Innovation Project – O que é a Inovação? III

A Inovação é Também a Democracia na Escola

 

commons wikimedia Atribution: CC2.0

     Na IBN, a nossa  Escola Pública vizinha, professores e estudantes lançaram a inova ção este ano. Os Alunos do 8º ao 12º, em cada aula, preparam listas para serem votadas. Em cada lista, os Estudantes propõem o que desejam melhorar e desenvolver na sua Escola.

     Cada turma dispõe de uma semana inteira para apresentar os seus objetivos e divertir os seus  colegas. Durante a semana seguinte, todos os alunos devem votar. Então, toda a escola se reúne e os vencedores são nomeados. 

     Os seus projetos vão ser implementados: o Diretor e todos os professores apoiam os seus Alunos e ajudam-nos a alcançar os melhoramentos na Escola. Assim, cada nova geração sempre poderá desfrutar e uma Escola melhor e inovadora. 

Madalena C, 8A

“Happy” no Carnaval

Liza - The House Cat

BockoPix via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Mariana, tinha 10 anos e gostava muito de ficar na sua moradia, com duas amigas da sua Escola, durante as férias.

     Nestas férias de Carnaval, como era hábito, foi ter com as suas amigas, Vitória e Beatriz e disse-lhes que tinha tido uma ideia para essa tarde; as amigas ficaram muito curiosas e queriam saber o mais rápido possível; então, a Mariana deu pistas:

     – Meninas, uma das pistas é… – É o quê?  – Exclamaram as duas amigas em sintonia.

     – Tem a ver com o tema das nossas férias. – Explicou a Mariana.

     – Deixa-nos pensar… – pediu a Beatriz. – Já sei, é o Carnaval! – Interrompeu a Vitória.

     – Boa, Vitória! Então, agora já posso contar a minha ideia: cada uma vai para sua casa mascarar-se; depois encontramo-nos em minha casa, e vamos pregar partidas às outras moradias. – Disse a Mariana.

     As suas amigas gostaram da ideia. Então foram às suas casas mascararem-se e foram ter à casa da Mariana. E começaram as partidas que tinham combinado.

     Entretanto, começou a ficar escuro; encontraram um gatinho muito bebé; levaram-no para casa, trataram dele e deram-lhe o nome de Happy, porque, naquele dia, estavam muito contentes.

    Deram-lhe um banho e, depois, quiseram por-lhe uma roupa para não passar frio. Então, foram comprar-lhe uma camisa e umas calcinhas, e ainda mais roupas. Ficaram assim a brincar com o Happy e a experimentar mais roupas.

Madalena C, 8A

(Exercícios criativos: um tempo e um tema: escrever sem parar. Do livro “Quero Ser Escritor”)

Ágeis mas Perigosas

Last Image Of The Day.

John T Howard via Compfight     

     Dedicado a Madalena C e sua convidada Francisca

     Ágeis mas perigosas: são como corças saltando na pradaria, mas não alcançáveis por uma chita.

     Férteis, nas suas iniciativas que não se podem imitar, povoam o seu domínio com momentos agradáveis, totalmente abertos, mas onde quase ninguém ousa entrar.

     São ágeis para desencadear surpresas, mas perigosas para quem as tente dominar.

     Galopam incansáveis, pelo puro prazer do movimento, não por perseguirem qualquer fim obscuro: encontram na amizade o sentido que lhes basta para a celebrarem assim na correria livre da Alegria.

     Preferem o terreno macio, bem calcado, mas pode ser inédito, nunca antes palmilhado, pois fazem do desconhecido o seu oásis.  Elas também descansam, por vezes, quando as noites baixam sob o peso das estrelas e lhes parece que basta estender um braço para colhê-las. Então ficam a pairar no imenso azul cintilante e deixam que do coração lhes brotem os segredos que mais ninguém suspeita.

     Perigosas na maneira como defendem a sua própria verdade: qualquer pessoa que se aproxime terá de enfrentar-se com a espada do seu olhar límpido.

 

Exercício inspirado no livro “Eu Quero ser Escritor” de Elsa Serra e Margarida Fonseca Santos

OE

Suavidades

     Dawn Robin

Creative Commons License postman.pete via Compfight

       Dedicado a Madalena C

     Suavidades são as brisas deste outono que chegaram do verão e teimam em ficar, de volta das árvores, como se houvesse ninhos para embalar.

     Suavidades são os olhos dos pequeninos que vêm espreitar o trabalho da Oficina com uma interrogação a dançar em forma de rebuçado.

     Suavidades são o ouro das tardes enfeitadas de folhas que hesitam em cair, enquanto demoram o olhar na distância, onde parece acenar alguém.

     Suavidades são o início e a meta de um ano carregado de sonhos como uma vinha madura, a travessia das etapas, com paragens para cada surpresa que se desenha nas margens.

     Suavidades são a torre de um sino que canta por cima da nossa saudade, a testar  se ainda somos capazes de ver o invisível e esperar contra toda a esperança.

    Suavidades são as presenças dos amigos, a escrita ágil das suas partilhas rendilhando a nossa vida de alegrias que nunca teríamos inventado sozinhos.

     Suavidade és tu, jovem companheira no trilho silencioso de haver mundo e de o construirmos com palavras cheias de invenção, trocando entre nós este sorriso.

OE 

Exercíco do livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra (a partir de um tema dado, escrever sem parar durante 10m)

A Suavidade da Vida

Maddy

Mark Brejcha via Compfight

      Era uma vez uma menina de quatro anos que, quando  chegou a casa, perguntou à Mãe:  

      – Mãe, o que significa suavidade?

