Photo Credit: Darren Johnson via Compfight
Quando eu pensei em ter um porquinho-da-índia, fui a uma quinta, mas no sítio em que eu estava só havia cavalos. Montei num, no sítio onde fomos almoçar, havia muitos porcos, coelhos, galinhas, cães e havia ainda um porquinho-da-índia.
Eu disse ao Tratador dos animais que queria ter um porquinho-da-Índia. Ele respondeu que me podia dar um. Eu pedi à minha mãe que sim, que queria! Mas a minha mãe respondeu que não, porque dava muito trabalho!
Para convencer a minha mãe, tive de ler imensas coisas sobre os porquinhos-da-Índia. A ler essas informações, descobri o que eles podiam e não podiam comer. E, enquanto lia, ia fazendo o meu orçamento.
Finalmente, ele está ao pé de mim. É castanho claro, com bocadinhos de pelo branco, cinzento, preto e castanho escuro.
Chama-se Guiny, como guinea pig. O Guiny irrita-me de manhã: ele começa a fazer guinchinhos “hum, hum, hum, hum”, a pedir para comer.
Ele gosta de festas.
Às vezes levanto-me, dou-lhe de comer e ele cala-se. Depois, se me esqueço de pôr água, ele acorda-me outra vez. Pus o Guiny à frente do Kevin – o meu Golden Retrivier – que começou a cheirá-lo. O Guiny ficou cheio de medo, mas o Kevin também recuou e foi-se embora.
Às vezes, quando ele estava no sofá com a minha mãe, fazia xixi. Agora já não pode mais ir para o sofá. Estou contente por ter um porquinho da Índia, mas às vezes fico farta por ter de limpar a gaiola.
A minha Mãe não pode saber isto senão ela goza-me:
– Eu não te disse?
Laura V 6C