A Suavidade da Vida

Maddy

Mark Brejcha via Compfight

      Era uma vez uma menina de quatro anos que, quando  chegou a casa, perguntou à Mãe:  

      – Mãe, o que significa suavidade?

      E a Mãe, ficando espantada pelo que a filha perguntou, fingiu que não percebeu.

      – Mãe, diz lá, o que significa?

      A Mãe, continuando admirada, respondeu:

      – A suavidade significa que há uma coisa macia.

      – Mas não é isso que eu quero saber; isso eu já sei.

      – Ok! A suavidade da vida é teres que levar a vida sempre em frente; não pares nem olhes para trás; anda sempre em frente, porque o que passou já foi; precisas é de viver o futuro com alegria e sem tristeza.

      A filha ficou de boca aberta, virada para a mãe. E respondeu:

     – Obrigada, Mãe.

     No dia seguinte, a menina chegou à escola e disse para a Educadora:

     – Professora, professora, fiz o trabalho!

     E a Educadora chamou:

    – Meninos, meninos! Juntem-se aqui, vamos ver o trabalho.

    E os meninos juntaram-se todos e ficaram a ouvir-se uns aos outros. Este é o dia da pequena Matilde, quando chega a casa, depois da escola e quando começa a escola.

Madalena C, 7A 

Um Cão Brincalhão

Silvia Sala via Compfight

     Numa certa manhã de Outono, o meu dono estava a dormir, enquanto eu estava ocupado a brincar com um monte de folhas que ele tinha juntado ontem.

     Quando o meu dono acordou, eu ouvi-o a descer as escadas e chegou ao jardim com um saco de plástico, pronto para apanhar o monte de folhas com que eu tinha brincado esta manhã.

     Quando ele chegou ao jardim, ficou a olhar para mim, boquiaberto, e eu fiquei feliz ao vê-lo, porque assim ele podia ver o magnífico trabalho que eu tinha feito. Mas quando reparei na sua cara de mau, pensei que alguém tinha feito alguma coisa… Mas como? Só estávamos lá os dois!

     Reparei que era comigo, mas eu não estava a perceber, porque eu não tinha feito nada de mal…Mas quando vi que ele tinha um biscoito na mão e não mo deu, eu fiquei mesmo a perceber que tinha feito algo de mal.

     E ele disse-me:

     – Por que é que voltaste a fazer o mesmo de ontem, a desmanchar o meu monte de folhas?

     – Ão, ão, ão!

     Fiquei muito triste, por, no dia seguinte, o meu dono não me dar a ração – de que eu não gosto – nem me trazer um miminho do supermercado. Por isso, os cães que me estão a ler esta narrativa, nunca façam isto aos vossos donos!

(TPC de Português) Madalena C, 7A