Innovation Project – O que é Inovação – II

Inovação, Solidariedade e Metas Globais

recortes da floresta encantada em papel tons de azul

Floresta Encantada Festa do CAD

        A um nível Global, a Solidariedade toca todas as Metas Globais; Inovar é prevenir a poluição, respeitar todas as raças e culturas. Cada um de nós é um ser humano , com o mesmo coração, a mesma bondade e até mais características que ainda não descobrimos. 

Francisco M N, 6A

      Devemos também procurar que haja tratamento equitativo entre géneros: existem mulheres que não são pagas com justiça. E temos de falar nas Metas Globais á nossa volta, de outro modo, não haverá mudança. Cada pessoa, apenas por si só, não consegue alcançar a inovação.

Miguel M 6A

A Inovação está Interrelacionada com Solidariedade

três ilhas de cabo verde e 3 fotos dos alunos

Imagem: AmordeDios.net

    Cada Ano, fazemos um Festival com toda a nossa Comunidade Educativa, sempre com a intenção de ajudar pessoas de outros Países.

    Este ano a nossa Campanha “Aqui precisam de Nós” reúne recursos para apoiar três Escolas em três ilhas de Cabo Verde.

      Assim, nós contribuímos para um mundo mais fraterno onde as pessoas de países distantes continuam unidas em diálogo. 

Mariana C, 7C

Possibilidades Solidárias

quatro mãos unidas segurando-se mutuamente os pulsos

Pixabay – Mãos Unidas Atribuição CC0

Miguel M – Esta Festa é boa, gosto muito dela, e ainda vamos ajudar outras Escolas em Cabo Verde.

Francisco M N – A Festa é para todos sermos solidários e celebrar a nossa união.

Miguel M – A nível pessoal, a Solidariedade passa por oferecermos aos outros o que usamos, não precisamos, mas o outro precisa.

Francisco M N – Também é partilhar sentimentos, ajudarmos quando um amigo precisa e também sermos retribuídos.

Miguel MA nível de Escola, podemos ajudar outras escolas, com dinheiro, para comprarem livros e melhorarem as instalações.

Francisco M N – A Nível Global devemos não poluir, não haver discriminação de raças; uma pessoa não pode ser maltratada por causa da sua cor, não faz sentido. Cada raça continua a ser um ser humano, com o mesmo coração, pode ter a mesma bondade e ainda muitas características que ainda não descobrimos.

Miguel M – Também tem que haver igualdade de tratamento entre géneros; há mulheres a quem se paga menos. E temos que falar das Metas Globais aos outros, senão não conseguimos; uma pessoa sozinha não consegue mudar, por mais sacrifícios que faça. Eu tenho estado a inventar outra Meta Global: os pobres terem mais bens. Eles nem sequer têm o essencial.

Francisco M N – Vi um Youtuber no Brasil a distribuir o dinheiro que tinha ganho e as pessoas, que tinham trazido os seus filhos, foram logo comprar comida.

Miguel M – Vou tentar distribuir o que não preciso: doar brinquedos.

Francisco M N – Se eu fosse rico, fundava uma Empresa de Solidariedade. Os pais do Bernardo fizeram muito por Angola e Moçambique. Eu enchi dois sacos enormes com Disney, Faísca e outros brinquedos, desde os meus 3, 4 anos.

Miguel M – É essa a ideia: posso ter poucas coisas e aposto que, mesmo assim, de muitas delas, não preciso e há aí quem precise muito mais do que eu.

Como exemplo de Possibilidades Solidárias fica o Vídeo da Fidesco que nos mostra onde e como estão as dezenas de Jovens Famílias que, desde Agosto e durante dois anos, foram viver, em diferentes missões, para as mais diversas situações de pobreza do mundo.

Miguel M e Francisco M N 6A

 

A Olhar Para Os Meus Olhos…

reflexo de pai e filho reclinados sobre cerca de madeira sobre o mar

Photo by Steve Shreve on Unsplash

     Pai,

     Aprecio o facto de nunca desistires de nada nem de ninguém, em especial das pessoas que mais gostas!                 

     Pai,

     Gosto muito quando vens ver os meus jogos de Basket e quando vens passear comigo na praia de Carcavelos.

     Pai,

     Tu ensinaste-me a andar de bicicleta, lembras-te?

     Estávamos no Bombarral, em magníficas férias!

    Quando eu for grande, quero que conheças os teus netos e lhes ensines tudo o que me ensinaste a mim

     Gosto muito quando o Pai fica a olhar para os meus olhos e sorri e dá-me beijos.

