A Menina Terrorista – VII

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     Quando os elementos do exército especialmente destacados para essa missão – 7000 membros do exército e outros mil responsáveis pela missão –  avançaram, a reação dos membros do exército foi boa e má ao mesmo tempo: foi boa, porque mataram muitos Jhadistas, – cerca de 30 mil – mas foi má, porque não encontraram Jane.

     Não a encontraram, porque o marido de Jane tinha arranjado um lugar subterrâneo que era muito difícil de encontrar. Era uma espécie de porão por baixo de umas ruínas abandonadas no deserto, a que se tinha acesso por um velho alçapão. Podia-se respirar graças a um buraco que renovava o ar.

     Mas os aliados nunca desistiram e todos os dias atacaram. 

     Um dia, o marido de Jane, Al- Moum, tinha ido  buscar comida a casa, mas deram-lhe um tiro e ele ficou ferido com cinco balas no braço direito.

[…]

Francisco C, 7A

A Menina Terrorista – VI

   Desert SunsetCreative Commons License Alastair Rae via Compfight

      Depois Jane foi festejar o casamento com o marido noutro sítio, que era também no meio do deserto e onde estava de novo muita comida e pessoas; ela pensou logo que não ia conhecer ninguém, mas depois acabou por conhecer uma inglesa, com sotaque de “british”; tinham quase a mesma idade e ficaram logo muito amigas.

     Jane não sabia se contava à nova amiga, se dizia que queria fugir também e com a sua melhor amiga. Acabou por não perguntar e, para fazer conversa, quis saber como é que ela tinha ido parar ali.

     Ela respondeu que tinha ido para lá por vontade própria e não  como a maior parte das raparigas que tinham sido raptadas e não tinham  amor a Alá.

     Ela desabafou que só havia um erro nos jhadistas: terem mulheres que foram raptadas, que não eram muçulmanas mas que pertenciam aos jhadistas à força.

    Depois Jane foi comer e o marido chamou-a para se irem embora, pois estava muito calor.

  Quando voltaram para casa, Jane viu a sua amiga e foi-lhe contar logo as novidades; as duas compreenderam  que o plano era um grande risco, tanto para a vida delas como por poderem nunca mais sair de lá.

Francisco C, 7A

A Menina Terrorista – V

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     O jhadista disse para ela entrar e ela ainda ficou mais confusa. Quando entrou, viu o seu marido e perguntou o que era aquilo; ele respondeu que era o casamento deles.

     Ela ficou muito triste, pois não estavam lá amigos e família e, para além disso, ia casar com uma pessoa de quem não gostava.   

   Quando acabou a cerimónia do casamento, as pessoas estavam todas as conviver. Foi então que Jane encontrou uma amiga que também tinha ido para a Síria fazer voluntariado e tinha sido raptada como Jane; toda a gente pensava que ela tinha sido decapitada pelos jhadistas, mas afinal, tinha sido raptada para casar com um jhadista, como Jane. Quando elas se viram, a reação foi de felicidade e de medo, pois eles podiam perceber que elas se conheciam e ser muito perigoso para elas.

     Então, Jane decidiu fingir que não a conhecia e começou a fingir que se estava a apresentar e a amiga dela percebeu. Quando a sua amiga começou a contar a história como tinha sido raptada, Jane percebeu que a história era muito idêntica, pois a amiga dela saiu para fora do aeroporto e puseram-na dentro de um carro e levaram –na  para o deserto.

     Depois, as 2 começaram a pensar fugir, mas era muito difícil pois estavam no meio do deserto e era preciso um avião e não podiam roubar, que eram logo decapitadas; também não podiam pedir, pois o piloto do avião diria logo ao presidente do grupo e mandava também decapitá-las.

    Então, decidiram não fazer nada e esperar por algum ataque de um país para fugir; mas isso era muito difícil na mesma, pois as pessoas que podiam atacar os jhadistas pensavam que elas eram dos jhadistas e decapitavam-nas; podiam pôr-se num avião e fugir, mas depois tinham um acidente, pois não sabiam conduzir um avião; ou as pessoas que atacavam os jhadistas podiam matá-las com mísseis no avião e morriam na mesma.

     Perceberam logo que a sua fuga era muito difícil. Mas perceberam também que o marido da amiga da Jane era o pai adotivo do marido de Jane, pois a amiga de Jane era casada com o vice-presidente do grupo.

      Elas acharam que era bom, mas como é que poderiam aproveitar isso?    

