Nascida para Saltar

                                                 Jamie Riding

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 Um Momento que marcou este ano:

 No  final de  2015  recebi o meu cavalo castanho, o Barão:  surpresa da minha mãe, mas depois ela disse que era ainda para experimentar, faltavam os atestados médicos; afinal sempre estava doente: havia algo na pata que podia  rebentar de repente. 

A maior dificuldade que os estudos nos trazem:

Não tenho tempo para vida social. Chego a casa, tomo banho e estou a estudar. Geralmente às oito ou sete e meia. Mas gosto também à noite. Deixo para a última. Se chegar às cinco ainda fico na rua, com amigas, faço o máximo que posso quando tenho tempo livre. ao telefone…

Se o sétimo ano fosse um animal, seria um monstro: só o que eu estudei no 7ºano! O que me irrita é que tiro um 90 e depois já não consigo tanto e vou ter 4. Então,para que me esforcei tanto? Aconteceu-me isso imenso e irrita-me. Para que me esforço para noventas se vou ter 4 no final do período?

Desde o 5º ano que não tinha amigas tão á séria! A Mariana e a Sofia é que passaram a ser as minhas melhores amigas. 

A sofia é mesmo divertida. Quando estou com ela divirto-me imenso, apesar de às vezes ter aqueles ataques…

 O Segredo do sucesso obtido este ano num assunto de estudo.

Fiquei surpreendida com o cinco a Matemática. O sucesso deve-se a ter estudado. Gosto imenso de estudar matemática com música, posso estar no jardim, a fazer exercícios.

 3 Projetos para o Verão 2016

 Não estar um dia parada em casa, montar todos os dias, embora tenha de tirar umas férias, ir ao guincho, e à riviera na Caparica.
O que me irrita é que tenho amigos de Lisboa que vêm para cá e outros de Lisboa e a mãe aluga a praia de Tróia e temos de ir para lá.
Venho de Tróia todos os dias montar. Vou ter de arranjar boleia do Tio João Pedro que vai para Lisboa trabalhar e eu vou para a quinta da Marinha.

Para que serve sonhar acordado?

Estou sempre a pensar nos cavalos. Gostava de tirar um curso relacionado com cavalos.

 Um novo Horizonte que quero conquistar.

Limpar os obstáculos nos três dias do Campeonato – 26 de Junho e da Taça da Juventude, no Hipódromo, em início de Agosto. Adorava classificar-me, mas o que mais quero é,pelo menos,não ter penalizações.

 Comentar a frase de Christian Bobin:

 “Quando estamos com um amigo, nem somos dois nem estamos sós.”

 Quando somos mais que dois,não temos a atenção para esse amigo. Se estamos sozinhos não temos a quem dar nem nos divertimos. Mas se estivermos com uma amiga, não somos duas, porque estamos em união.

 Um brinde às férias de Verão 2016.

Brindo a que seja o melhor verão de sempre!

Teresinha R P, 7A

Alguns Planos para o Futuro


ines_nokas_MINECRAFT

Imagem: Canal da Inês Nokas

     No futuro, eu gostaria de ser uma YouTuber boa, que as pessoas me admirassem. Quem não viu o meu canal Inês Nokas, assista aos meus vídeos; se não gostarem, ponham nos comentários, para eu tentar melhorar!

     Neste momento, vou tentar fazer uma série, no meu canal: “Série Aventura Minecraft”. Já fiz um vídeo da série “Aventura Minecraft”. Vou filmar de outra maneira, sem ser o computador a gravar: vou gravar com a tablet, pois fica muito lento com o computador.

    Algumas das razões de eu ter um canal no You Tube são as seguintes:

  • Divirto-me a fazer os vídeos;
  • Posso falar com o público;
  • Posso mostrar o que gosto de criar e o que tenho para dar, fazendo com que as pessoas se sintam noutro mundo;
  • Também me ajuda a desenvolver a oralidade, para falar melhor com os outros;
  • Ajuda-me a expressar-me de uma forma mais divertida.

     Se vocês quiserem ser youtubers basta pedirem autorização aos vossos Encarregados de Educação, seguirem as Regras de Segurança na Net e “Bora lá”!

Inês M. 6C

Tenho Andado a…

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas Panel "S8 XVIII"

Carl Dunn via Compfight

     Tenho andado a desenhar uma flor rara com cores que não existem na paleta. Ela é muito difícil, mas vale a pena gastar tempo a desenhar. O Tempo modela-se nas mãos como barro macio quando fazemos algo de que gostamos muito.

     Não conheço as cores da minha flor incrível, mas vou inventá-las inventando misturas de verde e azul, as minhas cores preferidas. Com elas se dizem a Terra e o Céu, com elas se pensa o divino e se exalta a esperança.

     Eu gosto muito de dedicar tempo à Família e Amigos: com eles sinto-me muito melhor. Viajar é uma das coisas  que queria aproveitar nos meus passatempos, pois gosto de descobrir novas aventuras.

     Tenho andado a desenhar e a fazer vídeos de youtube. No youtube é que me sinto livre a partilhar o que mais gosto para uma multidão invisível que me escuta ou gosto também de ver vídeos de jogos e falar com os amigos, no skype e sem ser no skype, claro! 

    Falar com os amigos é uma arte de escuta e do dom que nasce connosco em semente, e depois, ao contacto dos outros, com o calor do afeto e a luz do pensamento, começa a germinar. É uma das coisas que gosto mais de fazer na minha vida!

     É tão bom ser livre e fazermos o que nos apetece, mas nem sempre isso acontece! Vivemos como um ribeirinho, saltitando entre as pedras redondas, saltitando num leito apertado: somos livres no saltar, mesmo se o caminho nos obriga.

(Texto a duas Mãos: “Quero Ser Escritor“)  Inês M, OE

Uma Porta

Open up

Creative Commons License Patrik Theander via Compfight

Dedicado a Vasco E

     Uma Porta, abertura suspensa, uma área de nada, um nada limitado que se pode tampar. Porta: uma volta e fechou, outra volta e abriu, um soco e arrombou.

     Mas sem tampa, uma porta é passagem segura, para outra viagem que não se vai prever, porque aberta, ela chama e desperta, para mil caminhadas num mundo a conhecer.

      Porque porta fechada, ela apenas importa, mas aberta é fachada, despida e despojada, que nos serve de entrada num país de ouro e azul.

      Sendo porta, ela é forte e armada, mas se for destrancada, tu sais livre e és levada para outra dimensão, onde o rosto de alguém pode ser a canção ou, ao menos, à frente, podes ver, adiante, que cada vez mais se sente uma aproximação.

     E quem quer que viaja e se arrisca, encoraja todo aquele que fica e o inveja no amor.

OE

(Exercício criativo: dado “um tema” por um colega, escrever sem parar durante cinco minutos, segundo o livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos.)

Suporte de Rodinhas

    suporte_com_rodinhas 

     Será que ninguém liga à importância do suporte?

    Toda a gente gosta mais das rodinhas do que do suporte. Podes estar a pensar que não, mas quando os miúdos vão comprar uma mochila, pedem uma mochila com rodinhas, mas ninguém liga ao suporte, ninguém diz: “Mochila com suporte”.

    A Sério! Já não suporto isto. Eu sou quem suporta as mochilas ou o peso, sou “tipo” o musculado a levantar os pesos; as rodinhas só rodam, são “tipo” aqueles gordos a rebolarem no chão e a chorar porque acabaram as batatas fritas.

    Sou um suporte, mas já não suporto.

Vasco E, 8B

Imagem: bolsas, malas e mochilas

(Exercício de escrita criativa: recebendo “o tema” de um colega, narrar na 1ª pessoa dados autobiográficos relativos ao tema, durante 5 minutos)

Questões para Pensar – III

Hybiscus Blend

Wayne S. Grazio via Compfight

     O que consegue fazer hoje que não conseguia fazer o ano passado?

     O ano passado tinha medo de errar, não conseguia admitir muito bem o que tinha feito de mal, era muito mais envergonhada com as outras pessoas. Agora já não sou assim; percebi que não havia mal em eu errar, faz parte do homem, todas as pessoas erram neste mundo e mesmo se errarmos, temos de admitir, especialmente porque muitas pessoas podem ficar prejudicadas com isso.

      Em que ordem de importância colocaria: Felicidade, dinheiro, amor, saúde, fama?

     Amor, felicidade, saúde, dinheiro e fama.

     Sem amor, só há ódio e uma pessoa com ódio não consegue, mesmo que tente bastante, não consegue ser feliz.

    A nossa saúde também é importante, mas não tanto como poder amar e ser felizes, mas não consegue ter uma vida saudável sem ter dinheiro para pagar a comida, os hospitais… A fama vem em último, porque não precisamos de ser famosos para sermos felizes; claro que não me importo, mas não é uma necessidade.

Carlota C, 6C

Margarida: Questões para Pensar – I

   Original Acrylic Abstract Painting on Canvas Panel "S8 XXIII"

Carl Dunn via Compfight

     O que consegue fazer hoje que não conseguia fazer o ano passado?

     M.C. – Na semana passada, aprendi o que é  ser solidário connosco próprios e com outras pessoas.

    O que pode fazer para tornar  a semana menos stressante?

    M.C. – É só preciso manter a calma, rezar três Ave-marias e três Pai-nossos.

    Quais são os seus receios?

   M.C. – Tenho muitos receios, como, por exemplo, fui a uma festa no meu Colégio e apareceram três bêbados.

   Por que é que se sente mais grata?

   M. C. – Quando sou simpática comigo mesma e com todos à nossa volta.

   Alguma das suas recentes acções a aproximou dos seu objectivos?

