade da praia em cima da prancha. Fui a correr ter com ele e perguntei como era possível ele ter feito metade da praia e eu não, foi então que respondeu que quando era miúdo já praticava a modalidade. As semanas passaram-se e eu já estava em cima da prancha cinco minutos. O meu pai explicou que para fazer 360 graus tinha de me pôr quase de joelhos em cima da prancha e colocar vagarosamente a mão no chão, mas não a mão toda, punha só as pontas dos dedos na areia e a prancha virava, mas eu nisso não sou muito boa.

     O meu irmão pediu que eu tentasse entrar na água com a prancha; eu dizia que não, pois não sabia, e ele dizia que sim; nós, se apostássemos quem ganhava era ele; pois de tanto me perseguir eu experimentei entrar com a prancha. Estava a aproximar-me da rebentação, quando levei com a onda ao mesmo tempo que entrei na água. O meu grande azar foi estar seca, pos a água estava gelada!

     Nos dias seguintes, a água parecia de Cuba, pois estava muito quente, transparente, calma e perfeita para cair da prancha abaixo.

 Marta da Silva Pina Lemos Maia, 2005

Inesquecível Aluna do CAD

O Meu Novo Amigo

inspired photographyCreative Commons License Kala Bernier via Compfight

     No fim de umas férias magníficas, fora de casa, os dias que sobram são só para fazer trabalhos de casa. Isto era o que eu pensava na viagem de regresso a casa. Mas estava enganada…

     Era um dia de chuva, no meio de um engarrafamento, num velho Fiat Punto, ia eu e a minha família. A viagem até Lisboa já durara duas das tres horas totais, mas mim tudo er aindiferente. Nem um terramoto me faria desencostar a cabeça do vidro ou tirar-me um olhar  melancólico, pois dias antes, a minha porca da índia, Speedy, tinha morrido. Zangada com a lei da vida, adormeci no assento de trás.

      Horas depois, já no jardim da minha casa, acordei. Calmamente, peguei na mala de viagem e subi lentamente a escada. Quando, finalmente, cheguei à porta, abria-a energicamente e entrei em casa, sítio onde não ouvi nem um som: estava tudo calmo e pacífico. Corri para o computador, decidi arranjar um novo animal.

      Durante horas e horas pesquisei… numa página vi o que viria a ser uma bela desilusão. Era uma criatura linda, era cinzenta, de olhos zuis e chamava-se furão. Interessei-me pelo furão, criei esperanças que foram apagadas ao visitar um site que dizia ser proibida a compara de um furão em portugal. Depois destaa desilusão, lembrei-me da loja de animais de um primo do meu  pai, a “Mercearia do Cão”.

     Aprontei-me e fui visitar a loja. Quando abri a porta, vi montes de animais, aves , porcos-da-índia, apesar de tudo isso, fixei o meu olhar num coelho branquinho. Não perdi tempo e comprei-o. Deram-me a ração e uam caixa para transportá-lo até casa. Cheguei a casa e pus o coelho na antiga gaiola da porca-da-índia.

     Estive horas a observá-lo e vi que ele tomava banho lambendo-se todo e que gostava da ração. Finalmente, chegou a noite, custou-me dizer-lhe boa-noite, pois acabara de lhe pôr o nome de “Joaquim”. Deitei-me a pensar no tão bom que era ter um novo amigo, que é branquinho como uma bola de neve. Afinal é bom ter um animal, pois ficamos cheios de afeto por eles.

Maria Vasconcelos, 6B – 2005

Inesquecível Aluna do CAD

A Noite, da Janela do Meu Quarto

Panorámica de la Vía Láctea. Carlos via Compfight

     A noite já caiu.

    Estou no meu quarto e aproximo-me da janela aberta. A noite está magnífica, apenas uma leve brisa me bate no rosto. Do jardim da minha vizinha que mora em frente, chega-me o perfume das rosas.

