Considerações sobre o 5º Ano e a Fugacidade da Vida

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Creative Commons License Photo Credit: Éole Wind via Compfight

      Acho que, a níveis comportamentais, os professores são mais controladores dentro da sala de aula.

      No 4º ano, eu, durante as aulas, ia meter umas aparas de lápis no lixo, dar uma voltinha, esticar as pernas, dizer uma coisinha a um amigo, tudo isto na sala.

      Hoje, Deus me livre! Não permitiriam nem pouco mais ou menos. Portanto, acho que foi a nível de comportamento que se deram as maiores alterações.

     A minha principal descoberta de estudo é bem clara: ESTUDAR!

     Se estudares, focado e concentrado, tu chegas longe! Por exemplo, em HGP, leio e digo, como se estivesse a ensinar a alguém.

     De forma geral, acho que o 5º ano foi “fácil” e não fácil.

    Quanto mais se envelhece, (não que seja velho, aliás fiz 11 anos há dois dias) parece-me que a minha vida passa mais rápido, e, para mim, é uma pena. Como diz o meu pai, um dia destes acordas e “estás-te a casar” – e pensar nisso mete-me medo.

     As coisas que adio, as muito mais importantes que não queria, mas hei-de adiar,…ainda posso dar por mim e já não estar cá, com as coisas ainda por fazer. Tenho medo que a minha vida me escape por entre os dedos.

     E às vezes penso: “- Só vivo uma vez (sempre com respeito para com os Indianos) não vou esperar adiar e adiar e adiar, faço já!”

    Mas que faça com gosto. Às vezes há aquela coisa de “posso fazer agora, mas irei fazer sem gosto” ou “fazer noutro dia com gosto”.

     O “gosto” que pode nunca vir ou vir num dia sem tempo; às vezes procuro a altura perfeita que nunca vem, e, às vezes, vem, mas eu não aproveito.

    Sobre as minhas notas e eu, por ter entrado para o quadro de honra  – modéstia à parte – acho que me tornei um bom aluno (claro está, não que eu fosse mau) mas senti a diferença, como já tinha abordado acima.

Vasco S 5ºA

     

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