   M. C. – Sim, sobre a minha autoconfiança. Nunca estou segura do que vou fazer.

  Quais são os seus 3 objetivos prioritários para os próximos 3 anos?

  M. C. – Estudar mais, conseguir um curso ou um lugar na faculdade, e, se for Mãe, ser uma excelente mulher e ter um óptimo filho.

   Como é que pode ajudar alguém nesta próxima semana?

   M. C. – Ajudar uma pessoa a pensar que a vida é uma virtude e não é só gastar dinheiro.

Margarida C, 6C

As Amigas Garrafa

Like Dancers in a Line

Viewminder via Compfight

     As amigas garrafa tinham garra e cuidavam de uma girafa no zoo. Elas tinham crescido juntas e costumavam partilhar, ao lanche, uma garrafa de leite abaunilhado.

    A mais nova tinha o pescoço longo e por isso usava colares grossos ou écharpes coloridas; a do meio tinha cabelos compridos com madeixas de um tom azul esverdeado.

    A mais velha era a menos ajuizada, mas ouvia com atenção  os conselhos das mais novas e assim conseguia levar uma vida tranquila sem se meter em sarilhos. Os seus olhos verde-mar eram os mais sonhadores que jamais se viu.

    A mãe das Amigas Garrafa trabalhava num banco, mas o pai dedicava-se ao fabrico artístico de garrafas de vidro que continham pequenos veleiros dentro, construídos com pequenos fósforos devidamente envernizados e pintados.

    As três irmãs sentiam-se seguras com as qualidades da mãe, que garantia o bom rumo das finanças da casa, mas admiravam sobretudo a perícia e o maravilhamento do pai que tinha coração de navegante e amava a imensidão dos mares longínquos aprisionada misteriosamente no pequeno recinto daquelas garrafas verdes.

Para a Maddy, 6A

(Exercício de escrita criativa de “Eu Quero Ser Escritor” que consiste em escrever durante cinco minutos sem parar sobre um tema dado)

OE

Carlota: Questões para Pensar – II

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas "S8 XIII"

Carl Dunn via Compfight

     O que pode fazer para evitar ter semanas  stressantes?

       Tento sempre ter um bocadinho para descontrair e aliviar as ideias. Muitas vezes, brinco com os meus cães: corro, mando-lhes a bola com muita força, como se as minhas energias más fossem com ela. Também danço e canto, porque enquanto estou a fazer isso, não penso em mais nada. Quando jogo ténis e estou irritada com algo ou com alguém, bato  com imensa força na bola e descontraio-me muito mais, como quando nós nos vamos confessar e, quando saímos dali, sentimo-nos muito mais leves.

     Há alguém que mereça um grande obrigada?

      Sim. Os meus pais, os meus familiares e os meus amigos. Primeiro, porque estão lá nos momentos bons e maus; mesmo que eu não lhes diga, eles conseguem saber que estou mal e tentam-me ajudar no que puderem, mesmo quando eu não quero, mas preciso, por isto é que eu acho que eles merecem um grande e magnífico “OBRIGADA”!

    Partilhe um aspeto da sua personalidade que gostaria de aperfeiçoar.

     Gostava de saber falar para muita gente e de ter coragem para levar com as consequências das minhas acções.

     O que é que a inspira?

Os meus sobrinhos, porque sempre que estou com eles, não paro de rir e são uma grande inspiração.

    Em três palavras, quem é?

     Sou uma pessoa simples, que quer aprender muito mais.

Perguntas do Blog de Marc and Angel

Carlota C, 6C

O Significado da Amizade

Vydubychi monastery at spring. Kyiv, Ukraine. N51

Viktor Kirilko via Compfight

     A amizade é muito importante, porque, se não temos amigos, nem temos vida. A Amizade está em tudo: é como o Amor e o Oxigénio: se não tivermos oxigénio, não vivemos, morremos.

     Para darem valor à amizade, nunca façam coisas más aos vossos amigos e, se um amigo ou uma amiga vossa quiser ser mau ou má com outra, tentem impedir.

     Não devem andar sempre com a mesma pessoa, porque senão pode ficar um bocadinho repetitivo e, se essa pessoa mudar de escola, vocês vão ficar sozinhos e isso vocês não querem.

     Mas também não julguem um pessoa pela aparência, porque eu tenho uma amiga que é muito estranha, mas é muito querida e tem bom coração.

     Se não querem acreditar em mim, vejam só uma parte do filme “Os Descendentes” no Disney Channel, “O Macaco de Rabo Cortado”, em que as crianças, gozavam com ele, mas depois ficaram muito amigos do macaco.

    Ou então, leiam o nosso livro que criámos aqui na Escola, que tem a ver com a Amizade e a Aparência. O livro chama-se “O Vestido do Lagarto” dos Cabeçudos, Fábrica de Histórias, como podem ver no site do Colégio Amor de Deus.

     Nunca percam a Amizade nem o Amor.

Madalena C, 6A

Perguntas para Pensar – II

 Colourful Fluid Painting Detail

Mark Chadwick via Compfight

    Se eu pudesse recomeçar  de novo, modificava alguma coisa?

     Se eu conseguisse mudar em mim, eu ajudaria mais os outros e não permitia que falassem mal de mim nas minhas costas.

       Se fosse para mudar o mundo, eu ajudaria as pessoas mais pobres e a comida iria ser mais barata para mesmo os mais pobres conseguirem aceder-lhe, mais facilmente.

É possível mentir sem dizer uma palavra?

     Eu acho que quando nós conhecemos muto bem uma pessoa, conseguimos perceber, pela sua feição, o que está a pensar ou o que vai fazer.

Qual é a diferença entre “viver” e “existir”?

    “Viver” é quando uma pessoa está a passar por um acontecimento, enquanto “existir” é algo que há de novo na vida de alguém ou de uma coisa. “Existir” significa algo que nunca viste e estás a ver pela primeira vez. “Existir” é um mistério que tu vais desvendando ao longo do tempo, e és tu que irás escolher o teu caminho…

Se tivesse que ensinar algo, o que ensinaria?

    Eu ensinaria que nada na vida é fácil e que, para teres uma vida como tu queres, tens que fazer por ela, pois nunca nada aparece sem esforço. Quanto mais nos esforçamos, mais fácil será a vida, e isso irás descobrir ao longo do tempo, pois nada cai do céu sem tu te esforçares.

Catarina C, 7D

Perguntas retiradas do site Marc and Angel

Perguntas para Pensar

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas Panel "S8 XXIV"

Carl Dunn via Compfight

Que idade teria se não se soubesse a sua idade?

C – Eu acho que tinha 13, 14 anos, porque olhava para o meu corpo e sentia que tinha essa idade.

Se pudesse enviar uma mensagem a um grande grupo de pessoas, o que lhes diria?

C – Eu diria um simples olá e dois emojis a rirem-se para eles se sentirem mais contentes durante o dia. Diria muitas coisas: como defender uma pessoa de  quem ninguém gosta, diria tudo.

É possível mentir sem dizer uma palavra?

C – Eu acho que é possível, pelo olhar e os outros sentidos, porque as palavras não são o único meio com que podemos comunicar com as outras pessoas.

Se não for agora, então, quando será?

C – Não sei bem, mas seria quando o tempo mandasse.

Está a agarrar-se a alguma coisa que precisa de largar?

C – O medo de estar sozinha, o medo do futuro, o medo de perder professoras.

Fez ultimamente algo que mereça ser lembrado?

C – Sim, noutro dia o meu pai deu-me uma moeda e depois eu fui à missa e, no ofertório, dei essa moeda.

 Quem ama? Como cuida desse amor?

C – Eu amo muita gente: os meus amigos, a minha família, basicamente todos os que me rodeiam. Eu cuido do meu amor por eles a dar abraços, beijinhos, a dizer “adoro-te”…

Quando for muito velhinha, o que será importante para si?

M – Eu acho que o mais importante será a minha saúde e a da minha família, e que todos estejam felizes.

Coloca-se perguntas suficientes ou basta-lhe o que já sabe?

C – Eu sou das pessoas que coloca mais perguntas, porque acho que devemos estar sempre a aprender mais. Eu coloco muitas perguntas a mim própria, especialmente as que não aprendo na escola, como: como será o mundo dos mortos? Como serei quando crescer? Como é que o mundo surgiu? Se os acontecimentos se passaram como dizem… Como era viver no tempo dos meus avós? Etc.

Celebra aquilo que tem?

C – Às vezes, não, com muita pena. Eu acho que às vezes não dou valor às coisas que tenho, ou não aproveito as coisas boas da vida.

Que atividades lhe fazem perder a noção do tempo?

C – Só perco a noção do tempo quando estou a fazer coisas divertidas, como: falar com os meus amigos, dançar, basicamente tudo o que eu faço com gosto e amor.

Se pudesse recomeçar de novo, mudaria alguma coisa?

Eu não mudaria nada, porque aprendo com os erros, mesmo que sejam os poiores de todos, porque mesmo assim podemo-nos levantar e conseguir resolver.

Se tivesse um amigo que lhe falasse como às vezes fala consigo própria, quando tempo lhe permitiria ser seu amigo?

C – Eu dava-lhe todo o tempo do mundo, para ser meu amigo, porque, de certeza que era muito boa pessoa.

Se tivesse de ensinar algo, o que ensinaria?

C – Eu ia ensinar a Lei da Vida, mas não era toda, porque as pessoas têm de aprender como lidar com a vida, só lhes ensinava a moral da vida.

Perguntas escolhidas nos questionários de Marc and Angel Blog.

Carlota C, 6C

Glosa a “O Voo de Josefina”

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Creative Commons License George Agasandian via Compfight

   Dedicado a Carolina N

    A Josefina era uma menina de aparência frágil, mas na verdade escondiam-se nela qualidades surpreendentes. Entre elas contavam-se a sua persistência fiel e imbatível perseverança para suportar a vida da Escola.