    Levanto o olhar, as primeiras luzinhas brilhantes acendem-se no casario; no manto do céu aparecem também as primeiras estrelas.

    Olho agora na direção da Serra de Sintra: não distingo o palácio; será que as nuvens o cobrem?

    A minha atenção é despertada pelo barulho de um avião que sobrevoa os prédios altos à minha esquerda. As ruas enchem-se de carros e dos barulhos dos seus motores, os faróis iluminam o asfalto negro, é a agitação do regresso a casa depois de um dia de atividade.

   A minha mãe chama-me, fecho a janela. Agora, o que me rodeia é bem diferente.

Ana Raquel Santos Henriques

Inesquecível Aluna do CAD

O Mundo Fascinante da Natureza

View from my Balcony Photon-Huntsman via Compfight

     A noite caiu. Está um céu estrelado, estou deslumbrada. Nunca vi coisa mais maravilhosa, e só agora é que me apercebo deste fenómeno da Natureza, apenas visto através da janela do meu quarto, sem ser preciso apenas sair de casa.

     Olho em frente: vejo um muro, um quintal, um portão, mas o mais magnífico ainda está para vir; então vejo algo cintilante que me parece cegar: é o céu estrelado na sua infinidade.

     Desvio a cabeça para a direita e distingo uma luz a iluminar a calçada: é o candeeiro da rua – até parece uma vela acesa debaixo do luar – e, logo ao lado, e que me dá conforto no lar, os postes e fios de eletricidade e telefone. À esquerda, um portão de um tom de verde que me deixa pasmada: é o portão da garagem do meu vizinho.

     O silêncio é quebrado pelo cantar fascinante dos grilos e dos ralos; de vez em quando veem-se pirilampos a brilhar no céu infinito. Há um perfume que paira no ar: é a campo. É assim o que vejo, oiço e cheiro a partir da janela do meu quarto.

     E agora vou voltar à rotina habitual.

Andreia Caetano Rodrigues, 6B

Inesquecível Aluna do CAD

Integrar Programação e Eletrónica na Escola

     

Imagem: Linkedin –  Bertalán Meskó

      Cada vez mais, escolas em todo o mundo vão introduzindo o estudo e a prática de programação e electrónica ao currículo oficial.

      A longo prazo, esta abordagem da realidade está entre as  mais promissoras para os futuros mercados de trabalho.

      A curto prazo, e com base na experiência das escolas que já a implementaram, é já incontestável a sua potencialidade para desenvolver o espírito crítico, inspirar o trabalho colaborativo e afinar o sentido de resolução de problemas. 

     A Plataforma All Aboard, criada em Portugal e que conta como um dos seus principais mentores um jovem de 12 anos, oferece um curso completo em Português, acessível online, mediante a compra de um kit, onde se aprende, passo a passo a programar, através de desafios que incorporam software e hardware. Este kit All Aboard foi o vencedor do Prémio “Portugal, País de Excelência em Engenharia“, no presente ano letivo. 

      A Oficina de Escrita do CAD esforça-se por dar o seu contributo na promoção e encorajamento destas inovadoras formas de “escrita” que constituem uma inédita literacia digital para os aprendentes do século XXI – alunos e professores.

     Assim, inscrevemo-nos na mencionada Plataforma, sob a responsabilidade do investigador Carlos Sousa, bem como na Programming Electronics Academy, sob a supervisão do instrutor Michael Jones que leciona também, com incansável atendimento pessoal, o curso básico de Arduíno. Esperamos que as nossas iniciativas vão ao encontro das aspirações dos nossos alunos bem como ajudem a projetar sempre mais a nossa Escola.

Robô

OE

Um Sonho Chamado Vimeiro

Imagem: Oficina de Escrita

       Eu não queria ir para a água, mas o meu grupo de amigos pegou em mim ao colo e “catrapum”, Inês Becken dentro de água! 

