A Minha Cadela Carinhosa

 

Abandoned White Puppy Dog with Special Needs
Photo Credit: Beverly & Pack via Compfight

A minha cadela é pequena, fofinha, com pelo macio, castanho e laranja quase castanho; tem o focinho curto, as orelhas meio descaídas, um olhar alegre.

     Tem medo de muitas coisas, até do meu Pai!

     A Cereja entrou na minha vida quando eu tinha onze anos. Cheguei das aulas, ela tinha saltado a cancela que a prendia na cozinha e estava escondida no meio das almofadas , no sofá da sala. Quando a vi pela primeira vez, adorei-a, porque era pequena e especial – especial porque é minha.

     Um dia, quando eu fui ao jardim, ela estava com uma bola na boca, queria que eu brincasse com ela; comecei a atirar a bola e ela a apanhar e a dar-me novamente.

     Eu tenho que aproveitar ao máximo, porque sei que quando ela for velhinha e estiver doente, eu sei que não posso brincar muito com ela.     Quando estou com ela, ela caça aquela nuvem escura e põe o sol a brilhar muito.

Carlota P 6A

Um Dia Especial

Newest Addition
Creative Commons License Photo Credit: FrankGuido via Compfight

    O dia em que eu nasci foi o melhor de todos, porque foi o dia em que eu cheguei à Terra. Nesse dia, em pleno inverno, estava a minha família quase toda em Lisboa, a 27 de Fevereiro de 2002.

     Quando me viram, começaram a tirar fotos!

     Este dia está sempre a repetir-se, de ano em ano, até eu morrer.

     Gostava que me fizessem uma festa surpresa. Ainda não tive uma grande surpresa, a não ser as nossas surpresas que são esta vida na Terra.

(Continua)

   Carlota P 6A

Planeta Desconhecido

Ready to Fly? All you really need is just another shot...Creative Commons License Photo Credit: William Cho via Compfight

     Num dia de pleno Verão, um astronauta tinha ido viajar pela primeira vez num foguetão que era verde e vermelho, era como a bandeira de Portugal; lá dentro, era tudo tão bonito como a luz do sol que brilha todo o dia repetidamente.

     Foi então que, quando o João foi para o foguetão, ele não se lembrava de nada: como se guiava, com que botão é que podia beber água… esqueceu-se de tudo. Mas quando ia a desistir, lembrou-se de tudo outra vez!

     Fizeram a contagem decrescente: 5, 4, 3, 2, 1! E lá foi ele no seu foguetão lindo.

     Passadas duas horas, aterrou num planeta tão bonito como o azul do mar. Ficou espantado com tanta beleza natural que decidiu ficar ali a viver. Construiu casas, ferramentas, até construiu um robô que se chamava Carol: era do género dele, bonita, querida e inteligente.

     Passados 5 anos, eles casaram-se.

      Um dia, a Carol perguntou se eles podiam ir ao seu mundo; ele disse que seria muito perigoso para ela, pois os humanos podiam gozar com ela porque ela era diferente de todos.

     Ela disse:

     – João, eu não tenho medo dos humanos.

     – Não me interessa, temos que ficar em segurança aqui no nosso mundo. Até já pensei num nome para ele: “Johnscarol” – sugeriu ele.

     Ela insistiu em que a melhor foma de viver era fugir para o mundo dos humanos.

      Então, às 15h 30m desse mesmo dia, ela pegou no foguetão e foi para o mundo dos humanos.

     O João tinha razão: todos gozavam com ela, queriam fazer experiências: houve um dia em que um homem a convidou para sua casa. Passados trinta minutos, disse para ela se deitar naquela cama de metal e ligou a guitarra elétrica: esta começou a tocar e, quando atingiu a potência máxima, deu-lhe um choque no coração.

     Entretanto, quando o João percebeu que ela tinha fugido, foi para  computador ver onde é que ela estava. Quando descobriu, já era tarde demais; como tinha outro foguetão, foi ter com ela.

     O que acham que aconteceu?

(Continua)

Carlota P 6A