     Nesse tempo, deve dizer-se que, para Josefina, a vida da Escola não era fácil, exigindo aos alunos permanecerem sentados durante uma média de quatro horas por dia, enquanto lhe parecia que os professores se dedicavam a ensaios de voz e treinavam a caligrafia com pedacinhos de giz num imenso quadro negro pendurado na parede.

     Os alunos também podiam comer a certas horas e movimentar-se à vontade ou dedicar-se  a diferentes jogos a intervalos regulares. Como, de entre todos os estudantes, iam surgindo pequenos grupos de amigos, o convívio cordial compensava as horas de trabalho extra, quase sempre escrito, a que deviam dedicar-se ao fim da tarde, sob pena de incorrerem numa falta de tpc, que tinha para Josefina um significado obscuro.

     Neste quadro de vida, ao mesmo tempo equilibrado e dramático, a nossa Josefina divagava, por vezes, sem rumo preciso, ponderando se seria possuidora de um potencial oculto, algo assim como um “superpoder”, que lhe permitisse viver mais folgadamente as vicissitudes da sua vida de estudante.

     Assim, começou a criar situações em que se punha à prova, na esperança de desencadear um dom desconhecido.

     Começou por pendurar-se no candeeiro da sala e conseguiu ir em voo rasante até à sua própria banheira; em seguida, fingindo pendurar roupa, atirou-se da janela rumo ao jardim do vizinho, mas foi cair de mergulho na piscina. Subiu ainda uma palmeira e voou até ao quarto, pelas janelas abertas.

     Por esta altura já ela desconfiava que, em vez de ter o dom de voar, tinha um notável talento para saltar.

     Conta-se noutra versão desta fantástica história que ela se atirou ainda da varanda, utilizando umas asas de plástico e aterrou a pique no jardim, sobre o “Bola de Ténis”, o seu cão amigo.

   Foi então que os pais de Josefina trataram de inscrevê-la numa Academia de Ginástica, onde podia treinar salto em altura e aceitaram também a sua decisão de, mais tarde, tirar o brevê para pilotar aviões pequeninos.

     Foi assim que Carolina, treinando o seu dom e forjando o seu projeto, passou a estar na Escola com objetivo e método. Suas aulas deixaram de ser úteis apenas aos treinos de caligrafia e aos ensaios de voz dos professores; essas mesmas aulas estavam agora ao serviço do seu sonho e concorriam para que, um dia, ela pudesse mesmo voar.

Inspirado no texto homónimo de Carolina N

OE

Entre Mar e Céu

     Redningsskøyta RS 135 "Kaptein Egil J. Nygård" i grov sjø

Mads Henrik via Compfight

    Dedicado a Carolina, Mafalda e André

      Íamos a bordo de um luxuoso cruzeiro que devia atravessar o Atlântico em cerca de três semanas. Todas as manhãs, estávamos as três, a Meg, a Carol e eu a bronzear no convés, à beira da piscina azul turquesa do navio, esplendidamente servidas por empregados atenciosos que satisfaziam os nossos mínimos desejos com um sorriso encantador.

     O Piloto do navio, um velho amigo do nosso Grupo, Andrew, tinha-se formado em engenharia naval com distinção e fazia a sua primeira travessia oceânica. Por vezes, tínhamos o privilégio de o irmos visitar à cabine de comando e ele explicava-nos entusiasticamente o funcionamento daquela quantidade de radares, alavancas e botões brilhantes.

     Carol e Meg passavam os serões na pista de dança, para gáudio dos músicos a bordo, pois elas eram exímias em hip-hop e dnça-jazz, atraindo à discoteca uma multidão de passageiros.

     Contudo, no início da 2ª semana, o sol forte e a mansidão das ondas que nos vinham embalando começaram lentamente a transformar-se : nuvens encasteladas de um cinza escuro e ameaçador, ondas que refletiam a rapidez dos ventos de noroeste, raspando o convés com suas rendas de espuma e transindo os passageiros com um arrepio de medo e de frio que nada deixava pressagiar de bom.

      Andrew, o nosso amigo querido, não sáia da cabine, branco como a cal, o coração inquieto, contatando desesperadamente por telégrafo todos os barcos em redor: mas nada! Não recebia respostas, parecia que estávamos isolados no meio do Oceano feroz.

      Nessa noite, as vagas alteraram-se: subiram a mais de 15 metros e a proa do navio mergulhava a pique no vazio de cada onda. Foi então que aconteceu o terrível: em plena noite, à luz de um relâmpago incendiário, Andrew viu erguer-se à frente do navio os dentes escarpados de um rochedo vulcânico que emergira do mar há milhares de anos.

     Tínhamos saído da nossa rota e estávamos prestes a chocar com a costa rochosa de uma ilha dos Açores! Que iria acontecer? Carol, Meg e eu abraçámo-nos no camarote escuro, suspensas entre o Mar e o Céu.

Improviso para um tema: “Tempestade”.

OE

O Voo das Flores de Lavanda

Lavandas

SantiMB.Photos via Compfight

      Flores de Lavanda numa mesa pousadas eram a testemunha silenciosa de uma primavera diferente, mais brusca nas torrentes do degelo, mais repleta de seiva no desabrochar de lindas flores de Lavanda: a sua cor, simplesmente um leve lilás iluminado pela pouca claridade do luar, naquele serão interminável em que os pássaros migraram, em bandos ondeantes, enchendo o céu de risos estriados no azul lavanda das preciosas, mas simples flores que estavam derrubadas no local do crime.

     Tal flor, tal voo, assim se irmana o sonho e o real: um golpe de asa que atinge o horizonte, um perfume de flor que ficou entranhado nos arquivos do coração. Ser perfume de lavanda e voo de Albatroz, um risco no céu: o horizonte, em baixo o mar,  a vida marítima cheia de diversidade. O cheiro era tão alegre que os investigadores tinham que tirar as flores da cena do crime para se concentrar.

    Partir, atravessar um campo de flores de Lavanda, não ver o outro limite da vida, ser livre, não ter medo dos seus medos pois eses própros são suficientes. Modelar os medos com as ferramentas da Esperança, estreitá-los contra si como flores de Lavanda, porque assim se tornam desafios e tal como um desafio qualquer, a vida tem uma parte lindíssima, a primavera: que é quando os pássaros pequeninos aprendem a voar, acrobacias de ninho para os ramos e a grande novidade do existir estala de repente todas as dimensões do seu esplendor.

     No verão, a flor vira uma deliciosa fruta contemplada pelos animais, o sabor fresco: sabor da aventura que nos espera, fiel, na curva inesperada do próximo acontecer; quando se tropeça com o outro, com o outro dentro de nós próprios, que finalmente se afirma e vai partir, tal como voam as flores de Lavanda, e perfumam de riso o horizonte a trajetória dos pássaros em voo, porque a vida se passa em surpresa, em cuidado e mesmo no sofrimento assumido do Amor!

Texto a duas mãos

Na Despedida do Duarte

Duarte P e OE

As Mil Cadências do Tempo

Original Acrylic Abstract Painting on Canvas Panel "S8 XXXIV"

Carl Dunn via Compfight

     Perder a noção do Tempo é uma espécie de Desporto Aéreo; quando estamos muito focados em alguma coisa perdemos a noção, o tempo torna-se divertido, pois há um tempo mole que escorre devagar e bate nas pedras dos nossos deveres com um ar cansado e tonto.

     Também as brincadeiras às vezes são tontas e pobres, magoamo-nos. Mas mesmo o risco e o perigo fazem parte da aventura. Não podemos estar sempre em segurança.

      Brincar com os amigos é ser livre, correr com o vento a bater-nos na cara. Muitas vezes saímos de casa às duas da manhã e só voltamos ao meio-dia, perdemos a noção até dos perigos da noite.

     Nessas ocasiões, é preciso levar o nosso cão para nos proteger, mesmo que estejamos a fazer explorações numa Quinta, pois algum ladrão pode saltar o muro.

     O que também nos faz perder a noção do Tempo é a Ginástica: é muito divertido e não faz mal. A gravidade desaparece: é como se estivéssemos noutro habitat e o nosso corpo descobre a alegria de brincar com várias pessoas.

      É fixe, perdemos muitas calorias e ficamos com calor. A nossa alma também fica mais leve e mais aconchegada, pois a partilha da Alegria entre amigos derrete as calorias da tristeza e da preguiça e acende os afetos que aquecem o coração.

    Entre o Tempo que se passa a ser livre há o outro: a ouvir os stores a falar mais do que 100 pessoas que não conseguem calar-se. Muitas vezes, estamos em casa e não há sossego para os pais, mas quando estamos fora, há imenso sossego.

    A brincadeira com os amigos faz-nos perder a noção do Tempo, porque, quando brincamos, acendemos uma nascente de alegria, e três horas é como se fossem uns cinco minutos que passaram.

     Quando estamos a brincar os relógios podiam perder os ponteiros, como nos quadros de Salvador Dali, em que os relógios escorregam como ovos estrelados a entornar-se. Ao brincar, o tempo parece ser uma roda gigante.

    Muitas vezes, nós pensamos que todos gostam das brincadeiras, mas nem todos, e alguns até saem ou desistem. Sim, desistem: se brincar tiver muitas regras difíceis, como nos jogos em equipa, há pessoas que não conseguem aplicá-las tão bem e saem para não prejudicar a sua equipa.

     Outros continuam a jogar, mesmo que não saibam, pois o importante não é ganhar, mas jogar unidos.