     Quando eu estava no ar, sentia-me como um homem a saltar de um avião sem pára-quedas. Quando eu entrei naquela água límpida, macia e azul, eu senti uma frescura imensa, senti também um alívio, pois lá fora estava muito quente e abafado.

      Eu senti-me uma sereia a subir das profundidades mais profundas do mar. Naquele passeio, senti que havia amizade entre nós.

     A amizade é um sentimento muito importante, pois a vida depende dela. 

    Amizade é ter solidariedade para com os outros, é ajudar os amigos quando eles precisam, é dizer: “Ei, anda connosco, vais-te divertir.” É emprestar quando é ncessário, ouvir o seu problema e tentar ajudar da melhor maneira. 

     Naquela aventura no Vimeiro, estávamos todos unidos e amigos, partilhamos a alegria, o almoço, a grande festa, porque aquele passeio foi um reencontro de amigos, foi convívio, foi para nos conhecermos melhor e saber com quem podemos contar e com quem não podemos. 

     Naquela praia onde as ondas rebentavam nas rochas, eu ouvia o respirar das gaivotas; estava um bando de seres humanos a partilhar a sua comida, generosidade, alegria e, por momentos,julguei.me bebé de colo ou uma criança que aprende a falar e está sempre contente, pois não sabe o que a espera mais à frente. 

     Uma criança  com quatro anos não sabe que o mundo não tem assim tanta amizade, mas eu, por alguns momentos, esqueci as guerras, a fome e parecia que o tempo tinha voltado atrás; senti-me muito feliz! 

Inês Becken, 6C

Aluna Inesquecível do CAD

Assunção de Maria

 Our Lady is Raised Up Lawrence OP via Compfight

  (Dedicado aos meus alunos em férias)

     Que celebramos nesta Festa? Por que é uma das mais importantes para nós, cristãos?

     Jesus, Palavra do Pai, fez-se carne no seio de Maria. Ela foi pré-redimida, desde o início, desde a sua conceção. O que significa isto: primeiro fruto da Redenção, Maria recebeu-se a si própria como um dom e à incomparável pureza dele correspondeu perfeitamente no trajeto de uma vida única. Assim, ao dom originário da  “concecão imaculada” correspondeu com o seu “imaculado coração”.

     O sentido último destas palavras escapa-nos, porque elas são infinitas, mas herdámo-las pelo nosso batismo, já fazem parte de nós. Elas também significam que Maria, desde a origem, foi criada livre: liberta de todo o mal e livre para todo o Bem.

      Assim, o seu corpo não estava sujeito à condição da morte, como o nosso: é uma consequência de ser Imaculada. Celebramos então o facto de a sua pessoa, que inclui a totalidade do seu trajeto no tempo, estar inteiramente assumida na eternidade de Deus.

     Mas por isso mesmo está tão próxima de nós. E sem cessar abrindo o acesso ao que é mais íntimo a nós do que nós próprios: morada interior de Deus que tudo transcende, mas se oculta no recôndito dos corações.

     Maria pertence-nos: foi-nos dada pelo Filho na continuação do próprio gesto em que totalmente nos entregou o que tinha de mais precioso: “Eis a minha carne. Eis o meu sangue. Eis a minha Mãe.”

     Que é esta maternidade da Mãe de Jesus em relação a nós? Ao anúncio inaudito do Anjo, Maria respondera com um “Sim” sem condições. Agora, aos pés da Cruz, no extremo do percurso terrestre do Seu Filho, Maria reencontra este “Sim” inicial dilatado ao infinito: o seu consentimento para engendrar tornou-se espiritual e alargou-se à humanidade de todos os tempos.

     Filhos no Filho e irmãos de Jesus, somos filhos espirituais de Maria que sem cessar nos engendra para a Glória da Bondade divina onde,desde já, inteiramente, exulta e vive.

OE

Combate Pelo Verão

NERF Jessica C via Compfight

      Era inverno e nós éramos três irmãos: duas raparigas e um rapaz. Nós adorávamos, mas queríamos o verão.

