Nas Ondas da Nazaré

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     Imagem: Praia do Norte

     A Amizade, essa força insuperável que transforma as nossas vidas, enrolou o seu laço fiel em torno dos seis destinos destes jovens inseparáveis: Lourenço, João, Manuel, Maria, Maria, Federica e Matilde. Aquelas férias da Páscoa seriam as mais aventurosas, entre altas ondas, na praia da Nazaré. (OE)

     A Francisca, a irmã mais pequenina da Federica, não podia ir, porque nesse sítio havia muitos ladrões e animais ferozes, (1- Francisca 3º ano) o famoso “Sítio da Nazaré”, onde se formam as ondas maiores do mundo! Era muito, muito, muito, perigoso: dizia-se que, uma vez, de repente, a Nazaré ficou inundada de água, pois uma onda gigante desabou sobre a própria cidade! (2 Tomás 3º ano).

      A Maria  era uma rapariga loira, alta, com olhos azuis, (3 –  Maria B, 6B) os seus cabelos ondulavam ao vento e refletiam o sol, como fios de ouro, quando o vento quase a fazia voar da prancha, nas altas ondas da Nazaré. Elegante, morena do sol, era uma jovem esfuziante de entusiasmo e parecia ter uma energia inesgotável.

      A Maria gostava muito de um rapaz chamado Manuel, que era moreno, baixo, com olhos verdes, cor das belas florestas verdejantes, e um belo rosto (3 – Maria B 6B) salpicado de sardas que lhe davam um ar maroto e atrevido. O seu amor era interminável, e embora ainda não o soubessem, iriam continuar juntos para o resto da sua  vida. (3 – Maria B 6B)

      O Lourenço era ruivo e tinha caracóis, era um pouco baixo, mas muito querido. Era uma pessoa com muita paciência para os outros; gostava muito de João, Maria, Maria e Federica. Eram muito amigos e adoravam aventuras, como descobrir tesouros ou perseguir ladrões.

     O Lourenço era o namorado fiel da Federica; o João era o namorado perfeito da Maria M, e o namorado inigualável da Maria B era o Manuel.

     Maria tinha ainda uma irmã mais nova, que era a Francisca. Como ela era mais pequena, não podia ir, pois tornava-se perigoso. Lourenço era um atleta de alto escalão, João praticava surf e era já um surfista de alta competição, Manuel jogava ténis e muito bem.

      Quando acabaram as aulas, decidiram ir acampar para o “Sítio da Nazaré” porque o João ia entrar num campeonato de Surf. (4 Federica).

     A Maria M era uma rapariga morena, muito bonita, que namorava o João. A Federica era a rapariga perfeita para o Lourenço, com a sua bela cabeleira muito volumosa, (5 Maria M) que fazia lembrar uma princesa do Oriente.

      Nessas férias, os seis amigos foram acampar para uma floresta, na véspera de o João ter a sua prova (5) face às temíveis vagas. Na floresta onde acampavam os seis amigos, brilhava um sol intenso, erguiam-se pinheiros altos, cheios de pinhas castanhas (1 Francisca, 3º ano), que por vezes, caíam, mesmo na cabeça dos rapazes, para grande gozo das meninas.

      À noite, junto da fogueira, estavam a comer marshmellows com chocolate, espetados em pauzinhos, enquanto observavam estrelas maravilhosas. A Maria, a Maria e a Federica, exclamaram ao mesmo tempo:

     – São 3 estrelas… não, quatro… não, dez! Sim, de certeza que são dez! (Francisca, 3º ano). E assim, contando estrelas douradas, os seis amigos apreciavam a maravilha da noite cantando, em sua honra, um hino improvisado das “Super-Heroínas”.

Texto escrito a quatro mãos com dois colaboradores do 3º ano.

Maria M, Maria B, Federica e OE 

Conversas na Oficina: “As Super-Heroínas”

Imagem: Oficina de Escrita

Maria – Alguns de nós formamos uma Banda: a Francisca, o Tomás e a Maria são os Produtores; a Madalena, a Joana, a Vitória e a Inês somos as cantoras. Todas cantamos, mas a Inês tem um instrumento: as Maracas.

