A Pequena Escritora

     Penmanship Alec Couros via Compfight 

      Era uma vez uma menina chamada Diana: era pequenina, tinha um mês; gostava muito de dormir. Quando fez um ano, quis fazer um desporto e disse à mãe:

     – Mamã, eu quero fazer um livro.

     – Sim, Diana, mas és muito pequena para escreveres e ainda não sabes escrever.

     A Mãe fez a vontade à Diana, mas pensou pôr na capa do livro um desenho da filha. Quando a Diana fez cinco anos, foi para o 1º ano e aprendeu a escrever, por isso, fez a história e belíssimas obras de arte que decidiu pôr no meio do livro. O nome do livro era “A Pequena Diana Escritora com 1 Ano”. A sua amiga favorita, Carlota,  quis também escrever e fez sobre a Mãe, a Rita. O nome do livro dela era “A Mamã Especial”.

     A Diana teve esta ideia pelos livros que lia. Espero que os leitores tenham gostado.

Madalena C, 5A

     

Os Meus Livros

The Colorful Library of an Interaction Designer (Juhan Sonin) / 20100423.7D.05887.P1 / SML
Photo Credit: See-ming Lee via Compfight

     Eu gosto de livros de ação e de terror. São os meus preferidos, porque nesses livros lemos um capítulo e queremos ler mais e mais para ver o que vai acontecer depois, principalmente nos livros de ação. Nos de terror é mais ou menos assim: uma pessoa está a ler ou a ver filmes, mas mais a ver filmes, a pessoa parece que está mesmo lá e está com medo do que vai acontecer a seguir, apesar de ser um filme.

     Um livro de que eu gostei muito foi a “República Popular” de Robert Muchaore, um autor inglês, pois era dos tais livros de ação que uma pessoa queria ver mais e mais.

     Eu posso recomendá-lo aos colegas porque é um livro para todas as idades, principalmente para a adolescência e porque se calhar é um livro de que toda a gente gosta, independentemente das pessoas.

     Eu encontro tempo para ler antes de ir dormir; eu leio uns 10 ou 15 minutos, porque antes tenho de estudar ou tenho atividades.

     Nas férias, como vou à praia, ás vezes vou jantar fora e posso brincar com o meu cão à vontade, também tenho amigos em casa, posso até não ler, porque estou a conviver.

     Se eu gostasse muito de Ciências, ia ler livros de ciências para fazer descobertas. Se eu leio um livro de ação ou de terror tenho de ter mais cuidado, pois o que eu li pode acontecer na realidade, não exatamente a mesma coisa, mas uma coisa parecida.

     Acho que as pessoas deviam ler, porque podem descobrir mais assuntos, como receitas, ou aprender sobre o que gostam. Tenho um livro “Sabias que?” com mais de duzentas perguntas e as suas respostas, onde já aprendi muito.

Francisco C, 7A

 

 

Os Meus Livros

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Imagem da Oficina

     Eu gosto de livros de ação e de terror. São os meus preferidos porque nos livros lemos um capítulo e queremos ler mais e mais para ver o que vai acontecer depois, principalmente no livro de ação. Nos de terror é mais ou menos igual uma pessoa estar a ler ou a ver filmes, mas sobretudo ao ver filmes, a pessoa parece que está mesmo lá e está com medo do que vai acontecer a seguir, apesar de ser um filme!

     Um livro de que eu gostei muito foi a “República Popular” de Robert Muchaore  – autor inglês –   pois era dos tais livros de ação em que uma pessoa queria ver mais e mais.

     Eu posso recomendá-lo aos colegas, porque é um livro para todas as idades, principalmente para a adolescência, e porque se calhar é um livro que toda a gente independentemente do estilo das pessoas.

     Eu encontro tempo para ler antes de ir dormir: eu leio uns 10 ou 15 minutos, porque tenho de estudar ou tenho atividades.

     Se eu gostasse muito de Ciências, ia ler livros de ciências para fazer descobertas. Se eu leio um livro de ação ou de terror tenho de ter mais cuidado, pois o que eu li pode acontecer na realidade, não exatamente a mesma coisa, mas uma coisa parecida.

      Nas férias, leio menos; como vou à praia, às vezes vou jantar fora e posso brincar com o meu cão à vontade, também tenho amigos em casa, posso até não ler, porque estou a falar.

     Acho que as pessoas deviam ler, porque podem descobrir mais assuntos, como receitas, ou aprender sobre o que gostam. Tenho um livro “Sabias que?” com mais de duzentas perguntas e as suas respostas, onde já aprendi muito.

Francisco C 6B

Pintar é Silêncio

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 Imagem: Prof Paula 

     Iniciámos muitas vezes as nossas sessões folheando um ou outro livro de Arte para Crianças. Este desvio silenciava-nos; uns breves momentos de atenção a desenhos e pinturas geravam em nós aquela disposição interior que permite acolher a realidade mais familiar como um dom inesperado.

 As pequenas coisas da vida voltavam então  para nós o rosto da sua oculta novidade. E como quem entra na água, entrávamos na frescura do processo de escrever.