     A nossa avó ajudava sempre os animais, por isso não lhe fazia diferença; nós só queríamos saltar à  corda, não ler e fazer cálculos, mas sim nadar com a pracha e um fato de mergulho.

     E também porque no verão, no meu aniversário, podia ver as estrelas no meu telescópio e não estudar os micróbios no microscópio; podíamos andar a cem e não andar de carro…

     Passaram vários meses e, finalmente, está aqui o verão! Podia-me esquecer, só que fui enganado: só a pensar nisso, não estudei, fui totó e chumbei. Tive de fazer tudo o que devia ter feito no inverno, na escola: por isso, estudem!

     Logo nos primeiros quinze dias tive de ficar na escola, a ter aulas de recuperação. Mas aí houve um tiroteio: um tipo com uma arma a sério contra outro com uma nerf, que era eu! E então, finalmente, pude viver o verão em Paz com as minhas irmãs!

Afonso S, 5C

Comentário a “O Almocreve” de Machado de Assis

Imagem: da Capa do Livro de Machado de Assis

     Assim que o narrador se sentiu salvo, foi inundado por uma onda de gratidão e de admiração, pela perícia demonstrada pelo Almocreve, e sentiu o desejo de o recompensar.

    Mas  o narrador, quando se aproximou do dinheiro, começou a hesitar se não estaria a dar demasiado. Pensou: “Calma, estou a fazer bem. Se calhar dar-lhe as 3 moedas foi uma decisão no calor do momento.”

     Observou-o, viu que era muito pobre, que bastaria uma moeda para equiparar ou até para superar a boa ação do outro. Se calhar, ele tinha agido simplesmente por defeito profissional, por um impulso natural, por saber domar burros, pelo seu saber profissional, pela sua condição humilde.

     Nesta mudança de atitude, o narrador mostrou-se mesquinho, avarento e mal-agradecido.

     Após uma experiência que poderia ter sido mortal, ele sentiu-se grato e satisfeito apenas com a recuperação da vida; já não estava a dar importância ao material, mas sim à vida. Mas quanto mais esquecia essa experiência, cada vez mais pensava no material e regressava ao seu egoísmo natural.

     Porque já estava bem, não ia morrer, sentia-se fora de perigo, voltava a ver a vida como uma garantia e desprezou o seu salvador.

    (Comentário ao Cap XXI “O Almocreve” de Memórias Póstumas de Brás Cubas de , Machado de Assis)

Miguel F, 9B

Os Mistérios da Linguagem – II

smart cookieImagem: Leonard J Matthews Flickr CC

     As pessoas podem ser possuídas por uma “carga agressiva” porque temos emoções,  e transmiti-la nas palavras, pois as palavras, se voam como gaivotas, também nadam como tubarões.

      A força das palavras para “voar” indica que elas criam sonhos e superam obstáculos; a agilidade das palavras em “nadar” também nos mostra que elas podem impor limites e fazer o outro parar.

      Comunicar não é só falar, mas sim escutar, pois nem sempre se trata de falar com palavras, mas sim escutar a beleza das palavras das outras pessoas. 

Margarida Cc, Francisco M N, OE

(Exercício de escrita criativa segundo o livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra)

O Hamburguer


  Imagem: Tasty Hamburguer Gifs

     Era uma vez um Hamburguer muito solitário, que chorava muito, só bebia batidos de morango e chorava. Quando chovia, ainda mais chorava. Mas um dia ele fez uma amiga: a senhora Bonga, que estava muito feliz.

     O Hamburguer perguntou-lhe:

      – Olha, por que estás sempre feliz?

      A Bonga respondeu:

      – Não, isso é um problema de família: nós comemos muito açúcar, ficamos elétricos.

      O Hamburguer, sempre desanimado, um dia ficou muito feliz quand soube que ganhou no euromilhões e, com muita alegria, saiu de casa em cuecas, a gritar:

      – Sou rico, sou rico, sou rico!