      E a Mãe, ficando espantada pelo que a filha perguntou, fingiu que não percebeu.

      – Mãe, diz lá, o que significa?

      A Mãe, continuando admirada, respondeu:

      – A suavidade significa que há uma coisa macia.

      – Mas não é isso que eu quero saber; isso eu já sei.

      – Ok! A suavidade da vida é teres que levar a vida sempre em frente; não pares nem olhes para trás; anda sempre em frente, porque o que passou já foi; precisas é de viver o futuro com alegria e sem tristeza.

      A filha ficou de boca aberta, virada para a mãe. E respondeu:

     – Obrigada, Mãe.

     No dia seguinte, a menina chegou à escola e disse para a Educadora:

     – Professora, professora, fiz o trabalho!

     E a Educadora chamou:

    – Meninos, meninos! Juntem-se aqui, vamos ver o trabalho.

    E os meninos juntaram-se todos e ficaram a ouvir-se uns aos outros. Este é o dia da pequena Matilde, quando chega a casa, depois da escola e quando começa a escola.

Madalena C, 7A 

Um Cão Brincalhão

Silvia Sala via Compfight

     Numa certa manhã de Outono, o meu dono estava a dormir, enquanto eu estava ocupado a brincar com um monte de folhas que ele tinha juntado ontem.

     Quando o meu dono acordou, eu ouvi-o a descer as escadas e chegou ao jardim com um saco de plástico, pronto para apanhar o monte de folhas com que eu tinha brincado esta manhã.

     Quando ele chegou ao jardim, ficou a olhar para mim, boquiaberto, e eu fiquei feliz ao vê-lo, porque assim ele podia ver o magnífico trabalho que eu tinha feito. Mas quando reparei na sua cara de mau, pensei que alguém tinha feito alguma coisa… Mas como? Só estávamos lá os dois!

     Reparei que era comigo, mas eu não estava a perceber, porque eu não tinha feito nada de mal…Mas quando vi que ele tinha um biscoito na mão e não mo deu, eu fiquei mesmo a perceber que tinha feito algo de mal.

     E ele disse-me:

     – Por que é que voltaste a fazer o mesmo de ontem, a desmanchar o meu monte de folhas?

     – Ão, ão, ão!

     Fiquei muito triste, por, no dia seguinte, o meu dono não me dar a ração – de que eu não gosto – nem me trazer um miminho do supermercado. Por isso, os cães que me estão a ler esta narrativa, nunca façam isto aos vossos donos!

(TPC de Português) Madalena C, 7A

Sabor de Verão

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Imagem: Oficina de Escrita

    Um momento que me marcou este ano foi quando os rapazes da nossa turma defenderam as raparigas. 

     A mudança que me surpreendeu foi quando eu conheci pessoas novas ao entrar no 5º ano. 

    O meu sucesso num assunto de estudo foi quando tirei uma nota alta a Matemática e outra a Ciências quando não costumava ser tanto assim. 

    Quero que corra bem a próxima quinta feira, porque vou ter um dia muito atarefado: ginástica rítmica, ir para casa com a Neusa para o nosso jantar! Também quero que as minhas férias em Viseu sejam fantásticas! Espero que continuemos a ter os nossos maravilhosos e  esplêndidos textos, que eu passe de ano, que fique numa boa turma no 7º Ano e que o X comece a gostar de mim…

    O meu horizonte é passar para o nível de Competição na Ginástica Rítmica.

“Quando estamos com um Amigo, nem somos dois, nem estamos sós.”

    Eu acho que quando estamos com um amigo, isso nos muda, porque nós tentamos agradá-lo, mas ele também muda. Não somos dois, porque juntamo-nos e passamos a ser um, nem estamos sós, porque estamos sempre juntos.

Madalena C, 6A

Enfrentando a Trovoada

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Creative Commons License Pasi Mämmelä via Compfight

     Dedicado a Madalena C, 6A

     A bandeira da vitória esvoaçava ao vento no campo de jogos onde o Tiago tinha acabado de ganhar mais um campeonato.

     Era o fim da tarde, os jogadores festejavam ainda no pequeno estádio juvenil, quando, súbito, um relâmpago incendiou o céu manchado de tons alaranjados e cortou a eletricidade de todos os bairros em volta.

     Madalena nem queria acreditar: agora que ia para a varanda ver desfilar os campeões e aclamar o seu herói, Tiago, aquela tremenda trovoada ia desabar, afugentando toda a gente!

     Um trovão ribombou nas alturas e, tateando no lusco-fusco da sua casa, Madalena acendeu a chama vacilante de uma vela e dirigiu-se para a porta. Cíclope, o seu gato fiel, esgueirou-se imediatamente para guardá-la no arriscado trajeto sob a chuva ingrata.

      Com a roupa encharcada, Madalena protegia a frágil chama sob o guarda-chuva e tremia de frio. Mas todo o esforço valia a pena para ver de novo o Tiago!

(Exercícios Criativos: palavras chave – Bandeira – Vela – Relâmpago – Gato – Cíclope: exercício do livro de Margarida Fonseca Santos “Quero Ser Escritor” )

OE

Um dia Congelado (com gelado)

     Ice Cave

Dru! via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Leonor; era alta, tinha o cabelo loiro e andava no 6º ano.

     Certo dia, a Leonor  foi para a escola  nova no Algarve, mas esta era do tamanho de uma formiga; quando  estavam 31 graus,  os alunos  não conseguiam viver, quase e morriam.

