Memórias de Natal

The last memory of christmas

Creative Commons License Matthias Ripp via Compfight

      Lembro-me que, há cinco anos, a minha irmã mais velha, com a minha idade, fez um presépio e, até hoje, ainda o temos: é o presépio da Família.

       Há dois anos atrás, eu fiz uma estrela de origami com a minha professora: ficou lindíssima e está na nossa árvore de Natal. Nós montamos a árvore todos em família e é muito giro.

      Nos dois últimos Natais, os meus pais distraíam-nos, a mim e à minha irmã mais nova, no meu quarto, com o meu avô e quando acabavam de pôr todos os presentes, batiam uma panela na outra para fazer um barulho e depois vinham os meus pais e diziam: ” – Que barulho era aquele?” E nós íamos a correr, felizes, e abríamos os presentes enquanto a minha Mãe nos tirava fotografias.

       O Natal é um momento para celebrar o nascimento de Jesus: um Deus muito importante para nós. Também é o momento de receber presentes, estar feliz, estar junto com a família, e um momento de Paz.

Vasco L, 5C

De Quem é este Dragão?

There's a Dragon in My PoolCreative Commons License Rob Shenk via Compfight

Este dragão

É do meu avô comilão

Come, come, come,

Que nem tem noção.

Este dragão gosta de voar

Quando quer chegar

A um ponto,

não o consegue alcançar.

Este dragão

Faz as coisas em vão

Voa, voa, voa

Nem se lembra que é comilão!

Este Dragão

É um fortalhaço

Parece um Dragão

Feito de Aço!

Vasco L, 5C

O Xerife da Cidade – “Uma Catástrofe”

Bald Eagle Fishing Sequence Lorne Sykora via Compfight 

     O dia era seco no deserto. Um senhor foi lá passar as férias; quando chegou, não havia praticamente água. Ainda só havia água num cofre  com 10 m3 de água para 53 pessoas; com ele eram 54 pessoas.

     Nesse sítio havia uma águia muito grande e o Xerife que lá mandava ainda não tinha derrotado a águia feroz e enorme.

     O Senhor que lá estava a passar férias, enfrentou a águia e derrotou-a. Daí em diante, muitas catástrofes aconteceram.

     O Senhor tinha uma arma, mas só tinha uma bala e disparou contra uma corda que segurava um tanque de água, mas que não tinha água, tinha areia; o tanque de água caiu mesmo em cima da Águia, derrotando-a. Com uma única bala ele derrotou a Águia e tornou-se o novo Xerife da cidade.

     Este Senhor armou-se muito, pois podia engraxar sapatos como o último Xerife. Então o Senhor prometeu ir numa longa viagem para procurar água e garantiu que trazia água. Voltou sem nada, desapontado, e sem nada nas mãos.

     Mas antes houve uma guerra, com uma cobra grande, que era o verdadeiro Xerife da cidade e o seu  amigo que o tinha enganado. Pois uma tartaruga montara-lhe uma armadilha sem hipóteses de sobreviver.

     Então, o chão começou a estremecer, a água saiu do chão, como se nada fosse, e levou os maus embora na corrente.

     Aquele sítio passou de completamente seco para uma praia com água, a única coisa que ainda não havia lá. A partir desse dia, o Senhor foi o verdadeiro Xerife da cidade.

Vasco Luvish, 5C

Nevão

  vasco_neve

     Imagem: Georges Roth

     À nossa frente ondula uma estrada larga, marcada pela passagem das rodas das carroças, a neve branca e fria nas bermas da estrada, de onde se expande um campo grande e bonito.

     Mais adiante, um monte que se alonga, com arbustos cobertos de neve, árvores altas com poucas folhas nos ramos. Ao lado, algumas casas, os camponeses a falarem; um, que está sentado num cavalo, poderia seguir para outra terra distante.

     Ao fundo, do lado esquerdo, o cimo de uma montanha alta e coberta de neve, que as nuvens cinza e rosa sobrevoam – sinal de que não vai chover.

    E lá no alto, o céu azul, num divertido dia em que se pode brincar, pois quando olhas para uma paisagem bonita, ficas emocionado.

Vasco L, 5C

O Fantasma Poderoso e Assustador

     Inky, Blinky and OMGWTFBBQ!!!11 Jason Nobody via Compfight

    Dois rapazes foram ao cemitério, visitar o túmulo da bisavó, no seu dia de anos. Iam muito assustados com a escuridão, árvores assombradas e tudo muito repugnante.

     De repente, os dois amigos ouviram um som muito assustador a exclamar:

    – Saiam do meu cemitério, pois assim vão sofrer com a minha força e habilidade!

     Os dois amigos disseram, respondendo à voz estranha que lhes falara:

     – Só deixar fe-fe-fe-flores à nossa bi-bisa-bisavó, po-pode ser?

    – Não, voltem para trás, senão serão assombrados para todo o sempre.

   – Sim, está bem!

   De seguida, os dois amigos foram embora a correr, recambiados para casa, mas o fantasma nunca faria o bem, só seguia o caminho do mal;  os amigos, embora desconfiados, acabaram por pensar que o fantasma não lhes iria fazer mal.

    Ora o fantasma maldoso perseguiu-os até à sua casa e apoderou-se deles por terem invadido o seu território sombrio e repugnante. Tal e qual ele, maldoso, sombrio, poderoso e assustador.

    Os dois amigos perderam as suas namoradas, os seus amigos e seus pais perderam a confiança deles.

