Uma Pessoa Única

     [Blythe] RuRu kiomeru via Compfight

     A minha irmã é de estatura média, tem quatro anos, é magra e ágil. O seu rosto é oval, o tom de pele é claro e as faces são rechonchudinhas. O nariz é redondinho, a boca sorridente, de lábios finos; os olhos são castanhos e brilhantes. O seu cabelo é encaracolado, com caracol fechado, comprido, de cor castanha escura. 

      Ela é irritante, mas é querida, pois tem quatro anos. Às vezes eu digo para ela fazer uma coisa e ela faz outra; é birrenta e rabugenta, mas quando alguém adulto está ao pé dela, faz-se de anjinho.

     Ela gosta de cantar e inventou uma música: “Jóias preciosas, eu preciso de jóias preciosas, para ficar com beleza lendária”, como a Elsa do “Frozen”. Ela gostava de um menino  chamado Vicente, que saiu da escola. Ela gostava de ser a Elsa do “Frozen” e ter poderes, como, por exemplo, o poder do gelo.

     Quando ela fez anos, a vinte e seis de Janeiro,  gostei muito de a ver a abrir prendas com alegria. Quero que, mais tarde, ela continue divertida e brincalhona e desejo que, no futuro, seja cada vez mais querida.

Ana Carolina O, 5B

Natal

     Merry Christmas & Happy New Year To You
Creative Commons License Photo Credit: Mohammadali F. via Compfight

     Costumo reunir-me na casa dos pais, mas às vezes fico em casa dos meus avós. 

     A minha mãe é que faz os enfeites da casa e o presépio. Na ceia, eu como arroz de polvo e, ás vezes, empadão de bacalhau e espinafres, mas eu não gosto. As deliciosas sobremesas que prefiro são Baba de Camelo e Mousse de Manga.

     Na sala, cintila a Árvore com as suas luzes a piscar e ainda uma fiada de lâmpadas brilhantes que acendem no presépio.

     Esperamos pela meia-noite e vamos, a minha mana e eu, buscar os presentes. Como ela acredita no Pai Natal, eu a a Mãe saímos pela cozinha, pomos prendas à porta, tocamos á campaínha e voltamos a correr para a sala.

Ana Carolina O, 5B

A Casa Que Comia Crianças

Manduria, il Natale
Creative Commons License Photo Credit: Giovanni Orlando via Compfight

     Havia uma casa assombrada que era velha e cinzenta; tinha ripas de madeira soltas, a sua língua era um tapeta, os olhos eram janelas e as paredes eram de madeira cinzenta.

     Havia uma menina chamada Jamie que tinha trancinhas; havia outro menino que era gordinho, o Jaime; o outro menino era magro e chamava-se Tom. Os três meninos viviam à frente daquela casa velha e misteriosa; eles achavam aquela vivenda muito estranha, por estar tão velha, porque a rua deles estava inundada de casas novas. Então foram investigar.

     Estava uma noite com muitas estrelas lá no céu, calorenta e com os grilos a cantar. Quando os meninos chegaram à casa, abriram-se os olhos que eram janelas e a língua de tapete  saiu, abrindo-se a varanda de ferro e tentou engoli-los à força.

     Entretanto, o dono chegou a sua casa. Ele era velhote, alto e careca, só tinha cabelos brancos sobre as orelhas. Tinha ar de ser pessoa má, mas lá no fundo era bonzinho. Quando chegou, a casa pôs-se normal, a disfarçar.

Prelim Pim Pim, a história chegou ao fim.

Ana Carolina O, 5B