Francisco C, 7A 

A Menina Terrorista – IV

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Photo Credit: gnuckx via Compfight

     Ela não conseguia dormir, porque estava a pensar como, há 3 dias apenas,  estava em sua casa, com amigos e família e agora estava num sítio que desconhecia totalmente, não tinha amigos e família por perto e não sabia o que fazer, com medo de ser decapitada ou abusada pelos jhiadistas.

     Também se lembrou do namorado: tinha medo que alguém soubesse ou mesmo ele, a querer pagar uma indemnização, a partir do momento em que ele soubesse onde ela estava; quando ele descobrisse que ela não voltava, ele podia ir à Síria e ser decapitado pelo marido dela;  e até ela própria, pois o marido podia se irritar e decapitá-la também. 

      Mais tarde conseguiu dormir.

     No dia seguinte, estava dorida, doente e mal da garganta pois apanhara vento de areia, as temperaturas eram muito diferentes  durante noite e durante o dia, porque à noite estava frio e de dia estava muito quente e nem havia colchão, ou seja, ela não tinha posição confortável.

      Ela estava a comer o pequeno almoço, quando, de repente, pediram para ela entrar dentro de um carro, porque precisavam de ir ter a um determinado sitio. Ela ficou assustada, pois pensava que ia ser decapitada: era morte garantida, não podia fugir, pois quando entrou no carro eles fecharam as janelas e as portas.  

      Quando chegaram ao local, ela viu uma sala muito grande, com música no ar, rapazes e raparigas a entrar e a sair, vestidos como para uma festa e ficou muito confusa.

Francisco C, 7A

A Menina Terrorista – III

   EG04 9703 Giza Plateau horsemen cross the sandy expanse
Creative Commons License Photo Credit: Benjamin via Compfight

      Jane não sabia como reagir ao novo marido, mas o marido dela, Al-Mume, quis que ela se sentisse bem. Mas ela estava muito ansiosa,  sem saber o que fazer ou até para onde ir, porque ela não sabia o que a esperava.  Estar num grupo terrorista e perante um marido que pertencia a esse grupo,  para ela era muito assustador e ameaçador, porque se ela fizesse uma coisa que não devia era logo decapitada.

    Eles tiveram que andar cerca de 1 km até chegar a casa deles. Esta tinha pertencido ao seu pai adotivo Al-Khadif que era o vice-presidente do grupo, por isso a casa era muito grande.

    Quando chegaram já era noite, e ela percebeu que o marido, Al-Mume, estava apaixonado por ela por isso não a tratava mal. Pelo contrario, tratava-a bem e queria  sempre agradá-la: era carinhoso, tratava-a bem, ensinava-lhe palavras em árabe para conviver com as outras raparigas.

     Para festejar o noivado eles comeram a seu prato preferido, kebab com cuscus, mas ela não gostou muito da comida. Ele compreendeu que ela estava muito cansada, por isso foram dormir.

Francisco C, 7A

A Menina Terrorista II

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Photo Credit: Mike via Compfight

     O esconderijo onde os jhadistas estavam era muito bom, pois ficava no maior deserto do mundo, perto do local onde eles estavam a tentar conquistar território.

    Eles tinham aí muitos aviões e helicópteros, por isso era fácil ir à cidade buscar comida, pois havia demasiados supermercados na zona. Também era fácil para os jhadistas ir buscar bebidas, porque havia  serras no local.  Eles subiam às nascentes com garrafas de plástico e traziam-nas para os companheiros beberem.

     Apesar de  nem pagarem, só roubarem, a situação era boa para os jhadistas. A Jane percebeu logo que, pelo menos, não a iam deixar morrer de fome.

     Andaram mais alguns km e estava lá o marido à espera para conhecê-la. O vice presidente do grupo tinha-lhe dito que ia casar com uma jovem americana.  Al-Khadif só o disse por ter uma grande amizade por ele, Al-Mume. O noivo tinha que dar um novo nome a Jane, a jovem.

     Passados 5 minutos, eles chegaram com a rapariga, mas não a trataram mal e não tentaram abusar dela: foi mais ou menos uma viagem de “amigos”.       

     Quando ela saiu do carro, ele ficou logo apaixonado pois ela era uma rapariga muito gira e ele só pensou num nome: Al-Bron, pois era o nome da sua mãe que pertencia ao grupo, como o filho. Apesar de ela estar já morta, quis perpetuar assim a sua memória.

