Da Cidade para a Liberdade

Coming in for a closer look

Geraint Rowland via Compfight   

      Era uma vez uma senhora muito rica que estava farta daquela “fantochada”: uma vida materialista, onde se vivia apenas para o lucro e o bem-estar material e, olhando para as outras pessoas simples, invejava a sua vida.

     Um dia, zangou-se com a sua família e saiu de vez com o dinheiro que trazia nos bolsos e na carteira, o que não era pouco. Com esse dinheiro, comprou uma casa linda, por uma pechincha.

     Porém, o tempo foi passando e ela foi ficando cada vez mais velha e cada vez mais desleixada. Sem amigos e com tanta solidão, cada vez tinha mais animais.

     Um dia, eu passei por lá e fiquei maluco: vi porcos, galinhas, cabras e yorkshires! Vi ao longe um pessoa e fui até lá: parecia uma bruxa, com os cabelos no ar, um cheiro pestilento e umas pantufas estragadas.

(Continua…)

Alexandre S, 6C

Libertem os Pokémons

     Pokemon's Sleigh Ride - Pokemon  challenge Cheryl Grayum via Compfight

      Em relação aos Pokémons, considero que eles devem ser libertados e ter a possibilidade de viverem sem serem apanhados.

      Em primeiro lugar, existe um abuso, que eu própria estou a ver: as pessoas fazem guerras e torneios entre os Pokémons e ouço-os a gritar e a pedir socorro.

      Em segundo lugar, em “Dittos e Eewees”, os treinadores apanham os Eewees para os obrigarem a reproduzir-se com Dittos, o que é contra a vontade deles.

     Em terceiro lugar, a matança dos bebés Pokémons que não são “Shinny” é uma violência que deve ser proibida.

     Em quarto lugar, em “O mistério da enfermeira Alegria”, em que eles são atirados para uma picadora de carne; dos corpos mortos se produz o “rebuçado raro”, o que faz aumentar o nível do Pokémon.

     Por todas estas razões, considero que os Pokémons devem ser libertados deste jogo atroz e terem a possibilidade de viverem livres.

 Svetty T, 5B

Diário de Carminho

Creative Commons License steven connors via Compfight

    (O inesperado final de “A Fuga de Carminho e Ananás)

     O “Ananás” dorme comigo, come da mesma comida, como por exemplo, um bocadinho de maçã. Estou apaixonada por ele: tem 3 meses e duas semanas.

     Dou-lhe comida e água, vou para a sala esperar que ele acabe, mas ele começa a guinchar e tenho de o ir buscar, senão ele escorrega no chão da cozinha, porque ainda não tem flexibilidade nas pernas.

      À noite, dorme em cima da minha cama, com a almofada.  Sempre que dou uma voltinha, levo-o; nunca fica sozinho em casa. Com o meu dinheiro pago à vizinha para ficar com ele; como ela gosta imenso dele, já não quer dinheiro.

     Da última vez que tentou subir as escadas, caiu para trás e ficou de barriga para o ar a abanar as patinhas. Sempre que vou à casa de banho, ele segue-me e , se eu fechar a porta, ele fica a chorar. Quando faço os TPC fica em cima da mesa e, da útlima vez babou-me o livro de Matemática.

     É beige com o focinho preto e as patinhas pretas na ponta, as orelhas descaídas e abre muito os olhos quando lhe dou festinhas, mas fecha-os quando lhe ralho. Durante o dia faz as suas necessidades no quintal e, como é pequenino, às vezes no chão de casa, por isso é que lhe ralho.

Maria M, 6B

A Fuga de Carminho e “Ananás”

Little PumpaCreative Commons License Dmitry Kalinin via Compfight

      Era uma vez uma menina chamada Carminho que gostava muito do seu animal de estimação que era um bulldog Francês, o “Ananás”. A relação entre a Carminho e o “Ananás” era muito forte. Uma noite de lua cheia, eles fugiram e desapareceram.

     A mãe da menina estava muito preocupada, por isso foi à procura dela. Levou consigo o Lavrador preto, “Bela”, e o Cocker, “Buddy”, que farejavam concentradamente o caminho. A mãe avançava, segurando as trelas com toda a força até ao jardim zoológico e começaram a saltar mostrando ter encontrado uma pista.

(Continua)

Maria M, 6B

O Monstro – I

Stormy SeaCreative Commons License Mark via Compfight  

      Miguelito era um aventureiro, gostava de explorar florestas e mares desconhecidos. Sempre que possível, ele contratava uma tripulação e lá partia em direção ao desconhecido, em busca de uma história ou até mesmo de um tesouro. Miguelito, uma vez, tinha descoberto um tesouro na costa do continente africano e foi o suficiente para deixar aquela tripulação inteira rica e isso só o motivou a continuar.

     Miguelito ia, mais uma vez, embarcar numa nova viagem. A tripulação era pouca, mas o suficiente para uma viagem planeada, era só ir comprar especiarias à Índia.

     – Chefe, gosta deste ventinho? – perguntou o Capitão do barco com um sorriso na cara.

     – Por acaso até gosto, Capitão. – respondeu-lhe Miguelito.

     – Bem, ainda vai ficar melhor.

     Miguelito não percebeu e apenas acenou com a cabeça que sim. Miguelito nunca tinha ido à Índia, visto que toda a gente, naqueles dias, lá ia. Só tinha ido desta vez para também abrir um negociozinho de especiarias, para ajudar a pagar as suas viagens.

     A noite caiu, Miguelito foi-se deitar a ler um livro, até que adormeceu. Houve alguns abanos do barco, mas Miguelito calculou que não fosse nada e voltou a dormir. Dormiu durante nove horas, mas ele não sabia que o que iria encontrar fora do quarto era algo que iria fazer com que ele não dormisse por bastante tempo.

     Saiu do quarto e viu corpos rasgados e espalhados pelo chão. Um tripulante estava sem pernas, mas ainda vivo, rastejava em pânico, como se a fugir de algo. Tentou dizer alguma coisa, mas o esforço foi em vão, colapsou e morreu. Miguelito estava em choque, como se congelado, até ouvir um som que o descongelou logo. Entrou de volta no seu camarote. Pensou no som que tinha ouvido e a única coisa a que o conseguia associar era a um monstro.

(Continua)

Rodrigo L, 8B

Para Esquecer – III

Spring Dream

jaci XIII via Compfight

      Francis estava de saída do cemitério quando o seu pé ficou preso. Raízes com flores maravilhosas começaram a crescer em volta do seu corpo. Começou a chamar pelas pessoas mas era  como se ele fosse invisível e todos estivessem surdos. As raízes cobriram-lhe os olhos e parou de conseguir ver.

     De repente, voltou a ver, mas agora estava no seu quarto. Levantou-se, pegou no telemóvel e ligou para a avó. A chamada foi atendida pela voz meiga e alegre da sua avó. Francis, a seguir, não disse nada, até que a sua avó desligou o telemóvel. Repetiu a ação com seus tios e avô.

     Foi à aplicação “Basketlovers” e viu que jogo já tinha sido no dia anterior, que os Maquiavels tinham triunfado sobre os Igotes, num jogo que acabara 107-69.

     Perguntou ao pai o que tinha acontecido durante o jogo e este disse-lhe que ele tinha adormecido a meio e contou-lhe as melhores jogadas e cestos.

     Francis pediu à mãe se podiam ir lanchar a casa dos avós. Esta tratou de tudo com a avó e lá foram eles, juntamente com os tios. Francis abraçou-os a todos com força e estes, sem perceberem o que estava a acontecer, simplesmente deram-lhe um abraço de volta. Francis estava quase a chorar, mas conseguiu aguentar-se.

     No fim, contou o seu sonho ao resto da família e estes ficaram muito sensibilizados com o tal sonho. Decidiram que era melhor esquecer aquele sonho e continuar as suas vidas felizes e sem pensamentos negativos. 

Sucessos e Projetos

Imagem: Valtenis

     Os meus planos de futuro a médio prazo são estudar Desporto; gostava imenso que houvesse aqui no Colégio. A longo prazo, gostava de vir a ser a melhor profissional de Ténis do mundo. O meu pai tem um clube, o Clube “Valtenis” – V de Valenti, que fica na Penha Longa, em Sintra. Os nossos cartazes estão na secretaria do Colégio: tivemos mais de 60 alunos inscritos na Clínica de Verão no ano passado. 

