A Menina Terrorista II

     foxbat
Photo Credit: Mike via Compfight

     O esconderijo onde os jhadistas estavam era muito bom, pois ficava no maior deserto do mundo, perto do local onde eles estavam a tentar conquistar território.

    Eles tinham aí muitos aviões e helicópteros, por isso era fácil ir à cidade buscar comida, pois havia demasiados supermercados na zona. Também era fácil para os jhadistas ir buscar bebidas, porque havia  serras no local.  Eles subiam às nascentes com garrafas de plástico e traziam-nas para os companheiros beberem.

     Apesar de  nem pagarem, só roubarem, a situação era boa para os jhadistas. A Jane percebeu logo que, pelo menos, não a iam deixar morrer de fome.

     Andaram mais alguns km e estava lá o marido à espera para conhecê-la. O vice presidente do grupo tinha-lhe dito que ia casar com uma jovem americana.  Al-Khadif só o disse por ter uma grande amizade por ele, Al-Mume. O noivo tinha que dar um novo nome a Jane, a jovem.

     Passados 5 minutos, eles chegaram com a rapariga, mas não a trataram mal e não tentaram abusar dela: foi mais ou menos uma viagem de “amigos”.       

     Quando ela saiu do carro, ele ficou logo apaixonado pois ela era uma rapariga muito gira e ele só pensou num nome: Al-Bron, pois era o nome da sua mãe que pertencia ao grupo, como o filho. Apesar de ela estar já morta, quis perpetuar assim a sua memória.

      Tinha sido ameaçada de morte se não matasse o seu próprio marido, acusado de ter passado informação para o FBI. Acreditando na traição, preferiu matar o marido. Mas os terroristas, com medo que ela, de origem iraniana, também passasse informação ao Irão e este, por sua vez, a enviasse ao mundo inteiro, resolveram matá-la também. Pouparam o filho, pois o vice-presidente gostou muito do miúdo, não quis que o matassem e tratou-o como um filho.

(Fim da II Parte)

Francisco C, 7A

 

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