     Mas certo dia, o fantasma perdeu os seus poderes…

Vasco L, 5C

Uma Sensação Sem Igual

inside seals beachbreak gaftels via Compfight

      Se tivesse de apanhar uma onda grande, assim o faria. O Surf é a minha vida eterna!

     Gosto de surfar, principalmente com ondas de dois metros. Já me magoei, já toquei em alforrecas maiores que eu, de 20 centímetros; odeio-as, são moles e peganhentas, parecem ranho, mas nunca vi uma caravela-do-mar – já me disseram que são tão más!

     Para ser um surfista, tem de se apanhar ondas grandes, ouvir o seu professor e fazer treino físico. Diante do perigo, tens de reagir e dizer “SIM”. 

     No meu treino de Surf tenho de me esforçar para obter o meu objetivo. (Devagar se vai ao longe.)Tenho de fazê-lo rápido e bem, porque, se não cumprir o que diz o professor Pedro Marques, conhecido como “O Careca”…

     Ele é muito fixe, mas é duro também:  ele faz coisas que eu nunca pensei fazer, como correr a praia e fazer treino físico à noite. Quando comecei a surfar, ele próprio disse que eu tinha futuro, e agora, depois de dois anos de surf, consegui ver os meus objetivos alcançados.

     Apanhar uma onda boa é fixe, porque ela não me esquece; é bom ter amigos, porque eles ficam ao pé de nós; gosto de apanhar um tubo, porque eu fico histérico.

    É uma sensação gira, a água atrás de nós, nós com a mão na onda… é uma sensação sem igual, juro-vos.

Vasco L, 5C

Um Melhor Momento

Dolphins in Pine Island SoundCreative Commons License Pete Markham via Compfight

     Eu estava em Soltróia, a recolher as conchas – a coisa que eu mais gosto de fazer quando estou na praia.

      De repente, vi a água a agitar-se: vi uma barbatana e, subitamente, salta um golfinho, mas não era um, eram três!

     Eu e o meu pai fomos num catamarã atrás dos golfinhos e, de seguida, o golfinho dá um mortal mesmo à minha frente!

     Um acontecimento inesquecível, a coisa mais bonita que eu já tinha visto!

Vasco L, 5C

Ataque de Piratas


Queen Anne's Revenge in Hawaii
Photo Credit: Joel via Compfight

     Estava no alto mar, a navegar, de repente surge um barco pirata a velejar. Eu estava num ambiente calmo, a velejar, com os meus amigos mais próximos.

     As ondas estavam meio bravas, a corrente não era pouca e só faltava uma coisa má que andava também no alto mar e era muito injusto, mandão e um capitão: “Os Piratas”.

    Mais tarde, quando tudo ficou mais calmo, viu-se um barco de grande porte, e uma bandeira preta que tinha uma espécie de sinal deste género:

vasco_pirates_640Imagem: Pixabay.com

    Todos nós ficámos curiosos de terror.

Narrador: Pois eu também teria muito medo.

     De seguida, eu e os meus amigos içamos as velas, soltamos a âncora … mas o barco pirata lançou uma bola de canhão: o barco furou e não andou. Os piratas fizeram-nos reféns, mas eles tinham uma volta a dar.

   Quando os piratas bêbados já tinham adormecido, nós mandámo-los borda fora, e voltamos sãos, mas destruídos para casa.

Vasco L, 5C

O Meu Natal

 

Brooklyn_Museum_-_The_Nativity_-_Cuzco_School_-_overallAtribuição: Wikimedia Commons

     A Emoção      É uma Alegria no Coração;

     O Natal é o Jesus,

     É daí que nasce a Luz.

 

    As árvores de todos os Natais

   São uma felicidade para todos os casais.

   Eu gosto de prendas:

   São muitas diversões,

   Que nos aquecem os corações!

Vasco L, 5B

 

O Natal

 

Manner_of_Abraham_Bloemaert_-_Announcement_to_the_shepherds_c1600_mini

     Imagem: Wikimedia Commons

     Jesus nasceu no dia 24 de Dezembro; daí nasceu o Natal alegre e de outro mundo. Deus, o nosso Rei, o nosso Pai, o todo poderoso e o mais alegre.

     Dia 24 de Dezembro, todas as Famílias de todos os Países celebram o Nascimento de Jesus.

    A savana é onde uma pessoa corre perigo, inventa as suas próprias histórias, consegue realizar os seus sonhos e isto assemelha-se ao Natal.

    A celebração é a alegria que vem do coração.

Vasco L, 5C

Do Que Eu Gosto Mais

Jazz en sol mineur Hussygny
Creative Commons License Photo Credit: Daniel BRACCHETTI via Compfight

     Eu gosto mais de desenhar do que de pintar, porque desenhar  é ter imaginação,  pintar é só pintar; também é divertido, mas só porque assim cobrimos o nosso desenho.

     Eu gosto de cantar e de tocar bateria, porque é com a bateria que me divirto e com o ritmo que ela faz.

     Às vezes, eu posso escrever, para mais tarde recordar, para recordar os bons momentos da vida.

     Eu adoro cantar e inventar músicas estranhas e, às vezes, invento uma língua, uma mistura de Inglês e Português.

     Gosto de escrever, desenhar, cantar e de falar com os amigos.

     Desenhar é: imaginar, pensar, pintar, é tudo o que posso fazer enquanto estou a desenhar.

     Cantar é: inventar, pensar no que fazemos, ver quem está à nossa volta.

     Falar com os amigos é: pensar no que fizemos, saber pensar no que dizemos, acreditar.

Vasco L, 5C