    Mas, noutro dia,  a Leonor foi para a escola e estavam só 2 graus negativos e  a nevar  muito .

     Quando chegou à escola,  estava tudo congelado e as senhoras do bar foram a todas as  salas da escola  oferecer gelado;  a  D. Amélia, a mais simpática de todas,  ainda não tinha  reparado que os gelados  estavam  congelados na sua mão.  Quando  a D. Amélia perguntou à Leonor se queria um gelado,  a Leonor respondeu:

     – 1º, D. amélia tem o gelado  congelado na sua mão;  2º, não quero porque está muito frio para eu comer o gelado!.

      Foi assim esta manhã estranha e diferente da Leonor e da D.Amélia.

Madalena C 6A

As Amigas Garrafa

Like Dancers in a Line

Viewminder via Compfight

     As amigas garrafa tinham garra e cuidavam de uma girafa no zoo. Elas tinham crescido juntas e costumavam partilhar, ao lanche, uma garrafa de leite abaunilhado.

    A mais nova tinha o pescoço longo e por isso usava colares grossos ou écharpes coloridas; a do meio tinha cabelos compridos com madeixas de um tom azul esverdeado.

    A mais velha era a menos ajuizada, mas ouvia com atenção  os conselhos das mais novas e assim conseguia levar uma vida tranquila sem se meter em sarilhos. Os seus olhos verde-mar eram os mais sonhadores que jamais se viu.

    A mãe das Amigas Garrafa trabalhava num banco, mas o pai dedicava-se ao fabrico artístico de garrafas de vidro que continham pequenos veleiros dentro, construídos com pequenos fósforos devidamente envernizados e pintados.

    As três irmãs sentiam-se seguras com as qualidades da mãe, que garantia o bom rumo das finanças da casa, mas admiravam sobretudo a perícia e o maravilhamento do pai que tinha coração de navegante e amava a imensidão dos mares longínquos aprisionada misteriosamente no pequeno recinto daquelas garrafas verdes.

Para a Maddy, 6A

(Exercício de escrita criativa de “Eu Quero Ser Escritor” que consiste em escrever durante cinco minutos sem parar sobre um tema dado)

OE

Rhythmic Gymnastics, My Passion

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Imagem: Oferecida à Oficina

     Hello,

     My name is Madalena. I love rhythmic gym. I practice for a year and two months.

    My teacher is Carla Roque and we are about fifty girls between five and sixteen years old. We are a great team!

     We practice twice a week for about an hour in our school gymnasium.

     My favourite exercises are when we dance or when we make steps on pairs.

    We may dance with a hoop,(o arco) a ball, a pair of clubs (duas maças) or a  ribbon (uma fita). We throw them in the air while we make leaps (saltos), turns (voltas) or acrobatic manoeuvres.

    Rhythmic Gym is a mix of Ballet and Sport: it is very elegant and dangerous at the same time.

(Trabalho para o “Speaking” de Inglês)

Madalena C, 6A

O Significado da Amizade

Vydubychi monastery at spring. Kyiv, Ukraine. N51

Viktor Kirilko via Compfight

     A amizade é muito importante, porque, se não temos amigos, nem temos vida. A Amizade está em tudo: é como o Amor e o Oxigénio: se não tivermos oxigénio, não vivemos, morremos.

     Para darem valor à amizade, nunca façam coisas más aos vossos amigos e, se um amigo ou uma amiga vossa quiser ser mau ou má com outra, tentem impedir.

     Não devem andar sempre com a mesma pessoa, porque senão pode ficar um bocadinho repetitivo e, se essa pessoa mudar de escola, vocês vão ficar sozinhos e isso vocês não querem.

     Mas também não julguem um pessoa pela aparência, porque eu tenho uma amiga que é muito estranha, mas é muito querida e tem bom coração.

     Se não querem acreditar em mim, vejam só uma parte do filme “Os Descendentes” no Disney Channel, “O Macaco de Rabo Cortado”, em que as crianças, gozavam com ele, mas depois ficaram muito amigos do macaco.

    Ou então, leiam o nosso livro que criámos aqui na Escola, que tem a ver com a Amizade e a Aparência. O livro chama-se “O Vestido do Lagarto” dos Cabeçudos, Fábrica de Histórias, como podem ver no site do Colégio Amor de Deus.

     Nunca percam a Amizade nem o Amor.

Madalena C, 6A

Peripécias da Páscoa

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   Imagem:Gentileza de  Aju-a-ver-o-parque

     Nas férias da Páscoa eu fui para o meu ATL: é muito divertido e um dos dias meus favoritos foi quando visitamos o Parque Marechal Carmona, em Cascais, para fazer uma “Caça aos Ovos”.

     Dividimo-nos em equipas e tínhamos de encontrar ovos e coelhos pequeninos. A equipa que conseguisse encontrar mais, ganhava. A minha equipa ficou em 2º lugar. Tínhamos muitos prémios para escolher, mas cada pessoa da equipa tirava um brinde. Eu tirei dois bilhetes grátis para o Cinema.

     Como no fim ainda sobraram brindes, quem quisesse, tirava mais. Eu tirei imensos, como: uma agenda, um estojo, lápis, coelhos grandes da Páscoa e muito mais!

     Mas antes de irmos para o Parque Marechal Carmona, estivemos a pintar uns ovos sem clara e sem gema lá dentro. Quando chegamos ao Parque, a Grandvision tinha estado a observar os nossos ovos e mandou-nos fazer pares. Eu fiquei com a minha prima para dividirmos o nosso brinde, que foi um kit de Ciências! Eu adorei este dia!