      E as pessoas comentavam:

      – És rico de estupidez!

      Quando foi levantar o dinheiro ao banco, ficou espantado: estava rico para toda a sua vida de tristeza!

      Quando chegou a casa, cheio de comida e de tecnologia de ponta, viu a sua figura de parvo na televisão. E o senhor das notícias, que estava ao microfone, disse:

     – O maluco que ganhou o Euromilhões, vem amanhã à “Estupidamente TV” e é melhor que esteja a ouvir, maluco.

     No dia seguinte, o Hamburguer estava a conduzir o seu ferrari para ir à “Estupidamente TV”, quando, para seu espanto, viu uma gaivota a conduzir um autocarro. Foi aí que o Hamburguer se esmigalhou todo e ficou dois anos colado a uma cama de hospital.

     E disse:

     – Quando tenho sorte, vem-me o azar. Porquê? Porquê? 

Lourenço C, 6B

A Terra Maluca

Eve Vegas 2015 Commemorative PosterCreative Commons License Bryan Ward via Compfight

    Era uma vez uma terra distante, num sistema solar maluco, um planeta sem regras. havia pessoas muito doidas, que até matavam moscas com a língua e comiam. O senhor maluco Gertrudes I, tinha uma só regra: não havia regra. E ele também era muito rico; tinha um castelo com servos robôs.

    Mas aquele planeta era demais: tinham divertimentos no meio da estrada, passavam os sinais vermelhos e até faziam corridas de moscas. Só havia uma coisa má: era o senhor Jackson II, ele só roubava mísseis e coisas de segurança e por isso é que o país ficava pobre.

     Então, o senhor maluco Gertrudes I disse:

     – Já chega! Vamos derrotar Jackson II!

    Depois, os malucos contra os ladrões fizeram uma guerra de doidos e, até que enfim, os malucos ganharam!

Lourenço C, 6B

Os Macacos Assaltantes

Imagem: Prank-Monkey_Jokes

      Era uma vez uma família de quatro pessoas que planearam um lanche na praia. Quando estavam a caminho da praia, não havia pessoas na estrada nem na praia. Eles acharam isso muito estranho.

     O pai disse que as pessoas tinham ido para a praia norte, porque aquela praia estava poluída. Mas a praia norte não era praia fluvial e estava com água.

     Quando chegaram à praia norte, já estava imensa gente e havia macacos a roubar as pessoas. 

     Os quatro exclamaram ao mesmo tempo:

     – Quando é que lanchamos? É que nunca mais lanchamos! 

     Nesse momento olharam para trás e viram um macaco a roubar-lhes o carro! Mas eles não sabiam o que fazer. Então decidiram chamar um taxi e ir para casa. A Família era composta pela mãe, Maria, pelo pai, João e os dois gémeos, Tôto e Totó.

Lourenço C, 6B

A Família Preguiçosa

Polyptych | Happy Port Aikawa Ke via Compfight

     Era uma vez uma família que estava sempre no computador e chamava-se “Famíla Preguiçosa”. O filho não ia à escola, os pais não trabalhavam e estavam sempre a dormir. Só comiam comida de plástico e eram tão gordo que nem cabiam no seu próprio carro.

     Um dia, um dos seus computadores avariou e tiveram de sair de casa para o levar a arranjar, mas as pessoas, quando olharam para eles, disseram:  

     – Que família porca e suja e gorda!

     Então, eles ouviram aquilo e sentiram-se envergonhados e furiosos.

     Um dia, quando o computador ficou arranjado, o pai disse:

     – Família, hoje vamos fazer uma grande mudança: vamos ser mais saudáveis.

     E o pai pôs o computador no lixo, inscreveu a família no ginásio e só comprou comida saudável; só viam televisáo depois do jantar e o filho ia sempre à escola.

      Passado um ano, estavam magros e com melhor aspeto, e as pessoas nunca mais gozaram com eles.

