Diário de Escola

    Basket

Leo Hidalgo via Compfight

     Hoje acordei com a minha mãe aos berros. Estava sempre assim porque já eram 7 h 40. Ela Tinha acabado de tomar banho. Ela odiava dizer “acorda” e eu ficar a dormir, mas… pronto.

     Fomos para a escola: era azul com linhas amarelas; tinha muita luz, mas à noite era assustadora: havia muito vento a soprar nos campos de futebol.

     Os professores eram maus e rudes, excluindo  uma “setora”  que era muito simpática e bondosa.

     A Escola era na rua das Palmeiras. Aqui estudo a Arte de Navegar, Música de África com Instrumentos, e a parte mais gira, Natação acrobática.

     A minha outra escola era diferente: era em Espanha, a escola de Cáceres, uma escola que participou sempre, até 2016, nos Jogos Userianos.

     Eu era muito boa no futebol, por isso, o treinador da Escola convidou-me para ser Federada lá na Escola. Hoje é o único dia da semana em que ligo para a minha Escola de Espanha, “Cáceres”.

    Olha, nem sabes o que aconteceu hoje, foi lindo: os meus melhores amigos, o Alex e o Juan, vieram visitar-me à minha escola nova.

    Quando chegaram, nem queria acreditar, saltei para os braços deles e comecei a chorar. Eles também estavam muito contentes. Depois foram comigo para casa e ficaram a semana inteira.

Carolina S-C, 6B

A Casa Assombrada numa História de Amor

   Just get (RL) married ...

Creative Commons License Neda Andel via Compfight

       Num dia de nuvens, chuva e nevoeiro, toda a gente estava dentro de casa, menos uma pessoa: ela era alta, estranha, de olhos pretos, lábios encarnados, nariz fino. Chamava-se Marta, mas não falava com ninguém. Era uma excelente aluna.

     Marta gostava de uma pessoa, mas não o dizia a ninguém, porque não tinha amigos. Ele chamava-se Vasco C, um rapaz muito social, jogador de futebol americano e boxe. Era alto, de cabelo castanho como a avelã e de olhos azuis como o mar do Gerês. Ele era lindo.

     A casa da Marta era escura e assustadora, mas, para ela, era a casa mais bonita. Toda a gente dizia que ela vivia numa casa assombrada.

     Vasco odiava ver Marta a ser gozada, mas para ela não notar, só depois de ela se ir embora é que foi dizer às outras miúdas para pararem de gozar com ela.

     E as miúdas diziam assim:

     – Até parece que gostas dela!

     Ele, furioso, respondeu:

     – Não, mas vocês também não gostavam que eu estivesse sempre a insultar-vos, ok?

     Elas ficaram todas danadas.

     Noutra altura, ele estava sentado ao lado da Marta, enquanto ela estava a ler um livro. Passado algum tempo, Marta e Vasco disseram ao mesmo tempo:

     – Queres ir dar um passeio?

     Começaram-se a rir por terem dito ao mesmo tempo e a Marta acrescentou:

     – Claro, adorava!

      Marta e Vasco foram para um parque mesmo ao lado da Escola. O Parque era magnífico, tinha um vale muito amplo, um lago azul como o céu e margens muito verdejantes, com as cores todas do arco-íris.

     Estavam muito contentes. Marta e Vasco começaram a encontrar-se. Passados alguns dias, Vasco afirmou a Marta que gostava dela e Marta também o disse.

     Vasco ficou espantado, pensava que a resposta dela seria a gozar, mas não, ela estava mesmo muito apaixonada, já há quatro anos. Ele disse:

      – Pois é que eu gosto de ti há sete anos, tu és maravilhosa!

(Continua) 

Carolina S-C, 6B

Recriando “Desencontros” de Jimmy Liao

carolina_desencontros2     

     Como os números de telefone ficaram esborratados, eles não se conseguiram encontrar. Foi um enorme problema para eles. Como se iriam ver? Passaram dias, semanas. meses… e nada.

    Ainda não se tinham encontrado. E um dia, estava um em cada lado da estrada e viram-se. Mas quando iam passar a estrada, passou um camião com uma amigo dele e foram os dois dar um passeio.

     Ela ficou muito triste. Ela passou por todo o lado onde tinha passado com ele, pensava que ele já não queira falar com ela, mas era mentira, ele estava  a planear isto tudo para lhe fazer uma surpresa, para a pedir em namoro.

