Um Momento Favorito do Verão

Em Vila Nova de Mil Fontes

Os melhores Croissants do Mundo

Páginas Em Construção

      A casa onde eu estava era no campo. No primeiro dia de manhã, quando acordei, fomos para a cozinha e, dentro de uma panela, estava um conjunto de formigas!

     A Mariana C foi lá dormir e, nesse mesmo dia, fomos à praia com o meu Pai, mais cedo. Quando voltámos, comemos os melhores croissants quentes do mundo – esse sítio chamava-se “Mabi“.

     Passados uns dias, o meu Pai fez anos. No dia de anos dele fomos jantar fora e, depois, eu queria ir aos carrinhos de choque, enquanto a minha irmã e as suas amigas foram à praia, para experimentar fazer uma fogueira. Então, quando nós estávamos a ir para casa, a minha Mãe foi a casa buscar mais fósforos. Quando chegámos à praia, a fogueira estava gigante e nós fizemos snacks: duas bolachas, um chocolate do tamanho das bolachas e marshmellows.

Laura V

CC - WP Clipart

CC – WP Clipart

     Nas férias, o que gostei mais foi três dias depois do meu aniversário: fomos ver golfinhos e saltar de pranchas para o mar.

    Um dos momentos que gostei mais foi ir para a água do mar, à chuva, no Pico.

Cátia O

Disney

 cc Ookaboo.com

cc Ookaboo.com

     Quando eu fui à Disney, a primeira coisa em que eu andei foi no carro onde passava a História da Branca de Neve.

     O que eu gostei mais foi uma espécie de um barco onde só havia uma música e cada país a cantava conforme a sua língua.

     Também gostei muito dos Paraquedistas do Toy Star. E da Montanha Russa dos Cowboys.

     A Disney foi uma loucura. Espero lá voltar mais vezes.

Sofia L

Na Figueira da Foz

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PraiaFigueiradaFoz.JPG

cc Okaboo.com Autor: Filipe Freitas

     Nas férias, fui à Figueira, visitar a minha família. Também saltei de uma prancha de 3,5 m. Devem estar a pensar se eu não tive medo; mas é óbvio que tive: e muito!

     Depois, estive no cemitério, a visitar a sepultura do meu avô e da minha bisa.

     Finalmente, cheguei a Lisboa e fiquei à espera que as aulas começassem. Imaginem que eu, em Agosto, já tinha a mala feita para o primeiro dia de aulas!

     Assim foram as minhas férias.

Mafalda B

Ainda sobre a Beleza

   

 Pintado por Mafalda B

Pintado por Mafalda B

 Eu acho que a Beleza é muito diferente quando se varia entre pessoas: os rapazes pensam neles, dão presentes de rapazes…

Laura V

Desenho de Mafalda B

Desenho de Mafalda B

     Eu penso que uma palavra não significa a  mesma coisa para toda a gente. Podemos discutir com  o autor de um dicionário, porque há palavras que achamos que têm ainda outro significado.

     Nem todos temos a mesma noção de beleza. Podemos ser todos humanos, mas todos temos gostos diferentes.  

    Acho que somos todos iguais por fora, por sermos humanos, mas, por dentro, somos todos completamente diferentes.

 Cátia O

     O Belo é diferente para toda a gente. Nem toda a gente acha o belo em tudo. Por exemplo, eu acho que a minha letra é bonita, mas há pessoas que não acham.

    É isso que faz o ser humano ser igual e diferente…

Desenho de Mafalda B

Desenho de Mafalda B

    Eu acho que é belo, e vocês?

Mafalda B

De Vinte em Vinte Letras

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Imagem da Oficina

1. Uma pessoa escreve 20 letras;

2. A pessoa seguinte continua a frase.

3. O sentido das sucessivas frases interrompidas ao fim das 20 vinte letras, vai sempre alterando e sendo reinventado.

 

 “A  Mafalda era uma menina muito mal comportada e muito rezingona e bonita, mas não sabia que era bela e mágica.

     Mas toda a gente  lhe atirava pedras.

 

     Ela sapateava a dizer que era alegre e inteligente como a Beatriz e o Pedro F, mas a verdade é que ela copiava os tpc do Manual do Professor Pardal e tornou-se um génio Matemático mundial!”

 

 Mafalda B, Maria C e Pedro C

Cátia e Mafalda no encontro com José Fanha

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 Imagens de 3 Alpes e Chronicle

Cátia:

     – O escritor aconselhou-nos a ler A Gaivota que ensinou o gato a voar. Ele foi simpático e muito divertido. Também foi divertido ao ler os seus poemas.

     Gostei de o ouvir falar em Gandhi e em Mandela.

Mafalda

    Os maiores heróis eram Gandhi e Mandela, porque faziam tudo para proteger as pessoas.

Cátia:  

     Ele falou no poder do escritor: o poder de criar e decidir. Às vezes eu pensava que o mundo era em forma de quadrado. Mas eu não tinha uma caneta mágica.