Lourenço C, 6B

A Jóia

Police officer Black Zack via Compfight

     Era uma vez um homem muito perigoso, o mais procurado de  todos: tinha acumulado cadastros relativos a assaltos de bancos e fugas de prisão. Ele era uma pessoa que não se cuidava, tinha uma barba até ao umbigo, umas sobrancelhas hirsutas e uma boca assustadora, com dentes para fora e um nariz superminúsculo. 

     No dia 28 de Setembro de 2016, o homem planeou uma lavagem de dinheiro com o seu amigo presidente do banco. Esse dinheiro chegava no dia 31 de Dezembro – já sabem o ano – e quem o transportava para a mansão do homem mais procurado era o funcionário ou o secretário do presidente do banco.  

     O funcionário estava preocupado com as paragens de auto-stop, porque o que havia lá atrás era sério. Então, passado uma hora, foi mandado parar pela polícia e o camionista estava muito assustado porque eles tinham cães altamente treinados.

Lourenço C, 6B

A ida à Prof. Inês

      Numa terça-feira á tarde, uma amiga minha, chamada Maria, chamou-me, para me perguntar se eu queria ir estudar Ciências Naturais com ela, na Oficina de uma professora muito querida chamada Inês, a quem chamávamos professora Inês P.

      Assim foi, subi até ao piso da biblioteca. Quando nós chegamos, faltavam ainda vinte minutos para as 14 horas. A minha amiga Maria foi perguntar à professora Inês se eu podia ir para  a acompanhar. A professora, com um enorme sorriso na cara, respondeu assim:

     – Claro que sim, podes trazer a tua colega… Como é que tu te chamas?

     – Eu chamo-me Constança. – respondi. – Que nome tão giro…”Constança”. Bem, agora tenho de continuar a dar aulas a esta aluna… mas às 14h 00 cá vos espero! – disse ela.

     – Ok! – Respondi. – Às 14h cá estaremos, professora.

Constança G, 6C

Life of Horses – IV

HorseCreative Commons License Mark via Compfight

      Um dia, a Flora estava muito zangada com tudo e com todos. Ela estava numa cerca muito linda, mas como ela queria fugir, fugiu. Passou por montanhas, vales e florestas, até chegar a um prado muito florido.

     Estava a passar por lá um Mustang, que era diferente dos outros: era todo preto, com uma crina muito grande, só que estava com um penso na crina.

    Ele estava a ir em direção à Flora; ela tentou fugir, mas não conseguiu, porque as ferraduras novas estavam a fazê-la tropeçar. De repente, apareceu um cavalo à frente dela que lhe disse:

     – Olá, eu sou o Veloz, um cavalo dos Índios!

     A Flora apresentou-se:

     – Olá, eu sou a Flora, eu era um cavalo selvagem, só que me apanharam. Queres fazer uma corrida?

      Respondeu o Veloz:

      – Claro! Mas acho que tirarmos-te essas ferraduras.

      Eles deram coices em pedras, em árvores, até que as ferraduras caíram. Começaram a correr: o Veloz ia á frente, mas a Flora deu um salto e ficou próxima dele. O Mustang ficou em primeiro lugar, mesmo assim, por uns segundos a mais que a Flora.

     O Veloz disse:

     – Queres conhecer os meus donos?

     A Flora respondeu:

       – Quero!

      Quando chegaram à vila, os humanos agarraram logo a Flora para ficarem com ela, mas chegou lá uma menina para ajudar aquela pobre égua. A menina acalmou-a e ficou com ela, porque a Flora não queria sair de junto dela.

      O Veloz disse, a rir:

      – Ah, ah, ah! Mal chegas e já tens uma dona! E essa é uma treinadora de cavalos.

      Enquanto estavam a falar, a menina pòs-lhe um arreio e uma manta azul por cima dela para a montar.