    Ela desistiu de o procurar e foi ao café onde ele tocava violino: ele estava com um ramo de flores e perguntou-lhe se ela queria namorar com ele. Ela disse obviamente que sim. Trocaram logo outra vez os números de telefone. E viveram felizes para sempre.

(Recriação da conclusão da História de Jimmy Liao Desencontros)

Carolina S-C, 6B

Passagem de Ano 2015 – 2016

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Brian Wu via Compfight

     A passagem de ano foi muito gira e divertida! Eu passei-a em casa do meu pai, com a namorada dele, a Marta e a Filipa. O ambiente era muito bom, só havia música, canções, filmes…

     O jantar foi peru com batatas, salada e muitas bebidas. O fogo de artifício foi muito giro: o Palácio da Pena estava iluminado, o Castelo dos Mouros estava a mudar de cor, foi lindo! Havia muitos bolos e sobremesas, eram ótimas!

     Um desejo que pedi foi: ir viver para o Dubai… O tema da sala era “A Tenda de Bryan” – um filme interessante e cómico em que Bryan finge ser Deus.

     Desejo um Bom Ano, em especial para os Chineses e os outros Asiáticos, e para os habitantes do Dubai, que hão de ver-me lá.

Carolina S-C

A Viagem no Tapete Mágico

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Rod McLatchy via Compfight

      Era uma vez uma menina chamada Constança, que era filha de um rei muito rico e vivia em Nova Iorque. Tinha um melhor amigo: era o seu leão, que se chamava Simba e era o único amigo dela.

     O pai já andava a pensar para ela se casar com um rapaz que era mau, muito mau. Ele tratava mal as pessoas e só ia casar com ela porque era rica. A princesa já sabia e não queria casar com ele.

     Um dia, um menino, o Rodrigo, que era pobre, mascarou-se de rico, porque ele amava a princesa; ele também tinha um melhor amigo: um macaco que roubava comida das bancas, no mercado, para ele e o Rodrigo comerem.

     Então, nessa mesma noite, foi ao palácio dar-se a conhecer a princesa. Ele convenceu o rei que era um príncipe e iniciou-se o casamento.

     Passados alguns anos de eles estarem casados, o Rodrigo disse à princesa que era mágico, que tinha um tapete mágico, e ela perguntou:

     – Podemos ir dar um passeio?

     – Sim, claro.

    Eles foram; foi um dia mágico para ela e acabaram o passeio a cantar os dois: “Juntos para Sempre”.

Carolina S-C, 6B

Férias de Verão

Autumn CompositionCreative Commons License Francisco Antunes via Compfight

     As minhas férias foram muito giras, eu adorei!

    Num hotel esplêndido, na Guarda, a minha meia irmã e eu ficamos sozinhas numa casinha à parte   por cima do meu pai e da minha tia. Nem os deixamos dormir!

     Quando acordamos, seguimos logo para Espanha. Ainda estávamos a quatro horas e lá estava eu a perguntar:

     – Já estamos quase? Já estamos quase?

     Chegamos e, a partir desse momento, ficamos sem internet: senti que o mundo ia acabar! Tenho instagram, twitter, snapschat, what’s up, vibe, skype, Messenger, facebook e gmail!

     Logo depois, entramos numa rua estreita com uma casa assustadora com os vidros todos partidos, depois seguimos para Potes. Era lindo: viam-se as montanhas, no seu cimo havia neve brilhante. Nós tínhamos um hotel marcado para uma semana, só que aconteceu uma coisa: a minha tia tinha marcado o hotel para 10/06/2016 e estamos em 2015! Tivemos de ir para o Parque de Campismo mais giro do mundo, quer dizer, de Espanha.

     Montamos as tendas mesmo em frente das montanhas magníficas. À noite íamos jantar a Potes, foi lindíssimo: as ruas todas iluminadas, cheias de lojas a transbordar de artesanato tradicional. 

     Logo no dia seguinte, fomos subir as montanhas; subimos de elevador, pareciam 8000 metros de altitude, era gigante! A sensação era de termos os ouvidos a estalar e parecia que estávamos debaixo de água. Era estranho, mas giro; olhem, não sei… era muito estranho…

     Chegamos lá acima: fazia um frio, mas cheirava a Natureza. As cabras estavam lá em cima, nós não parávamos de tirar fotografias. Seguimos… Estivemos a andar vinte e dois quilómetros. Eu estava quase a andar às cavalitas do meu pai!

Carolina S-C, 6B