Drogue

Joana – Já fizemos duas músicas: “Não desistas do teu Sonho” e “Nós Vamos Ganhar”. Isto ainda é só o início da letra:

 Todos –  As “Super-Heroínas” formam uma Banda

E nenhuma de nós manda.

As Super-Heroínas são as melhores do mundo:

Não param de cantar nem um segundo!

Este vai ser um dia profundo:

Vamos inventar a melhor música do mundo!

Estamos a rimar e nunca vamos parar,

A Malta cá em casa está-nos a acompanhar,

Pois isto nunca vai parar!

 Refrão 

Não, não desistas,

Nós não vamos desistir!

Segue o teu sonho,

E não pares de sorrir!

2x

A Banda das Super-Heroínas

Faz-te divertir, curtir e sentir uma Super-Heroína

E agora só nos falta, dominar a malta

E vencer a ribalta! As Super-Heroínas fazem música

Para te divertires e curtir!

Não te vamos desiludir:

Vamos dar um passo em frente,

Sempre sem mentir! 

 Refrão 2x 

Super-Heroínas Oh, Oh, Yeeh!

Tomás, Maria, Francisca, Madalena, Joana – 3º Ano

Os Pequenos Visitantes da Oficina

Imagem da boneca: Alluka Zoldyck via Compfight

Conversas na Oficina: O Carnaval no 3º Ano


 

Francisca – Vou ver o Lego de Batman. Vou vestida de Egípcia.

Madalena – Vou de soldado de chumbo da parte de cima e de bailarina da parte de baixo.tin soldier, redscale.Ballerina Sindy

 

Joana – Vou de Motoqueira: tenho uma mota pequenina e vermelha na garagem. Levo umas calças furadas, uns sapatos sujos, fitas na cabeça, óculos de sol, capacete e blusão de cabedal.

Riding to the beach

Maria – Vou de gémea, com mais duas amigas que não estão aqui. Uma +e próxima e a outra parecida. Uma delas vai fazer uma festa.

Tomás – Vou de Mimo, com a cara branca, lábios vermelhos, com riscas na cara, , com luvas grandes, brancas, uma camisola branca. Levo também suspensórios pretos, com risca branca, , calças de fato de treino pretas e uma cartola pequena.

     Francisca – Vou de Cleóptera: com um fato preto, com diamnates, peruca preta, com diamantes na peruca, com sapatilhas pretas e vou pintada em tons de prateado.

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Os Pequenos Visitantes da Oficina

Tin Soldier: Creative Commons License Yutaka Seki via Compfight Ballerina: Creative Commons License SpeckledOwl via Compfight Red Moto:Reiterlied via Compfight  Mime: Creative Commons License Chico State School of the Arts via Compfight Cleopatra doll: Joachim S. Müller via Compfight

Conversas na Oficina: Momentos de Alegria

Imagem: The little singers – Oficina de Escrita

Partilhando um Momento de Alegria:

Tomás – Ontem, um momento de Alegria no hipódromo de Cascais: A Festa dos Pastorinhos!

Maria – Tive imensos! Os anos da minha Mãe e do meu Pai…Ao meu Pai vou fazer uma surpresa para o dia 19, ainda estou a pensar… À minha Mãe ofereci um colar com rolos de fazer tranças e uma boneca.

Francisca – No Domingo, fui ao Piano e tive 100% e autocolantes com smiles! Estou a tocar o “Rei Leão” e o “Mama Mia”. Treino uma vez por semana na aula e todos os dias em casa, nos tpc de Piano.

Madalena – O grande momento foi quando o meu irmão nasceu, em Novembro! Aprendi que os bebés gostam muito de festinhas, que às vezes tentam imitar-nos e que são muito fofinhos. No dia dos Namorados, como eu estava doente, e eu fiz um cartaz enorme a dizer: “Para os melhores Pais do mundo! Pus muitos corações e  jantamos à luz das velas!

Imagem: Oficina de Escrita

Joana – O Aniversário da minha irmã que fez 12 anos e está no 7º ano: a Carlota! E houve uma festa de Sushi!

Maria – Eu perdi um medo! No dia de S. Valentim, dei uma rosa à minha Mãe e um coração com uma mensagem para todos: uma mensagem longa!

Peony in a peony

Creative Commons License bluesbby via Compfight

     Francisca – A minha irmã vai ter uma menina em Junho! No verão e no Natal, omeu irmão e a minha irmã vêm sempre cá!