      Um bom momento do 6º ano foi poder estar com a Professora Inês na Oficina, porque aqui podemos ser livres. Este ano, o mais difícil foram os testes, sobretudo a disciplina de Ciências, com esquemas e palavras a mais que só complicam. 

      Para o 7º ano as minhas expectativas são ter mais amigos e muito boas notas. Um métodos de estudo que resulta bem é estudar com amigas, em casa umas das outras; não nos distraímos porque estamos com as Mães a estudar. E fazemos lanchinhos!

Federica V, 6B

Para Esquecer – III

       Forever Fifteen

Creative Commons License Midnight Believer via Compfight

       Francis simplesmente acenou que sim e voltou a ver a sua série. O episódio que estava a ver acabou, ele foi pôr o prato na cozinha e começou a ver o seu youtuber favorito “TheRoyalLion” no telemóvel, até que o seu pai o chamou para irem embora.

     O pai de Francis era dono de uma empresa de carros, a “Stinger”; estes carros eram praticamente a junção de Ferraris com Lamborguinis e Mercedes. Eram os carros mais poderosos do mercado e eram utilizados até por corredores profissionais nas corridas de automóveis. O pai de Francis tinha acesso, se quisesse, a um exemplar de cada carro, de graça; mas dos dez que já tinham sido produzidos, ele só tinha escolhido dois.

     Entraram então no Stinger 500 Buzz, vermelho, e fizeram-se á estrada. Francis olhava pela janela e via as matrículas dos carros, coisa que ás vezes o alegrava, quando eram engraçadas. Viu uma que tinha escrito “DYNKM3M35” e não conseguiu evitar um sorriso. Seguiram-se “D14MOND” e “83H4PPY”. Ele sorria cada vez mais, mas quando chegou à Igreja, o sorriso transformou-se numa expressão séria e pesada.

     O funeral demorou meia-hora e quando acabou a cerimónia foram para o cemitério assistir ao enterro. Foi um momento intenso e o facto de três dos quatro caixões estarem vazios e dentro de um estar um corpo todo queimado, não ajudava. A única maneira de saber que era mesmo a pessoa certa foi devido a um dedo não ter sido carbonizado, o que permitiu analisar impressões digitais. A avó de Francis não pôde comparecer por estar internada no hospital com queimaduras graves. Francis estava já de saída do cemitério quando, de repente, o seu pé ficou preso.

(Continua)

Rodrigo L, 8B

Surfando em Ondas Perfeitinhas

    Noroeste Pro 2017 [in explore]

[Paturo] via Compfight

     A minha ocupação favorita é praticar Surf; às terças, quintas e sextas, pratico nas praias de Carcavelos e do Guincho. O meu Treinador vem-me buscar numa carrinha, mas somos só três; deixo sempre a prancha na sala, encostada ao bengaleiro.

      A minha experiência de Surf já dura há sete anos; as melhores Trip-Surfs são na Azambujeira do Mar e daí até Sagres – o ponto mais a sul. O que me fascina neste desporto é que nos divertimos, nos respeitamos; é desafiante combatermos as ondas, tentarmos chegar até onde queremos alcançar; sobretudo as manobras que fazemos com a prancha, como o “bottom”, a “palada”, o “lay back”, a “rasgada”, entre outros. O mais difícil é o “Lay Back” porque exige muito equilíbrio.

       Às vezes é assustador, quando as ondas fazem o “Set”, em que vêm cada vez maiores. Nós falamos uns com os outros de prancha para prancha; com cada instrutor só podem estar quatro praticantes, no máximo. O meu mar preferido é com ondas médias e perfeitinhas. Uma onda perfeita é a que faz um tubo, quando não há vento, o que permite treinar as manobras. No Guincho, as ondas não são perfeitas: há muito vento.

      Ontem, estive no Guincho com o Lourenço P e não se conseguia surfar bem. Tentei apanhar com o maior número possível de ondas; elas quebravam onde eu tinha pé, estava a maré vazia. No Brasil, a praia está protegida, as ondas não chegam: é preciso remar imenso até chegar ao mar aberto e aí não há pé. Os treinos duram de duas a duas horas e meia, a partir das cinco, saímos da água quase sempre depois das sete da tarde. No inverno é mesmo noite escura.

Lourenço C, 6B

A Terra em Harmonia com o Homem

Globo verde

Creative Commons License Olearys via Compfight

     Em relação  à responsabilidade de cada cidadão pela preservação da Terra, considero que constitui um dos mais difíceis problemas de resolver no nosso tempo.

      Todos os dias, biliões de litros de água são inutilmente desperdiçados; o lixo que produzimos é regularmente despejado no oceano ou lançado em fumos para o ar pelas chaminés das fábricas (tanto quanto o senhor das castanhas).

     Sei que o aquecimento global está a fazer as marés subirem, pondo em risco as grandes cidades ribeirinhas como Nova Iorque e Lisboa; a desflorestação na Amazónia, por exemplo, um dos pulmões do mundo, ameaça provocar falta de oxigénio no ambiente e períodos de seca extrema.

       Imaginemos um cenário positivo para daqui a cinquenta anos, contando com essa urgente responsabilização dos cidadãos a nível mundial.

      O Avanço tecnológico ter-nos-á dado o benefício da criação de ozono e a capacidade de o libertarmos na atmosfera.  Os cidadãos passaram de circular em carros a gasóleo a transitar em “sapatos” rolantes que funcionam com super-absorventes da energia solar, graças ao avanço da nanotecnologia.

    Os cidadãos puderam passar a reenviar a água dos despejos para centrais de reciclagem,  sendo os resíduos dessa reciclagem usados para a produção de ozono.

    Os cidadãos esqueceram a  electricidade obtida por combustão de materiais pesados, como petróleo, pois esta  passou a ser extraída de fonte hidráulica, a partir de fornecedores domésticos de energia.

     Imaginemos que, assim, dentro de cinquenta anos, os cidadãos  cumpriram a sua tarefa e o nosso planeta voltou ao auge da estabilidade em harmonia com o homem.

Miguel F, 9B

O Meu Minúsculo Plano de Vida

     Wondercon 2016 - Rick and Morty Cosplay

Creative Commons License William Tung via Compfight

     Se nós queremos ser alguém na vida, temos de escolher um emprego, senão passamos a vida a viver à custa dos nossos pais. Além disso, toda a gente gosta de ter um sentido na vida, algo que nos faz levantar da cama; um emprego, por exemplo, para nos sustentarmos a nós e á nossa família e, se for algo que nos interesse, ainda melhor.

      Para escolher uma profissão, precisamos de pensar o que é que nós gostaríamos de fazer daqui a alguns anos; tem de ser algo que nos anime, que nos traga objetivos e que nos faça exercitar a nossa capacidade de nos desembaraçar em situações complicadas.

    Para escolher um trabalho, também é preciso ir em frente, não ter medo do difícil, mas sim vontade do que gostamos. Claro que precisamos de ser um pouco lutadores, mas sabemos que o esforço e vai valer a pena.

     No futuro, gostaria de ser investigador científico-tecnológico, na área da Nanorobótica. A nanotecnologia é a engenharia das coisas extremamente pequenas, que trabalha com dimensões do nanómetro que é igual a 10-9 m.

       Gostaria de me dedicar a nanorobots que podem, por exemplo, regular a tensão arterial, estudar o funcionamento do corpo humano a níveis totalmente novos, tal como o ADN, podendo nós aprender a modificar o próprio ADN.

     Vou para esta área, porque acho que dentro de poucos anos, o seu estudo vai ser muito procurado e os investigadores muito bem pagos.

Miguel F, 9B

Conviver com Arte – e com Golfinhos

    Reflection Daniel Kulinski via CompfightRiccardo Palazzani 

     Sobre os meus projetos de Verão, desconfio que vou ao México esta próxima 6ª feira; tenho duas festas no dia 16; eu estou a descobrir pois ouvi os Pais a falar em passaportes e já sei que não vou poder ir às festa de 6ª. Não tenho a certeza, mas suspeito: os meus Pais andam estranhos; se eu lhes falo, a minha Mãe diz: “Chega desta conversa!” Eu e a mana andamos descalças à noite e ouvimo-los a murmurar….creio que eles nos querem fazer uma surpresa!

      Eu já lá fui nadar com os golfinhos, passei uma semana onde havia uma praia e uma piscina separadas apenas por arbustos. A minha irmã é que vai viajar para longe pela primeira vez, creio que é sobretudo por causa dela, pois eu, quando era pequenina, ia sempre a todos os lados com os meus Pais.

