Photo Credit: Gabriela Pinto via Compfight
Eu estava no Parque a brincar e encontrei duas amigas: a Maria e a Madalena, com quem comecei a conversar.
Eu disse que queria ir conhecer um mágico.
– Se queres ver um mágico, tens que ir ao circo – exclamou a Madalena.
– Não querem vir a minha casa? A minha avó conhece um mágico – – interrompeu a Maria.
– Então, “Bora” vamos lá à tua casa. – Exclamei.
Nós andamos muito e já estava a ficar escuro. Estávamos entre árvores e não sabíamos por onde ir. Perdemo-nos. Eu fiquei com raiva. A Maria já estava cansada e adormeceu. Passado um bocado, adormeceu a Madalena. Por fim também adormeci.
Estava a sonhar, a pensar que o mágico estava ali: era alto, magro, de olhos escuros, cabelo curto e castanho claro, gostava de roupas largas, era feliz, mas muito invejoso.
No meio da noite, gritei:
– O mágico! Maria, Madalena! Ele está mesmo aqui! – Gritei com alegria.
Elas deram um salto, mas não estava só o mágico que eu tinha visto: eram milhares!
Ficámos cheias de alegria, e a festejar, aprendemos a fazer magia.
O dia foi passando e, quando chegou a noite, só estava eu, a Maria e a Madalena.
– Vamos para casa? – perguntou a Maria.
– Mas onde é que nós estamos? – perguntou a Madalena.
– Estamos numa aldeia dos mágicos. Só podia entrar aqui quem fosse mágico.
Eu fui para casa e, quando ia a caminho, vi uma pessoa que me disse “Olá”. Era o mágico. Perguntou se eu queria aprender magia. E, como respondi que “sim, ensinou-me.
Lá ao longe havia uma pessoa a gritar, foi quando eu percebi que era a minha mãe que estava cheia de saudades minhas e fui ao seu encontro.