Photo Credit: Terry Bain via Compfight
Passeávamos pelo meio do mato, chovia, havia muitos pássaros a cantar e, por mero acaso, encontrámos um cão que andava sozinho no meio do mato por desbravar. Já era um cão velhinho, tinha os olhos grandes e tristes, um focinho pequeno e redondo, tão magro que tinha ar de não comer há dias; era um animal muito bonito, com olhos de várias cores; tinha um pelo robusto, embora de tons muito claros, entre o branco e o cinzento.
Encontrámo-lo e propusemos a uma Instituição que ficasse com o cão, mas ela recusou, porque já estava cheia. Então, nesse momento, percebemos que a única solução era levar o cão para casa; ficamos todos felizes e o cão também!
Para muita gente, esta história termina aqui, mas para nós não…
Eu, que adorava fazer colares, fiz uma coleira de missangas para o cão, com todas as cores do arco-íris.
O meu irmão e eu adorávamos andar nos Escuteiros e, por isso, levávamo-lo para os acampamentos. Mas como já tinha dito, o cão era velhinho e, passado algum tempo, morreu. Foi um desastre, chorei muito.
Para a minha tristeza desaparacer, adotámos outro cão; ajudou a esquecer o meu amigo, mas nenhum ser podia substituir o amor que eu tinha pelo outro cão!
Carolina M 6C
Carolina M 6C