     Em relação à nossa época, acho que as pessoas são descuidadas, porque o ar é mais poluído na rua do que em minha casa. É importante as pessoas conhecerem-se e saberem de que é que as outras pessoas – que estão a poluir e a fazer o mal – são capazes. Era essencial que cada família conseguisse contribuir, pelo menos um bocadinho, para que não houvesse poluição nem outros males. Sermos todos amigos, como na “minha terra”: é a Terra dos meus Peluches.

     É mais fácil os rapazes conviverem: dão um pontapé para resolver uma questão e ficam bem; já as raparigas arrastam as zangas durante muito tempo. As pessoas podem tornar-se irritantes quando, se estamos a fazer uma coisa, outra quer mandar e, se não a seguimos, amua.

    O meu voto de Boas Férias para o verão de 2017: Desejo que toda a gente tenha férias tranquilas!

Federica V, 6B

Atingir a Riqueza Espiritual com o Vocabulário

Writing in the sand, San Sebastian

Chris Beckett via Compfight

     Em relação à competência/capacidade de tornar o nosso “jogo de palavra” mais poderoso e mais completo, considero que o domínio de um vocabulário mais rico é uma ferramenta muito importante.

    Acima de tudo, a nossa comunicação  é um dos poderes mais específicos do ser humano que nos torna capazes de chegar ao entendimento mútuo.

     A isto acresce que o nosso arsenal de palavras precisa de ser mais vitaminado, em vista de tornar as nossas conversas mais empolgantes e mais variadas.

     Finalmente, o uso da cultura linguística avançada também é uma boa manobra de persuasão, sendo que são explicitados mais pontos de vista de uma forma mais fascinante e convincente.

     “Last, but not least”, o sucesso amoroso dos maiores poetas prova que uma afortunada linguagem consegue expressar a chama inextinguível e conquistar o coração da sua Amada.

       Por todos estes imbatíveis argumentos, espero que os meus colegas leitores se deixem convencer pela verdade e pela novidade que  a linguagem nos desvenda.

Miguel F, 9B

O Dia em que Me Encontrei com o Passado – II

koh tachai

Creative Commons License Andrea via Compfight   

       Achei piada aos peixinhos que se aproximavam para observar as bolhas de água que se libertavam da minha máscara de oxigénio e que se afastavam, enquanto eu nadava para o interior do navio.

     Quanto mais me adentrava, mais me impressionava com o que eu encontrava: destroços da cozinha, o porão com a sua secção de mantimentos.

     Descobri um crânio no camarote do capitão, chamou-me à atenção um resto de mapa, muito gasto, sobre a mesa carcomida e avistei uma arca de tesouro numa velha divisão que parecia ter estado esplendidamente enfeitada: ao abri-la com todas as minhas expectativas, encontrei…

Um Caranguejo Arco-Íris!

Miguel F, 9B

O Dia em que Me encontrei com o Passado

El Oceanario, Isla de San Martín de Pajarales, Cartagena, Colômbia.

Elias Rovielo via Compfight

     Lá ia eu para mais um trabalho que parecia simplesmente mais um. Equipei-me, saltei e mergulhei para aquele paraíso a que chamo mar. Era uma beleza! As pedras do fundo estavam incrustadas de mexilhões coloridos e grutinhas de onde espreitavam pequenos polvos desconfiados.

      Nós íamos procurar uma nova espécie de caranguejo: “o caranguejo arco-íris”. Ele vive a uma grande profundidade, mas nada que eu ainda não tenha feito. Estava eu à procura do caranguejo, quando encontrei um mastro e pensei: “Onde será que está o navio?”

      Procurei, procurei e finalmente encontrei-o: parecia ser uma nau portuguesa, não só porque tinha proa dupla, mas também porque havia indícios de uma cruz na vela. O navio estava muito afectado pelo mar; via-se logo que tinha sido um naufrágio muito violento: o casco estava partido em vários sítios, por onde saíam e entravam pequenos cardumes dançando juntamente com alguns tubarões.

     Decidi entrar cuidadosamente, por causa dos tubarões…

(Continua)

Miguel F, 9B

Conviver Na Escola

   The place to be

Christian Kortum via Compfight

    Em relação a uma boa convivência na Escola, considero que há três normas fundamentais, tais como a boa-educação, a aceitação mútua e o não levar em conta as diferenças problemáticas no convívio quotidiano.

    Acima de tudo, a boa educação é importante, porque, quando nos dirigimos educadamente a outra pessoa, sentimo-nos confortáveis, sentimo-nos abertos à dimensão amigável do outro.

     Além disso, a aceitação mútua é mesmo essencial, pois entre a população estudante encontramos uma variedade imensa de diferenças de temperamento, de modos de vida, de opiniões e de maneiras de pensar que temos de vincular entre os diversos interlocutores de uma forma saudável em vista de uma eventual amizade ou de uma simples conversa.

     Finalmente, temos de deixar de parte aquilo que nos pode parecer “o pior” nos outros, a saber: aquelas diferenças que expõem uma falha na dimensão do convívio. Devemos omiti-las, não as tomar em consideração, quando nos dirigimos a esses colegas.

     Por todas estas razões defendo que, para uma boa convivência nas escolas, torna-se indispensável haver uma educação confortável no bom uso de palavras, tanto como a aceitação mútua de todas as diferenças entre colegas e ainda a tolerância em relação a traços mais problemáticos da personalidade de cada um.

Miguel F, 9B

Para Esquecer – II

Foco

Ana Guzzo via Compfight

30 Minutos Depois

     Amanda recompôs-se, sentou-se ao lado de Francis e, lentamente, explicou-lhe o sucedido. O seu avô e tios maternos tinham morrido e a sua avó tinha partido um braço, que ficara todo queimado e iria ter de ser amputado. Francis tentou processar tudo aquilo mas não conseguia e tudo o que conseguiu dizer foi um fraco “OK”.

     Os pais ficaram confusos, mas não disseram nada.

3 Dias Depois

     Estava um dia de sol, Francis foi acordado pelos raios de luz que entravam pelos buracos dos seus estores. Viu as horas no seu telemóvel e levantou-se. Tomou um banho demorado, vestiu uma camisa branca, gravata preta e calças de fato também pretas; pôs o seu desodorizante favorito, o “seven senses”, pôs gel no cabelo e foi fazer o pequeno-almoço. Sentou-se no sofá e começou a ver “Family Guy”.

    A sua mãe veio ter com ele, num vestido elegante, preto. e perguntou-lhe se queria mesmo ir ao funeral de todas aquelas pessoas.

(Continua)

Rodrigo L, 8D

 

Veteranos do 5º Ano

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Creative Commons License Caruth Institute for Engineering Education via Compfight

Afonso – Um bom momento do 2º ciclo foi fazer amigos novos.

Alexandre  – Ya, brincar com novas pessoas… a turma tornou-se um pouco faladora a partir do 2º período, mas é muito boa.

Afonso – O momento mais difícil foram as Provas de Aferição, porque estudamos muito. Na primeira prova estamos muito nervosos e não sabemos como ela vai ser. Afinal, antes de fazer, rezava cinco vezes e, no fim, achava-a mais ou menos fácil. Na Prova de História, só as primeiras cinco páginas eram imagens e perguntas de cruz.

Alexandre – O momento mais difícil foram os testes. A minha antiga escola, “Os Aprendizes”, é uma escola aberta, não ensina da mesma forma.  

Alexandre – Um bom método de estudo é ter explicadoras. Está-se mais concentrado do que na aula e elas explicam melhor, porque é mais personalizado. Quando estudo só, gosto de pôr uma música no telemóvel.

Afonso – Eu antes tinha uma explicadora que era psicóloga, depois a prof. Inês, a Mãe e o Pai. Quando estudo só, leio em silêncio, depois em voz alta; leio tudo seguido, mas com paragens; gosto de fazer apontamentos, de estar com a porta fechada e em silêncio. Tenho sempre dois pacotinhos de bolachas e uma chávena de leite. A minha Mãe faz-me um horário fixo.

Alexandre – Para o último teste de Português, fiquei no quarto, em silêncio; revi tudo, estudei todos os dias um bocadinho. 

Afonso e Alexandre:E Estamos satisfeitos com as nossas notas!

Afonso F e Alexandre B, 5D

Perspetivas Inovadoras

Imagem: Os melhores Drones Chineses

Alexandre e Afonso – O que gostávamos de encontrar em Setembro era a mesma Turma com os mesmos amigos.

AfonsoGostava que voltassem a pôr lá em baixo umas redes de pinguepongue; que se fizessem torneios, que tivéssemos mais aulas de Educação Física.

