A Experiência Pura do Velejador

     Club Náutico de Barcelona Optimist

Creative Commons License Jendroszczyk via Compfight

    Chegou o dia tão esperado pela Equipa de Otimist do CNC! Esta prova decorreu nas férias da Páscoa, mas vamo-nos focar num dos velejadores que participou com brio. Não foi o melhor campeonato devido às condições do vento que provocaram alguma desestabilização aos velejadores mais pesados.

      Tomás G, no 1º dia, devido à falta de vento, teve de aguardar em terra com os seus companheiros. Ainda se conseguiu realizar uma regata em que, com azar, o Tomás largou fora da linha e teve um Ufd – levando 60 pontos de penalidade.

      No segundo dia, também com ausência de vento, Tomás conseguiu não largar fora e tirou boas regatas, mas dentro dos 20 primeiros.

     No terceiro dia, as regatas foram bem sucedidas e Tomás conseguiu recuperar 20 lugares.

     No quarto dia, foram realizadas duas regatas em que Tomás conseguiu melhorar a sua posição, recuperando 50 lugares no final.

     O mar estava demasiado calmo, mas de um azul e de um cinzento esverdeado, frio e denso. Os velejadores do CNC tinham vindo quatro dias antes para um estágio de treino que não podia ser intenso. Ficaram hospedados numa mansão estupenda com piscina, pinguepongue, snooker, e ainda havia duas cabrinhas sempre a brincar na relva.

      No último dia, o Day Off, estávamos livres por causa do campeonato Nacional: então ficamos em casa a descansar, a partilhar, pois as pessoas estavam nervosas e o convívio é tranquilizante. Fomos à piscina, jogamos playstation…

     O Tomás pode não ter tido a melhor performance no campeonato, mas de certeza que ele aprendeu imenso, divertiu-se e enriquececeu a sua experiência como velejador.

Tomás G, 7A

Verão 2015

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Imagem: White Ibiza

      Um dia ensolarado, em Junho, nas férias de verão, começou a animação.

     Em Formentera, aquilo era um paraíso, com o hotel em frente à praia. Dei uns bons mergulhos naquela água transparente e onde, se houvesse uma ondazinha grande, era por causa dos barcos.

     A alegria das pessoas a ver os “Sun set” todas as tardes: o sol a pôr-se durante todos os minutos que restavam para ficar noite!

      Mas a semana estava a ficar mais curta e faltavam cada vez menos dias para nos irmos embora e ainda ia ter muitas mais férias na Comporta!

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    Imagem: Praia de Sol Tróia

     Estava desejoso de ir para a Comporta com a minha minimoto-quatro. A Comporta em si não tinha nada de novo, mas é sempre giro dar passeios de bicicleta no meio dos arrozais.

     A minha moto-quatro andava imenso, eu tinha à disposição um mato gigante que era o infinito. Um dia, decidi ir um pouco mais longe de onde estava a casa e foi no meio do mato que passou uma lebre a correr. Por alguns segundos pensei que estava a sonhar, mas não.

     Houve um dia em que eu fui andar com o meu pai até uma praia muito longe e havia uma montanha gigante de areia: a minha mota não conseguiu subir e então tive que ir a puxá-la.

    Nós íamos sempre ao Sol-Tróia e houve uma vez em que fomos a Buata Nova. Mas eu já me tinha de ir preparando para a regata em Faro.

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     Regata na Ilha do Farol 7/09/2015

     Durante a regata em Faro, dormimos numa Pousada da Juventude duas noites. A regata era na ilha do Farol, que era muito longe de Faro: tínhamos de ir todos os dias de barco até lá, mas eu, infelizmente, não pude participar, porque a Federação da Vela não deixou e esta regata era muito importante para nós. Não havia vento: tudo à espera que aparecesse a “P”, que é uma bandeira de saída, mas não houve vento…

Tomás G, 6C

A Regata

Invernale2014-14-ESTE24-4245 carlo pulcini via Compfight

        Uma linda tarde de Primavera, a natureza ainda agitada e cheia de força, decidi ir ao Paredão do Estoril.

     O meu maior objetivo era ir admirar o mar porque tinha ouvido dizer que ia haver uma regata. Para quem não sabe, uma regata é uma corrida de barcos à vela.

     Ao fundo, distinguia-se a tal regata: talvez uns 40 barcos, de velas folgadas ao vento, num mar picado em carneirinhos de espuma.

     Um pouco mais à frente, navegava um veleiro de passeio já perto de uma manso quebra-mar em maré vazia.

     Por fim, sentado num banco, com os meus binóculos, eu deixava-me absorver pela força do Oceano.

     Sentia-se um cheiro a maresia e ouvia-se a corrente a puxar a areia e as pedras. Observavam-se muitos pescadores, nas rochas, a pescarem o polvo.

     No alto, sobre nós, até ao horizonte, estendiam-se as nuvens cada vez mais brancas.

Tomás G, 5C