
Photo Credit: William Cho via Compfight
Num dia de pleno Verão, um astronauta tinha ido viajar pela primeira vez num foguetão que era verde e vermelho, era como a bandeira de Portugal; lá dentro, era tudo tão bonito como a luz do sol que brilha todo o dia repetidamente.
Foi então que, quando o João foi para o foguetão, ele não se lembrava de nada: como se guiava, com que botão é que podia beber água… esqueceu-se de tudo. Mas quando ia a desistir, lembrou-se de tudo outra vez!
Fizeram a contagem decrescente: 5, 4, 3, 2, 1! E lá foi ele no seu foguetão lindo.
Passadas duas horas, aterrou num planeta tão bonito como o azul do mar. Ficou espantado com tanta beleza natural que decidiu ficar ali a viver. Construiu casas, ferramentas, até construiu um robô que se chamava Carol: era do género dele, bonita, querida e inteligente.
Passados 5 anos, eles casaram-se.
Um dia, a Carol perguntou se eles podiam ir ao seu mundo; ele disse que seria muito perigoso para ela, pois os humanos podiam gozar com ela porque ela era diferente de todos.
Ela disse:
– João, eu não tenho medo dos humanos.
– Não me interessa, temos que ficar em segurança aqui no nosso mundo. Até já pensei num nome para ele: “Johnscarol” – sugeriu ele.
Ela insistiu em que a melhor foma de viver era fugir para o mundo dos humanos.
Então, às 15h 30m desse mesmo dia, ela pegou no foguetão e foi para o mundo dos humanos.
O João tinha razão: todos gozavam com ela, queriam fazer experiências: houve um dia em que um homem a convidou para sua casa. Passados trinta minutos, disse para ela se deitar naquela cama de metal e ligou a guitarra elétrica: esta começou a tocar e, quando atingiu a potência máxima, deu-lhe um choque no coração.
Entretanto, quando o João percebeu que ela tinha fugido, foi para computador ver onde é que ela estava. Quando descobriu, já era tarde demais; como tinha outro foguetão, foi ter com ela.
O que acham que aconteceu?
(Continua)
Carlota P 6A