Os Pequenos Visitantes da Oficina – 3º Ano

Ágeis mas Perigosas

asleep ( #cc )Creative Commons License Martin Fisch via Compfigh

      Pelas florestas do mundo há criaturas que o mundo desconhece, ou melhor, que não quer conhecer. Ninguém imagina como são, mas eu sim, imagino-as ágeis e perigosas.      

     Ágeis, porque se escondem de todos, sabendo que o medo um dia vai acabar e que os humanos vão descobri-las e estudá-las, há umas que falam e que lêem e, claro, não podem faltar as gigantes sementes ou as minúsculas abelhas.

     E são perigosas: algumas sentem uma espécie de poderes mágicos, mais perigosos do que podes imaginar…

      E se encontrares uma, não te esqueças que são seres como tu, que sentem, que ouvem, que falam e que, apesar de não viverem da mesma maneira que tu, não as estudes. Porquê?

     Oh, “porquê?” é a minha pergunta preferida, mas a tua resposta, só tu a podes encontrar dentro de ti… Gostavas de ser estudado num laboratório a caminho da morte perpétua?

     Pelas florestas do mundo há criaturas e, não te esqueças, elas são ágeis e perigosas.

Francisca, 7A

(convidada da MadalenaC)

Ágeis mas Perigosas

Last Image Of The Day.

John T Howard via Compfight     

     Dedicado a Madalena C e sua convidada Francisca

     Ágeis mas perigosas: são como corças saltando na pradaria, mas não alcançáveis por uma chita.

     Férteis, nas suas iniciativas que não se podem imitar, povoam o seu domínio com momentos agradáveis, totalmente abertos, mas onde quase ninguém ousa entrar.

     São ágeis para desencadear surpresas, mas perigosas para quem as tente dominar.

     Galopam incansáveis, pelo puro prazer do movimento, não por perseguirem qualquer fim obscuro: encontram na amizade o sentido que lhes basta para a celebrarem assim na correria livre da Alegria.

     Preferem o terreno macio, bem calcado, mas pode ser inédito, nunca antes palmilhado, pois fazem do desconhecido o seu oásis.  Elas também descansam, por vezes, quando as noites baixam sob o peso das estrelas e lhes parece que basta estender um braço para colhê-las. Então ficam a pairar no imenso azul cintilante e deixam que do coração lhes brotem os segredos que mais ninguém suspeita.

     Perigosas na maneira como defendem a sua própria verdade: qualquer pessoa que se aproxime terá de enfrentar-se com a espada do seu olhar límpido.

 

Exercício inspirado no livro “Eu Quero ser Escritor” de Elsa Serra e Margarida Fonseca Santos

OE

Francisca, uma Amiga Leal

Claire e HiroAlineCoutinho via Compfight

   Quando estamos na fila para ir almoçar, a Francisca está sempre a dizer uma piada muito engraçada. Quando eu estou a escrever mal, ela ajuda-me a escrever bem. É muito rápida a escrever, a comer, a falar e a correr! Eu não consigo apanhar quando estamos a jogar às apanhadas.

      É muito organizada: nunca deixa nada em casa; só se esquece do catecismo quando estamos na catequese. É muito honesta: um dia, estávamos a comer em minha casa e ela disse-me que não gostava daquele comer que a minha mãe tinha feito.

     É muito meiga: às vezes, quando me esqueço de alguma coisa em casa, se ela tiver a mais, ela empresta-me; não pede emprestado a outra pessoa, empresta-me, para eu não ter falta de material. Não gosto de um defeito dela: quando suja alguma coisa, não gosta de limpar. Ela diz:

     – Para que é que vou sujar as mãos, se há pessoas que podem limpar?

     Muitas vezes a professora não a deixa fazer o que ela quer, como, por exemplo, ir à casa de banho; então ela diz que os professores são maus, porque deixam ir os outros e a ela não. Gosta muito de E.T.; a maior parte das vezes não gosta do comer da escola.

     A Francisca, para mim, é uma guerreira; quando a irritam, ela fica uma víbora; compreendemo-nos, temos situações parecidas em que nos ajudamos uma á outra a superar.

     Francisca, agora gostava que escrevesses o meu retrato.

Madalena C, 5A