    Também gostei de 6ª feira: nós fizemos um lanche de Páscoa no meu ATL, com os avós, pais e amigos. Apresentamos uma dança que tínhamos treindo nas aulas de dança que tínhamos tido ao longo da semana. Ainda apresentamos um Teatro em que fui eu quem teve a ideia: o nome da história era “O Macaco de Rabo Cortado”.

     Eu fiz de Professora, fizemos uma música, eu adorei! Espero que tenham tido umas férias tão felizes como as minhas!

Madalena C, 6A

Uma Peça de Teatro

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Imagem: Teatro Turim

     Estas férias, no meu ATL, ainda apresentamos um Teatro em que fui eu quem teve a ideia: o nome da história era “O Macaco de Rabo Cortado”.

Eu fiz de Professora, fizemos uma música, eu adorei!

     Quem quiser saber a canção, aqui está a letra:

Eu queria ser um Macacão,

mas não Consigo

Do rabo fiz uma navalha

Da Navalha fiz sardinha,

Da sardinha fiz pão,

Do pão fiz farinha

Da farinha fiz um livro

Do livro fiz guitarra,

Da guitarra fiz confusão

E da confusão fiz-me trapalhão

Por isso estou a cantar esta canção.

Eu queria ser macacão, eu consigo ( 4 x no fim).

     A canção tem a ver com a história, porque o macaco cortou o rabo, pediu ao barbeiro para lhe dar a sua navalha; depois foi à peixaria e pediu uma sardinha em troca da navalha. Foi ao moinho e trocou uma sardinha por pão e farinha. Foi à escola e trocou o pão e a farinha por um livro. De seguida, trocou o livro por uma guitarra.

   Este é um resumo do meu teatro. Espero que tenham gostado das vossas férias como eu gostei das minhas.

Madalena C, 6C

Entrevista a uma Jovem Ginasta

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – O que aprecia mais nesta actividade artística?

MC – A beleza das danças, dos exercícios que fazemos com os aparelhos.

OE – Há quanto tempo treina e com que regularidade?

MC – Treino há um ano e cerca de cinco meses. Treino duas vezes por semana, das seis ás sete. Antes de qualquer Festa treinamos toda a semana das seis às sete.

OE – Está neste momento a preparar a Festa do CAD com a sua equipa. Fale-nos um pouco des

MC – Gosto muito da coreografia. Já conseguimos coordenar os movimentos. Ainda há uma menina que canta alto e distrai-nos. Vamos dançar durante cerca de 10 minutos; primeiro há um discurso das Diretoras, entramos a seguir ao 5º ano, por volta das 21 50.

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – Qual é a música escolhida?

A música “É preciso perder para depois ganhar”, pois esse é o refrão.

OE – Quais as principais figuras que vão apresentar?

MC – Entramos a descer as escadas, com uma maça.

Nesta coreografia fazemos a onda, a gazela, flexão atrás, e pé à cabeça.

OE – Como vão vestidas?

Vamos de branco e preto, com Leggings pretas, uma camisola de alças branca por dentro e uma camisa branca. Há uma parte em que desapertamos os botões e corremos com as camisas a esvoaçar.

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – Que qualidades aprecia na sua prof?

MC – A professora Carla parece uma mãe para nós. Quando faltamos, fica muito preocupada; é muito brincalhona a ensinar, inventa sempre jogos, mas quando é preciso também sabe ralhar. Faz anos este mês!

OE – Em que é que a ginástica rítmica a tem ajudado a crescer como adolescente?

MC – Raramente brincava com os rapazes e agora brinco mais, porque eles gostam de nos ver e de brincar connosco.

OE – Quais os seus Projetos na prática desta modalidade artística de desporto?

MC – Espero chegar ao nível de competição; se não chegar, passo para a modalidade de ginástica acrobática, no Dramático.

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Imagem: Sarau do CAD 2016

OE – Poderá expressar-nos em palavras o que vive quando dança?

MC -Quando danço, apetece-me cada vez dançar mais, sinto-me esplêndida, parece que estou a voar, acredito mais facilmente em mim própria, confio mais intensamente no futuro.

Madalena C, 6A

A Casa no Barco

     She Lit The Candles

Pekka Nikrus via Compfight

     Era uma vez um menino que se chamava Tiago e vivia num barco; estava sempre a navegar com o seu pai, o Jorge.

     Um dia, o Tiago andava de um lado para o outro no barco, sem nada para fazer. Até que viu uma porta secreta: ele tentou abri-la, mas não conseguia, por isso foi ao quarto do Pai e da Mãe buscar as chaves de todas as portas da casa no barco. Tentou todas e não conseguiu abri-la.

      Enquanto tentava encontrar alguma coisa no meio do pó todo, de repente, ouviu um barulho que parecia um rato a arranhar alguma coisa; mas o Tiago, sem medo, seguiu o barulho e foi encontrar uma caixa de vidro que tinha lá dentro uma vela acesa quase a acabar.

     O Tiago estava a arranjar uma maneira de não partir  a caixa no meio daquela escuridão, pois a pilha da lanterna dele tinha acabado; mas ele conseguiu, porque arranjou uma pilha e pô-la na lanterna e então colocou a lanterna dentro da caixa de vidro.

      Mas quando chegou da sala secreta, o Pai estava muito preocupado com o Tiago e, de repente, perguntou:

      – Tiago, onde estavas?

     – Pai, eu encontrei uma sala secreta!

     – O que encontraste?

     – Encontrei esta caixa de vidro!