     Em conclusão:

     O tempo é uma medida para medir que horas são. Muitas vezes nós queremos que ele passe mais depressa e os minutos parecem horas; às vezes queremos que passe mais devagar e as horas parecem segundos.

     O tempo é misteriosamente variável, conforme com quem estamos e conforme aquilo que fazemos: lento, rápido, estreitinho, imenso, parado num charco ou uma onda feliz que enrola os amigos e salta para a Vida Eterna.

     O nosso tempo é muito importante, por isso temos de aproveitá-lo bem. Cada minuto é precioso!

Texto a 3 Mãos

Afonso C, Manel D e OE

(Exercício de “Eu quero ser  escritor” que consiste em, a partir de um tema acordado, cada autor escrever durante um curto período de tempo e passar o caderno a um companheiro e receber o caderno do terceiro, a um sinal dado. Cada autor se reveza para dar o sinal e os cadernos vão circulando entre os três autores.)

Acampamento Kikiwaca – A Quinta Inesquecível

 

Praia do Meco

Hans Pohl via Compfight

Dedicado aos Aprendizes da Oficina do 5C e seus Convidados: Alexandre, André, Madalena e Carolina.

     Os quatro amigos foram acampar na Quinta do Miguel, na praia do Meco que é da mãe do André, lá para o Sul do Tejo.

     O André montava as tendas com especial perícia. O Alexandre sabia truques com cordas e fez uma escada para subirem e descerem da árvore.

     As duas amigas inseparáveis prepararam um petisco de salsichas espetadas nuns pauzinhos e tostadas numa fogueirinha improvisada.

     Quando subiu no céu uma lua imensa – pois era Páscoa – os quatros amigos reunidos à volta do fogo escutavam os ruídos da noite: uma coruja branca piava, ouviam-se pequenos seres rastejantes por trás dos arbustos e uma jovem raposa veio espreitar a Carolina, puxando-lhe um bocadinho pelo cabelo.

     Foi então que o André se pôs a tocar no seu miniteclado portátil e toda a floresta pareceu silenciar para escutá-lo.

(Exercícios Criativos: improviso para Projetos de Férias)

O E

Avaliação de Desempenho e Novos Projetos

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Imagem: Oficina de Escrita

Balanço de Desempenho e Objetivos para o 3º Período

        O que correu francamente melhor este período nas disciplinas de estudo:

       O teste de HGP

      A que é que se deve esse progresso?

      Ao facto de estudar mais.

     Qual o método de estudo que funciona melhor com HGP?

     Ler e fazer perguntas.

     Podemos aplicar este método a outra disciplina que precise de progresso?

    Podemos experimentar a Inglês.

     Notas a Partilhar

 81% HGP; 80% a CN ficha; 65% a Português.

     Objetivos para o 3º Período

       Subir a Matemática e a Inglês.

Estrutura do 3º Período

Sem 1 a 4 – de 4 a 26 de Abril

Sem 5 a 8 Maio

 Sem 9 Junho

Semanas de estudo

2 e 3 + 6 e 7.

Método a Aplicar para Inglês

Treino intensivo de Gramática.

Fazer os tpc; aproveitar a aula; pedir exercícios de treino.

Método a Aplicar para Matemática

Técnicas de resolução de problemas.

Exercícios da explicadora para férias

Fazer sempre os tpc.

Autocontrolo no comportamento

  • Há um certo progresso no autocontrolo; é mais difícil a Matemática. O prof. fala rápido.
  • É preciso escrever muito.
  • Str Bento pôs-me à frente com o Gustavo F, Gonçalo C e o Diogo G.

Lourenço C, 5B

Estratégias para um melhor Desempenho

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Imagem: Oficina de Escrita

Balanço de Desempenho do 2º Período

E Objetivos para o 3º Período

  1. Pontos Fortes: Ciências.
  2. Pontos Fracos: Matemática – porque os testes e a matéria eram muito difíceis.

Objetivos:

Melhorar a Matemática; tentar ter quatro a Inglês.

Estrutura do 3º Período

Sem 1, 2 e 3 – Estudar

Sem 4 e 5 – Testes

Sem 6 e 7  – Estudar

Sem 8 e 9 – Testes

Sem 9/2Despedida

Estratégias

Matemática Estudar em 5 etapas antes de cada teste; 2ª 3ª 4ª – reler a aula e fazer o tpc; Consultar a Mãe.

Inglês –  Explicação – 6ª ou 4ª. 3ª 45m; 5ª 90m – reler a aula, quando não há tpc.

Horário de Estudo

2ª 17h 15 – 18h 30 com intervalos.

3ª 20h – 20h 30…

4ª 17h às 19h (30m de Inglês + 30m de Matemática.)

5ª  20h – 20h 30…

6ª ZZZZZZZZZZZZ

Fins de semana em que há testes

Sábado: 18 30 – 19 30 – TPC

Domingo: 15 30  – 19/20 30 com intervalos.

Com a ajuda da Mãe.

Diogo TV, 8A

Balanço e Objetivos

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Imagem:  Oficina de Escrita

Balanço de Desempenho do 2º Período

E Objetivos para o 3º Período

  1. Pontos Fortes: Matemática. Inglês.
  2. Pontos Fracos: Ciências e HGP

Objetivos: melhorar a CN e HGP

Estrutura do 3º Período

Sem 1, 2 e 3 – Estudar

Sem 4 e 5 – Testes

Sem 6 e 7  – Estudar

Sem 8 e 9 – Testes

Sem 9/2 – Despedida

Estratégias

CiênciasEstudar em 5 etapas antes de cada teste; 3ªs e 5ª reler a aula e fazer o tpc;

Apontamentos: escrever o principal. Esquematizar as noções.

HGP – Estudar em 5 Etapas antes de cada teste; 3ª e 6ª – TPC e reler a aula.

Apontamentos: escrever o principal e esquematizar as noções.

Horário de Estudo:

3ª 17h – 18h Estudo com a Vera

5ª 17h- 18h Estudo com a Vera

6ª 17h – 18h Estudo com a Vera

Em Casa: 18h 30 – 20h com intervalos

Fins de semana em que há testes:

Sem horário.

Carol F, 6C

As Montanhas da Alegria

Grande Boucle

Raphael Goetter via Compfight

Dedicado a Carolina S-C e Mafalda da Oficina do 6B

     Finalmente, chegamos ao fim do 2º período! Estávamos esfuziantes de alegria, Empurrávamo-nos para entrar nos autocarros especialmente alugados para o nosso passeio ao Aqua show no Algarve!

     A prof. Kate apitava com força para nos organizar e sentar nos lugares. Todos queríamos ir lá para trás e sentados ao pé das janelas. A Mafalda, a Carolina e eu tínhamos levado um jogo ultra leve e rápido que se podia jogar com o autocarro em andamento.

     Chegamos sem demora ao local dos nossos sonhos: não havia longas filas de espera, pudemos logo avançar para as nossas montanhas russas de água, quase a pique, as águas espumando na descida vertiginosa, irisadas pelo brilho do sol.

     Descemos e subimos e voltámos a descer, vezes sem conta, entre gritos, canções e gargalhadas, três amigas à solta na liberdade total dos elementos, água, ar e luz, viagens de paraíso!

    Nestes momentos é que celebramos o trabalho vivido e o esforço despendido ao longo de tantas semanas de aulas: somos a coroação de uma vitória, um desejo em tumulto realizado, somos o voto vivo de mais felicidade e o próprio brinde na Amizade!

OE

O Dinheiro traz Felicidade?

Buring Money

Creative Commons License Purple Slog via Compfight

      O dinheiro não traz felicidade, porque, de que vale ser rico, se não tiveres amigos? Não se compra a amizade.

     Hoje em dia, o mundo anda muito à volta do dinheiro. Há quem diga que o dinheiro traz felicidade, mas uma pessoa pode sentir-se só, e quando não houver mais nada que comprar?

     O dinheiro é “tipo” uma peste: veio e deu cabo de tudo, por isso é que o mundo gira à volta do dinheiro.

     O dinheiro não é infinito: quanto mais se comprar, menos é o dinheiro que as pessoas têm. Há pessoas que trabalham das nove às dezassete, para receber um salário mínimo todos os meses. Há pessoas que não têm condições para cuidar de si e da sua família.

       Esqueçam o dinheiro e concentrem-se nas coisas mais importantes da vida.

Bernardo M 7A

Amigos Inseparáveis

Abseiling Window Cleaners

Theen Moy via Compfight

     Num mundo longínquo, havia dois amigos inseparáveis; eles viviam num mundo desconhecido e super-bonito.

     Um chamava-se Afonso e o outro Manuel. Desde a infância que se conheciam, andavam sempre juntos e brincavam sem parar. E ainda hoje, todos os dias eles se falam e brincam juntos. Todas as férias, cada um vai muitas vezes a casa um do outro.

     Esta amizade nunca acaba. Temos de ter o conceito de fazer cada vez mais amizades pelo mundo, perdoar os amigos e perdoar ainda mais o inimigo.

     Estes momentos que passamos com amigos, fazem-nos sentir um toque gigante interior, a dizer:

É Melhor não perderes esta oportunidade de ganhares uma Amizade para sempre!

Afonso C, 6A

Objetivos de Ano Novo

Adventure plotting

Creative Commons License Chelsea Marie Hicks via Compfight

Balanço desta Etapa

O que foi mais interessante? Ou mais curioso? ou que levantou questões?

Este período o que mais gostei foi de Matemática; antes não gostava de Matemática. Gosto mais ou menos, também depende da matéria.Gosto de decompor em factores primos e do número Pi 3, 1416….

Objetivos de Natal

Gostava de melhorar as notas de HGP e  de Ciências.