      Pai,

    Obrigada por seres o meu Pai e por fazeres de mim o melhor ser humano possível.

    E tudo o que eu faço, e tudo o que eu ganho é para ti.

Francisco

Francisco M N, 6A

Considerações sobre o Basket

Michael Jordan voando no ar para encestar a bolaFlickr CC   Attribution: Creative Commons

     O Basket é um nobre desporto que exige muita concentração e muita velocidade. É por isso que eu o pratico. Só que, para chegar ao cesto, é preciso ter muita altura.

    Por isso me mascarei de jogador deste lindo desporto, no Carnaval. No dia 9 mascarei-me e diverti-me com os meus amigos que também estavam mascaradose muito engraçados!

    A minha equipa ganhou 120 a 20 contra o Maria Pia, em que os jogadore tinham um fato vermelho com pintinhas pretas. Quando ganhamos, cantamos:

“A Lady Bug chegou para vencer/ O seu coração é o seu poder”

    Na netflix, observando os passos dos jogadores, aprende-se imenso. Ando agora a treinar o “ankle-breaker”: é um truque difícil, porque tenho de lançar a bola a dois ou três passos antes do meio-campo. Recomendo a todos o Basketball, este nobre desporto de que quase toda a gente gosta.

    O Michael Jordan era o melhor do mundo; reformou-se por causa da idade, mas tem os fabulosos ténis “Jordan”.

Francisco M N, 6A

Pontos Fortes e a Desenvolver

Flying flock of Red-billed quelea

GioRetti via Compfight

Pontos Fortes desta 1ª Etapa

Lourenço AEstar com os Amigos e as aulas de Educação Física.

Miguel M – Matemática – O Str ensina mais que a Matemática.

Miguel N Estar com os Amigos e com as Pessoas de quem gosto. Academicamente, tenho prazer nas aulas de HGP: o Str é mesmo fixe e dá aquela vontade de aprender.

Estratégias de Sucesso

Francisco M – Tenho um tempo de estudo. Por exemplo, a HGP, eu estudo sozinho e a minha Mãe depois, avalia. Pratico lendo e dizendo duas a três vezes sem ir ver. 

Lourenço A – A minha estratégia é fazer resumos; por exemplo, de HGP; depois leio-os, a minha Mãe faz perguntas. O que responder mal vou estudar melhor.

Miguel M – Tenho que ler e repetir as perguntas que sei fazer. Os meus pais perguntam-me sobre a matéria e eu repito oralmente.

Lourenço A, Miguel M, Francisco M N, 6A

Variações sobre o Amor

folhas no chão em forma de coração     Photo by Roman Kraft on Unsplash

    – Amo-te tanto, mas tanto, que podia ir daqui à Lua!

     Eu gosto de uma rapariga, mas isso será Amor? Eu gosto do meu cão, isso será Amor? A resposta é “SIM”, pois é isto e muito mais. 

     O Amor é algo que não se pode descrever, mas vou tentar fazê lo. 

     Eu gosto tanto da minha namorada que, quando a vejo, o meu coração parece que fica mais alegre. 

    Mas para mim, o Amor verdadeiro é o Amor pela Mãe, o Amor pela namorada e o Amor pelo Pai. 

     O Amor é o que a nossa Mãe e o nosso Pai sentem por nós e esse Amor é tão forte que até arriscariam a vida por nós. 

     O Amor é o que as pessoas sentem no coração, ao olhar para uma pessoa. 

    O Amor não se escolhe, sente-se no fundo do coração e nunca está explicado. 

     Amor é estar com os Amigos, estar com a Família e com os meus cães.

     O Amor é estar com as outras pessoas a divertir-te. 

     Pois não há só o Amor dos namorados, também há o Amor de amigos, de Mãe, de parceiros de Equipa… 

      O meu Amor pela minha Família é tão forte, que arriscaria a minha vida por todos e ainda pela minha namorada.

      Há o amor heróico dos soldados que carregam aos ombros um amigo ferido e atravessam o tiroteio sem hesitar.

      O Amor pelo amigo é a coisa mais linda do mundo e o da Mãe e do Pai também é. 

     O Amor é quando eu vi um mendigo e lhe dei o dinheiro que tinha para refrigerantes. Então o mendigo, todo contente, deu-me um abraço e foi comprar pão e manteiga por muitos dias, pois eram mesmo 20 euros. 

     Quem vir este texto, quero que pratique o Amor; agora estou a falar de um outro Amor: se vires um Sem-Abrigo, não passes sem ajudar.

