As Melhores Férias de Sempre

Relexo 33Creative Commons License Antonio da Silva Martins via Compfight

     Um dia fui para o Algarve com a minha Família: estava um lindo verão único! E a paisagem, nem se fala: fantástica, cheia de pessoas à volta, com um mar esplêndido!

      Parecia uma sopa de caldo verde, tinha vontade de o comer: águas frescas, ondas maravilhosas e baixinhas.

     De manhã, ia sempre comprar pão, para o pequeno-almoço; íamos a Espanha para meter gasolina e ir às compras ou então íamos à praia ou ainda andar de barco, onde mergulhei com uns óculos, para ver os peixes e as conchas.

     Senti-me muito feliz, convivendo com a minha Família. Podem ter sido umas simples férias no Algarve, de uma semana, mas foram espetaculares!

Margarida R, 5C

As Lágrimas Amorosas

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   Imagem: Lagoa das 7 Cidades

     Este verão, eu e a minha Família fomos aos lindíssimos Açores!

     Gostei imenso de ver a Lagoa das 7 Cidades: metade era azul turquesa e a outra metade era verde esmeralda!

    Conta a Lenda que era uma vez uma Princesa que se apaixonou por um Pastor, mas não podiam casar, porque ela era uma Princesa e ele era apenas um Pastor.

     A Princesa chorou tanto que formou uma Lagoa Azul, porque a Princesa tinha os olhos azuis. O Pastor, que tinha os olhos verdes, chorou também e formou uma Lagoa Verde.

     E as águas não se misturaram porque eles não se podiam casar!

    Gostei muito da ida aos Açores, senti-me feliz, entusiasmada, curiosa e, do que gostei mais foi da praia de água quente em que ao lado havia um vulcão!

Matilde C, 5ºA

O Campo Maravilhoso

Reflection At Durban Botanic Garden Paul Saad via Compfight

     Estas férias fiz uma viagem até ao campo. Na viagem, ia ficando cada vez mais fascinada com as belas e fabulosas paisagens do campo: eram pequenos campos verdes, tão verdes como uma alface acabada de colher; os campos estavam cheios de rebanhos de ovelhas espalhadas por todo o lado.

     Quando chegamos, fui explorar aquele lugar que tanto me fascinou; à medida que ia passeando com os meus pais, gostava cada vez mais daquela magnífica aldeia verde.

     Eu pensei: “Como pode haver uma paisagem tão límpida, tão serena, encantadora como eu nunca tinha visto na cidade?”

     Depois de muito passear, fomos descansar um pouco. Eu não estava cansada, mas sim entusiasmada, pois como descansar, com tanta paisagem para explorar?

    Naquele momento, ao ver como aquelas pessoas eram tão simples e aquela aldeia com tanta paz, perguntei-me: ” – Porque não ter asas como um pássaro para sobrevoar aquele mundo mágico?”

      Passados uns dias, o meu Pai disse:

      – Vamos ao nosso terreno, pois as árvores devem estar cheias de fruta.

     Quando soube da notícia, fiquei excitadíssima, pois nunca tinha colhido fruta. Colhi laranjas, maçãs, peras e muitos outros alimentos. Fui tirar água do poço para regar as árvores e outras plantas.

     Como já era tarde, fomos para casa. Quando já estavam todos deitados e tudo ás escuras, fui para a janela ver o céu estrelado: as estrelas estavam tão brilhantes como o sol! Tão douradas que cobriam o céu. Parecia que estávamos no espaço.

    No dia seguinte acordei com o cantar do galo, porque ainda há muitos naquela região. Gostei de acordar cedo, pois a manhã estava fresca, deslumbrante, tranquila e eu senti uma força espontânea que me tornou livre, que me fez descobrir a liberdade!

Fabíola Mendes, 6B – 1992

Inesquecível Aluna do CAD

Como é Fantástico Este Nosso Mundo

Castelo dos Mouros Keith H via Compfight

     Está uma tarde que convida a ficar em casa, o sol está um pouco coberto com uma nuvem acinzentada que promete uma chuvinha.

     Do meu lado esquerdo, a tão conhecida Serra de Sintra com as suas altas e esplendorosas árvores que, neste momento, estão um bocadinho escondidas pelas condições atmosféricas.  Do meu lado direito, uns prédios muito bem conservados, o colégio e uma pequena imagem do incrível e misterioso mar.

     À minha frente, a Avenida de Sintra, umas bombas de gasolina da “Cepsa”, que dão muita vida á Avenida. Também vejo muitas casas, que parecem uma aldeia, estão tão perto umas das outras, parecem a casa da “Branca de Neve e os Sete Anões”. Adoro ver os carros a passar: é movimento, é vida! As pessoas passam a murmurar, como é possível que as pessoas vistas de cima pareçam tão pequenas?  

     Às vezes, dou comigo a pensar:

     – Como é fantástico este nosso mundo, pois estou no meio da Serra e do Mar: como duas coisas tão diferentes são igualmente belas!