Organização do Estudo:

1. Estudar antes dos testes, por etapas.

2. Tenho um tempo para estudar, cada dia, quando saio às quatro e vinte:

Segunda – faço tpc em casa, a partir das 17, até às 18h; depois tenho explicação.

Terças e Quintas – tenho Inglês, cá na escola, e só acaba às 17h 30. Em casa, ainda tenho tempo de fazer os tpc antes do duche .

Quartas – tenho explicação e acabo por volta das 17h; aqui posso prolongar o estudo no caso de haver testes.

Sexta  – estou livre depois das quatro e meia e aproveito para fazer os tpc, porque no fim de semana tenho Vela, 7 horas no Sábado e 7horas no Domingo.

Para estudar antes dos testes, por etapas, tenho de encaixar 45 m na quarta feira e uma hora com dois intervalos na sexta.

Para uma próxima vez vou detalhar os possíveis métodos de trabalho.

Tomás G, 6C

Advento 2015 – Reflexão

    corona dell'avvento

Creative Commons License nociveglia via Compfight

    Neste momento, sinto-me preocupada com o estado de vida do meu irmão. Sei que às vezes não nos damos, mas eu sinto um valor sem limites nele: eu adoro  o meu irmão. Também passamos por tempos difíceis, em alturas difíceis, mas o meu coração fala mais alto. 

     Quero dar valor a tudo o que for possível. Em primeiro lugar à família e depois ao amigos, também  aos Best friends e tudo o mais . O que escuto dentro de mim é mais forte. Aconteceram muitas coisas horríveis mas as reflexões e a palavra de Deus acalma-nos.

      Eu só confio nas pessoas mais próximas de mim e também naquelas com quem a gente fala e depois, começamos a dar-nos bem. Também há outra forma de ganhar confiança: é  através do “amigo secreto”, este ano vou comunicar com ele através de cartas, até ao Natal.

Margarida C, 6C

Oito dias para Subir uma Nota

Big Ben

Flavio Leone via Compfight

A – Objetivo: subir a Inglês

B – Estratégia:

B 1 – Organização do Tempo – temos oito dias.

4 dias estudo: sábado e domingo: duas revisões globais; sexta de tarde, dia 13;terça dia 17 na tutoria;

B2 – Matéria – Gramática e Composição

B3 – Métodos a aplicar:

1 –  Escrever uma composição sobre tecnologia e comunicação social.

2 – Present simple and Present continuous – fazer os exercícios.

3 – Past simple verbos irregulares; past continuous; – fazer os exercícios.

(…)

Sofia L, 8C

Ir mais longe a Português e a Ciências

 

 Caver at the Kings's Shower wrcochran via Compfight

Objetivo: A Carlota e o Vasco  querem melhorar a sua média a Ciências. 

Tempo disponível: Faltam seis dias úteis para o último teste de Ciências. 

Organização dos tempos de estudo: Vascovai estudar em especial na 3ª , dia 10, quinta 12, terça 17, na explicação das 17h às 18h e na tarde de sábado dia 14.

Carlotavai estudar em especial na segunda, dia 9 e dia 16, na quarta, dia 11 e dia 18, na explicação e na 6ªdia 13, das 17h às 18h.

Estratégias:

  • Intensificar o cuidado em estar atentos nas aulas.
  • Dividir as páginas da matéria por quatro e por seis sessões:
  • Vascoa Ciências dá 7 páginas por cada sessão de estudo, reservando uma sessão para rever tudo.
  • Carlota – a Ciências dá cerca de 5 páginas para estudar por cada sessão, reservando 2 sessões para rever tudo.

      Métodos de estudo:

          (Carlota)

  • Estudo dialogado na explicação.
  • Estudo pessoal: Falar alto; fazer exercícios a português, do caderno de actividades e a Ciências, do manual;
  • Estudo dialogado em casa: pedir à Mãe para fazer perguntas. a Ciências.

      (Vasco)

  • Estudo dialogado na explicação.
  • Estudo pessoal:
  • Fazer exercícios de Português e de Ciências.
  • tapar a matéria com uma folha e repetir mentalmente.

         Autoavaliação do domínio dos tópicos de estudo:

  • Verificar o domínio dos assuntos em Ciências colocando um “V” diante dos tópicos de estudo:

    1. Sistema digestivo: tubo e órgãos          

    2. Transformações dos alimentos na boca

    2.1. no estômago

    2.2. no intestino delgado

    2.3. no intestino grosso.              

    3. Digestão nos carnívoros

    4. Digestão nos herbívoros

    5. Digestão nas Aves

Carlota C e Vasco L, 6C

Experiência de Poesia

White Spots Added Glitter Into PaintsCreative Commons License angelandspot via Compfight 

     A disciplina de língua portuguesa fez com que eu aprendesse uma forma diferente de expressar os meus sentimentos, descobri que consigo escrever poemas.

     Se uma pessoa souber fazer poemas, sabe ir buscar o estado de espírito de que precisa para um poema e sabe representá-lo, entre vários estados de espírito, em qualquer altura; há pessoas que conseguem fazer isto.

     Quando estou a escrever um poema, parece-me que estou a aproveitar o meu tempo, não apenas para mim, mas também para os outros, o que normalmente não noto quando estou a fazer outra coisa.

     Na minha poesia, primeiro, tento não copiar as outras pessoas; falo sobre o que me ocorre espontaneamente; se eu estiver inspirado, sinto que vou escrever um poema, mas eu nem sequer sei o que vai sair.

     A inspiração é quando alguém pensa que consegue fazer tudo o que quiser, desde que não chegue aos limites, como voar sem apoiar-se em nada, só com o que há em mim.

     Aprecio qualquer poema, se for bom; fico contente por o ver, mas ainda não tenho preferências. Vou fazer poemas sempre que tiver inspiração.

Duarte P, 8C

Leitores de Todos os Tempos

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Imagem: Oficina de Escrita

Exercício de escrita criativa: escrever durante 3 minutos, sem parar, seguindo só a ordem das letras do própio nome.

     Mariana chamo-me eu, que não gosto nada de aprender HGP, pois prefiro a Dança, porque não interessa o que os reis aprenderam, e o que fizeram, ou ler os documentos que escreveram e com quem eles casaram…

     As roupas nem eram nada bonitas, como agora, nesta geração, nem sabiam mexer num telemóvel nem num tablet…

    E, para eles, o que são computadores? Pensam que é só escrever à mão, mas também é mais fácil escrever a computador. E não temos de gastar a nossa voz para ler os livros em voz alta, para sabermos as coisas que eles descobriram.

   Mas afinal não foram pouco inteligentes, pois, se cremos noutra vida, podemos pensar que eles conseguem ver o nosso site para ler isto! Não se esqueçam, todos os do passado, do presente e do futuro, de ler todos os dias os nossos textos, porque é muito divertido fazer isto!

Madalena C, 6A

O Quinto Ano é o Maior!

 Classroom in Fort Christmas Matthew Paulson via Compfight

     No primeiro dia de aulas, a minha Mãe foi-me pôr à escola e, quando cheguei á sala, parecia que ia fazer mais amigos. E foi isso que aconteceu!

     Esta coisa de ter vários professores é um bocado confuso, mas é bom, porque aprendemos mais e temos mais amizades.

     A professora da Primária chama-se Ticha; eu gosto muito dela. A Ticha é como se fosse da minha família. Nós inventamos uma música para ela, que é:

No primeiro dia de aulas, ninguém se conhecia

A Ticha apareceu e fez magia!

No entanto, trabalhamos

E depois até brincamos:

Fomos para o recreio, saltar à corda

E a Ticha tornou-se a craque da Corda.

Yô, adoramos a Ticha!

No último dia de aulas, toda a gente chorou

Dizer adeus à Ticha foi oque mais custou!

Yô, adoramos a Ticha!

Yô, adoramos a Ticha!

     Nos recreios, nós íamos brincar para o “Caracol”, era o nosso esconderijo secreto.

     Eu gostava muito de ir a festas, porque iam sempre pessoas desconhecidas e, assim, tinha mais amigos. Adorávamos jogar a “Raparigas apanham rapazes”: a “meia-lua” era uma esquadra onde púnhamos os rapazes presos quando os apanhávamos. Eu e a Maria cercávamos os rapazes rápidos e eles não escapavam!

     Agora, o meu objectivo de estudo é subir a nota a Inglês. Tenho três semanas e meia para estudar; duas vezes por semana tenho um apoio de Inglês com a minha prima que está no 7º ano e tira sempre 100%! Às quartas-feiras vou estudar 30 minutos sozinha, para verificar se sei.

     Para a minha Turma ficar em união, eu fazia várias coisas: poderia ajudar a turma a ser melhor, para sermos todos mais amigos.

    Desejo que toda a gente na Turma seja feliz e amiga, que não seja injusta e que tenham saúde. 

Maria M, 5B

O que não tem Matemática?

    mathematics, the language of nature

 ▓▒░ TORLEY ░▒▓ via Compfight

    Era uma menina chamada Madalena  que estava na aula mais secante  para alguns miúdos e a mais apaixonante para outros.  Sabem qual é? É a Matemática! O professor dela disse assim para um aluno:

     – Qual é o valor de Pi, Afonso?

     – Não sei!

     E os alunos disseram:

      – É 3, 14!

      De seguida, o Professor perguntou assim à sua Turma:

     – Qual é a coisa que não tem Matemática?

     E os alunos foram dizendo:

     – As letras

     Mas o Professor ia respondendo:

 

    – O alfabeto tem 26!

    – O Português

    – No exame pedem-vos 140 a 200 palavras.

    – A Moral

    – Os Mandamentos são Dez!

    – A cola

    – Vem num tubo cilíndrico!

    – As nossas pernas

     – São retas!

    – O nosso tubo digestivo

    – Tem órgãos com diversas formas!

