Estas férias fiz uma viagem até ao campo. Na viagem, ia ficando cada vez mais fascinada com as belas e fabulosas paisagens do campo: eram pequenos campos verdes, tão verdes como uma alface acabada de colher; os campos estavam cheios de rebanhos de ovelhas espalhadas por todo o lado.
Quando chegamos, fui explorar aquele lugar que tanto me fascinou; à medida que ia passeando com os meus pais, gostava cada vez mais daquela magnífica aldeia verde.
Eu pensei: “Como pode haver uma paisagem tão límpida, tão serena, encantadora como eu nunca tinha visto na cidade?”
Depois de muito passear, fomos descansar um pouco. Eu não estava cansada, mas sim entusiasmada, pois como descansar, com tanta paisagem para explorar?
Naquele momento, ao ver como aquelas pessoas eram tão simples e aquela aldeia com tanta paz, perguntei-me: ” – Porque não ter asas como um pássaro para sobrevoar aquele mundo mágico?”
Passados uns dias, o meu Pai disse:
– Vamos ao nosso terreno, pois as árvores devem estar cheias de fruta.
Quando soube da notícia, fiquei excitadíssima, pois nunca tinha colhido fruta. Colhi laranjas, maçãs, peras e muitos outros alimentos. Fui tirar água do poço para regar as árvores e outras plantas.
Como já era tarde, fomos para casa. Quando já estavam todos deitados e tudo ás escuras, fui para a janela ver o céu estrelado: as estrelas estavam tão brilhantes como o sol! Tão douradas que cobriam o céu. Parecia que estávamos no espaço.
No dia seguinte acordei com o cantar do galo, porque ainda há muitos naquela região. Gostei de acordar cedo, pois a manhã estava fresca, deslumbrante, tranquila e eu senti uma força espontânea que me tornou livre, que me fez descobrir a liberdade!
Fabíola Mendes, 6B – 1992
Inesquecível Aluna do CAD