     – Mas essa caixa é do teu Trisavô, não a partas.

     – Está bem, Pai.

     O Tiago ficou a pensar onde iria pôr a caixa. Lembrou-se que podia enfeitá-la e dá-la no dia do Pai.

Madalena C, 6C

(Exercícios Criativos: Narrativa escrita em 12 minutos, com as palavras atribuídas aos desenhos inventados para cada letra do nome Tiago: T – Barco; I – Vela; A – Casa; G – Caixa de Vidro; O – Tiago.)

Porque é que os Animais são Fixes

     A Long Time Away From New Zealand

Trey Ratcliff via Compfight

     Os meus animais preferidos são os cães e os gatos, pois acho que são muito fofinhos.

     Penso que os animais não devem ser maltratados, porque eles são como se fossem humanos; também se fôssemos nós, não gostávamos que nos tratassem mal.

    O animal que eu acho mais bonito é o cavalo. São muito belos os saltos que eles fazem e o encanto de como lhes preparam as crinas. O que eu mais gostei, quando passei um dia a dar conta dos cavalos da minha avó foi quando estive a pentear as crinas e a montá-los.

     A experiência de montar a cavalo é fabulosa, porque estamos a montar nós sentimos os ossos deles a moverem-se e faz um pouco de impressão, mas é divertido na mesma. Quando eu caí do cavalo não me magoei, mas o cavalo ficou muito triste e começou a gemer um bocadinho e eu pus-me em pé e ele ficou muito contente e continuei a montar.

     O animal que eu acho que deve passar o dia a dia connosco é o cão porque se nos acontecer alguma coisa, o primeiro a preocupar-se é o cão. Mas também, quando é preciso, atacam as pessoas que estão a fazer mal a alguém conhecido.

    “Os cães  nunca mentem quando falam de amor” pois eles são aconselhadores perfeitos sobre o amor, mas se têm dúvidas podem ver uma série na televisão, “o meu cão tem um blog”, no Disney Channel.

     Quem leu este texto, nunca se esqueça de tratar bem os animais, porque eles são humanos como nós.

Madalena C, 6A

Querido Pai

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Creative Commons License David D via Compfight

     Olá Pai,

     Hoje é o teu dia! Espero que tenhas um dia maravilhoso! Eu gosto muito como tu és: alto, forte. Também o teu cabelo faz-me lembrar às vezes o do mano, curto e crespo, só que grisalho. O teu rosto é oval, de pele morena, como a minha e a do mano. O meu nariz é igual ao teu: direito e fino. Os teus olhos são parecidos com uma amêndoa, castanhos e vivos. A boca, de lábios grossos, como um afia pequeno e muito sorridente.

      És muito brincalhão e paciente, não gostas de te zangar connosco; também és muito atento.

     Eu gosto muito das coisas que fazemos juntos, como quando vamos à praia, à piscina, ao parque e às compras nas quartas-feiras.

       Muito obrigada por seres quem és e por me teres dado o dom da vida.

Madalena C 6A 

 

 

“Com Unhas e Dentes”

secret spot

alexirrhoë via Compfight

      Era uma  vez uma menina chamada Maria do Mar que tinha ido à praia com a  sua mãe, que se chamava  Lurdes, e   os seus primos, que eram  o  Miguel e o Henrique.   Estavam  todos juntos na praia quando a Maria do mar  perdeu a sua boneca! Ficou muito  desiludida por a ter perdido…

     Os seus primos  disseram-lhe  assim: 

    – Maria do Mar, nós vamos encontrar  a   tua  boneca   e não vamos desistir!

     Levaram duas horas em intensa busca: deram a volta à praia toda; foram às barracas dos gelados, perguntaram às pessoas e pediram para ver os sacos de praia; vigiaram as rochas quando a maré vazou e deram o alerta ao nadador-salvador.

     Até que, de repente, ouviu-se um grito:

    – Maria do Mar, olha ali  a tua boneca !

      A miúda nem queria acreditar: enrolada em algas, tinha ficado presa numa rocha, levada por uma onda!

     – Olha, Maria do Mar, agora agarra a tua  boneca  com unhas e dentes, tal como os teus primos fizeram para a encontrar! –  disse a  mãe da  Maria do Mar.

    A Maria do Mar nem conseguiu responder, abraçada à sua boneca, com lágrimas de emoção.

Madalena C, 6A

Leitores de Todos os Tempos

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Imagem: Oficina de Escrita

Exercício de escrita criativa: escrever durante 3 minutos, sem parar, seguindo só a ordem das letras do própio nome.

     Mariana chamo-me eu, que não gosto nada de aprender HGP, pois prefiro a Dança, porque não interessa o que os reis aprenderam, e o que fizeram, ou ler os documentos que escreveram e com quem eles casaram…

     As roupas nem eram nada bonitas, como agora, nesta geração, nem sabiam mexer num telemóvel nem num tablet…

    E, para eles, o que são computadores? Pensam que é só escrever à mão, mas também é mais fácil escrever a computador. E não temos de gastar a nossa voz para ler os livros em voz alta, para sabermos as coisas que eles descobriram.

   Mas afinal não foram pouco inteligentes, pois, se cremos noutra vida, podemos pensar que eles conseguem ver o nosso site para ler isto! Não se esqueçam, todos os do passado, do presente e do futuro, de ler todos os dias os nossos textos, porque é muito divertido fazer isto!