   – Então o que é? – perguntaram os alunos.

    – Não sei, descubram vocês!

     Quando os nossos leitores acharem que já descobriram, vão-nos dizendo: ponham nos comentários e nós vemos se está certo. Obrigada.

Madalena C, 6A

Subindo a Inglês

     Colorful hot-air balloons in Nyaungshwe, Myanmar Dietmar Temps via Compfight

     Para o Natal nós gostávamos de subir a nossa nota de Inglês. Faltam 17 dias úteis para o próximo teste. Como vamos usar este tempo:

  • Podemos prestar mais  ainda mais atenção nas aulas.
  • Tirar todas as nossas dúvidas – durante as aulas e em casa. A Maria usa um bloquinho para apontá-las.
  • Posso jogar a um jogo de Ingês com a minha mãe: leio parte do manual e a mãe faz perguntas. (Este é um método  da Maria.)
  • Sábado e Domingo o Duarte vai estudar : fazer os exercícios que a Professora indicar, durante uma hora com um pequeno intervalo.
  • 2ª 4ª e 6ª a Maria vai fazer os exercícios que a Professora indicar além do jogo com a Mãe – 30m a acrescentar ao tempo de estudo diário.

Maria S e Duarte S, 5C

Um Novo Mundo

1972 Modella orange Schule 2 diepuppenstubensammlerin via Compfight

     Quando cheguei ao quinto ano, senti-me muito nervosa, também feliz e as minhas amigas ajudaram-me quando eu estava nervosa.

     Há coisas boas e más em ter vários professores; as coisas boas são: como tenho vários, posso conviver mais e aprender formas diferentes de aprender;  as coisas más são que temos mais disciplinas.

    Agora, a vida é melhor, podemos partilhar mais e temos mais amigos.

     Inventámos uma música para a  nossa professora Ticha

   No primeiro dia de aulas, ninguém se conheciaA Ticha apareceu e fez magia!

No entanto, trabalhamos

E depois até brincamos:

Fomos para o recreio, saltar à corda

E a Ticha tornou-se a craque da Corda.

Yô, adoramos a Ticha!

No último dia de aulas, toda a gente chorou

Dizer adeus à Ticha foi oque mais custou!

Yô, adoramos a Ticha!

Yô, adoramos a Ticha   

  A festa de despedida do 4º ano foi a festa mais inesquecíve:l fizemos um piquenique surpresa no Parque Marechal Carmona.

     Agora, quero subir a nota de HGP; tenho duas semanas e meia para estudar para o teste. Vou perguntar ao  professor até que página ele pensa ir na matéria. Depois vou dividir o número de páginas por 10 dias. Vou estudar com a minha Mãe, um bocadinho à noite e aos fins de semana.

     Na turma tenho uma missão, que é de estar ao pé de rapazes que falam muito e tenho de tentar que eles se acalmem; nisto houve uma coisa má que foi ficar afastada da minha amiga Maria.

     Eu gostava de conhecer melhor algumas pessoas da turma. Desejo que os rapazes que se portam mal se passem a portar melhor para termos aulas mais vivas.

     Desejo a todos que sejam felizes e que até ao Natal aconteçam coisas boas!

Maria B, 5B

rainy (cc)Creative Commons License Martin Fisch via Compfight

     Estávamos no décimo segundo dia do mês de Novembro; estava um céu cinzento naquela zona, vento e mar bravo; os pássaros cantavam, tentando alegrar o mundo, mas nada alcançando.

     Guilherme era uma pessoa solitária, que não tinha onde cair morto; vivia num pequeno apartamento de um prédio humilde, numa má zona.

     Ele era trintão e solteiro, triste e incompleto. Vivia a sua vida numa rotina chata e amarga, vazia. Sentia-se incompleto e ele queria completar-se; não procurava de forma completa e faltava-lhe completar a sua busca incompleta da completude absoluta.

     Acelera, muda de faixa, pé na embraiagem e quarta mudança, pé no acelerador, toque leve no travão, travão e acelerador. Enquanto fazia a curva, vinha uma descida: acelera, embraiagem, quinta mudança, três mil rotações. Guilherme já se aproximava da descida: ponto morto e o carro simplesmente deslizava.

     Era esta a forma de Guilherme se completar um pouco mais, com esta sua paixão. Todos os dias ele se desafiava a dar mais e a dar melhor; tinha uma condução perfeita e suave e estava bem acostumado ao seu Audi AG, a única riqueza que ele tinha.

     Guilherme chegou ao escritório às oito e quarenta e cinco, no seu horário puxado. Treze e cinquenta: Guilherme fazia a primeira pausa no seu trabalho árduo. O dia aquecera e o sol aparecera, ganhando, assim, uma vez mais, às nuvens, que surgiam no horizonte, escuras e pesadas; adivinhava-se chuva forte.

     Mesmo assim, Guilherme achava que estava muito abafado, que o dia estava mau, mas ele achava isto porque o dia dele estava a ser um dia mau. Os seus olhos brilhavam e o dia iluminava, quando o seu dia melhorava. Quando ele conduzia o seu Audi AG.

     Guilherme foi à cozinha da empresa aquecer o seu almoço. Tomou-o de uma forma rápida e solitária. Foi tirar o café e dirigiu-se à sua secretária para voltar ao trabalho; eram duas e vinte e cinco.

      Ele trabalhava muito e recebia mal. A sua própria função afastava-o das pessoas. Era uma sala com cerca de uma dúzia de secretárias, mas poucos deviam saber o nome daquele jovem.

[…]

Vasco S, 7A

O que Torna uma Conversa Inesgotável?

     Between the columns JF Sebastian via Compfight

     Falamos todo o dia…falamos tanto…no entanto, por vezes, tapamos o vazio com um fio de palavras como colar de contas que nos ajuda a saltar no carreirinho do tempo, de momento em momento, sem que o coração consiga respirar.

     Às vezes acontece o milagre: o tempo dobra-se e volta, vai e volta, como a naveta de um tear lançado pelas palavras; escava um círculo que se aprofunda e o instante presente parece alargar-se ao infinito.

     O que torna uma conversa inesgotável?

     Foi ela que provocou a alquimia do tempo: o adensou, o curvou, o inclinou para dentro e depois o ampliou sem limites. O coração respira fundo, a inteligência espreguiça-se e lança-se à dança de pensar.

     Alguém está connosco e nós próprios somos, finalmente, alguém para o outro.

     Que dizemos? Que falar é este que faz do tempo um barro em seus dedos de palavras?

     Quem nos tornamos, um para o outro, interlocutores únicos, emergindo cada um para o reconhecimento do outro, como duas questões vivas a aprofundar sem fim?

Conversas na Oficina

OE

 Rain Room - Random International

Tom via Compfight

     Este era um daqueles dias tristes e escuros, frios e apressados.

    Parece que as pessoas vivem porque vivem, que as pessoas vivem porque sim, vivem sem razão, numa vida apressada; não é propriamente uma vida triste, é uma vida sem sentimentos e sem emoções, uma vida sem sentido, para as pessoas que não o buscam.

     Não sabem o que fazem, mas nem se perguntam. Acho que é o que elas têm, porque é o que merecem. São pessoas que se distraem da vida. Mas, na minha opinião, são porque o querem.

     Se eu sou triste, sou porque quero, apesar de nós não pensarmos nisso, se eu não conseguir fazer algo, não consigo porque não quero. Porque não me empenho, porque não o quero realmente, porque tenho medo de falhar ou medo de conseguir o que mais quero conseguir e depois já nada fazer sentido. Tenho medo de conseguir, e, em algumas coisas, prefiro sonhar, querer, esperar, e às vezes, sofrer e nunca chegar.

     Até isto não serve para tudo, mas se a única coisa que me faz sentido na vida é sonhar algo, quando o concretizar, a vida já não faz sentido. Talvez porque eu, sem me aperceber, não quero que faça sentido.

     Mas adiante, era um dia frio e triste.

    E numa rua fria e triste, alguém frio e triste se perguntava o porquê de tão pouca alegria. Perguntava-se o que fazia naquela vida, naquele mundo criado por ele, no mundo dele. Assim como cada um de nós vive no seu próprio mundo, no mundo que temos, no mundo que fizemos, mas às vezes não é o mundo que queremos.

     No mundo desse alguém pairava ódio e tristeza, parecia que esse alguém estava triste com ele e cansado dele, sim, estava cansado dele próprio. Já nada lhe fazia sentido e ele já nem sabia se alguma vez algo lhe fizera sentido outra vez. Já nem tinha sonhos, nem ninguém, já só tinha bens materiais que, normalmente, de nada servem…

Vasco S, 7A

A Amizade é tudo numa Vida

 

       St. Stephen's Pink - HDR

        Creative Commons License Nicolas Raymond via Compfight

     O que é para mim a amizade?

   Para mim, a amizade é tudo: pela amizade, quando tenho amizade, sinto que posso fazer tudo.

     As amigas verdadeiras são as amigas com quem nos podemos sentir à vontade, a quem podemos contar tudo o que sentimos.

     Sinto-me diferente quando vivo uma amizade autêntica: sinto-me mais alegre, porque a amizade é o verdadeiro sentido da vida.

     Quando me aborreço com a Beatriz, com a Federica ou com a Maria, sinto-me mal, não gosto, porque sem a amizade não há nada, porque eu grito com elas sem razão.

     A amizade é tudo numa vida. Eu podia fazer qualquer coisa para toda a gente ser feliz, mas têm de ter amizade.

Maria B, 5B

Quando vivo a Amizade

SUBLIME BEAUTY (TO MY BELOVED FRIEND J.J.)

José Luis Mieza via Compfight   

     O que é para mim a amizade? O Amor que tenho pelas minhas amigas e amigos…

     Amigas de verdade são amigas que me amam como eu sou.

