A Sala de Aula Vazia

     Mister Pokey

Michelle MacPhearson via Compfight

      Era uma vez, numa Escola perfeitamente normal, uma sala do 6ºC que estava sempre vazia. Muitos alunos iam à Secretaria e até gritavam:

     – Deixem-nos entrar na sala vazia!

    – Não! Nunca mais alguém poderá lá entrar!  – Irritou-se a Diretora.

    Três crianças corajosas foram tirar a chave à Vigilante do corredor e entraram.

    De repente, apareceu um fantasma pequeno, transparente, a flutuar e exclamou:  

   – Eu sou da década de oitenta, morri de tédio na aula de Matemática e vou sugar-vos a alma também!   – Não! – Exclamaram as crianças, espavoridas.

   Uma delas esgueirou-se para o corredor, arrastou o aspirador da Srª da Limpeza e aspirou o fantasma.

     E viveram felizes para sempre.

Diogo T, 6C

A Visita a Marte

Fenomenovni

Bastian Klak via Compfight

     Em 2014, no dia 9 de Dezembro, uma pessoa foi, pela 99ª vez a Marte, mas, pela primeira vez, ficou gravada uma conversa de Aliens. Essa primeira pessoa chamava-se Diogo. Ele gravou e falou com Aliens e a conversa deles foi mais ou menos assim:

     – Olá, como te chamas?

     – Prrrr alienrrr Relofor – respondeu um Alien.  

     – Ok, e o que é que fazes? – perguntou o Diogo.

   – Porrrrrrrque me perrrrrrguntarrrras? – Quis saber o Alien.

   – Porque quero brincar à gamealien contigo.

   – Ok, chamo-me… Ah, mas já te disse, é Reloforrr – respondeu o Alien novamente.

   – Ok – disse o Diogo.

   Okrrrr? – perguntou o Alien, não sabendo o seu significado.

   E a conversa foi mais ou menos assim. Agora o Diogo andava a tentar decifrar o código da fala deles.

     Mas vocês perguntam:

   – Então, mas o Diogo não falou com eles?

   Sim, falou, só que não percebeu quase nada do que esteve a conversar. Depois de decifrar a fala deles, treinou para a dominar bem. Logo depois, voltou para Marte e tentou criar lá um planeta Terra.

Diogo T, 6C

Os Inventores dos Carros Voadores

     Do You Remember … The Future?

Creative Commons License JD Hancock via Compfight

    Era uma vez um cientista maluco que se chamava Johny e tinha um amigo, o Francisco, que trabalhava numa empresa de automóveis. Os dois eram amigos que sonhavam criar carros voadores.

    Então, numa  quinta-feira chuvosa, juntaram-se e começaram a pensar. O Johnny disse:

     – E se eu criasse uma poção para os  carros voarem e tu, um carro leve que pudesse voar?

     O Francisco respondeu:

     – Não é má ideia.

     Então, assim foi.

    A poção estava inventada passadas duas semanas; os projetos dos automóveis também estavam prontos, mas o cientista pensou que tinham de ter asas e, logo a seguir, riscou os projetos.

    – Naaaaao! – Gritou o Francisco.

   – O que é? Não têm asas.  –  Respondeu o cientista Jhonny.

   – AAAh, esquece, começo tudo de novo!  – Disse o Francisco.

  Chegaram à conclusão  que não eram precisas asas para voar, mas que simplesmente eram precisos propulsores.  A poção tornou-se um combustível para os propulsores. Para a poção funcionar era preciso água, ferro, carvão e um minério chamado “rastoferrogoledagua” – é esquisito, mas é o mais importante.

    E assim foi: ficou um carro a pesar 500kg e com uns propulsores de 1000 cavalos – dois propulsores, mais precisamente  – quatro rodas de fibra de carbono e um motor a ar de 600 cavalos. A seguir, experimentaram-no e funcionou.

     Começaram a produzir em série e os seus nomes ficaram para sempre na história dos automóveis e na História de Portugal.

Diogo T, 6C

Uma Vaca na Lua

     Cows Don't JumpCreative Commons License Jeanne via Compfight

      – Na Lua, pela primeira vez, uma “vaca”? – exclamou João.

     – Sim, uma vaca.  – Respondeu o Bernardo.

     – Mas como? – Perguntou o João.

     – Então eu vou-te contar:

     Em Março de 2996, um homem chamado Bernardo, uma mulher chamada Matilde uma vaca chamada “Gorda” foram de avião a  jato até à Nasa; lá começou tudo: foram para dentro de um foguetão, a vaca não parava quieta, o João a fazer a contagem decrescente e a Matilde a dizer á vaca para parar. Passados 10 segundos, estavam no ar.

    No dia seguinte, ás três e cinquenta da manhã, estavam a comer o pequeno almoço para, às duas horas da tarde, estarem a aterrar.