Madalena C, 6A

O que não tem Matemática?

    mathematics, the language of nature

 ▓▒░ TORLEY ░▒▓ via Compfight

    Era uma menina chamada Madalena  que estava na aula mais secante  para alguns miúdos e a mais apaixonante para outros.  Sabem qual é? É a Matemática! O professor dela disse assim para um aluno:

     – Qual é o valor de Pi, Afonso?

     – Não sei!

     E os alunos disseram:

      – É 3, 14!

      De seguida, o Professor perguntou assim à sua Turma:

     – Qual é a coisa que não tem Matemática?

     E os alunos foram dizendo:

     – As letras

     Mas o Professor ia respondendo:

 

    – O alfabeto tem 26!

    – O Português

    – No exame pedem-vos 140 a 200 palavras.

    – A Moral

    – Os Mandamentos são Dez!

    – A cola

    – Vem num tubo cilíndrico!

    – As nossas pernas

     – São retas!

    – O nosso tubo digestivo

    – Tem órgãos com diversas formas!

   – Então o que é? – perguntaram os alunos.

    – Não sei, descubram vocês!

     Quando os nossos leitores acharem que já descobriram, vão-nos dizendo: ponham nos comentários e nós vemos se está certo. Obrigada.

Madalena C, 6A

Momentos para Recordar

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Imagem: Feira de S. Mateus

     Numa noite de Verão, em Viseu, a minha prima Iolanda, a minha prima Leonor e a minha mãe fizemos uma noitada: deitámo-nos ás cinco da manhã levantámo-nos às seis da manhã! E enquanto estivemos acordadas, fizemos crepes, vimos filmes, jogamos jogos e brincamos às cozinhas.

     No dia seguinte, de madrugada, fomos buscar o meu primos ao avião e ele trazia duas malas com recordações de Paris. Quando estávamos a voltar para casa, fomos à Figueira da Foz para visitar os meus tios e primos que estavam de férias; passamos esse dia na piscina, fizemos uma “selfie” e aparecemos na SIC.

     Quando estávamos a ir para Viseu, fomos comprar um cão, chamámos-lhe Fofi, porque ele é fofinho.

     No dia em que estávamos ir embora, para nos levarem à camioneta, o Fofi escondeu-se na mala da minha Mãe, mas depois nós tiramo-lo.

     Quando chegamos à Amadora, em casa da minha Tia Fernanda, almoçamos e fomos dar uma volta.

     Enquanto vínhamos no autocarro, já vínhamos sempre a adormecer. Quando chegamos a Cascais, fomos logo descansar e depois fomos ás compras.

     Espero que todos vocês tenham tido umas férias loucas como eu com a minha família. As férias servem para descansar para aproveitar o verão, para darmos passeios, para irmos à praia, para conviver com a família e recordar momentos felizes.

Madalena C, 6A

A Pequena Escritora

     Penmanship Alec Couros via Compfight 

      Era uma vez uma menina chamada Diana: era pequenina, tinha um mês; gostava muito de dormir. Quando fez um ano, quis fazer um desporto e disse à mãe:

     – Mamã, eu quero fazer um livro.

     – Sim, Diana, mas és muito pequena para escreveres e ainda não sabes escrever.

     A Mãe fez a vontade à Diana, mas pensou pôr na capa do livro um desenho da filha. Quando a Diana fez cinco anos, foi para o 1º ano e aprendeu a escrever, por isso, fez a história e belíssimas obras de arte que decidiu pôr no meio do livro. O nome do livro era “A Pequena Diana Escritora com 1 Ano”. A sua amiga favorita, Carlota,  quis também escrever e fez sobre a Mãe, a Rita. O nome do livro dela era “A Mamã Especial”.

     A Diana teve esta ideia pelos livros que lia. Espero que os leitores tenham gostado.

Madalena C, 5A

     

Férias Fantásticas

         Estou ansiosa para ir estrear as minhas férias de Verão!

       Em Junho, começo as férias com três aniversários seguidos: da minha prima Leonor, que faz cinco anos, do meu primo Bruno que também faz cinco anos e da Maria do Carmo, que é rececionista da ginástica rítmica, que faz 51 anos. O resto de Junho passo-o na praia com a madrinha de um amigo: na praia da Poça, onde gosto muito da piscina, pois posso dar mergulhos e a água é quentinha.

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Imagem: Helpo

     Em Julho, vou três semanas para a Helpo; na outra que sobra vou ficar com a minha Madrinha, em casa dela, onde vamos à piscina no seu jardim.  Com a Helpo vamos em grupo para a praia, temos atividades-surpresa e fazemos novos amigos.

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 Direitos Reservados: João Paulo Coutinho Panoramio

      Em Agosto vou nadar nas piscinas municipais de Viseu. Vive lá a minha família toda da parte da Mãe. Costumo ficar em casa de uma tia que mora em Mozelos; é uma vila pequenina onde eu posso passear sozinha. Vou todas as manhãs, com a minha prima, à Igreja. Vou ao salão de cabeleireiro da minha tia e ao talho do meu tio.

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 Imagem: Pumpkin.pt

     As noites são quentes e podemos ficar no jardim a conversar ou ir às festas que há todo o verão até à uma da manhã. É lá que festejamos os anos da minha prima, do meu primo e da minha Mãe. Eu e uma amiga patinamos no Palácio do Gelo que está aberto, mesmo com o calor.  Em Setembro, vou comprar o material escolar e preparar um bocadinho a Matemática.

     Desejo a todas as pessoas que deem muitas quedas na piscina e quero-vos ver a todos, em Setembro, morenos do Sol.

 Improviso ditado por Madalena C, 5A

Quanto Gosto de Ti

    Cleo!