     Este fenómeno, jamais alguém o descobrirá, nem a Ciência, por mais avançada que esteja. Só que tem uma grande sensibilidade pode sentir e descobrir esta magnífica e fabulosa beleza que a Natureza nos oferece.  Contemplar os segredos e as maravilhas que no mundo existem, é mais do que fabuloso e magnífico: não existem palavras para o dizer!

Fabíola Mendes, 6b – 1995

Inesquecível aluna do CAD

A Noite, da Janela do Meu Quarto

Panorámica de la Vía Láctea. Carlos via Compfight

     A noite já caiu.

    Estou no meu quarto e aproximo-me da janela aberta. A noite está magnífica, apenas uma leve brisa me bate no rosto. Do jardim da minha vizinha que mora em frente, chega-me o perfume das rosas.

    Levanto o olhar, as primeiras luzinhas brilhantes acendem-se no casario; no manto do céu aparecem também as primeiras estrelas.

    Olho agora na direção da Serra de Sintra: não distingo o palácio; será que as nuvens o cobrem?

    A minha atenção é despertada pelo barulho de um avião que sobrevoa os prédios altos à minha esquerda. As ruas enchem-se de carros e dos barulhos dos seus motores, os faróis iluminam o asfalto negro, é a agitação do regresso a casa depois de um dia de atividade.

   A minha mãe chama-me, fecho a janela. Agora, o que me rodeia é bem diferente.

Ana Raquel Santos Henriques

Inesquecível Aluna do CAD

O Mundo Fascinante da Natureza

View from my Balcony Photon-Huntsman via Compfight

     A noite caiu. Está um céu estrelado, estou deslumbrada. Nunca vi coisa mais maravilhosa, e só agora é que me apercebo deste fenómeno da Natureza, apenas visto através da janela do meu quarto, sem ser preciso apenas sair de casa.

     Olho em frente: vejo um muro, um quintal, um portão, mas o mais magnífico ainda está para vir; então vejo algo cintilante que me parece cegar: é o céu estrelado na sua infinidade.

     Desvio a cabeça para a direita e distingo uma luz a iluminar a calçada: é o candeeiro da rua – até parece uma vela acesa debaixo do luar – e, logo ao lado, e que me dá conforto no lar, os postes e fios de eletricidade e telefone. À esquerda, um portão de um tom de verde que me deixa pasmada: é o portão da garagem do meu vizinho.

     O silêncio é quebrado pelo cantar fascinante dos grilos e dos ralos; de vez em quando veem-se pirilampos a brilhar no céu infinito. Há um perfume que paira no ar: é a campo. É assim o que vejo, oiço e cheiro a partir da janela do meu quarto.

     E agora vou voltar à rotina habitual.

Andreia Caetano Rodrigues, 6B

Inesquecível Aluna do CAD

Aventuras de Ski

Andorra February 2006

Creative Commons License cdamian via Compfight

     Eu adorei ir a Andorra, nesta Páscoa, porque aprendi a fazer algo de novo: andar de ski!

    Foi espantoso quando andei de ski, senti-me num mundo diferente. Tão bom descer as montanhas enormes e inclinadas, conhecer pessoas novas e, especialmente, estar com a minha Família – tios e primos – divertindo-me!

     As montanhas possuíam uma neve muito macia, especialmente quando nevava. Tornava-se mais espessa quando estava enevoado e escorregadia e dura se havia muito sol.

    Além da neve ser macia, era brilhante por causa da claridade do sol.

     Há uma sensação única quando as pessoas apanham neve: é sentir que, às vezes, pensamos que não temos nada nem somos felizes, mas, na realidade, temos muito mais coisas boas do que as pessoas que as têm, mas não conseguem ser felizes.

    Sinto calor do sol, mas, ao mesmo tempo, sinto frio por causa do ar: é uma sensação muito estranha, mas, ao mesmo tempo, muito interessante.

    Em Pas la Casa, ficamos hospedados: uma enorme mesa rectangular para alguns dos meus primos e amigos da neve.

    Todas as manhãs, eu, um primo e uma amiga nossa tínhamos aulas de ski. A treinadora chamava-se Nica; era simpática e tinha boa técnica para ensinar.

    Fui para as pistas verdes, azuis e uma vermelha. Aprendi a andar aos “S” e aprendi a fazer a “cunha”, isto é, a travar quando a velocidade aumenta demais ou para sair da pista: colocamos os skis em bico, como se fosse um triângulo. E aprendi a andar em paralelas: andar sempre com os skis paralelos. Para fazer as curvas, os joelhos devem dobrar-se um bocadinho e o corpo inclina-se na direcção da curva.

     Às vezes, quando estávamos no hotel, íamos jogar snooker, tablet ou na Nintendo.

     Ao deitar-me, antes de adormecer, num quarto imenso, pensava:

     – Tenho de agradecer a Deus a vida que me deu!

Inês M, 6C

Com a Neve Gelada à sua Volta

  ines_m_meninos_na_neveImagem:  Les Joies de l’Hiver  

     Num dia de vento elevado e escuro, num duro Inverno, uns meninos andavam por aí, a fazer uma caminhada.

