Como é Fantástico Este Nosso Mundo

Castelo dos Mouros Keith H via Compfight

     Está uma tarde que convida a ficar em casa, o sol está um pouco coberto com uma nuvem acinzentada que promete uma chuvinha.

     Do meu lado esquerdo, a tão conhecida Serra de Sintra com as suas altas e esplendorosas árvores que, neste momento, estão um bocadinho escondidas pelas condições atmosféricas.  Do meu lado direito, uns prédios muito bem conservados, o colégio e uma pequena imagem do incrível e misterioso mar.

     À minha frente, a Avenida de Sintra, umas bombas de gasolina da “Cepsa”, que dão muita vida á Avenida. Também vejo muitas casas, que parecem uma aldeia, estão tão perto umas das outras, parecem a casa da “Branca de Neve e os Sete Anões”. Adoro ver os carros a passar: é movimento, é vida! As pessoas passam a murmurar, como é possível que as pessoas vistas de cima pareçam tão pequenas?  

     Às vezes, dou comigo a pensar:

     – Como é fantástico este nosso mundo, pois estou no meio da Serra e do Mar: como duas coisas tão diferentes são igualmente belas!

     Este fenómeno, jamais alguém o descobrirá, nem a Ciência, por mais avançada que esteja. Só que tem uma grande sensibilidade pode sentir e descobrir esta magnífica e fabulosa beleza que a Natureza nos oferece.  Contemplar os segredos e as maravilhas que no mundo existem, é mais do que fabuloso e magnífico: não existem palavras para o dizer!

Fabíola Mendes, 6b – 1995

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Uma Vista Que Imaginava Não Existir

The Pergola Ruth via Compfight

    Há algum tempo que eu vivo aqui e só hoje é que reparei na vista que tinha. Embora não seja muita é alguma. De repente veio-me à cabeça a quantidade de vida que existe neste local.  

     À minha frente vejo plantas floridas e abelhas a fazer comércio; vejo também moscas a fazerem corridas de um lado para o outro, a ver quem é a mais rápida. À minha esquerda, o limoeiro da vizinha, à minha direita, as minhas tartarugas à apanharem banhos de sol.

    No céu, os raios de sol entram pelo meu quintal fora e fazem concursos a ver quem consegue iluminar mais coisas. Vejo pardalecos a brincar à apanhada. O meu papagaio passa as tardes a assobiar, a miar, a ladrar. a cantar os parabéns e até a chamar-nos. Os meus periquitos estão sempre a namorar como duas pessoas e a entrar dentro do ninho, a chocarem os seus ovos. Quando o meu cão vai ao quintal, as moscas põem-se de volta dele e ele tenta trincá-las.

     Nos dias de sol, o quintal cheira a harmonia e sente-se que os seres vivos falam uns com os outros. Quando anoitece, toda esta magia que está no meu quintal desaparece: fica tudo calmo e silencioso. Quando o dia nasce, repete-se tudo e todos os dias isso acontece.

Pedro Almeida, 6B – 2005

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A Noite, da Janela do Meu Quarto

Panorámica de la Vía Láctea. Carlos via Compfight

     A noite já caiu.

    Estou no meu quarto e aproximo-me da janela aberta. A noite está magnífica, apenas uma leve brisa me bate no rosto. Do jardim da minha vizinha que mora em frente, chega-me o perfume das rosas.

    Levanto o olhar, as primeiras luzinhas brilhantes acendem-se no casario; no manto do céu aparecem também as primeiras estrelas.

    Olho agora na direção da Serra de Sintra: não distingo o palácio; será que as nuvens o cobrem?

    A minha atenção é despertada pelo barulho de um avião que sobrevoa os prédios altos à minha esquerda. As ruas enchem-se de carros e dos barulhos dos seus motores, os faróis iluminam o asfalto negro, é a agitação do regresso a casa depois de um dia de atividade.

   A minha mãe chama-me, fecho a janela. Agora, o que me rodeia é bem diferente.

Ana Raquel Santos Henriques

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O Mundo Fascinante da Natureza

View from my Balcony Photon-Huntsman via Compfight

     A noite caiu. Está um céu estrelado, estou deslumbrada. Nunca vi coisa mais maravilhosa, e só agora é que me apercebo deste fenómeno da Natureza, apenas visto através da janela do meu quarto, sem ser preciso apenas sair de casa.

     Olho em frente: vejo um muro, um quintal, um portão, mas o mais magnífico ainda está para vir; então vejo algo cintilante que me parece cegar: é o céu estrelado na sua infinidade.

     Desvio a cabeça para a direita e distingo uma luz a iluminar a calçada: é o candeeiro da rua – até parece uma vela acesa debaixo do luar – e, logo ao lado, e que me dá conforto no lar, os postes e fios de eletricidade e telefone. À esquerda, um portão de um tom de verde que me deixa pasmada: é o portão da garagem do meu vizinho.

     O silêncio é quebrado pelo cantar fascinante dos grilos e dos ralos; de vez em quando veem-se pirilampos a brilhar no céu infinito. Há um perfume que paira no ar: é a campo. É assim o que vejo, oiço e cheiro a partir da janela do meu quarto.

     E agora vou voltar à rotina habitual.

Andreia Caetano Rodrigues, 6B

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