Afonso e Alexandre Podía-se construir algo de novo nos sítios que ninguém usa, como ao lado do bebedouro, à esquerda de quem sai para o recreio. Aí podia-se fazer um miniparque de skate, com uma rede a proteger o vidro da sala azul.

AfonsoPodíamos ter aulas com menos minutos; intercalar aulas de Matemática e de Português com aulas de EF ou de EV.

Alexandre – Fui à Finlândia e lá as aulas começavam às sete e acabavam ao meio dia. Depois os alunos podiam ter atividades até às três, como Esgrima, Judo, Karaté.

AfonsoAs nossas salas podiam funcionar com grupos bem organizados; as mesas seriam a pares ou a quatro, em linhas; as cadeiras estofadas, as paredes brancas.

Alexandre Podíamos ter alguma disciplina nova, como Teatro. Podíamos aprender Robótica e fazíamos um drone.

AfonsoPodíamos aprender a falar mais no Inglês, para acompanhar a Robótica.

Afonso F e Alexandre B, 5D

Um Projeto de “Kartingologia”

   Mil Mi-24V "Alien Tiger"

Pavel Vanka via Compfight

     Um bom momento do 3º ciclo foram as atividades de TIC. O mais difícil foram as disciplinas novas, por serem desconhecidas. O meu método de estudo preferido é ler diretamente do livro várias vezes.

      Para uma escola inovadora, gostaria de encontrar, para o ano, secretárias novas, com rodas e cadeiras almofadadas, para duas pessoas, mas que podiam ficar dispostas em pequenos grupos.

     A disciplina de ET podia transformar-se numa disciplina nova de “Kartingologia”: construíamos kartings com uma pista de montanha russa que passava por cima do refeitório, seguia num percurso em que estacionávamos por cima do pavilhão; daí corríamos para o teto aberto da piscina e mergulhávamos ou simplesmente descíamos até lá por um escorrega de água.

Pedro C, 7A

Práticas e Projetos Felizes

     Toronto Botanical Gardens ~ Bike With Flowers

Onasill ~ Bill Badzo via Compfight

      Um bom momento deste 3º ciclo a estrear foi a descobrir a Turma nova: os colegas são muito engraçados! As fases mais difíceis foram os testes, por  serem tantos, tão seguidos e tão complexos!

      O meu melhor método de estudo foi criar apontamentos escritos durante a aula; recordava-os em casa e, para aprender melhor, digo as palavras em voz alta.

     No próximo ano gostava de encontrar, nas salas, umas cadeiras mais confortáveis; gostava que os alunos se pudessem levantar à vontade; que continuássemos a poder dizer poemas de improviso, na aula da professora Carla; até podemos ir um para cada ponta da sala e dizer o poema frase a frase, ao desafio. E isto enquanto decorrem outras atividades silenciosas, isto é, interrompêmo-las, por amor à poesia. É um fabuloso direito adquirido.

     Gostava que as mesas fossem de cores vivas, que tivessem rodas e que dessem para dois colegas.

     Gostava que tivéssemos aulas práticas de karting e de moto quatro. Um projeto possível seria  a construção de uma bicicleta. Com as disciplinas de ET, EF, Inglês, Matemática, Física e EV; no fim fazíamos uma gincana. Seria o projeto das “Bicicletas-Cad”

Manuel D, 7C

Conversas na Oficina: Entre o Difícil e o Sonho

Dragon Tree

trevorklatko via Compfight

Maria SO momento mais difícil do 6º ano foram as pessoas, a arte de conviver e de enfrentar as dificuldades da relação.

André (Convidado) – Pensar que a Turma vai mudar de colegas, que podemos perder amigos bons…

Maria SPara uma nova escola, gostava de encontrar, em Setembro, salas pintadas com cores vivas e cada uma com diferentes recantos: os grupos de alunos poderiam escolher como sentar-se e onde estar.

André – Podemos ter aulas no Ipad com a escola virtual, tecnologia e pufs, umas salas confortáveis e para os profes também. Para aumentar a nossa liberdade, podemos fazer mais trabalhos de grupo; não estarmos sempre calados e não estarmos sempre com os professores

  Maria S –  O que pode aumentar a  liberdade da nossa vida de estudante é ter autonomia nos trabalhos, escolher os pontos do programa…

AndréHá escolas em França em que podemos participar na vida real, por turnos: aprender a cozinhar, lavar a loiça, tratar da horta, ter animais….

OE – Para aumentar a comunhão com a Natureza poderíamos restaurar o nosso pinhal e transformá-lo num espaço de convívio feliz com os animais…

Alexandre SEu podia trazer porquinhos vietnamitas, galinhas com pintainhos… e duas cabrinhas.

André (Convidado) – Eu trazia uma ovelhinha e coelhos do Meco.

Maria S – Eu trazia pássaros coloridos. O Pinhal ajuda-nos a ser mais rústicos e a ter ideias para escrever.

Maria S, Alexandre S e André (Convidado) 

Cuba Maravilhosa

Caribbean beach series . Cuba

Nick Kenrick via Compfight

     Era uma vez uma menina chamada Cláudia que foi de férias para Cuba, durante uma semana. A Cláudia foi de avião e, quando chegou, viu a praia, a piscina e quis ir logo dar um mergulho.

     Quando pôs o pé, viu que estava fria. Então, quis ir fazer escalada: a Cláudia, quando estava a fazer, gritava que ia cair. A sua amiga Matilde disse que não ia cair. A seguir, foi ela a subir e estava numa excitação.

      Depois, foram andar de canoa; andaram uma contra a outra, a ver quem ganhava. Ganhou a Matilde!

     Passados dois dias, foram a um museu e viram tantas coisas bonitas!

     No dia seguinte, foram almoçar, estavam com muita fome… O jantar foi peixe e estava uma delícia! Depois foram ver a praia de noite: tinha velas na areia, tudo iluminado!

     Finalmente, tinha chegado a hora de ir embora: estavam muito tristes. A viagem de avião foi muito agitada, porque estava a formar-seu um furacão sobre o mar das Caraíbas. Elas tiveram algum medo, mas correu tudo bem.

     Quando chegaram a casa, estava à espera da Cláudia a sua irmã Carolina que queria saber as novidades daquelas maravilhosas férias!

Mariana C, 6A

Para Esquecer

Creative Commons License Riik@mctr via Compfight

     Francis estava sentado no sofá com seu pai, Jack, a ver o jogo de basketball : Estavam a perder quando, de repente, uma luz laranja e gritos preencheram o pavilhão. A transmissão foi abaixo e, em menos  de dez minutos, todas as transmissões, mesmo as dos canais infantis, foram substituídas por uma transmissão de notícias de última hora.

     Teria havido um ataque terrorista no pavilhão: havia milhares de mortos e centenas de feridos; sobreviveram poucos e a maior parte deles tinha perdido membros devido ao impacto ou às chamas que os levaram a cinzas. Era algo terrível.

     Francis apressou-se a ir chamar a Mãe para testemunhar aquele acontecimento horrendo. A sua Mãe, Amanda, ficou paralisada até que, de repente, olhou para o lado e afastou-se a chorar. Começou a correr para o telemóvel. Francis e o pai tentavam perceber a quem ligava a Mãe. De repente, o pai lembrou-se que os Avós de Francis tinham ido àquele jogo com os tios, mas preferiu deixar Francis “no branco”. Os outros avós de Francis ligaram logo para Francis, para confirmar que ele não tinha ido ao jogo.

      Depois de uma hora, Amanda desligou o telemóvel, correu para o quarto e Jack correu ao seu encontro. Francis continuou  a acompanhar o acontecimento na TV.    

(Continua)

Rodrigo L 8D

Fairies and Trolls

     La piscine des fées

Christophe Maclaren via Compfight

     Once upon a time, fairies, trolls and other magical creatures lived in the world we live today. The world was prfect, it was nature and magic all over it. That is… if you leave out the trolls.

     Fairies were a very kind species of magical criatures, I mean… who weren’t… If…again you  leave out the trolls …

     As you probably already understood, the trolls weren’t very famous among the rest of the magical creatures and you gotta understand why: they were ugly, they smelt bad and even if the other creatures invited them to parties, wanted  to be   with them, they would never even show a smile, basically, no matter how they were treated, they would always be sad.

Rodrigo L 8B

Um Cãozinho no Acampamento

'Camping On The Coast' - Anglesey

Kris Williams via Compfight

        Era uma vez uns meninos que iam acampar. Eram o João, o Pedro, a Maria e a Matilde. Iam passar as férias de verão a Cuba.