Charles Rodstrom via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Luísa. Gostava muito de ir à sua piscina. Os seus entretenimentos em casa eram: fazer pulseiras, bases para copos, os TPC e pintar; gosta de ouvir os “Dama”, “O Benfica ninguém Pára” e de comer “crias”.

     Mas um dia, quando chegou a casa, estava um presente na sua cama: dentro do embrulho estava um unicórnio muito fofinho.

    Mas quando chegou à Escola, as amigas começaram  a gozar com ela. Mas a Luísa, sem bocas a medir:

     – Se vocês estão com inveja é porque gostavam de ter um igual. Amanhã trago-vos um igual. Não era necessário pedir, porque se encontra na loja “Enfeites”.

      Muito obrigada, na próxima, gostava que perguntassem onde comprei em vez de estarem a gozar.

     Luísa, este texto quer mostrar quanto gosto de ti!

Madalena C           

Reflexões Soltas

 Snowdrops IV andrewhallpics via Compfight

    Uma questão difícil….
   O que eu acho que é difícil, é ter uma nota boa sem estudar, sonhar sem viver, viver sem preocupações.
   Uma vivência que transmite energia…
   Uma vivência que transmite energia é quando se tem um filho.
   Se o 5º ano se transformasse num animal…
   Se o 5º ano fosse um animal, nós não conseguíamos entender-nos e não aprendíamos com amor e carinho.
   Para que serve sonhar acordado?
   Sonhar acordado significa que nós temos carinho por quem cuida de nós e amor por quem gosta muito de nós.
   Uma experiência enriquecedora deste ano:
   A melhor experiência é conhecer pessoas novas, ajudar as pessoas sem abrigo, ajudar a termos um mundo melhor e não deixarmos os assaltantes assaltarem, pois se deixarmos, não conseguimos mudar o mundo.

Madalena C, 5ºA

De Janela para Janela

     Eyebrows Barbro Björnemalm via Compfight

     – Olá, eu sou a Madalena!
     – Olá, eu sou a melhor amiga da Madalena, a Inês.
Nós somos vizinhas e eu hoje fui dormir a casa da Madalena; fizemos tudo juntas, mas nós hoje pedimos à mãe da Madalena, a Lurdes, para irmos para a escola a pé, juntas. A mãe da Madalena deixou-nos ir.
      A meio da viagem, continuou a Madalena:

    – A minha mãe foi a um café pedir duas raspadinhas de um euro. Calhou-lhe 40 euros em cada uma, por isso ela deu-me vinte a mim e outros vinte à Inês.

     Depois da escola, fomos juntas para casa e eu,  Madalena fui dormir a casa da Inês.
     Nós, amigas vizinhas, gostamos de fazer os trabalhos juntas, de janela para janela. Gosto tanto de viver assim tão perto da minha melhor amiga!

Madalena C, 5A

As Dançarinas

Swiss Miss ~ 5 of 5 photos Mary Anne Enriquez via Compfight

     Uma menina chamada Railly gostava muito de dançar, mas quando foi para a escola de dança, ela era da Equipa A, e não queria ir para a Equipa B, porque não fazia parte da Equipa das raparigas I.

     Mas quando chegou à vez dela, entrou uma menina nova, a Michelle. Então os amigos da Railly não queriam saber da Michelle, mas quando a Railly acabou de dançar, a Michelle começou a armar-se em boa. Por isso, a Railly pediu uma partida de dança para ver o que ela fazia, mas a Michelle desistiu porque ela não sabia dançar tão bem como a Railly.

     Depois a Railly apercebeu-se do que se passava e começou a gostar muito da Michelle. Esta entrou na Equipa das Raparigas I. A Railly ensinou-a a dançar como ela e a Michelle conseguiu passar para a Equipa A, tal como os outros todos passaram.

     A nova chefe do Grupo ficou a Michelle, porque a Railly deu a sua vez à Michelle. Por isso pediu à Railly se queria ir com ela jantar ao Shopping e depois ir dormir a casa dela. A Railly disse logo que sim.

     E foi assim a semana da competição de dança.

Madalena C, 5A

No Embalo das Ondas Pequeninas

 CascaisCreative Commons License Loreta Conte via Compfight

     Uma menina ia no Paredão com a mãe; ela ia de patins; as duas passavam entre as pessoas que iam a caminhar. Chegaram a uma zona em que o chão era um bocado ondulado; a menina teve de descalçar os patins e calçar os ténis: foram as duas a correr.

     Depois, sentaram-se num banco a apreciar a paisagem: cores lindas das barracas, pessoas a passear os cães e a conversar.

     Mais à frente, ondulava uma bandeira tricolor, crianças brincavam com a água e a areia, enquanto os pais as vigiavam, bronzeando-se. Outras davam mergulhos e nadavam com muita felicidade.

     Um bocadinho mais longe, uns barquinhos navegavam no mar calmo, onde se podia pescar ou descansar, no embalo das ondinhas pequeninas. Ouviam-se gritos das gaivotas, misturado com sons de alegria e risos das crianças.

    Ao fundo, no céu limpo, o sol parecia trazer mais água ao mar e coragem aos jovens.

Madalena C, 5A

Francisca, uma Amiga Leal

Claire e HiroAlineCoutinho via Compfight

   Quando estamos na fila para ir almoçar, a Francisca está sempre a dizer uma piada muito engraçada. Quando eu estou a escrever mal, ela ajuda-me a escrever bem. É muito rápida a escrever, a comer, a falar e a correr! Eu não consigo apanhar quando estamos a jogar às apanhadas.