     Eles equilibravam-se num sítio escorregadio e perigoso: ali estavam eles, num local estranho, no meio da escuridão, com muito nevoeiro a esvoaçar pelo céu nublado.

    À volta do piso escorregadio onde eles caminhavam, saltando todos felizes e contentes, avistavam-se árvores de várias cores nubladas, com a neve gelada à sua volta.

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Imagem: Félix Valloton

     Ao fundo, observava-se uma floresta de árvores finas, com folhas recortadas. Os troncos magros e elegantes, cor de amêndoa e as folhas em diversos tons de verde. Ouvia-se um sussurrar do vento a comunicar com as folhas, passando suavemente.

    Um pouco mais ao fundo, distinguia-se um céu nublado, cheio de nuvens encaracoladas, parecendo querer unir-se à terra, agarrando a terra, para fazerem parte de uma unidade em harmonia.

Inês M, 6C

Joias de Portugal

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Imagem: Geração Verde

        Eu nunca fui ao Gerês, mas era o meu sonho, porque gosto de sítios em que há florestas.

     Abaixo dos meus pés, encontro uma encosta da montanha verde e brilhante. Por todo o lado surgem pinheiros, de um tom verde-escuro, muito altos, mais altos do que um elefante.

    À frente, avista-se uma estrada ondulada que atravessa a montanha. Ao fundo da encosta, empurram-se casas brancas que brilham ao sol.

     Na distância, alarga-se um rio esverdeado. Nas margens do rio, apreciam-se baías e portos de abrigo. Na barragem do Gerês navegam muitos barquinhos à vela. Uma estrada muito estreita acompanha as margens do rio.

     No alto, um céu azulado e pouco nublado. Ouvem-se gaivotas a gritar e pássaros a tentar comer peixes.

Parc national de Gerês

       Benjamin Dumas via Compfight

     O que os meus irmãos mais gostaram foi de passear nas cascatas esverdeadas e refrescantes.

Inês M, 5C

Na Rota da Beleza

A motu at RangiroaCreative Commons License Jean-Sébastien Roy via Compfight

     Ao longe avistava-se uma imensidão de mar; a tripulação olhava para o céu e descobria uma luz solar e uma grande extensão de cor azul.

     Mais perto, uma ilha pequena, cheia de palmeiras e grandes ervas a esconderem-se umas das outras.

     À frente do navio, umas águas límpidas e suaves, ondas a baterem no flanco do barco. O grumete, no cesto da gávea, com uma luneta, avista o espetáculo mais lindo do mundo: o horizonte no pôr do sol.  E grita:

     – Horizooooonte!  E teeeeerra à vista!

     Vasco da Gama ordenou:

     – Largar âncora!

     A tripulação do 5º A saiu do barco em botes salva-vidas e atracaram na ilha. Rapidamente meteram um padrão ao pé da praia, onde chega a ondulação, a bater.

     Todos se põem a trabalhar e a colher especiarias. Vasco da Gama ordenou que fossem dois emissários por terra, pelas antigas rotas comerciais, avisar D. Manuel I que tinham descoberto a Índia.

Afonso C, 5A

No Parque de Monet

  Jardin de Monet Meiry Peruch Mezari via Compfight

        No dia dois de Janeiro, fui ao parque de Monet: Adorei!

     Quando passeava de canoa, observei os vários nenúfares lindos, com tons de cores que eram do outro mundo! No lago verde nadavam inúmeros peixes; o lago era muito fundo: fiquei curiosíssima por saber se habitavam animais nas grutas das rochas, como caranguejos, conquilhas e outros seres vivos. 

      O reflexo era inesquecível, parecia que a pequena lagoa tinha o retrato do jardim dentro de si.

     O Ar parecia cheirar a Natureza e sentia-se a brisa suave vinda da lagoa; à sua volta, imensos tipos de árvores, como o salgueiro –  que é bom para fazer aspirina – os chorões, que cresciam e descaíam como se o Sol descesse às oito horas.

     Ouviam-se pássaros a assobiar: parecia que estavam a dar um concerto.

Mafalda A, 5B

A Regata

Invernale2014-14-ESTE24-4245 carlo pulcini via Compfight

        Uma linda tarde de Primavera, a natureza ainda agitada e cheia de força, decidi ir ao Paredão do Estoril.

     O meu maior objetivo era ir admirar o mar porque tinha ouvido dizer que ia haver uma regata. Para quem não sabe, uma regata é uma corrida de barcos à vela.

     Ao fundo, distinguia-se a tal regata: talvez uns 40 barcos, de velas folgadas ao vento, num mar picado em carneirinhos de espuma.

     Um pouco mais à frente, navegava um veleiro de passeio já perto de uma manso quebra-mar em maré vazia.

     Por fim, sentado num banco, com os meus binóculos, eu deixava-me absorver pela força do Oceano.

     Sentia-se um cheiro a maresia e ouvia-se a corrente a puxar a areia e as pedras. Observavam-se muitos pescadores, nas rochas, a pescarem o polvo.

     No alto, sobre nós, até ao horizonte, estendiam-se as nuvens cada vez mais brancas.

Tomás G, 5C