Autor: Rick Hatch https://unsplash.com/photos/CjU_8O7fFz8
Alexandre T, 7A
Estas férias de Natal foram especiais: na primeira semana, foram para minha casa seis amigos meus todos diferentes.
No primeiro dia em que ficamos sozinhos em casa, a Noeminha e a minha irmã foram para o trabalho com o meu pai.
Eu, o Quico, a minha irmã mais velha e duas amigas ficamos. Eu e o Quico escavamos um Bunker por baixo de uma árvore e fizemos várias casinhas para animais. Dentro da cerca fizemos um pombal; depois fizemos casinhas para coelhos, uma casa de codornizes e, dentro do galinheiro, uma divisão para um peru.
O meu pai, como prémio do nosso esforço em termos feito as casinhas com tanta qualidade e tão pouco material, ofereceu-nos estes animais.
Alexandre T, 7A
Imagem: Photo by Aaron Burden on Unsplash
A Paz é um momento de tranquilidade para refletires na vida e estudares o que fizeste de mal e de bem.
É como estar numa floresta ao luar, com boa companhia e silêncio e a sentir tudo á tua volta.
Sentir aquele ambiente, aquele cheiro, aquele zumbir das abelhas… paisagem magnífica.
Nos Alpes, um lago miosótis, as ovelhas na encosta e a densa floresta , logo abaixo dos glaciares que cintilam: exultação da Paz.
Algo bonito, refrescante e silencioso como a maresia, o cheiro e o movimento.
Navegamos num pequeno barco que é a própria vida e não sabemos bem para onde a corrente nos leva, mas a Paz é a vastidão do Oceano a toda a volta, que nos rodeia e ampara.
Mergulhar no mar e ser tão refrescante: como tu e o mar serem um só: isso é a Paz.
Quanta Paz dentro de ti, tudo à tua volta é pacífico e bonito.
Uma águia a cortar o vento com as suas asas amplas e belas a voar por cima de uma magífica montanha congelada.
Estar em casa, mas “no fora” que fica dentro dela: a varanda envidraçada para onde se debruça um plátano, com tanto entusiasmo que parece querer entrar.
Eu, rodeado de animais, sentado numa casota, a preparar uma casinha para outro ser.
Os olhos dos animais falam: eles dizem uma paz diferente das nossas tarefas agitadas; confiam na harmonia de que é capaz a Natureza quando a tratamos bem.
A Natureza fala com silêncio e com a brisa da floresta passando pelas gotas de orvalho nas folhas verdejantes.
(Texto a Três Mãos, segundo o livro “Quero Ser Escritor“, de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra)
Alexandre T, André R e OE
Imagem: Unsplashing
Em relação ao acolhimento, no princípio do ano, vi um aluno que, no ano passado era muito popular, mas não era acolhedor; este ano estava diferente: ajudava todos. Com isso, ele deixou de ser popular e os antigos colegas não o acolheram. Agora, ele convive com quem é com ele e, na realidade, está muito mais feliz do que estava antes.
Comprometer-se – é uma palavra gira, não é? Mas sabem o que quer dizer? Comprometer vem de “prometer” algo a si próprio, como, por exemplo, acolher as pessoas que foram vítimas do incêndio gigante aqui em Portugal. Eu já fiz isso, porque uma amiga da minha mãe e outras pessoas ficaram sem nada. Eu dei muitos dos meus brinquedos a crianças que necessitavam. Sei que não é o suficiente, mas se todos ajudarem, é diferente.
Ser Pacífico é quem ajuda toda a gente. Se as crianças forem pacíficas, já é uma ajuda para melhorar o mundo. E se os pais retribuirem, vão passar boas impressões aos filhos.
Paz. Que Palavra profunda e bonita, não é? Paz tem a ver com ser pacífico, como, por exemplo, não começar uma guerra. E sabem como se faz? Não é com armas, nem ameaçando: é chegar a uma conclusão que é boa para os dois indivíduos. Por acaso usamos uma arma – essa podemos usar para o bem e para o mal – que é a palavra, mas, neste caso, usamo-la para o bem.
Imagem: Mon Petit Paradis
Este Agosto suave, na Carrapateira, com a minha Família e Amigos, tive experiências indescritíveis.
Vivemos nesta pequenina Vila com dunas de areia fina e clara ondulando até ao mar brilhante.
Criei um negócio emocionante e difícil: todos vieram da praia à hora combinada para preparar as pizzas e organizar um restaurante em casa até 30 pessoas, entre os nossos pais, família e amigos.
Pesquei com cana: aquela sensação de ter um peixe na linha e a cana a tremer nas minhas mãos! Descia das rochas chamadas “Os dois irmãos” para ir apanhar o peixe, como me ensinou, entre muitos outros truques desse sítio, um pescador que ali ficou meu amigo.
Nesses 13 dias intensamente vividos, quase apanhei o maior peixe da minha vida: depois de uma luta intensiva, consegui vê-lo e, com todo o cuidado, puxei-o. Quando pensei que ele já era meu, o mal aconteceu: a chumbada prendeu numa rocha alta, veio uma onda enorme, arrastou o peixe e levou-o!
Alexandre T, 7A