Photo Credit: Pauline Randall via Compfight
O que significa a Dança para ti?
Significa uma melodia que me constrói, que, quando a sinto, parece que estou no meu verdadeiro mundo, um mundo que só eu sinto, parece que, aí, sou um país que se movimenta.
Como crias coreografias?
Mesmo que esteja sentada no carro, desde que ouça música, não sou eu que faço com que os meus pés se mexam. Eles mexem-se. E eu não consigo evitar.
Que estilo de dança mais aprecias?
Aprecio, acima de tudo, danças de salão. Adoro valsas. Foi uma professora cá da Escola, a professora Paula, da Dança-Jazz, que me ensinou. Já fui dançar, com ela, fora, num palco, diante de uma plateia cheia. Também dancei no Sarau da Escola. Os rapazes fizeram “Uuu-Uuuu” quando eu fiz uma espécie de remoinho com o corpo. A minha Mãe estava na assistência e apeteceu-lhe gritar: “- É a minha Filha!”
Como relacionas Dança e Liberdade?
Mesmo que não dancemos bem, podemos sentir o nosso corpo e deixar que ele nos leve. Assim, não é preciso pedir aos nossos pais para termos liberdade: basta dançar ou fazer algo de que gostamos muito.
Martha Graham, uma bailarina que fundou a Escola de Dança Moderna, inspirou um livro chamado “Dançar a Vida”. O que pode ser, para ti, “dançar a vida”?
Sentir todos os dias uma sintonia desde o momento de acordar, viver a vida como se fosse um espetáculo. A dança leva-me a todo o lado: se a dança quiser que eu caia, eu caio; se a dança quiser que eu salte um muro, eu salto. A dança é que me assegura o equilíbrio.
Este ano, estás a praticar com consistência ou improvisas como amadora dedicada?
Neste momento, estou à espera que haja um número de inscrições suficiente para abrir as aulas de Modern Jazz contemporâneo, com a Prof. Paula, às 3ªs e 5ªs, a partir das 16h30, no CAD.
Convido todas as leitoras a inscreverem-se!
Mafalda B 6B