Aproveitar a Vida

    Sunset Season [Explore 10/29/2015]

W. Tipton via Compfight

     Num belo dia, cinco lindas raparigas, a Sofia, a Bárbara, a Ana, a Marízia, a Cátia e a Rafaela, já não podiam ouvir os professores: eles não paravam!

     Então, a Sofia teve uma excelente ideia e perguntou às amigas:

     – E se nós fôssemos ver o por do sol ao fim do dia?

     Todas acharam uma magnífica ideia, embora a Cátia e a Marízia não quisessem ir, pois queriam ir para  Biblioteca ver “Animos”, elas estavam tão viciadas que só viam um computador à frente e não sabiam o que era o por do sol e aproveitar a vida.

     E a Ana também não queria ir, pois ela gostava de chegar a horas às aulas. Só a Bárbara e a Rafaela é que aceitaram a ideia da Sofia. As três conseguiram convencer as outras amigas para irem todas ver o por do sol.

     Então foram à praia de Cascais, aproveitar o pôr do sol, ver as ondas do mar e cheirar a maresia. A praia estava enorme, não havia ninguém, a maré estava baixa e as gaivotas, sem perceberem, todas pousaram fazendo um coração de amor para o dia de S. Valentim. Elas ficaram espantadas a ver o belíssimo por do sol e chegaram a distrair-se com as horas. Já tinham passado 45 minutos da aula espedial ao fim da tarde!

     Subiram a correr pela avenida acima, e, quando chegaram à Escola, tiveram que ouvir um belo raspanete da professora de Matemática. A professora perguntou-lhes logo:

       – Meninas, onde estiveram?

     E a Rafaela, como também estava mal disposta, respondeu da mesma forma:

     – Estivemos a aproveitar o por do sol! E a turma toda devia fazer o mesmo, pois já ninguém aguentava as aulas.

      Então, no dia seguinte, a turma levantou-se toda e foi até à praia aproveitar o cheiro das ondas do mar e ouvir os pássaros cantar.

     A professora de Matemática foi fazer queixa à Coordenadora, que disse:

    – A vida  dos alunos não é só números; não podemos pressionar tanto os alunos. Eles têm que aproveitar a vida. Mas, ao mesmo tempo, têm também que aproveitar o futuro, preparando-o desde agora, e também com a Matemática.

     A professora sentou-se na sala a pensar no que a Coordenadora  tinha dito. E conseguiu perceber que a vida, é não só Matemática, mas também o por do sol e que os dois são viver, aproveitar!…

Sofia L, 8C

Jovem Sofia

Spin Painting 32                   Mark Chadwick via Compfight

   Dedicado a Sofia L

Era uma jovem Sofia

Que inventava a sua paz

Muito para lá do céu

Buscava a sabedoria

De um modo que ninguém faz

Mas que lá sabia Deus

Tinha muita paciência

Com o seu horário de estudo

E acumulava ciência

Durante parte do ano

Até desfilar no Entrudo

Vestida de Marciano

Quase chegando o verão

No teatro era uma fada

Que cuidava da floresta

Onde se ouvia a canção:

” – Em férias, não estudes nada

Torna a vida numa festa!”

                                               OE

 

 

 

 

Sonho de Uma Noite de Verão – II

A soft summer night in the marsh

Trey Ratcliff via Compfight

     Que verão aquele, verão sem igual, uma chuva quente de amigos sempre à roda, mil conversas no ar, a liberdade de ir e vir, celebrávamos a leveza da aurora, a certeza da terra, o sonho de voar.

     Quero ver o mundo e viajar como as andorinhas e descobrir o mundo com as minhas próprias asas.

    As próprias asas crescem devagar, com a paixão do sol poente antes de mergulhar, naquele sentido de dar glória ao abismo do céu, uma aclamação muda, um espanto sempre diverso e a contagiar os outros de um sonho ousado para partir de novo, sempre mais uma vez.

     Patinhar na praia é o sonho que nós temos. Adoramos a praia: é macia, fresca e cheirosa e se não podemos ir à água, vamos patinhar na areia amarela e macia.

      O toque, a textura, o tecido, o trabalho dos dedos no lazer do dia limpo: tudo é concreto e vivo, refulge, na aurora, uma luz de vitória para nós, os filhos da noite de Verão.