Mafalda:

     – Percebi que a escrita não é uma obrigação, é uma coisa pura.

Cátia:

     – Gostei quando falou no Alex.com. Que na vida real só temos uma vida e nos jogos temos muitas. É giro pensar se tivéssemos uma vida nos jogos, só uma, e muitas na vida real.

Mafalda:

     – O que eu ouvi inspirou-me para eu escrever um livro.

     Ele fez-me acreditar que a escrita não é só pensar em coisas que as pessoas gostem: é o que nos vem à imaginação. Por exemplo, na história da Galinha Verde, ele escreve o que sente, não está à espera que as pessoas gostem, mas sim que percebam a sua inspiração.

Cátia O e Mafalda B

 

 C

Mafalda: Ano Zero da Oficina

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Imagem da Autora

Atividades recordadas:

Gostei do Teatro: levei com um gelado na cara: eu era alguém que estava preso debaixo dos carris numa Montanha Russa; gostei da Mímica com expressões idiomáticas, com títulos de filmes… e com a aventura do Pedro em que os detetives procuravam um gato… gostei de fazermos o nosso nome com as letras transformadas em desenhos e uma história para eles.

Na Observação no Recreio descrevi o 6ºano à luta; gostei de recontar o desaparecimento da Maria C.

Entre os exercícios do livro, lembro-me da História a 4 mãos, da Frase com 20 palavras até conseguir uma história coletiva; os textos escondidos para descobrirmos o título: inventar a história em que uma pessoa tinha um poder ignorado e o descobria. Também criámos um convite bem decorado.

Sobre a experiência de Escrita:

Sempre gostei de escrever; às vezes, quando estou sozinha, digo coisas que nem sei como disse, como se eu não estivesse a escrever, mas outra pessoa a escrever por mim. E sentia-me assim na Oficina. A Oficina ajuda-me a descobrir que eu gosto de escrever. Escrever faz parte de mim.

Sugestões para o próximo ano:

O importante é divertirmo-nos e estarmos abertos ao que nos vem à cabeça. Não tentar fazer bem, mas abrir-se bem.

Proponho escrevermos e comentarmos quadros. Comentar quadros é difícil, temos de estudar o quadro, mas é divertido à mesma; por vezes não conseguimos descobrir tudo o que está no quadro.

Também gostava de fazer Teatro: é giro, porque nos inspira para escrever e às vezes pode tornar-se realidade.

Mafalda B

 

Susan, um Destino

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    Imagem Andrew Graham Dixon Archive

    Era uma vez uma menina chamada Susan: não tinha muito dinheiro e então teria de trabalhar num bar onde havia espetáculos. Estava numa noite de circo e apareceu um homem muito, muito mas mesmo muito rico, digamos que era mais do que bilionário, e disse:

     – Ó menina, dê-me um wiskhy!
     – Com certeza, chefe! – respondeu Susan, bem educada.
     Passado um bocado, o homem voltou com a mesma cara séria e pediu que o acompanhasse. Daí começaram a namorar e, mais tarde, casaram-se, mas porque não saiu ela do bar? Aí fica um pergunta sem resposta…

Imagem: Andrew Graham Dixon – Archive

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Oficina de Escrita 4-5: História com o meu Nome

As Letras Dos Nossos Nomes Formam Histórias

História do Nome "Maria"

Montanhas Russas

     O Francisco e a Inês foram para Los Angeles. Quando chegaram, viram um vulcão em erupção na televisão.  Então a Inês pôs o chapéu de fada e resolveu o problema. Mas, de repente, lembram-se que só lá estavam para ir ao Parque de Diversões. Finalmente, já cansados do snowboard na montanha, sentaram-se num banco. Mas não sabiam que era uma montanha russa debaixo da terra.

Maria C

A História que as Letras contam

Parque de Diversões

     Dois meninos a passear pelo Parque de Diversões: M – Eles a saltarem num trampolim. A – Eles a dormir numa tenda. C – Eles a descerem de escorrega. A – Eles a subirem uma Montanha.

Mafalda B.

   

O Sonho

Um Universo Paralelo

     

   

      Era uma vez um senhor, mais ou menos entre os quarenta e os quarenta e cinco anos, que um dia viu, num beco sem saída, entre duas casas de tijolo, um tijolo saliente aos outros; ele, a princípio, não ligou, mas como ele queria sempre ter tudo arrumado, pôs o tijolo no sítio. Ao pôr o tijolo no sítio, um buraco abriu-se a seus pés! Ele caiu e, logo a seguir, o buraco fechou-se.

     Ele caiu num universo paralelo: parecia o céu: era azul e com umas nuvens amarelas que pareciam mais algodão doce. Ele caiu numa ilha voadora onde havia três objetos: uma boca sem língua, óculos de sol e uma miniporta. Ele pôs tudo numa mochila laranja que estava ao lado, pôs a mochila às costas e abriu uma porta que apareceu mal ele pôs as coisas na mochila.