     Quando chegaram, montaram a sua tenda numa mata verdejante, á beira do mar das Caraíbas.

     Ao anoitecer, ouviram um barulho esquisito e tentaram averiguar.

    Descobriram, num tronco oco de uma árvore um cão pequenino, de pelo branco curto, de orelhas caídas, a ladrar, muito aflito.

     A Maria é que o encontrou primeiro: os rapazes treparam à árvore, mas o Pedro caiu, só o João é que chegou até ao buraco do tronco.

     Quando o João tirou o cão  do buraco, ficou muito contente, e numa aflição que podia ter caído, mas correu tudo na perfeição. E os miúdos gritaram de alegria.

     Depois era a hora de ir fazer surf: estavam numa excitação! Gostaram muito de fazer aquelas manobras. Foi uma loucura e muito divertido.

     Passado dois dias tinham de ir embora. Estavam tristes por terem de deixar o acampamento, mas no fim ficaram contentes por saberem que o cãozinho ia com eles.

 Mariana C 6A

Eu Estou Sozinha -II

   Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, DC

Creative Commons License Leeann Cafferata via Compfight

      Ele deu-me o seu número e eu dei-lhe o meu.

     Quando cheguei a casa, estava tão feliz por talvez ter um amigo, que lhe telefonei logo. Nós passamos horas e horas a falar, sempre sem parar, parecíamos uns papagaios… Bem, finalmente, sentia-me feliz!

      A partir desse dia, passamos sempre a acordar bem cedo, o Bilbo e eu, e assim encontravamo-nos sempre durante cerca de três anos e meio.

      Até que, num dia de chuva, ele não apareceu. Eu esperei, esperei, esperei… mas ele não apareceu.

      Eu tive de ir para a Universidade, porque era o dia da minha Formatura; foi giro, mas fiquei triste por não o ter visto.

      Quando cheguei a casa, tentei telefonar, mas ele não atendia. Passaram-se dois dias e eu, finalmente, decidi ganhar coragem para voltar àquele sítio só nosso.

      Quando cheguei, avistei-o a ir para um autocarro, com uma grande mochila e uma cesta onde estava a sua cadela.

     – Onde vais? – perguntei.

   – Ah, olá! Como estás? Já não te via há muito tempo.

     – Porque não me respondeste nem há bocado?  

      – Ah, isso… É que no dia da tua Formatura, eu já tinha acabado a minha um dia antes… por isso não fui nesse dia. Também não fui nos outros… mas.. bem… “bora”, eu vou dizer-te a resposta: o meu Diretor disse-me que eu tinha muito talento e então ele arranjou-me um estágio em Nova Iorque.

      – Então quando voltas?  – Perguntei eu, muito preocupada.

(Cont)

Maria S, 6C

Mãe, és um Amor

An antidote to winter

Michael Levine-Clark via Compfight

     Se eu estiver a chorar, Mãe, tentas tudo para me fazer rir, mas quando não resulta, dás-me beijinho e abraços para eu me sentir melhor.

     Mãe, tu és uma pessoa boa, falas de modo calmo – quando não te zangas – e de modo correto, sem dizer asneiras.

     Mãe, és linda com qualquer vestido, e ficas maravilhosa com aquele macacão azul-bebé com alças!

    És uma pessoa imaginativa: o nosso querido cão foi chamado de “Bem” e ainda lhe chamas “Peto da Guiné”.

    Todas as noites vens ao meu quarto e dás-me a mão. Se eu tiver um pesadelo, vou ter com o pai e ficamos todos juntos a dormir.

    Agradeço-te todo o amor que tu me dás e a energia, quando estou mais cansado. Agradeço o dinheiro que tu gastas comigo, é incrível.

    És um Amor.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te tanta felicidade como a que sinto, quando encesto e faço 2 pontos e neste 3º Período, prometo-te boas notas!

Francisco Miguel N

 

Os Mistérios da Linguagem

    Smart Cookie

Creative Commons License Leonard J Matthews via Compfight

      É tão estranho nós comunicarmos em palavras! Como as inventamos? Como lhes injetamos um significado? 

      As palavras não vêm assim do nada: vêm do nosso coração, mesmo que seja uma palavra má. Mas depois percebi que, por vezes, as pessoas são como que possuídas por uma palavra que tem carga agressiva. Não pretendem agredir os outros.

     Sempre achei que um palavrão fosse uma autêntica porcaria Mas as palavras más apagam-se com um pedido de desculpa simples e sincero e, se escapar um palavrão, podemos usar uma leve ironia, como: “não se fala com a boca cheia”.

     Como é que nós conseguimos falar e transmitir emoções, através de palavras, como, por exemplo, “Amor”?  Por exemplo, as palavras “Amigo”, “Paz” e “Amor” são palavras que nos mexem no coração.

      A palavra “Família” é linda e é a palavra que une muitas pessoas em comunidade de amor.  Viver a palavra “Família” pede muito cuidado, dedicação e tempo livre, senão ela passa-nos despercebida.

      As palavras criam confiança entre as pessoas e são como uma “chave” que abre a porta para todas as aventuras. 

Margarida Cc, Francisco M N, OE

Texto a 3 Mãos

(Exercício de escrita criativa segundo o livro “Quero Ser Escritor” de Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra)

Mãe, Vou Seguir os Teus Passos

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Creative Commons License Jack via Compfight

     Querida Mãe,

     Vou ao tesouro da minha memória: vejo-me a brincar com a Mãe, quando estavas grávida da Mana e o segredo que eu contei à Mana, quando ela estava na barriga, foi o “colar” que eu te ia dar.

     Gosto imenso de fazer as festas de pijama e do serão à noite, com a Mãe e a Mana. Adoro ir às lojas, sobretudo comprar roupa, na tua companhia, Mãe, e de ver logo, quando entro, as peças que me atraem.

      Tu és uma pessoa brincalhona, como toda a Família: este dom genético alegra-nos a vida!

     Ajudas-me sempre que preciso, especialmente nos testes e és muito solidária com a minha vida.

     És muito cativante, com a tua inteligência gentil.

     És muito perfeitinha, Mãe, especialmente com os teus livros escolares, com a forma de passar as páginas…

      Admiro-te por seres uma pessoa determinada: quando queres algo, não desistes logo á primeira. Mas também por seres uma pessoa romântica: gostas de ler livros com histórias de amor e aprecias filmes de comédia e romances.

     Gosto muito de ti e vou seguir os teus passos.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te felicidade como o Sol que nasce no Horizonte e uma vida cheia de Paz e Alegria.

Sofia L, 9B

Mãe, é Estrela que Me Guia

    Dutch Spring

Creative Commons License Roman Boed via Compfight

     Mãe, agradeço-lhe por me ter trazido à Vida! Por me dar roupa tão gira, comida maravilhosa e um lar tão confortável e carinhoso para viver. 

     Sei que às vezes não estamos de acordo, mas respeito a sua opinião e sinto que a Mãe me tenta compreender. Sei que, assim, me está a preparar para os confrontos da vida em que vou combater. 

     Quando visito “a Casinha das Recordações”, vejo-a de novo dentro do meu espaço de bebé, com o fundo insuflável, a brincar comigo, com peluches maiores que eu!

     Mãe, a Mãe é a maior estrela do mundo! É a minha protetora e a melhor Mãe do mundo.

      Admiro muito o trabalho da Mãe, o esforço que tem de fazer para que as coisas saiam o melhor possível. A Mãe é extraordinária, esperta, querida e uma menina corajosa e jovem.

     É aquela estrela que me guia todas as noites para a cama e me faz adormecer. E, no dia seguinte, acorda-me com um beijinho que eu adoro: é o melhor beijinho da galáxia inteira!

    A Mãe é a minha curadeira: quer dizer, quando estou doente, é quem toma conta de mim… “Mãe – são três letras apenas desse nome bendito. Também o seu tem três letras e cabe nele o infinito…” “Mãe” palavra que soa suave ao coração, palavra que encanta e trraz alegria.

     Mãe, a Mãe é uma mulher corajosa que luta para cuidar dos seus filhos sem olhar a obstáculos. A Mãe não se curva perante as dificuldades, mas vence-as.