    

    Lourenço A, Miguel M e Francisco M N, 6A

Aventuras de Natal

Me ✈Busy-Off To Canada Today!✈ via Compfight

     No meu Natal recebi muitas prendas, mas antes de começar a enumerá-las, o mais importante foi estar com a Família.

      De entre as prendas que recebi, gostei muito de um perfume, um jogo de carros para a PS4, e o jogo do Grande Turismo, com volante e pedais.

       Com a Família toda, estivemos a jogar Sing e eu controlo o meu tio “cá com uma pinta”! Antes da meia-noite, vimos um filme: “A Viagem de Arlo”, que era bem giro.

      Nunca tinha visto fogo de artifício tão perto: uma luz muito forte e todas as cores do arco-íris. Como eu fazia anos nesse dia, antes da meia-noite comemos o bolo, que tinha a forma de um jogo de Basket.

      No hospital, vesti uma roupa própria e deitei-me na cama com rodas e fui levado por duas enfermeiras giríssimas para a sala de operações. Puseram-me a máscara e adormeci logo. Acordei cheio de dores, mas não reagi como o médico tinha esperado.

Francisco M N, 6A

 

A Escola Inovadora

   https://www.dn.pt/portugal/interior/portugal-testa-salas-de-aula-do-futuro-5040206.html

     Imagem: Diário de Notícias

     Se eu mandasse numa Escola, como Diretor, seria assim: as aulas eram de uma hora, com intervalos de uma hora.

    Haveria aulas de Educação Física, de qualquer Desporto, pois nós, os alunos é que escolhíamos. Os refeitórios seriam grandes e os professores e os alunos é que escolhiam a ementa.

    A Escola tinha uma piscina para natação e saltos, com dois metros de profundidade, era enorme!

    Os alunos poderiam votar para que algo melhorasse na Escola, como, por exemplo, quando houvesse um conflito, iam os alunos e um ou dois professores resolver por votação. 

    À volta do Colégio havia um jardim privado para professores  com um lago que tinha peixes e gansos. Havia um pavão que tornava chique a parte dos professores.

    Os alunos tinham uma casa na árvore e e o sítio onde eles brincavam era metade de um campo de futebol. Se quisessem, podiam dormir na Escola.

    Se fosse real, uma Escola destas podia valer uns três milhões.

    Todos os meses fazíamos uma visita de Estudo á praia. Quem quisesse podia fazer equitação na nossa quinta.  Podíamos levar pranchas e equipamento de mergulho para observar peixes e estrelas do mar.

    Além disto tudo, tínhamos regras, pois são fundamentais para o funcionamento do nosso Colégio.

(Ditado)

Francisco N, 6A

O Monstro das Profundezas – 2

Hello HaloweenCreative Commons License Maurits Verbiest via Compfight

     De repente ouvi:

    – Ali está o Monstro!

    Peguei no rapaz e fui para o vulcão dando os meus saltos de grande alcance.

    Enquanto escalávamos, um dos caçadores acertou-me com uma das suas balas frias e perfurantes, mesmo no braço onde eu segurava o pobre rapaz indefeso.

    Sem querer, larguei-o e caiu pela cratera do vulcão. Como a cratera era muito funda, enquanto o menino estava a cair, eu saltei para o ajudar. Como eu sou á prova de fogo, consegui agarrar o menino em plena queda, antes que ele fosse derretido pela lava.

    Atirei então uma bomba que fez ir os caçadores pelos ares, e como viram a minha bravura, não se atreveram a chamar-me monstro. Ofereceram-me, como recompensa, uma cura, para eu voltar a ser um rapaz normal outra vez.

    O meu companheiro tornou-se um grande amigo e fomos para a mesma escola!

Francisco M N, 6A

O Monstro das Profundezas – I

Arenal volcano, Costa Rica Gregoire Dubois via Compfight

    Eu, o Monstro das Profundezas, aterrorizo as cidades por causa dos meus superpoderes mutantes! Os meus poderes são: lançar fogo das mãos e saltar tão alto que posso andar de prédio em prédio; o meu último superpoder é a invisibilidade: é fantástico!

     O único problema é que as autoridades querem apanhar-me e prender-me. Acho que esse é o preço a pagar por ser um monstro.

    A minha casa é um enorme vulcão no Hawai. É divertido viver num vulcão, pois nunca tenho frio. De noite, caço animais, como aves ou peixes, pois sou carnívoro.

    Eu não faço mal às pessoas, mas como sou diferente dos outros, eles têm dificuldade em comunicar comigo.

     Um dia, um menino encontrou-me perto do vulcão, estando eu já cansado de caçar as aves que estavam a dormir, para o meu pequeno-almoço nutritivo.