     Mal entrou, uma luz ofuscante cegou-o. Ele pôs os óculos que tirou da mochila e depois conseguiu ver outra porta. Quando saiu, outro desafio o esperava: viu uma parede gigante. Reparou num buraco na parede. Tirou a porta e pô-la na parede: rapidamente ela cresceu. Ele abriu-a e viu uma montanha russa em forma de R. Enfrentou saltos, curvas e a gravidade.

     No fim viu uma taça vazia e, por cima, uma língua. Pôs a boca lá e começou a sair água da língua. Ele bebeu a água e… acordou de um sonho.

Pedro C

 Esforço e Diversão

     Desportos Radicais: simbolizam uma maneira de viver junto ao que é extremo. Mafalda, Pedro e Maria: para subir, sempre a dois, pois no outro se busca apoio; para descer- só no fim – já se pode vir sozinho, pois a própria gravidade nos traz de volta.

     Primeiro, uma muralha sólida: Maria e Mafalda à mesma altura. Em seguida, um precipício entre dois píncaros: Pedro apoia Maria. Depois, a longa escada que permite uma visão superior: Mafalda disfruta e Maria dança entre os degraus a pique. Finalmente, na descida curvilínea, Pedro redobra de velocidade num escorrega vibratório: tais são as ondulações da nossa escrita criativa!

Prof Inês P

Oficina de Escrita 3 Um Conto a 4 Mãos

   Neste exercício,retirado do livro Quero Ser Escritor, cada uma das 4 folhas, com o a indicação do género de conto, passa continuamente entre os elementos do grupo. Estes não podem escrever mais do que 5 palavras de cada vez, em cada folha. O segredo é não pensar, mas completar a frase que o companheiro nos passa escrevendo apenas. Aqui vão exemplos dos resultados:

    Uma vez um cavalo comeu a minha bota e o palhaço adormeceu de o ver, mas a assistênca aplaudiu porque ele era engraçado e divertido e dei uma gargalhada parva; então chegou lá a minha amiga domadora de elefantes indianos, que era parecida com um macaco palhaço do circo: eles eram tão malucos que atiraram o palhaço ao ar e ele caiu em leite creme.

     Eu vi uma sala onde um monstro verde se babava: saltei para cima dele e ele deitou baba verde escura para cima de mim e dele. Ficámos transformados numa libelinha gigantesca e eu dei-lhe um pontapé, ele ia-me comer com os seus grandes olhos, mas fugi pela clarabóia aberta e lancei um C4 que o matou e eu continuei no sótão.

     Desapareceram os índices dos livros, eu fiquei assuastado e fui para o sótão: nunca vi alguma coisa assim tão assustadora: uma espécie de bicho devorava a cabeça da minha avó. Era um bicho velho e tão fei que me saltaram os botões do casaco, mas eu continuei a busca e encontrei uma coisa esquisita: li-a e era tão gira que eu percebi o desaparecimento misterioso.

     O amor do meu marido: só me queria ver a dançar para ele ao luar. E dar-lhe um beijo na boca bonita e cor de rosa. Só queria que ele me levasse em lua de mel para o lindo Havai. E casámo-nos num hotel de 5 estrelas…A lua de mel vai acabar num futuro muito feliz. E quando acabar vamos para casa seguros no amor.

Mafalda B, Maria C, Pedro C

Oficina de Escrita 2: Do Outro lado do Quadro

     A Pintura dialoga com a Escrita neste pequeno livro de Mónica Baldaque: 8 pintores portugueses estão representados e, para cada quadro, a contemplação da escritora encontra inspiração para uma curta história. O último quadro, “Menina de Castigo” é oferecido à nossa iniciativa. Aqui ficam excertos do nosso trabalho: 

http://fora-da-estante.blogspot.pt/2011/10/menina-de-castigo.html

     

     Ela podia estar a brincar no jardim, queria ter liberdade, como por exemplo, queria brincar com a lama, e talvez isso fosse proibido naquela altura.

     Ela podia ter estado no jardim a afastar os pássaros, os patos e os animais da quinta, e foi para a sala de castigo.

     Ela podia ter ficado a imaginar-se lá fora a brincar com os amigos e a afastar os animais, mas percebeu que não podia, pois já o tinha feito e estava de castigo. Sentia-se um pouco triste.Pode ter sido a sua dama de honor a mandá-la para ali.

     Como ela estava numa sala que não gostava, e onde havia quadros, podia estar a olhar para os quadros e a imaginar que estava presa dentro dos quadros: podia estar a imaginar ser ela desenhada como num busto e ser ela própria uma rainha.

     Podia ter algo de significativo para ela: o pai podia ter ido para a guerra e ela estava a pensar nos perigos que o pai podia estar a passar. Como no quadro se vê o sol que ilumina o chão ela pode pensar que é o pai a combater, a fazer tudo por ela e a não se magoar. […]

Maria C e Mafalda B

 Origem das Imagens: Edições Asa  e Fora da Estant

Maria C