Federica V, 6B

A Experiência Pura do Velejador

     Club Náutico de Barcelona Optimist

Creative Commons License Jendroszczyk via Compfight

    Chegou o dia tão esperado pela Equipa de Otimist do CNC! Esta prova decorreu nas férias da Páscoa, mas vamo-nos focar num dos velejadores que participou com brio. Não foi o melhor campeonato devido às condições do vento que provocaram alguma desestabilização aos velejadores mais pesados.

      Tomás G, no 1º dia, devido à falta de vento, teve de aguardar em terra com os seus companheiros. Ainda se conseguiu realizar uma regata em que, com azar, o Tomás largou fora da linha e teve um Ufd – levando 60 pontos de penalidade.

      No segundo dia, também com ausência de vento, Tomás conseguiu não largar fora e tirou boas regatas, mas dentro dos 20 primeiros.

     No terceiro dia, as regatas foram bem sucedidas e Tomás conseguiu recuperar 20 lugares.

     No quarto dia, foram realizadas duas regatas em que Tomás conseguiu melhorar a sua posição, recuperando 50 lugares no final.

     O mar estava demasiado calmo, mas de um azul e de um cinzento esverdeado, frio e denso. Os velejadores do CNC tinham vindo quatro dias antes para um estágio de treino que não podia ser intenso. Ficaram hospedados numa mansão estupenda com piscina, pinguepongue, snooker, e ainda havia duas cabrinhas sempre a brincar na relva.

      No último dia, o Day Off, estávamos livres por causa do campeonato Nacional: então ficamos em casa a descansar, a partilhar, pois as pessoas estavam nervosas e o convívio é tranquilizante. Fomos à piscina, jogamos playstation…

     O Tomás pode não ter tido a melhor performance no campeonato, mas de certeza que ele aprendeu imenso, divertiu-se e enriquececeu a sua experiência como velejador.

Tomás G, 7A

A Terra Prometida

     

Asparrena

Paulo  melystu via Compfight

     Era uma vez uma terra muito distante… o seu nome era a TERRA PROMETIDA! Era linda e maravilhosa, os hebreus queriam conquistá-la. Mas tinham de passar pelos Cananeus, os povos mais fortes de Jericó. O rei e a rainha de Jericó eram maus e ácidos.

   Os povos hebreus andaram 40 anos para conquistar a Terra Prometida. Josué era o líder dos povos hebreus e o seu tio Moisés era o antigo líder. O deserto onde viveram 40 anos tinha uma paisagem impressionante: viviam ali serpentes, escorpiões, cabras, camelos e, junto dos oásis, havia cavalos.

     As estrelas, tão bonitas, iluminavam a noite, fazendo toda a gente sair da sua tenda para observá-las. Mudavam-se para longe, a andar dia e noite; sempre que chegavam a um lugar agradável para dormir,  mulheres encantadoras, e com vozes espetaculares, cantavam sempre em festas especiais e também dançavam em roda.

     No seu dia de combater Jericó, os Hebreus estavam muito ansiosos para ganhar, claro que com a ajuda de Deus. Chegaram a Jericó e começaram a combater com os seus inimigos, os Cananeus. Acabaram a luta para ganhar a promessa de Deus: a TERRA PROMETIDA! Todos gritaram:

      – Vencemos!

      E foi aí que conseguiram conquistar “A Terra Prometida”

Layane S, 5C

A Bike Inacessível

     Colorful Childhood

Aikawa Ke via Compfight

      Era uma vez um menino chamado Gonçalo que gostava muito de correr.

       Um dia, os sapatos dele estragaram-se e ele teve de ir ao cascais shopping comprar outros. Ele comprou uns all stars vermelhos porque era do Benfica.

       No dia seguinte, passou outra vez no shopping e viu uma bike muito gira: era azul e tinha uns pedais muito bons. Mas o problema é que ele não tinha dinheiro suficiente. Foi pedir a uma amigo, que estava a comer uma noz e disse ao Gonçalo:

       –  Vá, vai! – Disse o amigo, estendendo-lhe uma nota.

      Mas ainda não bastava. Então, os dois amigos tiraram muitas fotos à bike com o seu iphone.

Gonçalo R, 6A

Mãe, és Adorável

Tulips Michael Levine-Clark via Compfight    

     Quando eu nasci, eu ri-me e tu, Mãe, choraste de alegria. Quando eu era bebé ouvia-te, Mãe! E tu gostavas muito de brincar comigo às escondidas e de cantar para mim.

     Mãe, tu és uma pessoa bem-disposta, amorosa e adorável.

     Tu preocupas-te sempre comigo. Por exemplo: não me deixas sozinha; quando eu estive doente, foste sempre ver se eu já estava deitada e a dormir.

     Adorei quando fomos ao Aquashow: sei que já fomos quatro vezes, mas apetece-me mais…

       Quando eu estou na Escola, sinto que estou com saudades de ti, Mãe. Mesmo em casa, se estás na cozinha e eu na sala, sinto saudades de ti, Mãe.

      Gosto muito de estar contigo em casa, a ver filmes russos com aquelas paisagens de neve.

      Mãe, neste teu dia, agradeço-te, porque me criaste, por me teres dado uma árvore de Amor que vai crescendo comigo e uma fonte dourada de carinho!

       Neste Teu Dia, desejo-te tanto Amor e Felicidade como o Sol brilha no Céu!

Ana Sofia D, 5A

A Mãe que És

delicacies of Spring

Creative Commons License frederic gombert via Compfight

     Hoje estou aqui para celebrar o teu Dia, Mãe.

      Mas antes vamos recordar memórias, as melhores memórias que me pudeste dar dos dias, Mãe. Foste tu que sempre me ajudaste a melhorar e a sempre lutar pelo que quero fazer; nos momentos mais tristes, alegraste-me: ainda me lembro, no outro dia em que comecei a chorar e tu foste ter comigo; deixei de lacrimejar, mas, Mãe, os teus abraços sempre foram os mais carinhosos!  

     Tu sempre foste um exemplo para mim. Sempre que alguém te chamasse e te tratasse mal, tu não ligavas e punhas um grande sorriso, Mãe!

    Quero que saibas que te adoro. Mãe, agradeço-te por me dares a Vida, luz,  tanta alegria, e por nunca me deixares ficar mal.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te que sejas tão, tão feliz, como eu me sinto de te abraçar!

Maria S, 6C

Mãe, Eu Adoro-te

On And On.

John T Howard via Compfight

     Mãe, eu tenho saudades de quando nós dormíamos todos juntos no teu quarto e eu dormia ao teu lado.

     Eu tenho muito orgulho em ti, por muitos motivos, mas só vou mencionar dois: por me teres aturado estes anos todos; e porque, em cada dia, eu olho para ti e eu só penso que quero ser tu, um dia.

     O que tu fazes é maravilhoso, pois salvas vidas. Eu sei que vais fazer mais urnências nos bancos dos Hospitais, também para ganhar mais dinheiro. Não te preocupes que, sempre que eu chegar da escola, vou dizer: “Sei que fizeste um trabalho fantástico com os teus doentes e mereces descansar.

     Eu adoro-te imenso.

    Tu és muito confiante, Mãe, pois tens sempre resposta para os problemas! Sempre que eu estou triste, tu consolas-me e começo a sentir-me muito melhor, pois tu tens o poder de fazer-me feliz só de olhar para o teu rosto!

     Mãe, agradeço-te por me teres dado a vida, por me teres feito a pessoa mais feliz do mundo durantes estes 11 anos.

     Eu admiro-te imenso;  sempre que eu tenho uma má nota, tu reages como se eu tivesse uma boa e também te admiro pelo trabalho que tens feito como Mãe.

    Mãe, desejo-te um dia muito feliz como eu fico por te ter como Mãe.

                                               Feliz Dia da Mãe!

Carolina M, 5D

A Melhor Mãe do Mundo!

    
Birthday roses

Roberto Verzo via Compfight

     Mãe, a primeira impressão que tiveste, quando eu nasci e me viste pela primeira vez, foi o melhor sentimento que jamais viveste.

    Quando eu dei os meus primeiros passos, tu sentiste, Mãe, que irias começar a fazer várias coisas a partir dali. As minhas primeiras palavras foram “Avó” e “Avô”, mas depois esqueci-me e comecei a dizer “Papa” – comia muito naquela altura. Tinhas de me dar de comer de duas em duas horas!

     E mesmo agora, quando estou longe, tu sentes que te falta algo e eu também, mas sabes que estou bem. Quando te ligo e aconteceu alguma coisa mal, tu percebes logo, Mãe, pela minha voz. E mais ninguém, só a minha Avó.