     Eu sinto-me diferente quando estou a viver a amizade; sinto-me mais feliz por estar a brincar.

    Quando eu discuto com a Fedê ou com a Maria H fico triste, porque me sinto mais sozinha.

     Mas a amizade não tem sentido sem o amor que temos por nós próprias.

     Eu fazia um espetáculo sobre como é bom ter amizade, para todo o Universo perceber que a Amizade é o melhor que pode haver no mundo.

Maria M, 5B

Praticar Escritas Diferentes

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Imagem da Oficina de Escrita

“Escrever e desenhar são idênticos, no fundo.”

Paul Klee

     No próximo ano letivo, a Oficina de Escrita vai voltar a colaborar com o Projeto dos Diários Gráficos, que surgiu há quatro anos, com professores incansáveis de Educação Visual. Trata-se também de incentivar os alunos a praticarem uma escrita de expressão mais pessoal em simultâneo com a sua prática do desenho à vista ou da pintura. O Projeto oferece-nos, assim, uma oportunidade singular de podermos diversificar finalidades, estilos e suportes de escrita. 

     Alguns estudantes poderão sentir-se encorajados a usar o seu Diário Gráfico também como um caderno intimista; outros vão preferir utilizar, em anexo, um pequeno bloco para a captação rápida de ideias imponderáveis, rede de borboletas para a inspiração volátil; talvez ainda um caderno subalterno para um longo e regular desabafo catártico, onde se executa a “limpeza doméstica cognitiva”- trabalho que pode parecer entediante, mas incontornável para se abrirem dimensões inéditas no espaço familiar – como numa tela de Vieira da Silva – a fim de permitir o acesso a camadas mais profundas.

      E depois, também, porque não enriquecer o Diário Gráfico, recorrendo ao “tear” dos questionários de reflexão – onde o segredo reside em entretecermos as respostas na trama das perguntas que nós próprios criamos; aí se pode saudar o vivido, assinalar a presença de toalhas subterrâneas de sentido que nos trabalham no invisível; surpreender o inesgotável manancial da realidade emergindo para a sua expressão, numa escrita que é, antes de mais, aplicação apaixonada desses outros sentidos à manifestação da totalidade em ínfimo fragmento.

     E certamente, alguns estudantes optarão ainda por manter vivo um caderno, tão secreto quanto predileto, para falar com quem se ama e que connosco responde e se corresponde na linguagem mais excessiva, e por isso adequada e recomendável para arriscar-se a dizer o inexcedível que a inflama.

OE

“Escrever Objetivos com Clareza”

As pessoas que têm objetivos escritos com clareza realizam muito mais e num período de tempo mais curto do que  podem imaginar as pessoas que os não têm..

recado_5A_miniBrian Tracy

     O objetivo, aqui, é transmitir precisamente isto: que os nossos  jovens estudantes possam configurar os seus objetivos com  clareza, descobrindo, ao mesmo tempo, o extraordinário poder  libertador de energias para os realizar que se exerce ao escrevê-  los.

     Só por experiência se pode verificar que o hábito de escrever  esclarece, desagrega barreiras, abre novas possibilidades, faz  brilhar, à nossa frente, as pistas frescas do sentido; escrever  sonda o futuro, é um “ascultador de Deus”.

     O que pode induzir os nossos estudantes a escrever?

     As perguntas abertas: uma pergunta bem medida, bem pesada, com a dose certa de referência ao real e de adesão à multiplicidade dos possíveis tem o poder de dinamitar a crosta superficial do autoconhecimento e do senso comum geral por onde filtramos passivamente a nossa experiência única do mundo. 

    As perguntas-alvo que permitem modelar os nossos objetivos penetram na massa turbilhonante dos encontros felizes e dos deveres de escola, não para dominar o vivido, mas para desenvolver os dons que em nós germinam e para melhor servir as necessidades dos que nos foram entregues por amor. 

O. E.

Imagem da Oficina 

Sobre o Silêncio Ativo

     Ssshh

Damien Roué via Compfight

“Há silêncios repletos de silêncio. Eles escutam-se.”

Eugène Guillevic

     O ritmo sacudido das chamadas da vida deixa-nos, frequentemente, dispersos;  vimos então em socorro da nossa própria concentração, tentando protegê-la: como se uma certa “forma” buscasse recolher um impulso generoso derramado. Traçamos um círculo protetor à sua volta: um horário claro, limites de colaboração bem definidos, não participação em surpresas… e litros de silêncio, para empapar de novo o húmus criativo. 

     Praticamos o silêncio ativo por um despojamento de pensamentos vãos; eles  nascem na agitação superficial do que meramente ocorre à nossa volta, mas não nos solicita num compromisso pessoal. Tornamo-nos assim, “anónimos” para nós próprios. Tentar conduzir “pela mão” o que espontaneamente se forma na nossa mente liberta as forças para uma atenção mais intensa e aberta à riqueza do real.

     “Estar”, simplesmente, acaba por ser uma arte: não existe algo como a “força de gravidade” num momento. Só “o peso” que se traz no coração pode assumir e instalar numa forma pessoal essa espécie de “elasticidade informe” que há no próprio presente. 

     Um coração dissipado não tem rumo a dar ao tempo. Um coração navegante gera as próprias correntes favoráveis precisamente nos troços por onde lhe parecia não poder transitar.

O. E. 

À Procura de Perguntas

onde-se-escondem-palavras-mini

     Michèle Martin, no seu blog The Bamboo Project, partilha  múltiplas formas de    desenvolver uma prática de escrita reflexiva, publicando pequenos pacotes de    perguntas selecionadas para ir ao encontro de diferentes objetivos no âmbito do  desenvolvimento profissional.

     Escolhemos este pequeno punhado de questões, que podem orientar este treino de  escrita tanto dos nossos estudantes como nosso:

1. Como me sinto? Porquê?  

2. A que perguntas gostaria de responder? (3 a 5)  

3. Três projetos em curso de realização, neste momento. 

4. O que estou a aprender em cada um deles?

5. Em que posso melhorar?

    A primeira pergunta, que pode sempre introduzir qualquer outro questionário, parece, à primeira vista, um pouco estranha aos contextos a questionar.

    Contudo, o seu poder revela-se quando nos dispomos a responder-lhe sem reserva ou preconceito.

    Com efeito, ela permite-nos restabelecer uma conexão interior mais profunda connosco; alerta-nos para a presença de emoções não assumidas que entravam a nossa disponibilidade para o trabalho em curso;  centrando-nos no momento presente, contribui para nos unificar; finalmente, liberta-nos para a interação com uma realidade mais ampla, mais rica de possibilidades.

O.E.

Refletir Escrevendo

treino_para_exameImagem da Oficina 

 Escrever é explorar. Começamos do nada e vamos aprendendo à medida que avançamos.

E. L. Doctorow

      Sentimos necessidade de nos “re-situarmos” no óbvio da existência quando as pistas do sentido se multiplicam e a vida oferece uma paisagem prolífica, atravessada de movimentos contrários, de correntes lentas e rápidas, de caminhos que se entrecruzam.

    Pela  reflexão enfrentamos a riqueza viva deste emaranhado  colocando-nos a nós próprios questões adequadas.

    Interessam sobretudo aquelas perguntas que desencadeiam respostas silenciadoras, isto é, que induzem o silêncio; aquelas que nos permitem recentrar sobre o essencial; aquelas que nos dão a sensação de podermos avançar para o centro  de um assunto candente;  aquelas que facilitam a descoberta das causas de adiarmos compromissos difíceis ou que envolvem risco pessoal; aquelas, mais práticas, que nos permitem redesenhar uma hierarquia de prioridades entre as tarefas.

    O exercício da escrita reflexiva é um instrumento poderoso nestas situações comuns da vida. Apesar de  tão conhecidas, elas exigem um discernimento que a escrita  torna mais operante;   apesar de tão simples, elas escondem possibilidades surpreendentes que  só o paciente tatear da escrita pode iluminar.

O.E.

Para Refletir…

scarborough harbour,october 2008

Creative Commons License bertknot via Compfight

“Não se aprende com a experiência, mas sim com a reflexão sobre a experiência.”

John Dewey

     A autora Sheila Cameron, no seu livro “The MBA handbook”, afirma que o efetivo exercício da reflexão é considerado, hoje em dia, como absolutamente crucial para o desenvolvimento profissional.

    No seu livro, que se dirige a estudantes do Ensino Superior, a autora mostra como a reflexão fortalece a aprendizagem e porque se torna tão importante “desenvolver o hábito permanente de refletir”.

   Inspiramo-nos na nossa autora, para quem “uma boa lista de perguntas constitui a principal ferramenta de reflexão”, tentando traçar o perfil de uma “boa pergunta”, seja para nós, seja para os nossos estudantes:  

1. Como formular questões inspiradoras ou sugestivas,  incisivas  ou com mordente sobre uma dada situação?

 2. Como adaptar tais ferramentas de reflexão à idade dos alunos que frequentam a Oficina?

O.E.

O Teu Próprio Destino

Aos Teus Pés

Creative Commons License jeronimo sanz via Compfight

     Se dermos um passo para a frente, para trás ou para os lados, estamos a seguir o nosso destino!?

     Será que o nosso destino está mesmo à nossa frente, mas a sombra nos separa?

      Essa é a pergunta que todos fazem a si próprios…

     Será que é a água, a luz ou o vento que nos guia para o nosso destino…

     Não, é o amor que nos indica o nosso destino. 

     E perguntamos, será que estamos a amar corretamente para o nosso destino?

Não sabemos…

     Não há nenhuma palavra nem nenhuma frase que nos diga, porque o amor constrói-se.