      Tinha sido ameaçada de morte se não matasse o seu próprio marido, acusado de ter passado informação para o FBI. Acreditando na traição, preferiu matar o marido. Mas os terroristas, com medo que ela, de origem iraniana, também passasse informação ao Irão e este, por sua vez, a enviasse ao mundo inteiro, resolveram matá-la também. Pouparam o filho, pois o vice-presidente gostou muito do miúdo, não quis que o matassem e tratou-o como um filho.

(Fim da II Parte)

Francisco C, 7A

 

A Menina Terrorista

     In Cold Blood..
Creative Commons License Photo Credit: Shadi Samawi via Compfight

I

     Era uma vez uma rapariga  dos Estados Unidos da América que  foi viajar de avião para a Síria, a fim de fazer trabalho de voluntariado: havia miúdos que estavam a morrer de fome por causa da guerra e ela foi escolhida pelos Estados Unidos para ir dar de comer aos miúdos e ajuda-los psicologicamente.

     Quando ela chegou ao aeroporto, viu a Síria: estava muito pobre e ainda se sentiu com mais vontade de ajudar. Mas, de repente, parou um carro mesmo à frente dela e sequestrou-a; foi mesmo como se estivessem à espera dela. No carro, estava ao lado dela o presidente de um grupo terrorista que era muito conhecido por causa disso. Ele percebeu logo que ela não era da Síria, porque ela tinha olhos azuis, cabelo loiro e não tinha o manto para cobrir a cara. Ele começou a fazer perguntas em árabe e ela não percebia, só falava em americano.

     Ele estava muito baralhado e, com o pouco inglês que sabia, disse que ela tinha 3 hipóteses:

  •  Era decapitada
  • Convertia-se ao Islão e casava com um jihadista que podia ser dos USA.
  • Pedia ajuda ao USA e ia para casa, mas os americanos tinham de dar, em troca, armas dinheiro e pessoas.

    Ela escolheu a hipótese 2, em que se convertia ao Islão e casava com um jihadista. Quando o carro chegou ao seu destino, ela viu crianças a serem torturadas, pessoas a morrer e até pessoas com 97 anos ou perto dessa idade, a fazer trabalhos pesados.

(Fim da 1ª Parte)

Francisco C, 7º

Ainda o Sporting

World's Favorite Sport
Photo Credit: Rama V via Compfight

     O sporting tem 5 claques: Juveleo 76,Torcida Verde, Diretivo Ultras XXI, Anti-Lampião, Brigada Sporting.

  Eles têm um grande espírito de apoio, porque se os do Benfica estiverem a perder, a claque cala-se e os do Sporting estão sempre a cantar, quer estejam a perder ou a ganhar.

     O golo que mais me marcou foi do Ex-futebolista do Sporting – Matias Fernández – contra o clube muito rico que é o Manchester City e que, com aquele golo, o Sporting ganhou ao clube rico.

     Foi um livre que o Matias chutou e houve grande confusão: havia muitas pessoas na área e estavam a 90 minutos; era a última jogada, se conseguissem, ganhavam, se não, perdiam. Ele chutou e – há quem diga que o golo foi de outra pessoa da mesma ou da outra equipa; a Fifa viu várias repetições das filmagens para confirmar e o golo foi mesmo dele.

     Houve ainda um grande susto da parte dos Sportinguistas, porque a última jogada foi canto contra o Sporting:  o guarda-redes do Manchester avançou e fez um grande cabeceamento, quase que era golo, mas nesse momento, o guarda-redes do Sporting, dentro da grande área, chutou a bola para fora de campo, para o árbitro apitar. Já não era uma jogada de perigo e o árbitro acabou o jogo. Mas foi um grande susto!

Francisco C, 7A

O Meu Clube Preferido

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Imagem: Espírito Verde e Branco

    O que eu gosto no Sporting é o espírito, porque a maior parte dos jogadores joga pelo dinheiro, enquanto os jogadores do Sporting jogam com amor à camisola: é disso que eu gosto muito no Clube, porque eles são jogadores capazes de receber quase 170 mil euros por semana, mas ganham apenas quase 15 mil euros.

      E mesmo os jogadores que não são dos juniores do Sporting, que vem de outro clube, eles também têm o mesmo espírito.

    O que eu também gosto no Sporting é que o Sporting é um dos clubes que mais jogadores portugueses tem; depois dos clubes que não têm grandes jogadores, claro, mas esses clubes não são tão bons quanto o Sporting, quanto ao orçamento e à qualidade dos jogadores.

    O sporting tem 4 claques e elas têm um grande espírito, porque se os do Benfica estiverem a perder, a claque cala-se e os do  Sporting estão sempre a cantar quer  estejam a perder ou a ganhar.  

Francisco C, 7A