     Mãe, quando partiste a cabeça, no nosso restaurante favorito, “A Chaminé“, eu consegui sentir a dor que tu sentiste. E abri rapidamente a mini toalha dodot, para pôr na tua cabeça. Deixaste a mala cheia de sangue e o telemóvel; a mala teve de ir para o lixo. O pai foi a correr, chamaram logo o Inem.  Eu senti a dor que tu sentiste.

     Tu sentes quando eu choro, mesmo quando estou longe. Mãe, quando não estás, sinto um vazio dentro de mim, mas ao mesmo tempo sinto-te presente à minha volta.

      A Mãe é o único ser que nunca se esquece durante a vida inteira! Obrigada por seres a melhor Mãe do mundo!

      Afonso S, 5C

Mãe, és a melhor Mãe do Mundo!

A Nations Flower

Terry Kearney via Compfight

     Mãe, sei que estavas muito ansiosa e muito feliz quando eu estava na tua barriga, para nascer.

     Sempre que viajo contigo, eu pego na tua mão e sorrimos, quando vamos descolar; quando vou viajar sozinha, sinto a tua falta, pois não pego na tua mão. Sempre que sinto falta, pego numa coisa tua e abraço. Quando viajas, durmo sempre com o teu travesseiro.

    Sempre que estou triste, vens me consolar: como um dia em que caí, magoei a minha perna e tu ajudaste-me.

     Toda a gente acha que somos parecidas; isso é verdade: ambas gostamos de comer juntas, somos pessoas felizes e amigas leais.

     Estás sempre pronta a ajudar as pessoas: às vezes, quando tenho dificuldades no estudo e na vida, ajudas-me logo. Tens um coração tão bom e do tamanho do Universo! Neste teu Dia, vou desejar-te Paz, Amor e Alegria no teu coração. Amo-te.

És a melhor Mãe do Mundo!

Layane S, 5C

 

 

 

 

Mãe, a tua Companhia enche-me de Paz

peach rose (3)Creative Commons License patricia pierce via Compfight

     Mãe, lembro-me tão bem, quando tu me aconchegavas, ao ir-me deitar, quando era pequenina…

     O teu sorriso traz-me carinho, felicidade… Ao ver-te rir, dá-me vontade de rir também, pois quando estás feliz eu estou feliz e quando estás triste eu estou triste.

     Mãe, és a minha heroína, és muito corajosa, superas todos os obstáculos que te possam aparecer. Tu não és daquelas pessoas que trabalham só para ganhar dinheiro, tu és também apaixonada pelo teu trabalho.

    Uma das coisas que me faz mais feliz é quando o Pai sai para ir ver o futebol com os amigos, as manas saem com as amigas e eu fico sozinha contigo e vemos televisão juntas: a tua companhia enche-me de Paz.

      És uma pessoa que me transmite um imenso carinho. No Natal, enquanto o Pai está a ver televisão e as manas estão no quarto a ouvir música, tu e eu estamos a montar a árvore de Natal.

     Mãe, neste teu Dia, agradeço-te por me teres dado  Vida e  Amor. Se não fosses tu, eu não estaria aqui e tão feliz como sou. Obrigada por tudo.

Feliz Dia da Mãe!

Maria B, 6B

A Minha Mãe Para Mim

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Sotiris Marinopoulos via Compfight

       Mãe, tu és metade de mim.

       Quando tu estás noutro sítio, a passear com o Pai, e eu estou com a Avó, sinto que estás aqui, só que dentro de mim.

      Mãe, tu és uma pessoa muito bem-disposta, e transmites energia positiva aos outros que estão ao pé de ti. Como daquela vez em que nós estávamos a passear, o Mano estava muito triste e tu, começaste a conversar com o Pai sobre as coisas que o Mano gosta, e ele ficou feliz.

     Também és tão paciente connosco: quando o Mano não pôs a taça, disseste para ele ir pôr, continuaste a repetir sem perder a paciência. Quando eu faço os tpc, com a letra mal feita, tu não me obrigas a escrever outra vez, encorajas-me a melhorar para a vez seguinte.

      Nós os dois somos tão parecidos: quando tomas uma posição diferente da do pai, eu vejo sempre as coisas como tu vês.

     Os momentos de mim em Bebé estão dentro da minha cabeça, num cofre, onde, às vezes, nem me lembro das minhas conquistas ganhas com o teu carinho: a minha primeira palavra foi “Papa”, comecei a andar aos 18 meses e sentiste, logo que eu nasci, que eu ia ser saudável.

     Mãe, agradeço por me teres criado, és a minha parte de dentro, mesmo que os outros achem que sou mais parecido com o Pai.

      Mãe, neste teu Dia, desejo que tenhas muitos anos de vida e, mesmo quando morreres, estarás sempre no meu coração e na companhia de Deus no Céu!

 Miguel M 5A

A Mãe é tão Especial

     Sonnenberg Gardens & Mansion Historic Park ~ Canandaigua NY ~ Pink Rose Onasill ~ Bill Badzo via Compfight

     Quando eu nasci, a Mãe sentiu uma sensação que não se explica. Quando eu era pequenina, a a Mãe gostava muito quando íamos para o meu quarto e cantávamos “O Pau ao Gato”. A Mãe é uma pessoa que está sempre ao meu lado, quando eu preciso de ajuda. Quando, por exemplo, eu torci o braço, a Mãe não me deixou um só momento.

     A Mãe é uma pessoa tão especial que eu nem a consigo descrever.

    A Mãe tem qualidades que eu admiro muito e que mostra na forma como nos educa e como convive com os outros.

    A Mãe é uma pessoa de coragem, que enfrenta as dificuldades que exigem mais esforço.

    A Mãe  é uma Mãe que eu nunca imaginei ter na minha vida: cheia de alegria e boas virtudes.

   Adoro quando estou a fazer companhia à Mãe, enquanto está a cozinhar delícias maravilhosas. E mesmo que não saiam como a Mãe esperava, ficam sempre recheadas de carinho.

     Recordo-me de uma vez em que fizemos e levamos-lhe um pequeno-almoço à cama e Mãe adorou! Lembra-se quando eu lhe fiz um suporte para o telemóvel com o rolo de papel higiénico? Foi tão divertido!

     A Mãe é gira por fora, mas é linda de morrer por dentro!

    A Mãe, para mim, é uma pessoa agradável que, quando se zanga connosco, põe-nos logo na linha. Quando a Mãe se zanga comigo, eu fico irritada ou revoltada, mas depois, passado “3 dias”, eu percebo e sinto-me com muita confiança e um conforto tremendo.

     Adoro-a por me cuidar quando estou doente e não só. A Mãe é das pessoas que conheço que sabe cuidar dos outros adaptando-se à imaginação de cada um.

     Peço-lhe que nunca desista dos seus sonhos.

     Neste seu Dia, envio-lhe muitos abraços e beijinhos.

    Mãe, obrigada por me ter dado a Vida, com uma colher cheia de amor e um pote de confiança.

Margarida Cc, 5A

Mãe, que Seria Eu Sem Ti?

Have you ever tried to let the light go?Creative Commons License Gabriel Caparó via Compfight

     Mãe, Obrigada por me dares a vida, o amor e a alegria!

    Mãe, tu fazes cozinhados de sonho, como por exemplo, todas as espécies de sopa…

    Tens um imenso carinho para me dar: ao deitar-me, fazes-me um leitinho e vens dar-me um grande beijinho.

    És muito corajosa, Mãe, e, ao ver-te rir, fazes-me sentir bem e com energia.

    Guardo um tesouro de recordações dos nossos momentos partilhados, como quando vamos à Brandy Meville comprar roupa ou passear o nosso cão… Todos os dias inventas para nós uma minifesta, com pequenas surpresas.

     Ao pôr do Sol, sinto que voltas do trabalho para me dar alegria, o teu carinho é do tamanho do Sol; o Amor que me dás é infinito.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te as maiores felicidades e vou-te dar um conselho: ainda falta realizares o teu sonho de adotar duas crianças, para continuares a encher, com o teu amor,  toda a gente que passa por ti.

 Maria M, 6B

Mãe, Adoro o Teu Sorriso!

06.Roses.1300BlockTStreet.NW.WDC.8May2012Creative Commons License Elvert Barnes via Compfight

    Mãe, admiro-te por seres tão amigável e por gostares tanto de nós (o Pai é igual).

   Eu adoro quando tu e eu e a Mariana estamos todas na cozinha a fazer bolos. Eu adorei quando tu me ensinaste a fazer ovos mexidos.

