Ser Humilde

   Photo by Vittorio Zamboni on Unsplash

  Photo by Vittorio Zamboni on Unsplash  

    Ser humilde é uma atitude que deve ser trabalhada todos os dias, pois tal como uma rolha de cortiça na água é constantemente empurrada para a superfície, assim também nós sofremos de uma tendência para sermos o centro de tudo.

 Ser humilde passa por:

  • Tratar bem os outros;
  • Reconhecer o próprio consciente: ficamos a saber algo mais sobre nós; 
  • Os outros  recebem mais atenção, percebem que alguém os compreende.
  • Não é só ser carinhoso e amável, mas sim partilhar ativamente os seus dons com os outros, por exemplo: 
    •  um pintor partilha os seus quadros; 
    •   um professor partilha a sua sabedoria;
    •  um padre partilha a sua religião viva.  

     Como qualquer outro valor,  podemos treinar a humildade de formas muito simples, no quotidiano, tais como: 

  • Esperar uns segundos antes de falar quando uma discussão se torna acesa demais.
  • Ao longo de uma conversa, tomar a decisão consciente de escutar mais do que falar.
  • Apreciar a proximidade dos outros formulando perguntas não intrusivas mas que ajudam os outros a mostrar a riqueza dos seus pontos de vista.

      Ser  humilde tambémm é ser capaz de se dizer as atitudes de que não se gosta no outro, sem precisar de magoar alguém.

Margarida CC e OE

Texto a duas mãos segundo o livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra 

Trabalhando o Compromisso

   https://cadescrita.edublogs.orgImagem: Oficina de Escrita

“Todas as Vidas são Compromissos” 

Jacqueline Rémi

      Em Outubro estamos a trabalhar o Compromisso; ele pode consiste em agradar e ajudar uma pessoa que precise que alguém se comprometa com ela, por exemplo: 

  • Um colega que não sabe fazer amizades; 
  • Os colegas mais inteligentes ajudarem – “sem se armarem – os que têm mais dificuldades.
  • O Professor de Matemática compromete-se a ajudar-nos puxando por nós, mandando-nos calar, para mantermos a atenção, o nosso futuro ser melhor e não ficarmos ignorantes.

Margarida Cc, 6A

Aceitando as Diferenças

  htp://cadescrita.edublogs.orgImagem: Oficina de Escrita     

     Em Setembro, trabalhamos o Acolhimento. Tínhamos uma tabela de madeira pendurada à porta da sala:

  • Juntámo-nos em Grupo para discutirmos o que é “ser +” e o que é o Acolhimento.
  • Depois da discussão, partilhamos em Grupo-turma.
  • Concluímos que a melhor interpretação para esta palavra era: “ACEITAR AS DIFERENÇAS”.

       A nossa Diretora de Turma disse para estarmos atentas às pessoas, não só aquelas que são verdadeiros mendigos e refugiados, mas também às que estão mesmo à frente dos nossos olhos. Por exemplo:

  • Um colega que está sempre sozinho e não comunica, a não ser com o seu telemóvel – falamos também sobre este problema.
  • Outro colega fez anos e nós não demos por nada, mas ele trouxe chupas para todos. Reconhecemos que a sua postura e o seu silêncio nos afastam e não sabemos como fazer.

Margarida Cc, 6A

O Esplêndido Cruzeiro

George Town, Grand Cayman:  AIDAluna cruising ship (Caribbean Sea) Reinhard Link via Compfight

     No verão, eu fui fazer um Cruzeiro com toda a minha Família do lado do meu Pai. Foi esplêndido! Parti de Valencia e passei por Marselha, Génova, Roma, Palermo, Sardenha, Palma de Maiorca… Viajámos num barco gigante, a paisagem era linda de morrer! Acordávamos sempre em cidades e países diferentes.

     Todas as noites, antes de jantar, íamos ver os espetáculos maravilhosos; depois, íamos para o restaurante que tinha sempre o mesmo empregado, chamado Aprianto, que vinha da Indonésia.

     No barco havia dois Jacuzzis, uma piscina interior e outra exterior, kids club, cinema 4D, casino, sala de espetáculos, muitos bares e discotecas, um mega buffet – que eu até me perdi lá – sala de jogos, 25 elevadores, uma loja de gomas e chocolates e outras dimensões surpreendentes…

     Um dia, na piscina, houve um concurso “Master Chef By the Sea” e a minha Tia ganhou com uma sobremesa de frutas, com um nome criativo.

     Senti-me entusiasmada com a brutalidade de tanto mar à volta, no seu azul sempre em movimento. E fiquei espantada com o facto de aquele enorme barcalhão não se afundar.

Margarida Cocco, 6A