     O amor é fonte de energia, o amor pode acabar em segundos e tu podes não te aperceber disso. 

     Lembra-te, não aceites todas as palavras do amor, porque podem conter inveja. 

     Segue apenas o teu coração para criares o teu próprio destino. 

O Misterioso Caderno Preto

Mariana R, 7A

Como um Pássaro…

The snack bar is open Reva G via Compfight

     Três Projetos para o verão 2015: para além de gostar de ir ao Alentejo e Algarve, gostaria de ir ao Zimbabué visitar a minha família que vive lá. Os meus avós viviam numa quinta, em Moçambique, e, com a Guerra do Ultramar, a minha avó teve de abandonar a casa e foi mandada para Portugal; o meu avô ficou a combater e depois refugiou-se no Zimbabué. Vivem lá os meus tios, primos e o meu avô que, antes, vinha cá todos os Natais.

    Nas férias de 2014, descobri algo surpreendente: num dia de verão, acordei bem de manhã cedo, para ir para a vindima com um amigo meu chamado Lourenço. Nenhum de nós sabia apanhar uva, nem como, na quinta, se fazia vinho. O meu avô disse-nos que era só pegar numa tesoura e cortar o ramo do cacho – e realmente é muito fácil. No final da vindima, fomos pisar a uva: colocaram-nos dentro de um tanque a esmagar uvas…

     Se o meu 6º ano se transformasse num animal, poderia ser qualquer ave, uma vez que vimos do 5º ano com uma noção diferente do que a que a gente ganha no 6º, tal como um pássaro que, ao longo da vida, vai aprendendo a voar e a evitar os perigos.

 Rafael N, 6A

Conversas na Oficina – Diogo T

Stained glass (LARGE panorama) @ The Evergreen State College Library - Olympia WACreative Commons License Washington State Library via Compfight

    O que pode tornar o estudo uma tarefa penosa é ter de se estudar muito para ter boa nota e, quando não se tem, fica-se triste.

     O método de estudo mais produtivo… é deitar-me na cama a estudar com a minha Mãe! Chego a casa e, primeiro, vou fazer qualquer coisa divertida com o meu primo; depois, volto para casa e estudo uma vez; vou lanchar e estudo outra vez; tomo duche e vou jantar; depois de jantar, vou rever as coisas mais difíceis.

     Em todas estas etapas, é ótimo quando a minha Mãe estuda comigo: à primeira vez, pergunta algumas coisas mais fáceis; à segunda vez, pergunta todas; à terceira vez, as mais difíceis. E se houver palavras difíceis, pergunta as mesmas coisas  muitas vezes.

(Transcrição de partilha informal)  “Diogo T, 7A

Improviso sobre as Férias

   Mathieu FlaminiCreative Commons License wonker via Compfight

      Gosto de ir para o Alentejo, com os meus Avós. A minha cadela, quando vai beber,  costuma cair na piscina.

     Os meus pais dizem que sou “cigano”, porque, em férias, gosto de estar nas casas dos outros.

    Uma vez dormi em casa de um amigo de um meu amigo. Acordei e não consegui dormir mais, porque o Francisco estava a avançar para mim, e eu fiquei fora da cama. Também vi a gata dele a espreitar para mim, no escuro.

     Gosto de jogar nos torneios on line da Fifa 2; o meu máximo é chegar às meias-finais. O que é estranho na Fifa 2 é que já houve uma pessoa que me mandou um convite de amizade. Talvez seja porque eu jogo bem Fifa, para fazer equipa. A net irrita, porque está sempre a parar, mas são as outras pessoas que ficam sem ligação e eu passo para os quartos de final.

Manuel N, 5A

Reflexões Finais

6th grade parent day: hallway posterCreative Commons License woodleywonderworks via Compfight

Em despedida de Grupo,  partilhamos o  balanço do nosso desempenho.

OE –  Um aspeto gratificante deste 5ºAno?

 Margarida C.A amizade entre todos; vivida em momentos especiais, como o “cad tem talento”, com as minhas companhias favoritas, a Sara e a Carolina.

Carolina F. – Apreciei os amigos; a Margarida e a Sara. Estivemos em festas e partilhamos os recreios, em especial. A amizade representa paz e alegria na nossa vida.

OE –  Em que medida têm alcançado os vossos  objetivos de estudo?

Margarida C. –  A Música estou satisfeita. Gostaria de me aperfeiçoar a Matemática, a Português e a Inglês.

CarolEstou satisfeita a Inglês, Matemática e História. Gostaria de evoluir a música a Ciências  e a Educação Física.

OE –  Têm alguma estratégia em vista?

Margarida C.Talvez refazer o horário de estudo em casa: quando não tenho atividades, 2ª , 4ª e 6ª, chego a casa por volta das 17h; lancho e começo pelas disciplinas em que tenho mais dificuldade e com elas gasto mais tempo. Neste caso, a Inglês, é necessário ter um tempo para verbalizar, porque às vezes é difícil pronunciar.

     Devo orientar o meu estudo por horas: demoro mais tempo a Português e a Matemática; a Matemática tenho de ir com calma, porque perco-me do ritmo da professora; em casa consigo refazer a aula, mas quanto ao sítio em que me perdi, bloqueio logo. Normalmente, tiro as dúvidas com a minha mãe. Sugiro refazer os exercícios da aula, com a minha Mãe.

     Para Português, sugiro treinar verbos com o meu irmão que é um craque: um verbo por semana durante 3 semanas de cada período; em relação à interpretação, posso fazer a leitura indicada para férias e partilhar na Oficina de Escrita.

Carolina F.  – Chego todos os dias às 4h e 20, menos às 4ªs. Tomo o lanche da tarde e vou estudar até à hora do jantar. Devo fazer intervalos de 45 em 45 minutos para manter uma boa concentração. Na Oficina de Escrita preciso que a professora me dê o tempo necessário para escrever. Gostava de fazer os meus próprios resumos de Ciências.

OE –  Como veteranas do 2º Ciclo, que sugestões nos dão para uma escola diferente e mais feliz?

Margarida C. e Carolina F.Gostava que usássemos roupa normal; sermos um bocadinho mais livres, por exemplo, todos termos cartão azul; nas tardes livres não termos apoio ao estudo. Trabalharmos a pares nas aulas, irmos mais vezes ao quadro; cada semana mudarmos de Delegado de Turma.

OE – Desejamos umas Férias venturosas e  um Verão 2015 cheio de surpresas.. 

Conversas com um Jovem Músico

Enter Sandman atache via Compfight

Temos connosco, na Oficina, Diogo T, do 7A, um amante de Guitarra, que veio partilhar connosco projetos e práticas da sua paixão.

Eventos Musicais para Junho:

      Nos dias 20, 21 e 27 tenho concertos marcados.

     No  dia 20, no Lançamento do livro do meu Avô, João Tavares na livraria Desassossego. Sei que é um livro de História, pois o meu avô foi professor de História na Cidadela – a minha avó era professora de Geografia e foi Diretora quando se fundou a Escola.

     A 21, o concerto é no Museu da Música. No final, vamos sempre ver o museu que tem muitas guitarras, algumas partidas e velhas e outros instrumentos de música. Vou tocar uma música que é a preferida da minha avó, porque é muito calma, chama-se “Valsa”. Depois vou tocar outras que são muito fáceis, só têm notas para se memorizar, mas em termos de dedos são muito fáceis.

     O Concerto do dia 27 vai ser mesmo ao lado da casa da minha avó – uma casa azul e branca “Sociedade Musical Sportiva Alvidense” onde há música, dança e ginásticas. Vou tocar “Little me”, enquanto a Mell e mais duas amigas vão cantar.

Um Professor Singular…

     O meu professor chama-se Flávio; eu gosto muito dele, eu é que pedi para ele ser meu professor porque o Sanchez e a Ana Clara é que me disseram que ele era muito bom. Tem uma garrafa gigante dos Miniams que a Mãe lhe comprou em Los Angeles e que eu gostava de ter.

O Ritmo da Prática…

     Toco sempre aos sábados das 13h 45 às 14h, mas nas semanas ou meses em que há concertos, treino quase todos os dias, porque temos de treinar várias músicas. Neste mês vou ter duas aulas de 45 minutos por semana,  uma nestes sábados e outra às segundas, das 18h às 18h 45m.

As Aulas de Guitarra …

    Nas aulas, aprendo a reconhecer o ritmo das músicas, a identificar rapidamente as notas na pauta, a mudar o som dos acordes colocando bem os dedos. Agora estou a aprender os Acordes de Barra que são os mais difíceis, e que eu vou ter de tocar no “Little Me” e no “Don’t do Edd Sheeran. São difíceis, porque se não fizermos força com o dedo indicador, cobrindo as cordas todas, o som não sai bem ou não sai mesmo.

    Na guitarra elétrica é mais fácil, porque o cabo é mais pequeno; por isso vou tocar o “Little me” na guitarra elétrica. Pedi à minha mãe um amplificador novo em que se aperta num botãozinho e, quando se toca, a guitarra faz um som de Rock and Roll.

     Músicas Favoritas..

    Uma das músicas que gosto mais é uma muito gira, que se toca na guitarra elétrica, mas aprendi com um dos melhores tocadores de Gélé que eu vi, “One Hundred Reefs – Chicago Music and Change Air”; com ele aprendi também a tocar no modo Rock and Roll. Outra das favoritas é ACDC – “Back and Black” e também “Stay with Me”.

     Também já inventei muitas músicas, algumas eram bem giras.

     OE – Obrigada, Diogo, por esta partilha. Desejamos o melhor sucesso para os Concertos de Junho e um feliz verão 2015.

(Transcrição de um Improviso) Diogo T, 7A