Margarida L, 6B

Life of Horses – III

HorseCreative Commons License Mark via Compfight

     Num dia de concurso, era a vez de Trovão. Mas havia um pequeno problema: o Trovão só conseguia saltar ao ouvir rock’n roll do Elvis. Só que o rádio estragou-se, porque um gato saltou para cima dele.

     Então tiveram que comprar um rádio novo que tivesse grandes colunas para que os gatos tivessem medo deles. Tinha chegado a vez de Trovão: ele deu grandes saltos, correu como se fosse a luz; o juri ficou espantado e deu-lhe a nota máxima.

     Quando chegou a vez de receber o prémio, ficou o Trovão em 1º lugar, a mãe em 2º e, em 3º, um amigo da Flora.

Margarida L, 6B

Life of Horses – II

Keeping an Eye on ME, brightened.Creative Commons License Tom Driggers via Compfight

     Numa certa quinta, estavam a precisar de cavalos e de mais animais.

     Lá viviam duas pessoas:  a Inês, a irmã mais velha, que tinha um longo cabelo da cor do mel e uns olhos da cor do mar; ela usava uma camisa azul, umas calças castanhas claras e umas botas de cavaleira; e a sua irmã mais nova, Mariana, que tinha também o cabelo da cor do mel e uns olhos azuis como o céu; ela vestia-se com um casaco cinzento. calças de ganga e botas de montar.

     As duas irmãs foram montar os seus cavalos para irem procurar mais vinte mil cavalos, por isso voltaram para a montanha. Passadas três horas, chegaram e apanharam logo o chefe; com o chefe apanhado, todos os outros foram atrás dele, até a sua filha.

     Quando chegaram à quinta, prenderam todos os cavalos num campo com cerca eletrificada. Tentaram montar a Flora, que já era uma grande égua. A Mariana caiu logo, mas a Inês conseguiu. Ela ficou muito contente, mas o pai estava sempre preocupado com ela, porque mesmo que ela estivesse presa ali, continuava, na mesma, a falar com a loba e o leão que já eram grandes.

     Passados cinco anos, os cavalos todos já estavam domados. A Inês tinha dois cavalos: a Flora e o Trovão, o chefe. A Flora passava a vida a ser toda arranjada, o Trovão era usado para concursos e a mãe passava a vida a fugir.

Margarida L, 6B

Life of Horses – I

I think horse photography is going to be my new pleasure !! Welsh photographs via Compfight

     Era uma vez, numa terra distante, onde viviam veados, cavalos selvagens, zebras e muitos outros animais, numa floresta gigantesca com cascatas.

    Mas havia alguém que não era feliz: os cowboys que adoravam apanhar cavalos selvagens novos!

     Espalhou-se uma nova mensagem do chefe dos cavalos selvagens, Trovão:

     – Um novo potro vai nascer! Passados 5 minutos, já se via a nova cara. Ela estava a saltar  pela montanha! A nova cara era amarela como o mel, com olhos azuis e as crinas eram castanhas como a casca das árvores.

     Passado um ano, essa linda égua já estava grande, e o pai dela chamou-a:

    – Flora, vem cá!

    – Estou a ir, pai!

    A única coisa que ele queria dizer era para ela não passar da fronteira onde estavam os lobos e os leões. Mas ela estava com tanta curiosidade, que foi. Ela foi rodeada por um leão e por uma loba.

    – O que está aqui a fazer uma eguinha?  – exclamou a loba, ao ver a Flora.

   – Deixem-me em paz, eu queria só fazer alguns amigos.

   E disse a loba:

     – Que sorte que eu tenho! Eu também só queria uma amiga, em vez desse leãozinho. Eu sou a Veloz e esse leão aí é o King.

     – E eu sou a Flora.

     De repente, saltou um cavalo para ajudar a Flora, porque pensava que iam atacá-la.

     – Não lhes faças mal, Cinza! – gritou a Flora – São meus amigos. Eles também, só com uma patada, tu caías ao chão. Já sabes que não és forte.

Margarida L, 6B