      É muito organizada: nunca deixa nada em casa; só se esquece do catecismo quando estamos na catequese. É muito honesta: um dia, estávamos a comer em minha casa e ela disse-me que não gostava daquele comer que a minha mãe tinha feito.

     É muito meiga: às vezes, quando me esqueço de alguma coisa em casa, se ela tiver a mais, ela empresta-me; não pede emprestado a outra pessoa, empresta-me, para eu não ter falta de material. Não gosto de um defeito dela: quando suja alguma coisa, não gosta de limpar. Ela diz:

     – Para que é que vou sujar as mãos, se há pessoas que podem limpar?

     Muitas vezes a professora não a deixa fazer o que ela quer, como, por exemplo, ir à casa de banho; então ela diz que os professores são maus, porque deixam ir os outros e a ela não. Gosta muito de E.T.; a maior parte das vezes não gosta do comer da escola.

     A Francisca, para mim, é uma guerreira; quando a irritam, ela fica uma víbora; compreendemo-nos, temos situações parecidas em que nos ajudamos uma á outra a superar.

     Francisca, agora gostava que escrevesses o meu retrato.

Madalena C, 5A

Lúcia Feliz

     Happy birthday to my sweetheart
Creative Commons License Photo Credit: Rinoninha via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Lúcia que foi passear com a Mãe e uma amiga da Mãe. A meio da viagem, em que estavam a chegar de Viseu, viram uma paisagem muito bonita, como se vê nos desenhos animados. Este acontecimento foi no dia 14 de Dezembro, num fim-de-semana.      

      No dia seguinte foi para a escola, pela primeira vez, numa carrinha e encontrou uma amiga que já não via há muito tempo. E como, no dia seguinte, dia 16 de Dezembro, ela fazia 10 anos, o Pai da menina Lúcia fez-lhe uma surpresa: ela não sabia que umas amigas dela, da escola, a prima e a amiga que não via há muito tempo iam aparecer.

     O pai da menina Lúcia disse que ia ao continente, mas não foi, foi antes buscar as amigas com a prima. Quando o Pai chegou a casa, as amigas esconderam-se e o Pai disse ao irmão da Lúcia para ir buscar a Lúcia para a levar à sala. As amigas e a prima apareceram de surpresa sem a Lúcia saber, a cantar os parabéns! 

    Este é que foi o momento surpreendente!

Madalena C, 5A

Objetivos para o Carnaval

Muse
Creative Commons License Photo Credit: markos zouridakis via Compfight

Gestão  do Tempo 

     Acabo as aulas, brinco um bocadinho com as minhas amigas; depois de elas se terem ido embora, vou estudar. Se ficar a Luísa W. vou estudar com ela, ou com a Inês ou mais raramente, com a Neuza. Costumo ir para a sala de estudo das 16h 30 até às 17h 20.

      Vou para casa dependendo dos turnos de horário da minha Mãe: ou às 18h 30 ou às 18h 50, mais ou menos.

     Quando chego a casa, a Mãe corrige o que souber, vou tomar banho, janto, vejo um bocadinho de televisão e deito-me por volta das 21 30. Às vezes, dói-me tanto um dente que só adormeço às 2 da manhã. Quando tenho teste, estudo ao serão, não vejo tv.

Métodos 

     Quando estou na sala de estudo, começo por fazer os Tpc das disciplinas do próprio dia. Depois, leio as lições que foram dadas e posso fazer exercícios do que essas lições têm a ver.

Objetivos

      Gostava de subir as notas a Matemática e a Ciências Naturais.

Estratégias 

Matemática – Quando e Onde? 4ª das 15h 35 às 16h 20 estudar Matemática; às  3ªs das 17h 30 às 18h 20, na sala da piscina. Como? Fazendo de novo os exercícios, sem ver a resolução. Refazer a aula do professor.

CiênciasQuando e Onde? e 5ª e 6ª estudar, nas mesas da piscina, Ciências Naturais. Todos os dias, das 16h 30 às 17h 20, estudar na Biblioteca. Escrever apontamentos do Manual. Como? Escrevendo apontamentos do Manual.

(Transcrição) Madalena C, 5a

Uma Menina no Natal

Flight to Egypt 17
Photo Credit: Waiting For The Word via Compfight

     Era uma vez uma Família que se reunia em casa dos avós, no Natal. Nessa família, quem fazia o presépio eram as crianças. Quem montava a árvore eram os adultos, mas quem a enfeitava com as luzes eram as crianças.

    Uma das crianças, que estava a escrever uma poesia, gostou de um caderno que lhe deram. O que essa menina gostou mais de oferecer foi um avião telecomandado. E essa menina está  a pensar o que há de pôr em 2014 para decorar a casa no Natal.

     Na escola, ela pensa escrever poemas para colar na parede. Ela quer trazer várias coisas para ajudar os oturos. Ela gostaria de receber uma caneta, um lápis e uma borracha.

    Ela gostaria que a Família tivesse Amor e Paz. Os amigos também. E queria que todas as Famílias fossem amigas.

    Ela não se cansava no Natal, porque a menina gostava de ver a Família que não via durante o ano. Quando ela foi a Itália, conseguiu o espírito de Natal: a menina gosta de como as pessoas ajudam as pessoas que precisam de ajuda.  

    Ela achava que o que poderia fazer de totalmente novo era estudar mais, para tirar boas notas no 2º Período. 

     A menina explicou a um amigo que o Natal, cá na Terra, é quando Jesus nasceu.

Madalena C, 5A