     E assim foi: aterraram às duas da tarde; saíram do foguetão, deram á vaca uma bandeira igual á da Nasa, mas com a imagem de uma vaca no meio. Os dois estavam ansiosos para ver o que é que a vaca ia fazer e ela, simplesmente, comeu a bandeira!

     A sorte é que o Bernardo tinha outra bandeira. A Matilde pôs a bandeira na Lua, enterrando-a na poeira fina do solo lunar, mas a vaca começou a mugir. Acharam que o que ela queria dizer, era:

     “- Aaaah que coisa esquisita, estou a voar!”

    É que na Lua, a gravidade é tão pouca, que nós saltamos e ficamos a voar durante alguns instantes.

     Passados dez dias, voltaram à Terra. A Missão deles era ir para a Lua e tentar pôr pessoas e animais a viver lá, mas a missão não foi bem sucedida, porque as casas , os materiais, as chaminés e os postes de eletricidade flutuavam, subiam e baixavam;  logo, a missão era impossível. Infelizmente, eles vieram tristes e felizes ao mesmo tempo. Tristes, porque a sua missão não tinha sido bem sucedida; felizes, porque podiam voltar para casa e descansar.

     E assim termina a minha explicação – concluiu o Bernardo.

Diogo T, 6C

O Ataque à China

PlayStation 3 Wireless Keypad - Close Up
Photo Credit: William Hook via Compfight

      Era uma vez um jogador de playstation que perdia sempre que jogava contra a China. O seu amigo estava farto: eram só Cheaters (jogadores que utilizam demasiados códigos). O seu primo queria ser o Diretor da maior Empresa de jogos, mas os chineses vieram e criaram mais jogos.

     Então os nossos amigos criaram um jogo com  uma equipa: o Músculo, o Esperto e o Força Tática. Foram até à China e ficaram a estudar os planos de ataque. Passados 20 dias, decidiram atacar: só o rei ficou vivo! Mas o Músculo não sabia que não estava planeado matar o rei e assentou-lhe um murro em cheio nas costelas:

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     Partiu-lhe as costelas e ficou a jorrar sangue do pulmão; até que ficou sem sangue e morreu. A Equipa ficou furiosa! Mas ele pediu desculpa à Equipa e fizeram as pazes.

    Com os lucros deste jogo os amigos ficaram com a maior empresa de jogos do mundo, a “Rockstar” como lhe chamaram. 

Diogo T, 6C

A Mosca que não Voava

     437 Fly and Flower
Creative Commons License Photo Credit: nebojsa mladjenovic via Compfight

     Era uma vez uma mosca que não conseguia voar.

    Os pais da Mosca ensinavam-lhe a voar, mas ela não conseguia; até se atirava do topo de uma pedra , dava às asas, mas nada: caía com toda a força!

     A Mosca não voava , mas corria muito bem e durante muito tempo. Então pensou:

    – E se eu fosse uma atleta?

    O pai respondia-lhe sempre:  

    – Filha, já te disse que és demasiado pequena para correr contra os humanos. Não te vais meter nisso.

     – Com o Pai é sempre  a mesma coisa. – dizia a Mosca.

    Ela então pensou em criar uma escola de corrida para moscas, mas viu-se aflita: não tinha dinheiro, nem casa para fazer de escola…

     Estava metida em sarilhos, não tinha dinheiro nem casa e estava já a fazer publicidade na escola.     – Já sei, vou vender sumo de laranja e outro sumo de limão a 5 moscardos cada. – pensou ela.

     Pois isso resultou, só que para fazer 100 moscardos é preciso muito tempo, mas com ela não foi preciso muito tempo, pois, como os sumos eram deliciosos, venderam-se muito.

     – Agora – disse a Mosca – tenho 120 moscardos, já posso abrir a escola.

    E lá o fez: abriu a escola, criou uma equipa e foi para as Olimpíadas: ora vejam lá! Ganhou as Olimpíadas!

    O Pai ficou muito feliz e disse-lhe que afinal era muito boa e o seu plano resultava.

Diogo T, 6C

Ser Médico, Condutor ou Piloto?

   BMW Z4 sDrive 23i, HDR
Creative Commons License Photo Credit: Marc via Compfight

      – O que queres ser?

     – Deixa-me adivinhar: Médico?

    – Não.

    – Condutor?

    – Não.

    – Então conta-me o que queres ser.

    – Ok, eu vou-te contar o que quero ser. Vou ser, ou gostava de ser, piloto de carros GT. Ser o Michael Schumacker dos carros GT. Mas não queria que me acontecesse o que lhe aconteceu. Eu gosto muito de carros e vou tirar a carta o mais rápido possível.

    Olha, lembrei-me agora: tu gostas de carros? Podíamos fazer uma boa equipa, não é? Podia ficar rico, ajudar as pessoas e ter uma grande vida, sempre a ajudar, pois imaginem que são ricos e depois ficam pobres e ninguém vos ajuda: não gostavam, pois não?

Diogo T, 6C