      Uma noite de Verão é para celebrar o primeiro dia de verão. Nessa noite, é o dia das partidas e ver as pessoas a queixar-se do calor e a reclamar contra o tempo. Mas continuam a adorar o verão.

      O verão revela a face calma e rumorosa do tempo que se abate sob as estrelas do sonho e se espraia para fora das margens pensadas em todas as direcções que o nosso olhar alcança e mais ainda, muito para lá de onde atinge a vontade genuína dos filhos das noites de Verão.

(Texto a duas Mãos 2º o livro: “Quero Ser Escritor“)

Sofia L e OE

Sonho de uma Noite de Verão – I

Hobbit town and country, by the late, great Ken Vititus

Creative Commons License Wonderlane via Compfight

     Acabou a primavera, veio o verão, podemos começar a ir à praia, andar de bicicleta e todos os animais a voltar ou a manter-se na sua casinha. Casinhas pequeninas, construídas com o barro do amor, como os ninhos a que se volta sempre e estão entretecidos de musgo seco e pauzinhos, ou então abrigos cavados na terra mais fofa, rente à rocha, forrados de palhinhas.

     O amor do verão é que nos faz apaixonar e amar o sol. O sol é maravilhoso e permite fazer mais surpresas fora de casa.

    Lá fora, na vastidão dos encontros e das construções humanas, é que pode, quem sabe, encontrar-se o rigor apetecido para nos podermos realmente dar. Seguimos os outros, servimos os outros, confiamos nos outros, todos nós, filhos das noites de Verão. Vemos melhor assim, no escuro luminoso do próprio coração.

    O Coração vê tudo, especialmente o que gosta e o mais bonito: o amor da nossa vida, mas não só, também a beleza do verão.

     O Amor, esse sonho perseguido por cada geração , vida a vida, devoradas todas no braseiro do infinito, o amor vivaz, ressurgindo a cada nova descoberta, diluindo-se no tempo, escoando-se na alma das cidades, toalha subterrânea turbilhonando por baixo do calendário estabelecido.

    O Verão, a primeira semana já passou e o sol é diferente para os meus olhos: continua a ser amarelo e bonito. E agora, até acabar o verão o sol vai mudar para mim ou não?

(Texto a duas mãos)

Sofia L e OE

Querido Diário

     Making poetry

     Aurelio Asiain via Compfight

      Querido Diário:

      Na minha última semana, experimentei um tipo de dança: a contemporânea. Em relação à dança, adorei a experiência, pareceu-me magnífica, mas  eu achei estranho  que a música era lenta pois estava habituada  a danças mais mexidas.  

     Nesta atividade, sinto-me bastante descontraída, não estou a pensar na “seca” da escola, porque a escola tem imensas disciplinas no 8º ano e são muito aborrecidas; estar a olhar para o professor fica bastante cansativo.O que eu gosto da escola são as atividades práticas, acho magnífico  nós estarmos a conviver com os colegas.

     A minha outra atividade é o teatro: gosto muito de o fazer,  porque já não sou tão tímida como antes. Na última aula, nós tínhamos que ler um texto que era absurdo e expressar o sentimento que era mandado. No meu caso, foi o medo e, a seguir, tínhamos que representar a pares, a partir dos textos que lemos. Mal posso esperar por Junho: vou apresentar a minha peça de teatro, “O Mistério da Estrada de Sintra”, mas  só em Janeiro é que vou começar a ensaiar.

     Até breve, Diariozinho, as férias estão a chegar.

 Sofia L, 8C

Oito dias para Subir uma Nota

Big Ben

Flavio Leone via Compfight

A – Objetivo: subir a Inglês

B – Estratégia:

B 1 – Organização do Tempo – temos oito dias.

4 dias estudo: sábado e domingo: duas revisões globais; sexta de tarde, dia 13;terça dia 17 na tutoria;

B2 – Matéria – Gramática e Composição

B3 – Métodos a aplicar:

1 –  Escrever uma composição sobre tecnologia e comunicação social.

2 – Present simple and Present continuous – fazer os exercícios.

3 – Past simple verbos irregulares; past continuous; – fazer os exercícios.

(…)

Sofia L, 8C