      O menino estava num acampamento de escuteiros e tinha-se perdido, mas, em vez de me atacar, dormiu comigo e deu-me festinhas, pois eu sou meio-animal, meio-monstro.

      Quando acordei, tentei levá-lo para o acampamento, pois, enquanto tinha estado a caçar, apercebi-me do local de encontro dos escuteiros.

      Quando nos aproximávamos, outro menino viu-me e foi contar aos caçadores da floresta, que foram logo à minha procura! De repente, ouvi:

      – Ali está o monstro!

(Continua)

Francisco M N, 5A

Partilhando o Itinerário de Estudo

 Esta tarde, na Oficina, o Miguel M e o Francisco M N  do 6ºA partilharam uma reflexão sobre o seu itinerário de estudo desde o início do ano.

1 – Horário de estudo em casa

Francisco – Quanto ao Horário, sei o que faço: na 2ª, 3ª 5ª e 6ª tenho karaté e basquet, por isso não consigo estudar. Às Quartas, estudo com a minha Mãe e, ao fim de semana, às vezes. Tenho torneios de Basquete e quase não consigo estudar. Por exemplo, amahã vou ter toda a manhã torneio e só vou ter dois dias para estudar para os próximos testes.

Miguel Sei que estudo 2ª 4ª e  6ª e alguns Domingos. Pratico Karaté à 3ª e 5ª. Ao Sábado vou aos Escuteiros e não posso estudar; alguns fins de semana vamos acampar. Este fim de semana vou para fora.

2 – Qual o grau de dificuldade do TPC que tem prioridade

 Francisco – Começo por fazer os TPC mais  difíceis. Se tiver tempo no próprio dia faço logo, se não faço no dia anterior.

Miguel – Quanto mais tempo demorem é que decido: faço os que demoram mais no fim. Para ter tempo de ainda fazer alguns e não ter faltas a todos.

3 – Intervalos durante o Estudo

Miguel – De matéria em matéria, ou quando acabo um TPC, faço pausa.

Francisco – Como estudo com  a Mãe também vamos conversando. Se há uma pergunta que não percebo vou estudar ao manual.

4 – Preparação de Testes

Miguel – Estudo na semana da véspera, estudo por capítulos ou partes.

Francisco – A Mãe vai ao “inovar”, tira o horário dos testes e cola na minha secretária.

5 –  Estratégias de Estudo

Miguel – Costumo estudar aos poucos, a minha mãe arranja-me fichas e faço exercícios dos livros.

Francisco –  Neste momento estou a usar uma técnica de estudo que a minha Mãe usava: lemos tudo seguido, mas parando em parágrafos ou assuntos: lemos várias vezes e repetimos várias vezes.  Gosto de repetir em voz alta. A Mãe faz uns apontamentos e eu levo-os no carro e vou dando uma olhadela até mesmo antes do teste.

Miguel – Lendo os resumos do final dos capítulos e depois a minha Mãe faz-me perguntas. Se não souber, vou ler de novo. E a Mãe repete as perguntas de novo.

6 – Ao rever mentalmente uma regra, uma fórmula matemática ou uma informação para ser classificada, forma-se uma imagem interior visual ou auditiva? Como é o  “fantasminha mental”. Ex:  Experimentemos somar 49 com 11.

Francisco – No 5º ano conseguia fechar os olhos e ver as palavras ou então ouvia a voz do prof a falar. Este ano uso mais a técnica da Mãe que é repetir em voz alta.

Miguel – Ouço a voz do meu pensamento; fecho os olhos, vejo luzes de várias cores ou efeitos enquanto o pensamento dita a matéria.

7 – Revisão Final para o Teste:

Francisco – Os Apontamentos da Mãe.

Miguel  – Na véspera, com a Mãe a fazer pergungtas. 

8 – O que favorece a concentração:

Miguel – Silêncio ou com alguém que não brinque, como o Pai ou a Mãe. Em total silêncio.

Francisco – Completo silêncio, no quarto, com a porta fechada; às vezes, quando estou a ler a matéria, meto uns “fones” e leio tudo, depois fico a pensar enquanto a música dá. Música calma, tranquila.

Sugestão de uma pergunta que seja útil aos colegas na iniciação à Metacognição

Francisco Pensem num quadro e num giz a escreveros números vendo o movimento dos números a aparecer à medida que o pensamento os dita.

Miguel – Pensem numa pergunta matemática: depois fechem os olhos e digam como é que fizeram a conta na vossa cabeça.

A Oficina de Escrita agradece este precioso contributo para a nossa iniciação em questões de Metacognição. 

Miguel M e Francisco M N , 6A

Conversas na Oficina