     Mãe, eu adoro quando te esforças para me perceber. Por exemplo, quando eu aprendi a fazer contas de dividir. 

     Mãe, lembras-te, nas férias de verão, quando tu me ajudaste a superar o meu medo do 5º ano? Eu acho-te muito independente e, por isso, sinto-me segura. Admiro-te quando me ajudas a estudar!

    Mãe,  Adoro o teu sorriso alegre e amigável. Eu adorei quando fomos brincar as duas nas ondas! Eu acho que herdei de ti o meu gosto de pintar. Eu sinto que, quando tu eras pequena, tinhas muito jeito para desenhar e os mesmos gostos que eu. Por isso acho que, o que tu desenhasses agora, iria ficar belo.

    Agradeço-te por me teres ajudado nos meus momentos de dificuldade e fico feliz por fazeres de mim o que sou. Neste teu Dia, desejo-te uma vida muito feliz, como eu me sinto a desenhar.

Carolina C, 5B

A Super Mãe!

     Maig_1392

Joan via Compfight

      Mãe, quando a vejo, o seu sorriso traz-me carinho e muita felicidade.

      Quando estou consigo, sinto-me segura e muito bem acompanhada.

      Mãe, a Mãe para mim, é muito querida; mostra ternura por nós e vê-se que quer o melhor para nós.

      Também é generosa: faz tudo para nos ver felizes: adorei a viagem ao Douro que nós fizemos, as idas a Montargil, irmos andar de bicicleta e tantas alegrias proporcionadas até agora.

     E a Mãe vai mais longe do que só ajudar a família, também ajuda os que mais precisam nos Amigos à Mão.

     A mãe tem paciência connosco; quando nós estamos a gritar, a Mãe fica calma, mete-nos na linha num instante e nós voltamos à brincadeira.

     A sua simpatia irradia sobre nós. A Mãe é muito desportiva, pois está sempre a jogar Padel.

     Obrigada por me proporcionar a vida e todas as maravilhas até agora. Obrigada por a Mãe ser muito querida comigo e gostar muito de mim.

Feliz Dia da Mãe.

Adoro-a.

 Isabelinha S, 5D

A Mãe é a Estrela do Universo

Valentine's RosesCreative Commons License tdlucas5000 via Compfight 

    Mãe, a Mãe é uma pessoa feliz, bem disposta e muito boa Mãe!

    Ajuda-me sempre, quando preciso. A Mãe é o meu braço direito: está sempre preparada para nos ajudar.

    A Mãe é uma pessoa com o coração cheio.

    Está sempre a pensar nos outros e também, continuamente, a planear presentes para mim e para as minhas irmãs. A Mãe ajuda os outros com muito gosto e amor: no Natal vamos sempre fazer cabazes para ajudar os que mais precisam. 

   Adoro a figura da Mãe na minha vida e, quando faz algumas coisas, lembro-me do meu Avô. A Mãe queria ser atriz ou jornalista, e o meu Avô sugeriu que, se fosse para Direito, tinha mais possibilidades de arranjar uma profissão que gostasse.  A Mãe é igual ao Avô: uma estrela muito brilhante.

     A Mãe é uma pessoa generosa: às vezes a Mãe trabalha muitas horas seguidas, sem comer e sem intervalos, para nos ter a todas nesta Escola que todas nós adoramos.

    A Mãe, quando se zanga connosco é porque nós precisamos. Eu tenho muita confiança  na Mãe. Quando estamos no Algarve, a Mãe dá-nos muita liberdade, apesar de termos horários.

     Gosto muito de passarmos tempo sozinhas, a Mãe e eu.

     A Mãe é uma colher cheia de açúcar: é uma pessoa muito doce para com os outros.

    Às vezes vamos para o Paredão, andar todos juntos, para crescermos bem e com saúde. Uma vez, descemos o rio Douro no nosso barco pequeno… Obrigada por tantas alegrias que nos oferece.

    Obrigada por me ajudar nos seus tempos livres. 

    Neste seu Dia, desejo-lhe uma taça cheia de  amor, felicidade e todas as coisas boas do mundo, para a Mãe continuar a ser a Estrela do Universo.

Carminho S, 5A

Mãe, a Quem Eu Amo

     Sonnenberg Gardens & Mansion Historic Park ~ Canandaigua NY ~ Pink Tulip Onasill ~ Bill Badzo via Compfight

    Mãe, tu és uma pessoa carinhosa; por exemplo, com a minha idade, que tenho dez anos, ainda me tratas por “bebé”.

    Mãe, tu preocupas-te muito comigo, com os meus irmãos e não só. Quando eu cortei a língua, tu chamaste logo a ambulância, ficaste comigo dois dias no hospital e, durante um mês, cuidaste da minha comida especial.

    Mãe, tu és uma pessoa corajosa em enfrentar dificuldades. Admiro o teu espírito de sacrifício: fizeste um esforço para nos levar a todos aos Açores, para estarmos com a Família, na magnífica Passagem de Ano, no Clube Micaelense.

     Quando eu me portava mal, chamavas-me à atenção e eu punha-me logo na linha. Mãe, dás-me sempre o beijo da boa-noite, que, para mim, significa que sentes muito amor por mim. 

     Ensinaste-me a andar, Mãe, e, com esses passos, queres ensinar-me a seguir pela vida fora por caminhos bons.

     Mãe, aprecio seres compreensiva: quando me magoam, tu sentes, ficas do meu lado e defendes-me.

     Mãe, Agradeço-te porque me criaste: percebi que só queres tratar muito bem a mim e aos meus irmãos, dar-nos uma vida sempre melhor, sempre mais feliz!

5C Rafael Cy

 

A Minha Mãe é um Anjo

the light of Spring

Creative Commons License frederic gombert via Compfight

      Quando eu nasci, Mãe, tu disseste:

     – É tão fofinha! Vamos chamar-lhe “Svetlana” porque  ela é parecida com a “Luz de Deus”.

      A primeira palavra que eu disse foi o nome do meu irmão. (Meu Deus, devia lavar a boca com sabão).

     Eu gostava muito quando víamos os desenhos animados e tu me traduzias do Inglês e explicavas o significado do que eu não compreendia e o que faziam as personagens.

    Eu adoro desenhar contigo, Mãe: desenhamos lontras, ratos, arminhos…

     Admiro-te: és bonita como um cristal, muito inteligente. Quando faço um disparate, tu dizes:

     – Sou tua Mãe! Sei tudo!

     Tu és uma pessoa simpática e amorosa, sabes acolher os outros, fazes tudo melhor do que eu e ensinas-me. És optimista, transmites energia positiva.

    Mãe, neste teu dia, agradeço o teu amor, o teres-me dado a vida. Se não fosses tu, eu não conhecia os amigos, os professores, nem a ti, Mãe!

      Obrigada, Mãe , porque me criaste e me educaste, dia após dia. Ensinaste-me tanto, deste-me de comer, cuidaste de mim.

     Desejo que vivas muitos anos, com saúde e paz, e, quando morreres, sejas uma Santa!

Svetty T, 5ºB

A Mãe mais Querida

Future...Creative Commons License frederic gombert via Compfight

    A Mãe é querida comigo. Ajuda-me quando eu caio. Quando tenho pesadelos, chamo-a, e a Mãe vem, embora o quarto não fique perto. Acolhe-me com um sorriso quando eu chego da Escola, pergunta-me como correu o dia e, às vezes, se recebi algum teste.

     A Mãe é amiga de todos: cumprimenta as pessoas nas lojas e fala com elas; no Natal, em casa da minha Tia, a Mãe anima a Festa e leva o seu maravilhoso bolo de chocolate.

     Quando eu era pequenina, a Mãe jogava comigo ao Mata, Futebol e Voleibol. À noite, a Mãe lia-me histórias, e eu adorava a sua companhia que sempre me faz sentir bem.

     Gostei imenso de ir a Tavira, de ir à praia, de ir a Tróia, à ilha do Farol, à ilha de Armona e a outras ilhas, de andar de barco e ainda da tua Festa de anos… Tantos momentos inesquecíveis que são um tesouro na minha memória,  partilhado com a Mãe mais querida do mundo!

     Mãe, agradeço-te por eu ter nascido, por me teres alimentado e cuidado; quando eu era bebé, eu ouvia as suas palavras e a Mãe ensinou-me a andar e a falar! Hoje a Mãe ensina-me a viver, a  não desistir de lutar  e a não enganar.

     Mãe, neste teu Dia, desejo-te toda a Felicidade!

Mariana C, 6A