Oficina de Escrita 3 “Escreve o Teu Livro”

http://olivroinfantil.blogspot.pt/2009/12/escreve-o-teu-livro.html

    O nosso minigrupo de 5ª feira, constituído por Laura V do 5 C, João R do 6B e , muito em breve,Tiago M do 5C reuniu pela primeira vez no dia 8 de Novembro, num recanto inspirador da nossa Biblioteca, em torno deste aliciante projeto de Hubert Ben Kemoun publicado pela Edicare.

     Tendo desenvolvido várias atividades profissionais diferentes – trabalhou alguns anos com crianças doentes, escreveu para rádio e televisão, dedica-se, há alguns anos, à Literatura Infanto-Juvenil, convidando as crianças a tornarem-se autores com os seus projetos de Escrita Criativa. O nosso minigrupo aceitou o desafio: passaram a ser moradores da Praça das Penas, onde, em torno de um mistério a  desvendar se sucedem  peripécias divertidas entre os vizinhos, os donos das lojas, os clientes do café e a esquadra da polícia.

     Os nossos jovens co-autores são convidados a  participar na criação do livro, através de postais, artigos de jornal, receitas, ementas, anúncios, canções, páginas de diário e ainda outras formas onde verter a imaginação. E já saiu um segundo volume

Origem da Imagem: O Livro Infantil

Oficina de Escrita 2: Do Outro lado do Quadro

     A Pintura dialoga com a Escrita neste pequeno livro de Mónica Baldaque: 8 pintores portugueses estão representados e, para cada quadro, a contemplação da escritora encontra inspiração para uma curta história. O último quadro, “Menina de Castigo” é oferecido à nossa iniciativa. Aqui ficam excertos do nosso trabalho: 

http://fora-da-estante.blogspot.pt/2011/10/menina-de-castigo.html

     

     Ela podia estar a brincar no jardim, queria ter liberdade, como por exemplo, queria brincar com a lama, e talvez isso fosse proibido naquela altura.

     Ela podia ter estado no jardim a afastar os pássaros, os patos e os animais da quinta, e foi para a sala de castigo.

     Ela podia ter ficado a imaginar-se lá fora a brincar com os amigos e a afastar os animais, mas percebeu que não podia, pois já o tinha feito e estava de castigo. Sentia-se um pouco triste.Pode ter sido a sua dama de honor a mandá-la para ali.

     Como ela estava numa sala que não gostava, e onde havia quadros, podia estar a olhar para os quadros e a imaginar que estava presa dentro dos quadros: podia estar a imaginar ser ela desenhada como num busto e ser ela própria uma rainha.

     Podia ter algo de significativo para ela: o pai podia ter ido para a guerra e ela estava a pensar nos perigos que o pai podia estar a passar. Como no quadro se vê o sol que ilumina o chão ela pode pensar que é o pai a combater, a fazer tudo por ela e a não se magoar. […]

Maria C e Mafalda B

 Origem das Imagens: Edições Asa  e Fora da Estant

Maria C

Apresentando a Karateca

http://www.planetatangerina.com/pt/livros/o-caderno-vermelho-da-rapariga-karateca

        Na sexta feira, 2 de Novembro, na Casa das Histórias, em Cascais,  teve lugar a apresentação do Livro da nossa inesquecível antiga Aluna Ana Pessoa, que se estreou com um Livro juvenil, conquistando o Prémio Branquinho da Fonseca.  

       “O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca” é um livro dedicado aos adolescentes e que os adultos podem apreciar vivamente. Longe dos lugares comuns a que nos habituou a literatura para a adolescência, a Karateca surpreende-nos pela sensibilidade da sua ironia e pela penetração da sua ternura inteligente.

     Ao sabor das  peripécias quotidianas – aparentemente simples – nascem as reflexões de uma jovem, irradiando, com rara qualidade, a alegria de crescer, o humor invencível perante as vicissitudes da adolescência, um questionamento ardente da vida.

      É a força desta interrogação que constantemente liberta a estreiteza do instante num horizonte mais vasto, desvendando, na superfície do quotidiano, uma profundidade escondida. Mas a voz que trabalha estas aberturas permanece adolescente. Na sua formulação, ela torna, assim, acessíveis aos jovens leitores, os temas essencias da eterna demanda do homem, como Deus e o Amor Humano –  que surgem estreitamente entrelaçados nas fórmulas ousadas de um amoroso humor.

     A Ana foi nossa aluna, uma pessoa inesquecível, numa turma excecional, onde se partilharam momentos únicos. No 5ºano, a Ana escrevia uma coleção de várias aventuras com oito personagens que  ela relacionava em diálogos vivos sem perder o fio da meada; no 6º ano, a Ana aventurou-se num policial de longo fôlego, totalmente ilustrado por ela e que também fez as delícias da turma.

    Foi, pois, com uma alegria especial que no dia 2 de Novembro, pudemos saudar a beleza de ter nascido esta  primeira obra de Escritora: Parabéns, Ana!